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De 250 até 275 pontos Crítico

No documento Boletim de Resultados da Escola (páginas 45-54)

Neste nível, os estudantes do 5º ano e 9º ano do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio:

9

Reconhecem o sentido de expressões próprias de bulas de remédio e de textos de divulgação científica.

9

Interpretam dados e informações apresentados em tabelas, gráficos e figuras.

9

Localizam informações em paráfrases, a partir de texto expositivo extenso e com elevada complexidade vocabular.

9

Identificam a intenção do autor em uma história em quadrinhos.

9

Depreendem relações de causa e consequência implícitas no texto.

9

Identificam a finalidade de uma fábula, demonstrando apurada capacidade de síntese.

9

Identificam a finalidade de textos humorísticos (anedotas), distinguindo efeitos de humor mais sutis.

9

Estabelecem relação de sinonímia entre uma expressão vocabular e uma palavra.

9

Identificam relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial de lugar, conjunção temporal ou advérbio de negação, em contos.

9

Reconhecem o efeito de sentido produzido pelo ponto de interrogação indicando a provocação da curiosidade do leitor.

Os estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio, ainda:

9

Localizam uma informação explícita em um texto poético ou informativo apoiando-se na equivalência de sentido entre duas palavras ou expressões distintas.

9

Inferem informação a partir de um julgamento em textos narrativos longos.

9

Identificam as diferentes intenções em textos de uma mesma tipologia e que tratam do mesmo tema.

9

Reconhecem o tema de fábulas e de textos dissertativo-argumentativos simples e o sentido global

de um texto narrativo em quadrinhos a partir de elementos verbais e não verbais.

9

Identificam a tese de textos argumentativos, com linguagem informal e inserção de trechos narrativos.

9

Identificam a relação entre um pronome oblíquo ou demonstrativo e uma ideia.

9

Localizam uma informação que foi explicitada anteriormente, em pontos diferentes do texto, e retomada mais adiante sob a forma de uma elipse.

9

Estabelecem relação de causa e consequência entre informações explícitas de um texto narrativo de complexidade mediana.

9

Localizam informações explícitas de um texto narrativo de complexidade mediana.

9

Reconhecem o efeito de sentido decorrente do uso de recursos morfossintáticos.

9

Identificam, em textos informativos ou literários, o valor semântico de advérbios, expressões adverbiais ou conjunções.

9

Associam, em histórias em quadrinho de natureza instrucional, os elementos gráficos, lingüísticos (metafóricos ou não) e de conhecimento de mundo que, em conjunto, provocam efeitos de humor.

9

Reconhecem, em textos distintos, semelhanças e diferenças no tratamento de um mesmo tema.

9

Restabelecem a articulação de sentido de um trecho associando partes descontínuas de uma

mesma informação.

9

Identificam, em um texto expositivo-argumentativo, marcas linguísticas que expressam a “voz” do locutor do texto.

9

Identificam valor semântico de conjunção condicional em uma tirinha.

9

Reconhece o referente de um pronome possessivo que se encontra distante no texto.

Os estudantes da 3ª série do Ensino Médio, ainda:

9

Reconhecem o efeito de sentido do uso de aspas como recurso para destacar uma expressão em crônicas.

9

Identificam o efeito de sentido decorrente da escolha de onomatopeia em crônicas e o uso de parênteses como recurso para apresentar uma advertência.

O item a seguir avalia a habilidade de localizar informações explícitas em um texto. Nesse caso, avalia-se se o aluno é capaz de localizar uma informação, sob forma de paráfrase, a qual se encontra no final de um fragmento de um artigo.

Item P100200EX

Leia os textos abaixo. Texto 1

5

10

15

Crianças e Adolescentes na Internet: a responsabilidade dos pais ou responsáveis

Quando a Internet é utilizada para obter-se informação com vista à pesquisa, estudos, conversas entre amigos, notadamente, concluir-se- ia que ela é um bem. Mas, ainda assim, teríamos que especular sobre a fonte de informação e com quem se relacionam esses jovens. Seria essa IRQWHVHJXUD"6HULDHVVDIRQWHFDSD]GHSURYHULQIRUPDo}HVFRQILiYHLVSDUD contribuir com o processo educacional? Seriam esses relacionamentos HVWDEHOHFLGRVFRPSHVVRDVFRQILiYHLV"/RJLFDPHQWHHVVDVSUHRFXSDo}HV demonstram a necessidade de julgamento não somente segundo juízos de valor, mas também segundo critérios objetivos que poderiam avaliá-las sob o ponto de vista científico dentro da área de interesse em questão, ou quando não, quem são as pessoas com as quais se relacionam os jovens ao navegar na rede. Disso decorre outra pergunta. Teriam as crianças e adolescentes discernimento para julgá-las? Provavelmente, não. É sabido que nesta idade esses jovens ainda são carentes de educação para a vida, ou seja, dependem de orientação para guiarem-se no enfrentamento das próprias realidades ainda conflituosas em relação ao mundo que as rodeiam. Sem acompanhamento de adultos – pais ou responsáveis, educadores, etc – a Internet pode ser um mal.

Disponível em: <http://www.meuartigo.brasilescola.com/educacao/criancas-adolescentes-na-internet-responsabilidade.htm> Acesso em: 24 mar. 2010. Fragmento. (P100199EX_SUP)

Texto 2

5

10

Adolescentes dispensam pais e recorrem à internet

Os adolescentes britânicos preferem tirar suas dúvidas na internet a perguntar ou pedir ajuda a alguma pessoa, como seus próprios pais e amigos, segundo uma pesquisa publicada na semana passada. Nove em cada 10 dos 1 mil entrevistados com menos de 25 anos disseram à pesquisa, encomendada pela Get Connected, que usaram a internet para procurar ajuda para resolver problemas pessoais. Somente um terço deles afirmou que recorriam à mãe para discutir um problema, enquanto somente um em cada 20 falaria com o pai. Metade dos entrevistados disse que provavelmente falaria com um amigo. O estudo realizado pela Maximiles Surveys mostrou, ainda, que mais da metade dos jovens que preferem usar a internet para solucionar um problema disseram que a informação encontrada os deixaram mais preocupados do que estavam antes. “À medida que a sociedade confia cada vez mais na internet como primeiro ponto de referência para muita informação procurada, é crucial que conscientizemos os jovens sobre onde exatamente eles podem procurar informação e ajuda”, afirmou Andrew McKnigh, presidente da Get Connected.

Jornal A Tribuna ES, Caderno de Informática, 22 de mar. 2010, p. 22. (P100199EX_SUP)

(P100200EX) De acordo com o Texto 1, a internet pode ser prejudicial às crianças e aos jovens quando os

A) acessos são feitos sem a supervisão de adultos. B) conflitos próprios da idade se resolvem online. C) familiares permitem aos jovens o acesso aos sites. ' XVXiULRVEXVFDPLQIRUPDo}HVSDUDDYLGDQDUHGH

% de Resposta Hipótese 1 EM 2 EM

A

61,4%

A

63,8%

Os alunos que marcaram essa alternativa já desenvolveram essa habilidade, pois conseguiram acompanhar a progressão textual e localizar, no último parágrafo do texto, a informação requerida no comando do item.

B 9,0%

B 7,6%

Os alunos que assinalaram essa alternativa investiram insuficientemente na leitura do texto, confundindo-se, pois essa informação encontra-se no Texto 2.

C 11,3%

C 10,8%

Os alunos que optaram por essa alternativa revelaram dificuldade em acompanhar a apresentação das informações, pois, conforme é informado no final do Texto 1, a internet pode ser prejudicial se não houver o acompanhamento dos adultos, mas pode e deve ser utilizada por crianças e adolescentes, desde que monitorada.

D 17,6%

D 16,3%

Os alunos que escolheram essa alternativa apresentam dificuldade de leitura compreensiva, e fizeram uma escolha equivocada, a partir das primeiras informações presentes no Texto 2.

O item a seguir avalia a habilidade de reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcadas por conjunções, advérbios, etc. Nesse item, avalia-se, especificamente, se os alunos conseguem perceber que a conjunção ‘como’ estabelece uma circunstância de comparação. Para isso, foi utilizada uma reportagem veiculada em uma revista sobre a saúde.

Item P110041A9

Leia o texto abaixo.

5

10

15

Entenda sua letra

Ana Cecília Amado Sette, psicopedagoga especializada em grafologia WpFQLFD TXH DQDOLVD R SHU¿O GD SHUVRQDOLGDGH SRU PHLR GD HVFULWD  Ki trinta anos pesquisa e trabalha para grandes empresas, elaborando laudos SVLFROyJLFRV VREUH SUR¿VVLRQDLV H FDQGLGDWRV D HPSUHJRV $ HVSHFLDOLVWD explica que, assim como os rabiscos, a letra tem o poder de revelar o caráter e os atributos das pessoas. “A escrita é o resultado de processos neurológicos, físicos, psíquicos e emocionais, numa perfeita combinação entre cérebro, na VXDIRUPDFRQFUHWDHPHQWHQRVHXODGRDEVWUDWR´GH¿QHDJUDIyORJD

Quando se requisita um teste escrito para avaliação de um candidato a promoção ou admissão para um cargo, a redação é obrigatória. Em geral, os pretendentes sabem que serão analisados, e a maior preocupação é causar boa impressão, seja no aspecto formal como no pessoal. Contudo, depois de alguns minutos, a escrita se torna automática e inconsciente: é a partir daí TXHVHFROKHPDVLQIRUPDo}HVTXHHVFDSDULDPGRFDPSRGHREVHUYDomRGRV melhores entrevistadores.

Conforme Ana Cecília, num texto de uma página e meia, um grafólogo p FDSD] GH LGHQWL¿FDU PDLV GH  SDUWLFXODULGDGHV $ OHWUD UHYHOD GHVGH doenças, dependências químicas e dramas familiares, até energia, equilíbrio emocional, empreendedorismo, capacidade de comunicação e relacionamento LQWHUSHVVRDO FRQFHQWUDomR ÀH[LELOLGDGH DOpP GH LQLFLDWLYD H RUJDQL]DomR entre outros. “Os índices de acerto são impressionantes, chegando a 90%”, informa a especialista.

Revista Viva Saúde(G(VFDODQS 3$B683 (P110041A9) No trecho “A especialista explica que, assim comoRVUDELVFRV´ Ɛ DSDODYUD destacada estabelece relação semântica de

A) causa. B) comparação. C) conformidade. D) consequência. E) proporção.

% de Resposta 2 EM Hipótese A 11,6%

Os alunos que marcaram a alternativa A demonstram que são capazes de reconhecer um sentido possível da conjunção “como”, estabelecer uma relação causal, mas que não se mantém no referido contexto.

B

64,4%

Os alunos que escolheram essa alternativa, o gabarito, conseguiram perceber que a conjunção em destaque no comando do item introduz uma relação comparativa entre a análise do rabisco e da letra de uma pessoa. Esses alunos demonstram que já desenvolveram essa habilidade.

C 6,7%

Os alunos que assinalaram essa alternativa entenderam que conjunção “como” introduziria uma situação de conformidade, uma construção de orações subordinadas conformativas que podem ser introduzidas por essa conjunção.

D 10,2%

Os alunos que marcaram a alternativa D demonstraram que desconhecem tanto as expressões que possuem valores comparativos quanto que estabelecem relação de consequência.

E 6,8%

Aqueles alunos que marcaram essa alternativa ainda não conseguem estabelecer relações lógico- discursivas de comparação nem de proporção. Esses alunos, assim como aqueles que marcaram as alternativas A, C e D ainda não consolidaram essa habilidade.

O item a seguir avalia a habilidade de inferir informação em texto verbal. Nesse caso, especificamente, inferir uma informação a respeito das lembranças do narrador, protagonista da história. Para isso, foi utilizado um fragmento de uma crônica.

Item P110080A9

Leia o texto abaixo.

5

10

15

20

As enchentes de minha infância

Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto à varanda, mas eu invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Leão, que depois foi dos Medeiros, depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio.

Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde chegara a enchente. As águas barrentas subiam primeiro até a altura da cerca dos fundos, depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo porão. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a família defronte teve medo.

Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e DOHJUH3DUHFLDTXHDVSHVVRDV¿FDYDPWRGDVFRQWHQWHVULDPPXLWRFRPR se fazia café e se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso porão, e me lembro que nós, os meninos, torcíamos SDUD HOH VXELU PDLV H PDLV 6LP pUDPRV D IDYRU GD HQFKHQWH ¿FiYDPRV tristes de manhãzinha quando, mal saltando da cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo — aquilo era uma traição, uma fraqueza do Itapemirim. Às vezes chegava alguém a cavalo dizia que lá, para cima do Castelo, tinha caído chuva muita, anunciava águas nas cabeceiras, então dormíamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que aquela fosse a maior de todas as enchentes.

BRAGA, Rubem. Ai de ti, CopacabanaHG5LRGH-DQHLUR 3$B683

(P110080A9) Com base nesse texto, observa-se que o autor lembra mais fortemente

A) da casa em que morou. B) da casa dos Martins. C) das enchentes da infância. D) do café tarde da noite. E) dos colegas de infância.

% de Resposta 2 EM Hipótese A 12,7%

Os alunos que marcaram essa alternativa demonstram não ser capazes de realizar inferências com sucesso, pois associaram, de forma equivocada, a descrição da casa do narrador, presente no primeiro parágrafo, à lembrança mais presente na memória do mesmo.

B 8,9%

Os alunos que marcaram a alternativa B julgaram, equivocadamente, que a passagem narrada sobre a invasão da água na casa dos Martins seria um marco importante na memória do narrador.

C

67,1%

Os alunos que escolheram essa alternativa, o gabarito, conseguiram realizar inferências através das pistas existentes no texto que começam já no título, e perceber que a lembrança mais forte da infância do narrador são as enchentes. Esses alunos demonstraram já ter desenvolvido a habilidade avaliada pelo item.

D 4,3%

Os alunos que assinalaram essa alternativa realizaram uma inferência equivocada, a partir de uma leitura superficial, relacionando uma informação pontual (o fato de tomarem café tarde nas noites de enchentes) à maior lembrança do narrador, o que não se confirma em uma leitura mais atenta do texto. E

6,7%

Os alunos que escolheram essa alternativa se apegaram à passagem na qual o narrador cita sua relação com os colegas na torcida para que as enchentes acontecessem, mas essa passagem não se constitui como a informação solicitada no comando para resposta. Esses alunos, assim como aqueles que escolheram as alternativas A, B e D, ainda não conseguem realizar inferências adequadamente.

O item abaixo avalia a habilidade de identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. Nesse caso, avalia-se, especificamente, se o aluno consegue perceber o efeito do emprego de aspas como marcação de ironia em um fragmento de narrativa.

Item P120008CE

Leia o texto abaixo.

O marinheiro que tocava tuba

Tendo nascido no interior do Ceará, como foi acabar sendo regente? Nasci no Iguatu, porque meu pai trabalhava naquela época nessa cidade, numa função muito delicada e até pejorativa: a de delegado de polícia. Na época, havia uma espécie de guerra no Ceará, com intervenção federal.

[...] E, como ia sendo expulso de tudo quanto era escola, meu pai resolveu me colocar na Escola de Aprendizes de Marinheiros. Aí a coisa mudou. A escola, naquela época, era semicorrecional. Meu pai advertia: “ Agora você toma jeito”. Éramos 14 irmãos, dos quais eu era o quinto, pela ordem. Família “pequena”, como veem. Oito homens, seis mulheres.

Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

(P120008CE) As aspas empregadas na palavra “‘pequena’” dão à palavra um tom

A) coloquial. B) crítico. C) irônico. D) metafórico. E) técnico. % de Resposta 2 EM Hipótese A 14,1%

Os alunos que escolheram essa alternativa consideraram uma das possibilidades de efeito de sentido aplicado ao uso das aspas, o qual, entretanto, não se confirma nesse contexto.

B 14,7%

Os alunos que optaram pela letra B inferiram equivocadamente que haveria uma crítica do narrador ao citar o número de irmãos, o que poderia ser marcado pelo uso das aspas, contudo esses alunos desconsideraram o sentido global do texto.

C

55,7%

Os alunos que marcaram essa alternativa revelaram já ter desenvolvido a habilidade avaliada pelo item, pois conseguiram inferir o efeito provocado pelo uso das reticências que, nesse caso, marcam a ironia na fala do narrador ao dizer que sua família de 14 irmãos era pequena.

D 11,2%

A opção pela alternativa D revela que os alunos não compreenderam o texto nem o seria o sentido metafórico, uma vez que a palavra destacada no comando para resposta não fora empregada no sentido conotativo. E

4,0%

Os alunos que assinalaram essa alternativa não entenderam o que lhes foi solicitado pelo comando para resposta ou desconsideraram o contexto em que a pontuação foi utilizada.

De 275 até 300 pontos

No documento Boletim de Resultados da Escola (páginas 45-54)

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