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A transformação do CEFETSC em IFSC possibilitou a interiorização de cursos que até então eram concentrados principalmente na capital e em cidades maiores do Estado. O ensino, reconhecidamente de qualidade, expandiu-se por toda Santa Catarina, não apenas com o IFSC, mas também como decorrência da expansão do Instituto Federal Catarinense - IFC.

Com certeza, esta transformação tem o grande desafio de contribuir de maneira significativa para a redução das desigualdades sociais nas cidades em que estão instalados os Câmpus do Instituto. Também oportuniza uma aproximação com o Estado e com os municípios, uma vez que o Instituto Federal (IF) tem uma relação direta com essas esferas. Destaca-se, portanto, a relevância dos IFs no desenvolvimento regional e local, no sentido de alinhar os cursos oferecidos com a geração de emprego e renda.

A expansão do IF deve ser entendida como uma oportunidade de preparar o cidadão para o mercado de trabalho e para a cidadania. É o saber fazer e o saber ser.

Eliezer Pacheco (2012, p. 67) sempre foi muito enfático na relação técnica e humanística, necessária em todos os cursos, sobretudo quando afirma:

“...a educação profissional não é meramente ensinar a fazer e preparar para o mercado de trabalho, mas é proporcionar a compreensão das dinâmicas sócio-produtivas das sociedades modernas, com as suas conquistas e os seus revezes, e também habilitar as pessoas para o exercício autônomo e crítico de profissões sem nunca se esgotar a elas.” (PACHECO, 2012)

As políticas para EPT devem ser discutidas de maneira conjunta, entre todas as esferas e os agentes envolvidos para garantir a integração entre todos, assim a atuação volta-se para integrar e complementar, não havendo justaposição e repetição de cursos.

Reforça-se a importância da discussão coletiva, dos processos dialógicos para definir os espaços de atuação de cada ente envolvido. Na transformação do CEFET-SC para IFSC, houve esses espaços de discussão por meio da democratização de informações.

É notório que o IFSC busca sempre melhorar a qualidade de vida das pessoas, bem como a vida profissional delas e da sociedade em geral, mediante o desenvolvimento que promove na região onde se encontra. A integração dos conhecimentos científicos e tecnológicos que oferece colabora para a formação técnica e cidadã do indivíduo, oportunizando uma análise crítica acerca do mundo produtivo. O IFSC é parte dessa transformação social, que une o saber e o fazer, priorizando sempre um ser cidadão na escolha profissional a ser seguida.

Nesse contexto, a EPT atua de maneira interativa, propiciando a construção e difusão de conhecimentos pautados na realidade em que está inserida, para o exercício autônomo e crítico das profissões almejadas. Assim, abrem-se oportunidades aos jovens que, muitas vezes, não ensejaram uma vida e um futuro melhor. Nessa transformação, entende-se que a consolidação, no sentido de trabalhar a educação profissional e tecnológica – EPT - de maneira mais integrativa e articulada - é o que se faz necessário.

O IFSC sendo a continuidade do CEFET-SC e da ETF- SC apresenta uma configuração diferente, e mesmo comemorando 5 anos desde sua transformação, tem 105 de história, de sucesso, de conquistas, de educação de qualidade.

Dentre os desafios, está o de entender o modelo de gestão que precisa estar articulado com os Câmpus de maneira clara, ativa e eficaz. Mas pensar em gestão sem ensino-pesquisa e extensão, é estar fadado ao fracasso. Por isso, outro importante desafio é o de buscar sempre mais diferentes formas de educação, para que realmente tenha um ensino de alta qualidade no IFSC.

A inserção do IFSC em todas as regiões do estado é outro desafio, para que as pessoas entretanto, que esse se constitui em um caminho que se busca para que os docentes possam ser e estar bem formados, com reflexo direto em seus alunos.

Em um universo diverso, em que nos deparamos com profissionais sem a devida preparação para o magistério e sem a formação necessária que possa fazer a articulação entre o setor produtivo com a educação profissional e tecnológica, essa formação precisa ser (re) pensada para os docentes, de modo que não tenhamos um sistema educacional que não nos proporciona essa visão.

O fazer pedagógico, portanto, necessita ser reorganizado com urgência, a fim de renovar constantemente os conhecimentos inerentes à EPT, tendo em vista que no dizer de Berbel (1994, p. 137), “por um lado o desconhecimento acerca das especificidades do trabalho docente e, por outro, a desvalorização do conhecimento pedagógico, ideias presentes explícita ou implicitamente nas instituições.”

O conhecimento dos docentes, precisa ser visto como prioritário, haja vista que as competências a serem desenvolvidas e os saberes construídos, precisam articular-se de maneira pluridisciplinar, considerando o entendimento diverso da formação docente e da ação educativa.

A organização do modelo de gestão previsto no Estatuto do IFSC prevê que os Câmpus tenham autonomia relativa, impedindo a independência de gestão. No processo de construção do Regimento Geral e do Estatuto do IFSC, propõe-se aos Diretores-Gerais que a relação entre a Reitoria e os Câmpus seja baseada na solidariedade e na ntegração.

Analisando-se os diferentes cenários, percebe-se que construção da nova institucionalidade dos Institutos Federais ainda está se consolidando em diferentes ritmos. Será preciso, ainda, alguns anos até que a Reitoria e os Câmpus compreendam e desempenhem com efetividade seus papéis e encontrem um ponto de equilíbrio entre a máxima autonomia e a necessária construção de uma identidade institucional. Parte-se do entendimento de que não pode existir sombreamento ou competição entre a Reitoria e os Câmpus, mas, sim, sinergia e solidariedade.

Considerando que algumas autarquias diferentes foram integradas para constituição de um único Instituto Federal, há diversas situações em que o sentimento em relação à transformação é o de perda de autonomia. Em muitos casos a perda de autonomia foi compensada por outros ganhos como a contratação de novos servidores, ampliação da oferta de vagas e investimentos em infraestrutura.

No IFSC, os câmpus da pré-expansão possuíam diferentes níveis de autonomia. Alguns organizavam de forma praticamente independente os processos licitatórios porque tinham equipe capacitada para isso. Faziam a própria gestão na área de Tecnologia da Informação (TI) e possuíam relativa autonomia no processo de gestão de pessoas. Isso era possível quando existiam apenas 3 câmpus e a ação de um câmpus não causava impacto negativo em outro. Essa autonomia foi sendo gradualmente reduzida a partir do momento em que novos câmpus foram sendo integrados e regras comuns se tornaram necessárias para implantação da gestão em rede. Na

gestão em rede o coletivo ganha mais força política para obtenção de novos recursos para estruturação dos laboratórios e para contratação de mais servidores.

Ao avaliar a relação entre a Reitoria e os Câmpus podemos fazer uma comparação com a difícil relação entre os estados, municípios e a União. O pacto federativo nem sempre consegue atender aos interesses específicos de todos os entes federados.

De uma forma bem simplificada, é fácil compreender que a atuação da Reitoria deveria ser semelhante a um pai ou uma mãe que ama todos os filhos igualmente e procura agir sempre com imparcialidade para atender todos em suas necessidades. O filho mais novo precisa de nutrientes diferentes do filho mais velho. Um pai sabe que não pode atender todas as vontades de seus filhos, mas deve atender às suas necessidades que são diferentes. Para isso, é preciso praticar sempre o senso de justiça. Os filhos crescem e ao se tornarem pais compreendem e reproduzem a forma como foram educados.

Aplicar regras que se aplicam bem a um Câmpus recém- inaugurado para um Câmpus que tem uma história centenária não parece ser razoável. Por isso, à Reitoria cabe manter sua equidistância e respeitar as peculiaridades e a história de cada um dos Câmpus integrantes do Instituto, tal como, em uma sala de aula, o mesmo conceito se aplica. Cada aluno traz a sua experiência de vida e, na condição ideal, cada um deveria receber uma educação customizada, sobre medida.

A transformação em Institutos Federais ocorreu somente há pouco mais de 5 anos, gerando imprescindíveis avaliações sobre as conquistas e os desafios da transformação, para que os ajustes necessários aconteçam.

O processo de revisão do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) dos Institutos Federais é sempre uma grande oportunidade para reafirmar a necessária solidariedade entre os Câmpus e a Reitoria para o bem comum: o sucesso dos estudantes.

Nesses momentos de discussão coletiva, em que construímos PDIs, PPIs e Planejamentos Estratégicos, tem-se a oportunidade de fazer uma reflexão sobre o que queremos ser quando crescermos. Ainda não atingimos nossa maturidade e, como um adolescente, os Institutos Federais ainda estão descobrindo o seu potencial. Como exemplo, a consolidação da educação a distância e o uso de novas tecnologias no dia a dia das salas de aula e na prática pedagógica e administrativa são grandes oportunidades para o aumento do número de alunos e para a melhoria de nossos

cursos. Estamos nos socializando com outras instituições similares de todo o mundo, interagindo com nossas comunidades e ocupando novos espaços. Ainda não descobrimos nossos limites. Por isso precisamos ter sempre a humildade para reconhecer nossos possíveis erros e a coragem para alterar o que precisa ser mudado.

A dificuldade para construção de uma identidade própria dos Institutos Federais não é perceptível apenas no interior dessas Instituições. Analisando-se uma polêmica que ocorreu no ano de 2013, envolvendo o presidente da CAPES e o do CONIF. Após uma declaração dada pelo presidente da CAPES, Dr. Jorge Guimarães, em um evento da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), houve uma forte reação dos dirigentes da rede EPT, culminando com a publicação de uma carta em defesa do papel dos Institutos Federais pelo CONIF.

Na sequência, outra carta foi publicada pela presidente da SBPC trazendo novos pontos de vista sobre essa questão. Entendemos que essa discussão ocorreu porque os Institutos Federais estão em processo de consolidação de sua identidade e é natural que seu papel ainda não esteja completamente definido.

a) Carta Publicada pelo CONIF na imprensa

“Manifesto dos reitores dos Institutos Federais

Se existe uma configuração de instituição que dialoga com a diversidade do povo brasileiro, esta se revela nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, criadas pela Lei no 11.892/2008.

Dotados de uma autonomia pedagógica e de gestão, essas instituições ofertam cursos em todos os níveis da educação profissional e tecnológica. Sem perder a sua identidade de formar jovens e adultos para o mundo do trabalho, os Institutos Federais, difundidos e enraizados por todo o território nacional, se firmam no (com) passo da sociedade brasileira, a partir de um projeto de Nação.

Atuar em todos os níveis e modalidades da educação profissional e tecnológica é o que fundamenta essas instituições e abre horizontes para proposições também inovadoras - diversidade esta que traz o sentido da democratização do acesso ao conhecimento cada vez mais aprofundado, para que a educação profissional e tecnológica alcance níveis elevados de formação, "sem fronteiras", incluindo a pós-graduação stricto sensu, a pesquisa, a inovação e a extensão.

Os Institutos Federais não podem ser identificados como "mini-universidades", conforme declaração do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, na 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Essa comparação reducionista, preconceituosa e elitista nega o verdadeiro sentido do trabalho dessas instituições que existem e se institucionalizam pelo compromisso de fazer educação para a sociedade. Se houvesse busca por semelhanças, estaria na tradução de uma Universidade do Trabalhador.

Os Institutos Federais reservam para si a liberdade de defender uma concepção de educação profissional e tecnológica e, em nome dessa, possibilitar percursos diversos de formação para que contingentes populacionais cada vez maiores tenham acesso ao conhecimento e ao trabalho, a fim de desenvolver mecanismos que possam mudar a fria realidade que aflige a população brasileira. Sendo assim, é lamentável que uma autoridade que tem como missão dirigir uma instituição da importância da Capes desrespeite a história e a trajetória centenária da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e não reconheça as prerrogativas legais dos Institutos Federais.

O Brasil vive a expectativa de tornar-se uma das economias mais importantes do planeta, entretanto o cenário educacional não responde de maneira satisfatória a este desafio. É necessário alcançar outros patamares no nível de produção do conhecimento e da inovação. As instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica sinalizam a necessidade de uma mudança possível no campo da educação, no compromisso de garantia de

direitos a tantos jovens e adultos, e, antes de tudo, a setores sociais historicamente alijados do processo de desenvolvimento – sem discriminações e

"sem fronteiras".

Esta é a real tradução dos Institutos Federais, que nasceram identificados com um território e, ousadamente, se colocam na dianteira das Políticas Educacionais em uma perspectiva ampla e socialmente engajada, comprometida com as pessoas, com as vozes da juventude e dos trabalhadores, onde quer que eles estejam, de norte a sul do país. Este é um compromisso vocacionado para legitimar a natureza pública da Educação Profissional e Tecnológica.

Manifesto aprovado na 35ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, em agosto de 2013”

b) Carta divulgada pela presidente da SBPC na imprensa

“Universidades e Institutos federais: papéis diferentes

As críticas contidas no Manifesto dos reitores dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia às declarações do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge A. Guimarães, sobre o papel desses Institutos, não procedem e não correspondem exatamente aos fatos ocorridos na 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada no Recife, em julho passado.

Todos conhecem o trabalho do professor Guimarães a favor da educação de qualidade e, como presidente da Capes, ele tem se empenhado em defesa da pós-graduação, mas também pela educação tecnológica. Tanto que o próprio Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) reconheceu isso, outorgando-lhe, em 2010, a Medalha Nilo Peçanha e respectivo diploma, em reconhecimento aos seus relevantes serviços prestados à educação profissional e tecnológica brasileira.

O que ocorreu na 65ª Reunião Anual da SBPC é que, respondendo a perguntas da plateia que assistia à mesa-redonda “Impacto e avaliação da pesquisa”, Guimarães apenas reiterou que os Institutos federais não foram criados para oferecer cursos de pós-graduação acadêmicos similares aos que já existem, ou seja, não devem desempenhar o mesmo papel das universidades.

A SBPC concorda com esse entendimento. Os Institutos federais têm um papel fundamental, voltado para a tecnologia e a inovação e esse deve ser o seu foco.

Sua criação foi um grande avanço para o país e eles vão propiciar o que falta ao Brasil, que é o técnico de nível superior formado com a melhor qualificação possível.

Os 38 Institutos federais existentes foram criados pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Conforme diz o Artigo 6º da Lei, eles foram instituídos para oferecer “educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação

profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional”.

Além disso, eles têm como meta “desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais”. Em conjunto, os 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia têm 440 campi e 508.502 alunos. Quando estiverem formados, esses estudantes serão técnicos de alto nível, que, sem dúvida, darão importante contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil.

As universidades, por sua vez, têm o papel de realizar pesquisas que contribuam para o avanço do conhecimento, sem preocupação com a aplicação imediata desse saber no desenvolvimento de novas tecnologias. É delas também a missão de formar mestres e doutores.

Há uma tendência no Brasil de achar que todos precisam de titulação acadêmica, o que deve ser repensado, pois não corresponde à realidade que ocorre em países mais avançados. Na Alemanha, por exemplo, formam-se técnicos de qualidade. Naquele país há cerca de 350 ocupações técnicas regulamentadas e, no equivalente ao nosso ensino médio, 60% dos jovens optam por escolas profissionalizantes. No Brasil, a média de matrículas no ensino técnico é de 7%, muito pouco se compararmos com os países desenvolvidos, nos quais esse índice é de 30%.

A consequência disso é que sobram candidatos a empregos com formação superior generalista e faltam técnicos e tecnólogos especializados. Se essa situação não for recomposta, haverá, certamente, problemas sérios para setores importantes da economia, por falta de profissionais qualificados. federais, na qual competições ou comparações não devem existir. Nesse sentido,

a SBPC entende que se deve retomar o propósito inicial dos Institutos federais, que é a formação de técnicos de alto nível.

Publicação Jornal Correio Braziliense (23/08/2013) - Helena Bonciani Nader – Biomédica, é professora titular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)”

http://www.andifes.org.br/?p=21857

Essa polêmica sobre o papel dos Institutos marcou os meses que antecederam o aniversário dos cinco anos da transformação. Um evento comemorativo ocorreu no dia 11 de dezembro de 2013 em Brasília, reunindo reitores, pró-reitores, além de parlamentares e dirigentes do Ministério da Educação (MEC).

“Com uma trajetória secular em educação profissional e tecnológica, iniciada em 1909, a Rede teve um novo marco com a Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que criou 38 Institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

Também compõem a Rede dois centros federais de educação tecnológica (Cefets), o Colégio Pedro II e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Atualmente as 459 unidades distribuídas pelo Brasil contabilizam um milhão de matrículas em cursos superiores e técnicos. As instituições têm o desafio de formar profissionais capazes de combinar conhecimentos científicos e tecnológicos com o mundo do trabalho. No conjunto das suas atividades, a Rede de educação profissional e tecnológica oferece cursos superiores e de pós-graduação, técnicos (de 800 a 1.200 horas) e de educação inicial e continuada, com carga horária mínima de 160 horas. De acordo com o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Caio Mário Bueno Silva, a Rede tem duas metas: a primeira, fechar 2014 com 562 Câmpus concluídos e em plena atividade e, em 2022, chegar a mil Câmpus. Em 2009, a rede tinha 140 Câmpus e 200 mil matrículas. Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os Institutos são indispensáveis no aumento da produtividade e da competitividade do país. "Além das engenharias e das áreas técnicas, que são as vocações da rede, licenciaturas em matemática, química e física são os cursos em que o governo federal espera um forte investimento dos Institutos", disse

Mercadante. Sisutec – durante o ato comemorativo aos cinco anos da Rede, o ministro da Educação anunciou que o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) vai abrir, em 2014, 800 mil vagas em cursos técnicos para estudantes que tenham concluído o ensino médio.

Mercadante pediu que os Institutos liderem o processo de abertura de cursos no Sisutec.” MEC (2013).

Durante o ato de comemoração dos 5 anos da transformação, o CONIF publicou um documento chamado: “Institutos Federais – 5 anos de singulares Territórios de Esperanças” no qual foram destacadas as principais características e conquistas da rede:

“...Mais que tudo, os Institutos Federais representam a superação de um modelo institucional existente, a fim de propulsionar a importante sintonia com outras esferas do poder público e da sociedade, na construção de um projeto mais amplo de educação pública, com as singularidades que lhes são próprias, passando a atuar como uma verdadeira rede de educação profissional e tecnológica pelo território nacional. Pensar os Institutos Federais, do ponto de vista político, significa definir um lugar nas disputas travadas no âmbito do Estado e da sociedade civil e esse “lugar” é o território; pensado para além de sua circunscrição geográfica, como espaço de relações vivas, situado e datado

“...Mais que tudo, os Institutos Federais representam a superação de um modelo institucional existente, a fim de propulsionar a importante sintonia com outras esferas do poder público e da sociedade, na construção de um projeto mais amplo de educação pública, com as singularidades que lhes são próprias, passando a atuar como uma verdadeira rede de educação profissional e tecnológica pelo território nacional. Pensar os Institutos Federais, do ponto de vista político, significa definir um lugar nas disputas travadas no âmbito do Estado e da sociedade civil e esse “lugar” é o território; pensado para além de sua circunscrição geográfica, como espaço de relações vivas, situado e datado

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