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Definição de problemas, resistências, infraestrutura e

A eliminação total de riscos em um projeto é considerada um conceito utópico por Espinha (2007). Estes riscos residem no conceito das incertezas de eventos futuros e são determinantes no sucesso ou insucesso no desenvolvimento de projetos.

No projeto desenvolvido, foram levantados os principais problemas e resistências, tendo como objetivo atribuir valor de risco e buscar possíveis soluções. Muito dos riscos foram percebidos pela própria equipe, resultantes de sua experiência na organização, baseada nas políticas, crenças e costumes (Falbo, 2005). Adicionalmente, outros riscos

foram observados como os similares aos riscos em prontuários eletrônicos descritos por Massad et al. (2003).

Desta forma, a identificação dos principais riscos, descritos nos resultados no quadro 6, contribuiu para minimizá-los, delimitando os danos e possibilitando a avaliação dos fluxos.

No que confere ao risco de acesso indevido, por várias formas como vulnerabilidades de acesso e invasão de sistemas, as medidas de controle padrão foram adotadas segundo recomendações da Microsoft®. A segurança do Microsoft SQL Server® pode ser exibida, como descrita pela Microsoft® (2011a), como uma série de etapas: a plataforma, a autenticação, os objetos (inclusive os dados) e os aplicativos.

Quanto à segurança da plataforma observou-se:

a) Segurança física do servidor aos seus componentes de hardware, por exemplo, acesso restrito ao servidor e a seus discos de

backup;

b) Segurança do Sistema Operacional: aplicações de atualizações nos sistemas operacionais, utilização de firewall devidamente configurado, diminuição de área de superfície, desabilitando componentes não utilizados, configurações adicionais de segurança na utilização de Serviços de Informação de Internet (IIS);

c) Segurança dos arquivos do sistema Operacional do SQL Server: na restrição de acesso de arquivos

Quanto à segurança das entidades e objetos do banco de dados, foram observadas as restrições de acesso de indivíduos, grupos e

processos ao banco de dados, criptografias, certificados de conexões seguras. Muito embora a criptografia não resolva os problemas de acesso, ela aumenta consideravelmente a segurança.

As recomendações da Microsoft® sobre o uso de técnicas de segurança de aplicativo também foram observadas, como por exemplo, utilização de consultas padronizadas, conhecimento de programação com integração com o CRL, cuidados com as informações de caixas de exceções etc.

Sendo assim, medidas de segurança quando bem utilizadas, minimizam os riscos e fazem com que o projeto se aproxime da utopia citada por Espinha (2007).

Os problemas relacionados à sabotagem e não entendimento dos usuários ao novo fluxo devem ser combatidos com informação, treinamento adequado e estratégias motivacionais. Relatórios administrativos foram construídos para que os gerentes do serviço possam ter uma ferramenta de apoio de decisão das ações e estratégias a serem tomadas para este fim, como descritas por Falsarella e Chaves (1995).

As resistências relativas à infraestrutura e à equipe reduzida deverão ser minimizadas com a utilização do aplicativo desenvolvido e com a percepção da sua total funcionalidade na prática quando alcançados as metas e os objetivos elencados na fase de Análise.

Conclui-se que o desenvolvimento de um Sistema de Informação em Saúde destinado à Patologia é viável, considerando a utilização do conhecimento em Engenharia de Software, Patologia Bucal, Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde, Gestão em Serviços de Saúde e Técnicas de Programação e o Microsoft .NET Framework® 2.0.

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APÊNDICE A – Controle de ciclo de desenvolvimento (resultados)

Ciclo Fase Tarefa

Definição de Problema Concepção Abertura e coordenação do projeto. Elaboração Análise de negócios, requisitos e

levantamento dos processos. Liberação Análises e refinamentos.

Análise Concepção Análise e refinamento de requisitos. Elaboração Análise de subsistemas, arquitetura do software, modelagem de análise. Construção Análise de arquitetura, modelagem

de projeto e modelagem de implementação.

Liberação Criação de banco de dados e configuração de banco.

Projeto Concepção Projeto do sistema, definição da arquitetura.

Elaboração Revisão do projeto. Construção Projeto de componentes. Liberação Projeto orientado a objetos. Codificação Concepção Reutilização de objetos

Elaboração Elaboração de interfaces gráficas Construção Construção de janelas gráficas e

procedimentos armazenados em banco.

Liberação Revisão de codificação Testes Concepção Projeto de testes

Elaboração Elaboração de testes Construção Construção e coordenação

Liberação Teste de banco de dados e de utilização (testes betas)

ANEXO A – Certificado emitido pelo Comitê de Ética em Pesquisa Com Seres Humanos

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