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Das coutadas

No documento Ministério da Agricultura (páginas 93-108)

Artigo 147.º Tipos de coutadas

1. As coutadas são terrenos rurais do domínio público ou terrenos comunitários onde se realizam actividades de exploração de recursos faunísticos para turismo cinegético e ecológico, em especial mediante caça limitada às pessoas singulares que obtenham autorização do titular do direito de exploração de coutada para caça nos termos da respectiva licença de caça e do plano de exploração faunística da coutada.

a) Públicas, se forem administradas por pessoas colectivas públicas;

b) Privadas, se estiverem sob concessão a pessoas singulares ou a pessoas

colectivas privadas ou cooperativas;

c) Comunitárias, se forem administradas por comunidades rurais titulares do

domínio útil consuetudinário.

3. As coutadas públicas são criadas mediante decreto executivo conjunto do Ministro que superintende o sector florestal e do Ministro que superintende a política ambiental, nos termos que vierem a ser definidos em regulamento.

4. As coutadas privadas são concedidas nos termos do artigo 150º e seguintes.

5. As coutadas comunitárias são autorizadas nos termos do artigo 151º.

Artigo 148.º Gestão de coutadas

1. A criação de coutadas obedece aos planos territoriais, florestais e faunísticos.

2. O direito de exploração de coutadas privadas apenas pode ser concedido após aprovação, pelo órgão competente, do plano de exploração faunística apresentado pelos interessados.

3. As coutadas comunitárias apenas podem ser criadas pelos interessados após aprovação, pelo órgão competente, do plano de exploração faunística apresentado pelos interessados.

Artigo 149.º Coutadas públicas

1. As coutadas públicas visam o desenvolvimento local, em especial do turismo, bem como o repovoamento faunístico.

2. As coutadas públicas podem ser administradas por:

a) Por órgãos da Administração central ou local do Estado, ou da

Administração autárquica, nos termos definidos no seu diploma de criação e no plano de exploração faunística;

b) Por instituto público especializado na gestão de recursos florestais e

faunísticos, do qual constituirão um centro de custos e receitas, nos termos definidos no seu diploma de criação e no plano de exploração faunística.

3. Os órgãos da Administração central ou local, bem como os órgãos autárquicos, podem propor ao Ministério que superintende o sector florestal a criação de coutadas públicas municipais ou provinciais, nos termos que vierem a ser definidos em regulamento.

4. Os órgãos do Estado que tutelam ou administram coutadas públicas podem ceder a exploração de uma coutada a pessoas singulares ou colectivas angolanas, estrangeiras ou internacionais, dotadas de capacidade adequada para a gestão da coutada, mediante contrato de cessão de exploração nos termos que vierem a ser definidos em regulamento.

5. A cessão da exploração de coutada deve ser objecto de concurso público.

6. Na cessão de exploração referida no número anterior têm preferência as pessoas

singulares com residência ou colectiva com sede no município em que se encontra a coutada.

Artigo 150.º Coutadas privadas

1. Podem ser titulares do direito de exploração de coutada as pessoas singulares ou colectivas angolanas que demonstrem capacidade adequada para o tipo de exploração que se propõem realizar.

2. As pessoas singulares ou colectivas estrangeiras ou internacionais que pretendam exercer actividades de exploração de coutada apenas o podem fazer em associação com pessoas angolanas.

3. Têm direito de preferência na concessão do direito de exploração de coutada:

a) As pessoas singulares residente e colectivas com sede na localidade onde se

situa a coutada;

b) As pessoas que comprovem possuir instalações turísticas no município ou

província onde se situa a coutada;

c) As pessoas que se proponham realizar a exploração de coutada em zonas

definidas como prioritárias para o repovoamento faunístico ou para o turismo ecológico ou cinegético ou, ainda, para o desenvolvimento económico e social;

d) As pessoas que se proponham construir instalações turísticas dentro da área da

coutada.

4. No caso de concessão do direito de exploração de coutada para áreas superiores a 1000 hectares, o direito de exploração apenas será concedido às pessoas singulares ou colectivas que possuam ou se proponham construir as instalações adequadas.

5. A concessão do direito de exploração de coutada, incluindo as matérias relativa ao contrato de concessão, à sua duração, à alteração de condições da concessão e à extinção do direito, obedece ao disposto nesta secção e, com as necessárias adaptações, nos artigos 91º a 100º, 139º e 167º, nos termos que vierem a ser definidos em regulamento.

Artigo 151.º Coutadas comunitárias

O exercício de actividades de exploração de coutadas comunitárias obedece, com as necessárias adaptações, ao disposto nos artigos 101º a 109º, 139º, 141º e 167º e nesta secção, nos termos que vierem a ser definidos em regulamento.

Artigo 152.º

Direito de exploração de coutadas

Os titulares de direitos de exploração de coutadas privadas e comunitárias têm os seguintes direitos:

O direito ao exercício da actividade de turismo ecológico e cinegético mediante exploração de coutada, de acordo com o plano de exploração faunística aprovado pelo órgão concedente;

O direito de propriedade dos recursos faunísticos abatidos ou capturados, sem prejuízo dos direitos de caçadores recreativos ou desportivos que sejam autorizados a caçar na coutada em causa.

Artigo 153.º Direitos acessórios

São direitos acessórios do titular do direito de exploração de coutadas:

b) De comercialização, incluindo exportação, dos produtos da caça obtidos no

âmbito da exploração da coutada;

c) O direito de uso das águas necessárias à exploração da coutada, nos termos da

legislação sobre recursos hídricos em vigor;

d) O direito de abertura de vias de acesso à área da coutada;

e) O direito de edificação das instalações necessárias à exploração da coutada;

f) O direito de constituir as servidões de águas e de passagem necessárias ao

exercício do direito de exploração da coutada;

g) De recrutamento de caçadores especialistas para realização da caça dentro da

área da coutada;

h) O direito de acesso à informação sobre a área, sobre os recursos florestais e

faunísticos nela existentes e sobre as exigências da gestão sustentável desses recursos que se encontre na posse da Administração Pública.

Artigo 154.º

Obrigações do concessionário

1. Os titulares do direito de exploração de coutadas têm as obrigações genéricas previstas no número 4 do artigo 9º em especial de uso sustentável dos recursos faunísticos e florestais existentes na área da coutada e, em especial, as seguintes obrigações:

a) O cumprimento da legislação em vigor, em especial do disposto na presente lei

e seus regulamentos, na legislação sobre terras, águas e ordenamento do território, bem como das condições constantes do contrato de concessão;

b) O respeito pelos direitos de terceiros, em especial das comunidades rurais e de

titulares de outros direitos sobre recursos naturais, designadamente quanto a servidões de águas e de passagem e às servidões mineiras existentes;

c) O cumprimento do plano de exploração faunística e do plano de repovoamento

faunístico, se for caso disso;

d) O aproveitamento integral dos produtos da caça, nos termos definidos no plano

de exploração faunística;

e) A aplicação dos métodos de caça e de repovoamento constantes das normas

f) O pagamento das taxas de exploração faunística;

g) A preferência, no recrutamento e formação, de trabalhadores angolanos, se

possível de residentes na área da concessão;

h) O cumprimento das normas de segurança e higiene no trabalho gerais e

específicas da exploração faunística e da caça;

i) A adopção e implementação de planos de prevenção e combate a incêndios

florestais;

j) A preferência de empresas angolanas no fornecimento de bens e serviços

necessários à exploração da coutada;

k) A prestação de informações necessárias ao acompanhamento e avaliação do

estado dos recursos faunísticos, bem como do cumprimento do plano de exploração, em especial a apresentação anual do relatório de execução do plano de exploração faunística;

l) A sujeição a fiscalização do Estado.

2. As pequenas e micro empresas que se proponham realizar investimentos podem ser isentas do pagamento das taxas de exploração faunística por um período de cinco anos, nos termos a definir em regulamento.

Artigo 155º Área de coutada

1. A determinação da área da coutada obedece ao estabelecido nos instrumentos de ordenamento do território e à capacidade demonstrada pelo candidato ao direito de exploração de coutada para a exploração que se propõe realizar.

2. A determinação da área da coutada obedece aos seguintes critérios, nos termos que vierem a ser definidos em regulamento:

b) A capacidade de exploração faunística demonstrada pelo requerente;

c) As exigências do uso sustentável dos recursos concedidos.

3. As áreas das coutadas não podem ser superiores a 10000 hectares salvo no caso de ponderoso interesse nacional, em especial de projectos de investimento de valor superior aos montantes que vierem a ser definidos em regulamento.

4. Cabe ao Conselho de Ministros aprovar as concessões para áreas superiores ao limite estabelecido no número anterior.

Artigo 156º

Aquisição de novos direitos de exploração de coutada

Não pode ser concedido o direito de exploração para novas áreas desde que o total de áreas utilizadas por um só titular de direitos de exploração seja superior a 10000 hectares.

Secção II

Das fazendas de pecuarização

Artigo 157º

Fazendas de pecuarização

1. Todas as pessoas singulares ou colectivas, nacionais, estrangeiras ou internacionais, públicas, mistas, privadas ou cooperativas, em especial as comunidades locais ou rurais e associações, podem exercer as actividades de pecuarização de animais da fauna selvagem nos termos da presente lei e seus regulamentos desde que sejam titulares de direitos fundiários sobre os terrenos onde pretendem exercer actividades.

2. Os titulares do direito de exploração de fazendas de pecuarização realizam a actividade de criação de animais da fauna selvagem para fins de turismo ecológico e cinegético, repovoamento faunístico e venda de produtos da caça.

3. Todas as pessoas singulares ou colectivas que se proponham explorar fazendas de pecuarização têm preferência na concessão de direitos fundiários, nos termos dos planos territoriais e florestais aplicáveis.

Artigo 158º

Direitos e obrigações do titulares de direitos de exploração de fazendas de pecuarização

1. Sem prejuízo do regime de titularidade de direitos sobre terrenos, em especial direitos fundiários, os titulares do direito de exploração de fazendas de pecuarização têm os seguintes direitos:

a) O direito de exercício de actividades de pecuarização e de turismo ecológico e

cinegético;

b) O direito de propriedade dos recursos faunísticos criados no âmbito da

pecuarização;

c) O direito de caça dos recurso faunísticos pecuarizados, desde que a caça seja

realizada por titulares de direitos de caça nos termos do artigos 179º e seguintes.

2. Os titulares de direitos de exploração de fazendas de pecuarização, têm ainda os seguintes direitos acessórios:

a) A comercialização, incluindo exportação, dos produtos faunísticos obtidos no

âmbito da exploração da fazenda de pecuarização;

b) A transformação e comercialização dos produtos faunísticos obtidos no âmbito

da exploração da fazenda de pecuarização;

c) O uso dos terrenos necessários à pecuarização e a instalações com ela

relacionadas;

d) O direito de uso das águas necessárias à exploração dos recursos faunísticos,

nos termos da legislação sobre recursos hídricos em vigor;

e) O direito de abertura de vias de acesso à área da fazenda de pecuarização;

f) O direito de edificação das instalações necessárias ao exercício da actividade de

exploração de fazenda de pecuarização;

g) O direito de constituir as servidões de águas e de passagem necessárias ao

exercício das actividades de exploração de fazenda de pecuarização;

h) O direito de acesso à informação sobre a área, sobre os recursos florestais e

faunísticos nela existentes e sobre as exigências da gestão sustentável desses recursos que se encontre na posse da Administração Pública.

3. Os titulares do direito de exploração de fazendas de pecuarização têm as obrigações previstas nos artigos 9º, 139º, 167º e 154º, este com as necessárias adaptações.

Artigo 159º

Autorização de fazendas de pecuarização

1. As pessoas singulares ou colectivas interessadas em estabelecer fazendas de pecuarização devem requerer ao Ministério que superintende o sector florestal que lhes seja emitido o certificado de fazenda de pecuarização.

2. O pedido referido no número anterior deve ser acompanhado pelos seguintes documentos:

a) Descrição da área;

b) A discriminação das espécies e subespécies que pretendem criar; c) O estudo de viabilidade técnico-económica;

d) O plano de exploração faunística;

e) O estudo de impacto ambiental no caso de projectos para áreas superiores a

100 hectares;

f) Prova de titularidade de direitos fundiários, se for caso disso;

g) Licenças de caça especializada, se for caso disso; h) Plano de edificação de instalações.

3. Nos termos a definir em regulamento, as pequenas e micro empresas, em especial comunitárias e familiares, estão isentas da apresentação do estudo de viabilidade no caso de fazendas de pecuarização em áreas inferiores a 100 hectares.

4. O Ministério que superintende o sector florestal verifica a compatibilidade da exploração da fazenda de pecuarização com os planos florestais, faunísticos e territoriais, bem como com a legislação sobre espécies faunísticas e sobre caça e, ainda, se as instalações previstas obedecem aos requisitos legais.

5. No caso de preenchimento dos requisitos referidos no número anterior, o Ministério que superintende o sector florestal deve emitir o certificado de exploração de fazenda de pecuarização.

Artigo 160º Vistoria de instalações

1. Terminadas as obras de construção de instalações destinadas à exploração de recursos faunísticos em fazendas de pecuarização, deve ser efectuada vistoria das instalações pelo Ministério que superintende o sector florestal no prazo de trinta dias contados a partir da data do pedido de realização de vistoria.

2. A vistoria destina-se apenas a verificar se as instalações obedecem aos requisitos previstos na legislação aplicável.

3. Se resultar da vistoria a necessidade de efectuar qualquer alteração na instalação, quando esta estiver executada deve ser efectuada nova vistoria.

4. Quando se concluir das vistorias referidas neste artigo que as instalações obedecem aos requisitos legais, podem começar a ser utilizadas.

Artigo 161º

Registo das fazendas de pecuarização

Sem prejuízo de outros registos que se mostrem devidos, as fazendas de pecuarização estão sujeitas a registo nos termos que vierem a ser definidos em regulamento. Capítulo III Do regime de caça Secção I Disposições gerais Artigo 162º

1. Sem prejuízo do direito de caça de subsistência, os direitos de caça constituem- se mediante licença de caça.

2. Podem ser titulares de direitos de caça de recursos faunísticos do domínio público as pessoas singulares, nacionais ou estrangeiras, que preencham os requisitos exigidos para a realização do tipo de caça que se propõem realizar.

3. Têm preferência na concessão de direitos de caça as pessoas singulares angolanas e, dentre estas, as pessoas residentes ou com sede na localidade onde se encontram os recursos faunísticos que se propõem caçar.

4. Têm preferência na concessão de direitos de caça especializada as pessoas singulares que se proponham explorar coutadas ou fazendas de pecuarização ou exercer actividades de turismo ecológico ou cinegético em outras zonas de caça.

Artigo 163º

Caça em terrenos comunitários

1. A realização de actividades de caça desportiva, recreativa, de investigação ou especializada em terrenos comunitários depende de autorização da comunidade titular do domínio útil consuetudinário, a ser concedida de acordo com o disposto na presente lei e seus regulamentos, em especial de acordo com o plano de exploração faunística referido no número 7 do artigo 67º.

2. A autorização da comunidade a que se refere o número anterior apenas é exigível se a delimitação do terreno comunitário estiver devidamente assinalada.

Artigo 164º

Caça em terrenos sob concessão de direitos fundiários ou privados

1. A realização de actividades de caça desportiva, recreativa, de investigação ou especializada em terrenos sob concessão de direitos fundiários ou propriedade de particulares depende de autorização do titular do direito, a ser concedida de acordo com o disposto na presente lei e seu regulamentos, em especial de acordo com o plano de exploração faunística referido no número 7 do artigo 67º.

2. A autorização do titular de direitos referida no número anterior não prejudica a obrigatoriedade de obtenção de licença de caça nos termos desta lei e seus regulamentos.

3. A autorização do titular de direitos sobre os terrenos a que se refere o número 1 deste artigo apenas é exigível se a delimitação do terreno estiver devidamente assinalada.

Artigo 165º

Caça de recursos faunísticos em fazendas de pecuarização

A realização de actividades de caça desportiva, recreativa, de investigação ou especializada em fazendas de pecuarização depende de autorização do proprietário dos recursos, a ser concedida de acordo com o disposto na presente lei e seu regulamentos, em especial de acordo com o plano de exploração faunística referido no número 7 do artigo 67º.

Artigo 166º

Incentivos à captura de animais vivos

1. O Estado deve adoptar incentivos para a captura de animais selvagens vivos quando estes prejudiquem actividades agrícolas ou pecuárias realizadas nos terrenos rurais.

2. Dos incentivos referidos no número anterior destacam-se a compra, por pessoas singulares ou colectivas, dos exemplares capturados para repovoamento de áreas degradadas, para conservação ex situ ou para fazendas de pecuarização, nos termos que vierem a ser definidos em regulamento.

Artigo 167º

Proibições relativas à caça

1. Para além das proibições de caça de espécies raras, em extinção, ameaçadas de extinção ou vulneráveis a que se referem os artigos 17º e 18º, bem como de proibições relativas a espécies endémicas que venham a ser estabelecidas no regulamento a que se refere o artigo 19º, é ainda proibida a caça nos seguintes locais:

b) Nos ecossistemas protegidos nos termos do artigo 16º;

c) Nas florestas a que se referem as alíneas a), c), e), f) e g) do número 4 do artigo

56º;

d) Nos habitats protegidos das espécies migratórias a que se refere o artigo 125º;

e) Numa área de 500 metros circundante ao perímetro de queimadas;

f) Nos terrenos que, por efeito de inundações, encontrem completamente cercados

de água;

g) Nas dormidas preferidas de aves. 2. É ainda proibida:

a) A caça de fêmeas acompanhadas de crias;

b) A caça de animais de tamanho e peso inferior aos que vierem a ser

estabelecidos nos termos do artigo 24º.

Artigo 168º

Qualificações para certos tipos de caça

1. Só é permitida a caça das espécies perigosas que venham a constar de listas aprovadas por decreto executivo do Ministro que superintende o sector florestal e do Ministro que superintende a política ambiental às pessoas singulares que estejam munidas da carteira de caçador.

2. A obtenção da carteira de caçador obedece às normas que vierem a ser estabelecidas em regulamento, devendo sempre ser precedida de um período de formação específica.

3. A carteira de caçador apenas é concedida após o candidato ficar aprovado em exame comprovativo da sua formação específica.

4. São competentes para emitir a carteira de caçador as comissões venatórias referidas no número 4 do artigo 179º.

Secção II

Das armas e métodos de caça

Artigo 169º Obrigações do Estado

1. O Estado deve adoptar as medidas necessárias para que as actividades de caça não causem danos aos recursos faunísticos e seus habitats.

2. O Ministério que superintende o sector florestal e o Ministério que superintende a política ambiental devem, em especial, promover o estudo dos impactos ambientais, em especial nos recursos faunísticos e seus habitats, da caça e dos métodos e armas de caça utilizados.

3. Cabe ao Governo determinar, por decreto, quais os métodos e armas de caça proibidos ou limitados a certas espécies.

Artigo 170º Período da caça

1. É proibida a caça durante os períodos de defeso a que se refere o artigo 23º.

2. Apenas é permitida a caça diurna, entendendo-se esta como a caça no período que medeia entre o amanhecer e o sol posto, salvo no caso de excepções relativas a certas espécies a serem definidas em regulamento.

Artigo 171º Armas de caça

1. O licenciamento de armas de fogo é regulado por legislação especial.

2. É proibido o uso de explosivos na caça.

Artigo 172º Armadilhas

1. É proibida a caça com armadilhas, redes, ratoeiras e laços, salvo nos seguintes

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