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Enquadramento Teórico-Conceptual.

CURSO TECNOLÓGICO DE MULTIMÉDIA

Desenho B X X X

Oficina de Design Multimédia - - X

História das Artes X X X

Oficina de Animação e Multimédia - - X

Oficina de Multimédia A X X -

O Curso Tecnológico de Design de Equipamento tem por objectivo a formação de profissionais capazes de interpretar projectos e colaborar na produção de equipamento. Este curso habilita os alunos com um conjunto de saberes, competências e métodos de trabalho (metodologia projectual) nos domínios da representação bidimensional e tridimensional e da utilização dos materiais, instrumentos e técnicas inerentes à produção industrial de equipamento e de artefactos em cerâmica e de mobiliário em madeira e metais.

O curso tem diversas saídas profissionais. Neste sentido, o aluno poderá vir a trabalhar em sectores como os da indústria e do comércio de produtos cerâmicos ou de mobiliário e exercer profissões, obtendo a qualificação obtida neste curso:

• Técnico de desenho;

• Assistente de design de equipamento; • Técnico executor de modelos e protótipos;

19 Programa do Ministério da Educação – História da Cultura e das Artes (p. 7).

• Assistente de produção.

Consoante a especificação escolhida, podem ainda exercer, entre outras, as seguintes profissões:

Oficina de Design de Mobiliário: - Assistente de produção de mobiliário;

- Desenhador projectista de mobiliário, de arquitectura de interiores ou de decoração. Oficina de Design Cerâmico:

- Assistente de produção cerâmica;

- Desenhador projectista de design de equipamento cerâmico. Referenciais de emprego:

As profissões integradas neste sector podem ser exercidas em regime de trabalho independente ou em diferentes estruturas, nomeadamente empresas industriais e comerciais de mobiliário e cerâmica, e instituições do sector público ou privado que possuam gabinetes de estudo e de projecto.

Caso o aluno tenha optado por Design Cerâmico, poderá também trabalhar em locais como oficinas de produção de artefactos ou oficinas semi-industriais do sector da indústria cerâmica. Caso o aluno tenha optado por Design de Mobiliário, poderá trabalhar em locais como gabinetes de design de mobiliário ou gabinetes de arquitectura de interiores ou de decoração.

De seguida, apresenta-se a Figura II.4, que mostra a Matriz Curricular do Curso Tecnológico de

Figura II.4. - Matriz Curricular do Curso Tecnológico de Design de Equipamento. Figura retirada a 11 de Maio de 2011 em:

http://www.dgidc.min-edu.pt/ensinosecundario/data/.../guia_orientacoes_ct.pdf.

No caso do Curso Tecnológico de Multimédia, este tem por objectivo a formação de profissionais capazes, de forma autónoma ou integrados em equipa, de desenvolver soluções de informação e comunicação recorrendo a tecnologias multimédia, habilitando os alunos com um conjunto de saberes e de competências no âmbito da animação digital e da utilização de software adequado ao desenvolvimento de projectos e de produtos multimédia, em diversos domínios, dos quais a Internet é um dos mais significativos, e permite o desempenho de funções de assistência, na articulação entre o projecto e o fabrico, e de manutenção de produtos e sistemas multimédia.

Pela natureza do próprio processo de produção multimédia, este trabalho combina normalmente as ideias e os esforços de vários profissionais de formações diversas, pelo que o

Técnico de Multimédia está apto a desempenhar funções no seio de equipas multidisciplinares que podem ser constituídas por artistas gráficos, editores, animadores, engenheiros de vídeo e de áudio, programadores e produtores.

O aluno que obtenha a qualificação neste curso, poderá vir a integrar equipas de desenvolvimento de aplicações informáticas, a trabalhar em sectores como os da comunicação audiovisual, publicidade ou cinema, como:

- Assistente de produção multimédia; - Assistente de ilustração multimédia;

- Assistente de realização de produtos publicitários;

- Assistente de realização de vídeo-clips e de jogos electrónicos.

Consoante a Especificação escolhida, podem exercer também, entre outras, as seguintes profissões:

Oficina de Animação e Multimédia: - Assistente de animação;

- Assistente de ilustração de páginas animadas para a Web; - Assistente de animação em 2D e 3D;

- Assistente de realização de filmes animados. Oficina de Design Multimédia:

- Assistente de design multimédia;

- Assistente de design de páginas para a Web; - Assistente de ilustração de publicidade; - Assistente de ilustração em 2D e 3D; - Auxiliar de comunicação.

Referenciais de emprego:

As profissões integradas neste sector podem ser exercidas por conta própria, em regime de trabalho independente ou de teletrabalho, ou em diferentes estruturas, nomeadamente em gabinetes ou ateliers de arquitectura ou de design gráfico ou de empresas gráficas, de comunicação audiovisual, de publicidade, ou de produção e manutenção de páginas para a

Web, bem como em produtoras de vídeo/televisão ou órgãos de comunicação social.

Caso o aluno tenha optado por Animação e Multimédia, poderá trabalhar em locais como empresas produtoras de cinema de animação. Caso tenha optado por Design de Multimédia, poderá também trabalhar em locais como empresas de produção multimédia.

De seguida, apresenta-se a Figura II.5, que mostra a Matriz Curricular do Curso Tecnológico de Multimédia, que engloba disciplinas no âmbito das Artes Visuais.

Figura II.5. - Matriz Curricular do Curso Tecnológico de Multimédia. Figura retirada a 11 de Maio de 2011 em:

http://www.dgidc.min-edu.pt/ensinosecundario/data/.../guia_orientacoes_ct.pdf.

2.2. Orientações Educativas/Curriculares da Escola. Documentos

Reguladores.

Neste ponto expõem-se os vários projectos e documentos orientadores oficiais que regulamentam as orientações educativas/curriculares da ESAL, no sentido de enquadrar e perceber a Comunidade Educativa da mesma.

Segundo o RI da ESAL, O PE, o RI, os Planos Anual e Plurianual de Actividades, o Orçamento, o Relatório Anual de Actividades, a Conta de Gerência e o Relatório de Auto- Avaliação são, de acordo com a Lei:

―Os instrumentos de autonomia das Escolas, a qual se desenvolve através de competências acrescidas nos domínios estratégico e pedagógico, administrativo e financeiro e da organização interna, de regulamentação e regulação do seu funcionamento e de gestão e formação dos seus recursos humanos‖. ―De acordo com o disposto nos pontos 1 e 2, do Artigo 9º, do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, que aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação Pré -Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário, os documentos referidos acima são entendidos como: Projecto educativo (PE) - o documento que consagra a orientação educativa da Escola, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais a Escola se propõe cumprir a sua função educativa;

Regulamento Interno (RI) - o documento que define o regime de funcionamento da Escola, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os direitos e deveres dos membros da comunidade Escolar; Planos Anual e Plurianual de Actividades - os documentos de planeamento, que definem, em função do projecto educativo, os objectivos, as formas de organização e de programação das actividades e que procedem à identificação dos recursos necessários à sua execução;

Orçamento - o documento em que se prevêem, de forma discriminada, as receitas a obter e as despesas a realizar pela Escola;

Relatório de Auto-Avaliação - o documento que procede à identificação do grau de concretização dos objectivos fixados no projecto educativo, à avaliação das actividades realizadas pela Escola e da sua organização e gestão, designadamente no que diz respeito aos resultados Escolares e à prestação do serviço educativo;

Conta de Gerência - o documento que relaciona as receitas obtidas e despesas realizadas;

Relatório Anual de Actividades - o documento que relaciona as actividades efectivamente realizadas pela Escola e identifica os recursos utilizados nessa realização.

Ainda de acordo com os pontos 3 e 4 do mesmo artigo do normativo supracitado, o contrato de autonomia constitui o instrumento de desenvolvimento e aprofundamento da autonomia da Escola e é celebrado na sequência de procedimentos de auto-avaliação e avaliação externa, observados os termos do capítulo VII do referido Decreto-Lei, bem como os termos da Portaria n.º 1260/2007, de 26 de Setembro, que consagra a autonomia das Escolas, prevendo a transferência progressiva de atribuições e competências para as organizações Escolares, traduzindo o reconhecimento pelo Estado da capacidade das Escolas em melhor gerirem os recursos educativos de forma consistente com o seu PE, a qual se integra em anexo ao RI.‖

O RI rege-se pelo quadro normativo vigente, sendo um instrumento indispensável à concretização do processo de autonomia, como se pode ler no Art.º 3.º, n.º 1, do Decreto-Lei 115-A/98 de 4 de Maio, que aprovou o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos da educação Pré-Escolar e dos EB e ES.

―Autonomia é o poder reconhecido à Escola pela administração educativa de tomar decisões nos domínios estratégico, pedagógico, administrativo, financeiro e organizacional, no quadro do seu projecto educativo e em função das competências e dos meios que lhe estão consignados.‖ 20

Pelo RI, deve-se reger a comunidade educativa da ESAL, no que diz respeito às relações entre os seus elementos, à responsabilidade individual e colectiva no cumprimento das normas, bem como todos os utentes das instalações. Regulamenta as ―Linhas Orientadoras do Comportamento dos Membros da Comunidade Educativa‖, nomeadamente: Alunos (direitos e deveres dos alunos, medidas educativas especiais - não cumprimento do Estatuto do Aluno); Professores (direitos e deveres do professor) e Corpos Administrativos e Auxiliar de Acção Educativa (direitos, deveres, deveres específicos, dependências hierárquicas diversas e responsabilidade disciplinar).