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Uma vez definido pelo Conselho Diretor do então CEFET-SC de que haveria duas teses, uma contrária e outra contra a transformação, a Direção-Geral foi encarregada de organizar a tese favorável ouvindo diversas lideranças formais e informais. O prazo final para apresentação das teses foi estabelecido como sendo dia 21 de fevereiro de 2008.

A primeira tese favorável à transformação foi elaborada em conjunto pela equipe de dirigentes do então CEFET-SC no final de 2007. Reescreveu-se a tese definitiva com base nos elementos novos trazidos pela Chamada Pública 02/2007 no sentido de torná-la mais acessível à compreensão dos servidores e estudantes. Analisaram-se as atas das reuniões realizadas nos Câmpus em 2007, procurando responder às angústias da comunidade, ao apresentar de forma clara as vantagens da transformação.

Uma comissão foi formada com dois representantes da Direção-Geral e dois representantes do SINASEFE para coordenar o processo de consulta à comunidade acadêmica sobre a transformação ou não em IFET. Fizeram parte da comissão: Jesué Graciliano da Silva, Nilva Schroeder, João Pacheco de Souza e Maria Aparecida da Rocha.

A Comissão recebeu a incumbência de organizar o cronograma de debates e estabelecer as regras do processo de votação, que ocorreria no dia 6 de março de 2008. O Câmpus São José realizou votação já no dia 28 de fevereiro de 2008. Os primeiros debates aconteceram a partir do dia 23 de fevereiro de 2008.

A Comissão organizou toda a documentação do processo, publicando na internet as informações necessárias para que a comunidade acadêmica pudesse tomar sua decisão com base em uma avaliação racional do processo.

A possibilidade de transformação do CEFET-SC em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia foi discutida em uma audiência pública realizada no dia 19 de fevereiro daquele ano, no auditório da então Unidade São José, onde participaram cerca de 200 pessoas,

entre estudantes e servidores. A SETEC foi representada no evento por meio do diretor de Formulação de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica da SETEC/MEC, Luiz Augusto Caldas Pereira, e do então coordenador-geral de Regulação da Educação Tecnológica da SETEC/MEC, Paulo Wollinger (atual Diretor de Ensino do IFSC). Os presentes questionaram sobre as vantagens e desvantagens da transformação.

Figura 4.1 - Audiência pública sobre o processo de transformação em IFET (19/2/2008).

A partir desse evento teve início a apresentação das teses em todos os Câmpus, conforme calendário ilustrado na Figura 4.2.

Figura 4.2 – Calendário para apresentações das teses favorável e contrária ao processo de transformação.

A discussão com os servidores e estudantes foi intensa, sendo trazidas diversas questões importantes tais como autonomia, estrutura, preocupação com fechamento de cursos técnicos, entre outras.

Os estudantes se envolveram de forma intensa na discussão e nos debates realizados em todos os Câmpus. No Câmpus Florianópolis, onde havia uma maior organização estudantil, foram encaminhados diversos questionamentos à Direção Geral.

A seguir, apresentar-se-á o conjunto de perguntas encaminhadas pelos estudantes, com as respectivas respostas encaminhadas pela Direção Geral do CEFET-SC.

“1- O que é, de fato, um Instituto Federal de Ciência e Educação?

R. Um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET é uma nova instituição de ensino que oferecerá formação profissional básica (cursos de formação inicial e continuada), cursos técnicos de nível médio, cursos superiores de tecnologia, engenharias e pós-graduação.

Tanto no Decreto 6095/2007, como no Projeto de Lei, o Instituto é equiparado à universidade.

2- O que teríamos a perder caso a transformação não ocorresse?

R. Se a transformação não ocorrer, nosso CEFET-SC ficará isolado no país como um dos únicos nessa condição de centro federal. Isso significa que seremos uma instituição sem força para pleitear melhorias, uma vez que a prioridade do Plano de Desenvolvimento da Educação são os IFETs. As 7 novas unidades do Plano de Expansão II passarão ao IFET agrícola de Santa Catarina.

3- Se o CEFET/SC – Se a Unidade Florianópolis não aderir à transformação, o que acontecerá com as outras unidades no estado?

R. Há uma polêmica em relação a essa questão e isso não fica claro nos questionamentos feitos ao MEC.

4- O orçamento dirigido aos Institutos Federais de Ciência e Educação seria destinado a apenas um IFET para, depois, ser distribuído para outros do mesmo Estado ou seria uma parcela para cada unidade?

R. O orçamento será enviado para cada Câmpus do IFET, que terá autonomia pedagógica e administrativa para realizar todo o processo de compras via licitações. O volume de recursos dependerá do número de alunos e dos novos cursos que serão implantados em cada Câmpus.

5- O investimento será para os novos cursos. Mas haverá algum investimento nos já existentes?

R. De acordo com informações obtidas no MEC, as unidades novas receberão recursos específicos para a implantação. As unidades existentes receberão recursos para aumento de vagas, para a abertura de novos cursos e para revitalização de seus laboratórios.

6- A autonomia de cada unidade se dará devido ao fato destas receber seu próprio Câmpus e sua própria estrutura administrativa?

R. A autonomia se dará na medida em que cada unidade terá um CNPJ próprio e poderá realizar suas próprias licitações, aplicando o orçamento recebido diretamente do MEC. No entanto, haverá um Colegiado participativo que traçará as diretrizes maiores a serem adotadas por todos os campi, garantindo assim a identidade da instituição.

7- Cada unidade terá sua própria reitoria, ou haverá alguma geral?

R. Cada diretoria de unidade será uma vice-reitoria. Haverá uma reitoria do IFET, a exemplo da Direção Geral hoje existente.

8- Quanto tempo demorará para a implantação do sistema IFET?

R. O envio do projeto de transformação para o MEC será até dia 11 de março. Dia 31 de março, o MEC divulga quais CEFETs serão transformados. Já existe um compromisso assinado por todos os governadores dos estados em aderir ao PDE, isso significa que o Projeto de Lei vai para votação, no Congresso, negociado previamente. Pela prioridade do IFET, os recursos financeiros serão liberados a partir do final do primeiro semestre.

9- Todas as medidas estabelecidas no projeto apresentado estão confirmadas ou ainda dependem da aprovação do Congresso?

R. Como dito na resposta anterior, já existe um compromisso político de adesão ao PDE, então, a essência do projeto de lei deverá ser mantida pelo Congresso. Para evitar que o projeto seja alterado de forma significativa, o CONCEFET – Fórum Nacional dos Dirigentes dos CEFETs deverá atuar para mobilizar suas bancadas estaduais em defesa da manutenção do texto integral.

10- A contratação de novos professores, a partir de concursos, se dará apenas para os novos cursos que pretendem ser implantados ou também aos já existentes e necessitados de melhorias?

R. A prioridade do governo é a expansão da rede federal. Até 2010 serão construídas 150 novas unidades, o que exigirá uma grande contratação de pessoal em todo o país. As unidades existentes que criarem novos cursos e aumentarem vagas também receberão aumento do quadro de pessoal, assim como investimentos. A reposição automática dos quadros das unidades existentes está sendo negociada no MEC.

11- Os investimentos da área privada serão destinados apenas aos cursos privados ou também aos cursos provenientes da rede pública?

R. Para a criação do IFET, os investimentos são públicos. O IFET é uma instituição pública e oferecerá cursos gratuitos à comunidade. O governo federal tem priorizado investir recursos em instituições públicas.”

Figura 4.3- Fotos das apresentações das teses.

Considerando as dúvidas dos estudantes foram distribuídos panfletos explicativos com as vantagens e desvantagens sobre a transformação:

Vantagens de ser IFET Desvantagens em continuar CEFET Descentralização administrativa com a constituição de Câmpus

com autonomia pedagógica e administrativa. As decisões gerais são tomadas de forma colegiada.

Hoje as Unidades de Ensino não possuem autonomia orçamentária e financeira.

Incremento do orçamento tanto para manutenção como investimentos importantes para a criação de novas vagas e cursos, uma vez que o IFET é a prioridade do Plano de Desenvolvimento da Educação.

Orçamento limitado e necessidade de complementação a partir de emendas parlamentares, o que não é sempre garantido.

Garantia de percentual mínimo de 50% de vagas para o ensino técnico de nível médio, cumprindo sua função social de formação de mão-de-obra qualificada para o desenvolvimento do país.

Para oferecer mais vagas nos cursos superiores terá que diminuir a oferta dos cursos técnicos em virtude do limite orçamentário, do quadro de pessoal e da disponibilidade de laboratórios.

Ampliação de vagas nos cursos superiores de tecnologia.

Atualmente oferecemos 14% das vagas nessa modalidade. Esse valor poderá chegar até 30% com IFET.

Não há restrição em relação ao oferecimento dos cursos superiores de tecnologia, porém a limitação para oferta destes cursos têm sido a falta de contratação de professores e falta de recursos para laboratórios.

Possibilidade de um acordo mais rápido sobre plano de carreira único para professores.

Com CEFET as discussões sobre plano de carreira são lentas e se arrastam há anos

Equiparação com a Universidade (Ensino, Pesquisa e Extensão) pela Lei

Equiparação com Centro Universitário (Somente Ensino) Decreto.

Maior acesso à pesquisa. Isso significa mais possibilidade de bolsas para os alunos e professores, o que aumenta a permanência do aluno e melhora a formação acadêmica.

É difícil acessar recursos para bolsas e financiamento para projetos de pesquisa, pois o CEFET não é reconhecido pelos órgãos financiadores como Instituição de Pesquisa.

O Orçamento enviado direto para cada Câmpus que poderá executar todo o processo administrativo. Isso agiliza a aquisição de equipamentos e matérias de consumo, reduzindo drasticamente o tempo de entrega e ainda melhora o controle e acompanhamento dos gastos.

Atualmente o orçamento é centralizado e todo processo de compra é realizado pela Direção Geral do Sistema

Garantia da integração das sete novas Unidades aprovadas no Plano de Expansão II. Com estas novas unidades nossa instituição será maior e mais forte, com mais alunos e mais orçamento.

Como a prioridade do governo é a constituição e Licenciatura, Mestrado e Doutorado em todas as Unidades (Campi) do Estado, de acordo com a demanda de cada região.

Atualmente temos dificuldade em ofertar cursos de engenharia sem autorização do MEC e não temos recursos para investir nos novos cursos, mestrado e doutorado inclusive.

Durante o período de debates na comunidade foram publicadas matérias favoráveis e consolida mais significativo avanço da educação profissional e tecnológica no Brasil! Desde sua criação em 1909 a Rede Federal de Educação Tecnológica tem contribuído para a formação de trabalhadores em diferentes setores de acordo com os diferentes momentos históricos e econômicos por que passamos, o IFET abrange mais um corte histórico frente às mudanças científicas e tecnológicas em que vivemos.

Cheque em branco?

• Em quase cem anos da Rede Federal criaram-se 142 unidade educativas;

Em apenas oito anos a Rede será composta por 354 unidades, com a implantação de 212 novas unidades;

• Expressivo aumento do quadro docente, não apenas para as novas unidades, mas para recompor as unidades em funcionamento;

Vultosos investimentos em reformas, ampliações, implantações de novos laboratórios e ambientes educativos;

• Criação de inúmeros cargos de gestão para melhor eficiência administrativa do sistema;

Jamais, na história do Brasil, houve tamanho investimento em educação profissional e tecnológica, recursos, capacitação docente, processos educativos.

A criação dos IFET trata-se de um cheque muito bem endossado para consolidar a educação profissional como atribuição de Estado, garantindo sua expansão, orçamento justo, condições de oferta qualificada, e, sobretudo, referência educativa para o país.

Qual a intenção do MEC com os IFET?

Ainda permeia, a estrutura da Rede Federal, um modelo econômico que não mais reflete a realidade sócio-econômica, Setores: primário, secundário e

terciário. As Escolas Agrotécnicas cuidam do setor primário. As escolas industriais (as escolas técnicas e os conseqüentes cefet) cuidam do setor secundário. O setor terciário, antes objeto das escolas de comércio, tem sua formação pulverizada, acompanhando a dinâmica social.

Novos setores econômicos como a informática, o turismo, o agronegócio, as novas mídias, não têm lugar nos tradicionais três setores. Os cursos e as instituições ofertantes precisam de maior sintonia com a realidade social. O IFET reúne instituições de várias origens e características (agrotécnicas, colégios técnicos de universidades federais, cefets, colégios estaduais) em um projeto institucional único, que deve atender à complexa dinâmica social e econômica em que está inserido, ofertando educação profissional e tecnológica de acordo com as demandas produtivas, sociais e culturais. Sua estrutura administrativa e pedagógica deve ser dimensionada em sintonia com as necessidades e demandas locais, a partir dos novos conceitos da ciência gerencial e de novos modelos educativos. Necessário dizer que o IFET perderá o status de centro universitário e ganhara o de universidade, com todas as prerrogativas legais.

Conclusão

O CEFET-SC foi um dos últimos implantados, após longos anos de prejuízo e discriminação. Sua transformação representou rápido avanço em sua oferta educativa. Acreditamos que a comunidade escolar do CEFET-SC, que pela primeira vez na história, é consultada de forma democrática sobre sua transformação para acompanhar os novos tempos, não permitirá perdermos mais uma vez o bonde da história em nome de saudosismos e infundadas disputas ideológicas.

Rumo ao IFET-SC!!!

Paulo Wollinger - Coordenador-Geral de Educação Tecnológica SETEC – MEC Professor do CEFET-SC - Brasília, 26 de fevereiro de 2008”

Ao final das apresentações em 16 reuniões abertas a equipe de jornalismo do então CEFET-SC publicou o LINK DIGIGAL 242:

“A comunidade do CEFET-SC discutiu a possibilidade de transformação em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifet) em 16 reuniões abertas realizadas nas últimas duas semanas em todas as sete unidades de ensino da instituição, nas quais foram apresentadas as duas teses, favorável e contrária à mudança. Na semana passada, as unidades Chapecó, Joinville, Continente e a Direção Geral encerraram o calendário de debates e apresentação das teses antes da votação.

No auditório da Unidade Continente, no último dia das reuniões abertas, alunos, professores e servidores técnico-administrativos da unidade e da Direção Geral assistiram em grande número às apresentações das teses contrária e favorável à transformação, feitas respectivamente pelo professor Marcos Neves e pelo diretor de Relações Externas, Marcelo Carlos da Silva.

Após ter representado a tese contrária em 14 reuniões abertas, Marcos Neves diz que os debates foram de bom nível. "Foram muito bons, serviram para nós expormos as teses e tirarmos quaisquer dúvidas. A participação dos alunos foi de grande importância. No final das reuniões sempre tinha aquele silêncio de reflexão", conta.

Para alguns, o debate foi a oportunidade de, além de conhecer as duas teses, saber mais sobre as características e a história do próprio CEFET-SC.

Foi o caso, por exemplo, da estudante Ana Luiza Destri, recém-chegada ao CEFET-SC.

Aluna do primeiro módulo do curso técnico de Cozinha da Unidade Continente, ela achou importante ter participado da reunião. “Ela trouxe mais conhecimento, porque tu vês os dois lados fazendo apresentações tão fortes”, disse, logo após o fim do último debate no auditório da unidade.

Rodrigo Pereira, também estudante do primeiro módulo do curso técnico de Cozinha, que já havia estudado na Unidade Florianópolis, sentiu-se mais confortável para votar depois de ter assistido às duas apresentações. “Foi bom para conhecermos bem os dois argumentos.”

As votações aconteceram nos dias 28 de fevereiro apenas no Câmpus São José e no dia 6 de março nas demais unidades. O Câmpus São José estava em recesso para os estudantes no dia 6/1 por causa da finalização do semestre ainda de 2007-2.

As votações ocorreram dentro da normalidade. Os relatos publicados no Link Digital permitem compreender melhor esse momento histórico:

“Na maior unidade de ensino do CEFET-SC, a Florianópolis, onde estão aproximadamente metade dos servidores e dos estudantes da instituição, durante todo o dia de votação, na quinta-feira, dia 6, houve grande movimentação no hall do bar da

unidade, onde foram colocadas as urnas. Foi preciso inclusive delimitar com faixas o acesso às cabines de votação e às urnas para organizar o espaço.

O estudante Pedro Cardoso, da quarta fase do curso superior de tecnologia em Automação Industrial, foi um dos que participou da votação na Unidade Florianópolis.

Ele esteve presente também nas reuniões e acha que os debates ajudaram a esclarecer as duas posições. “A gente tinha muitas dúvidas no começo, mas as reuniões ajudaram bastante”, conta. Pedro posicionou-se em favor da transformação em Ifet porque acredita que a mudança trará mais oportunidade de acesso a bolsas de pesquisa para alunos de cursos superiores e a chance de, no futuro, fazer uma especialização na instituição.

Já o servidor Rogério Goes, que trabalha como dentista na Unidade Florianópolis, considera a discussão importante, mas acha que houve pouco tempo hábil para esclarecer totalmente as duas teses, mesmo depois das reuniões abertas. “Para mim, ainda ficaram muitas dúvidas. Achei que faltou um pouco de esclarecimento”, afirma.

Outro servidor, o chefe do Departamento de Infraestrutura da Unidade Florianópolis, Noacir Rodrigues, também avaliou a discussão como importante para o futuro do CEFET-SC. Ele não pôde comparecer às reuniões abertas, mas leu as duas teses, participou de debates junto com a direção da unidade e sentiu-se preparado para votar na quinta-feira.” (LINK DIGITAL, 2007).

Figura 4.4- Apuração dos votos da consulta.

O documento publicado pela Comissão responsável pela consulta pública sobre a transformação em IFET foi assim divulgado para a comunidade escolar:

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SANTA CATARINA PROCESSO DE CONSULTA - TRANSFORMAÇÃO DO CEFET-SC EM IFET

RESULTADO FINAL - MAPA DOS VOTOS APURADOS RESULTADO FINAL

TESE FAVORÁVEL À TRANSFORMAÇÃO EM IFET = 76,06 % TESE CONTRÁRIA À TRANSFORMAÇÃO EM IFET = 21,14%

COMISSÃO COORDENADORA DO PROCESSO DE CONSULTA À COMUNIDADE ESCOLAR SOBRE TRANSFORMAÇÃO DO CEFET-SC EM IFET

No dia 7 de março de 2008, uma mensagem eletrônica foi enviada para todos os servidores:

“Caros colegas, informamos o resultado final da apuração dos votos da consulta à comunidade a respeito da transformação do CEFET em IFET. A apuração aconteceu no auditório da Unidade São José. Os trabalhos começaram às 14h e seguiram até às 17h15min com o acompanhamento de fiscais das duas teses. Foram 2426 alunos votantes e 667 servidores votantes. A tese do SIM pela transformação em IFET recebeu 76,06% dos votos e a tese do

NÃO recebeu 21,14% dos votos. Em números absolutos foram 1848 votos dos alunos pelo SIM, 507 votos dos servidores pelo SIM. A tese do NÃO recebeu 528 votos dos alunos e 139 votos dos servidores. Foram 22 votos de alunos em branco, 28 votos de alunos considerados nulos. Foram 6 votos em branco dos servidores e 15 votos nulos dos servidores. Os votos de todas as unidades foram contados juntos, de tal forma a não haver identificação da posição individual de cada unidade no processo. Registramos que foi utilizada a mesma equação de ponderação para eleição para Direção Geral na qual os votos dos alunos valem um terço do total. Os servidores docentes e administrativos respondem por dois terços do total. Em nome da comissão coordenadora do processo de consulta (Cida, Pacheco, Nilva e Jesué) agradecemos todos aqueles que participaram como mesários e como escrutinadores” (2008)

O projeto de transformação foi encaminhado para o MEC por meio do Oficio 103/DG/CEFET-SC no dia 10 de março de 2008. A partir dessa data houve um período de expectativa quanto à nova institucionalidade.

Figura 4.5- Ofício 103/2008 de encaminhamento do Projeto de IFET para o MEC.

“Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.”

Rubem Alves 5- Repercussão da transformação em IFSC na imprensa

O processo de transformação do CEFET em Instituto Federal de Santa Catarina teve uma grande cobertura jornalística por veículos de comunicação no estado de Santa Catarina. Foram diversas matérias publicadas na internet, em jornais impressos e telejornais.

O Boletim Informativo do CEFET-SC, com veiculação na página da internet da instituição e enviada a todos seus servidores por e-mail, publicou na edição 243 de 22 de fevereiro de 2008 a matéria de destaque “CEFET-SC discute possibilidade de transformação em Ifet”.

A edição do Boletim informa ainda como foi à participação das Unidades de Ensino do interior de SC na audiência e o recebimento das duas teses sobre Ifet pela Comissão responsável

A edição do Boletim informa ainda como foi à participação das Unidades de Ensino do interior de SC na audiência e o recebimento das duas teses sobre Ifet pela Comissão responsável

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