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Durante o processo de análise, obtivemos como resultados das reuniões supracitadas o vocabulário utilizado e os agentes ou atores envolvidos nos processos de negócio. Desta forma, também foi possível decompor suas ações em casos de uso do negócio. As figuras 3, 4 e 5 apresentam os atores relevantes no processo de construção dos laudos e suas ações:

Inicialmente, foram inicialmente identificados como atores neste processo: profissional solicitante, examinador, professor da Patologia, digitador, profissional de informática e técnico de laboratório.

No processo de dicionarização dos atores obtivemos, inicialmente os seguintes resultados:

a) Profissional solicitante: é o profissional da área de saúde, médico ou cirurgião dentista, que por meio de uma biópsia e requisição, solicita laudo anatomopatológico, tanto por intermédio dos professores da patologia quanto por examinadores ou técnicos de laboratório;

b) Executante: é o profissional que analisa o exame e estuda o caso, sendo, geralmente, o aluno da Pós-graduação em Biopatologia Bucal matriculado no crédito de Diagnóstico em Patologia Bucal. Pode também cadastrar e editar informações de profissionais solicitantes, pacientes, profissões de pacientes, novos endereços (ruas, bairros, cidades); acompanhar o trabalho da rotina; pesquisar

status de laudos; inserir e gravar anotações no

sistema; pesquisar em website de patologia hospedado na intranet; obter relatórios sobre pesquisa de laudos; inserir solicitações de exames anatomopatológicos a pedido de profissionais solicitantes; solicitar novos cortes de lâminas ao técnico do laboratório de patologia; obter relatório de desempenho em suas descrições avaliadas pelo professor da

patologia e acompanhar a rotina de trabalho no escopo de sua atuação;

c) Digitador: elemento que digita no sistema os laudos antigos em papel. Pode cadastrar e editar examinadores, profissionais solicitantes, pacientes, profissões de pacientes e novos endereços (rua, bairros, cidades) no sistema; d) Professor da Patologia: professor das

disciplinas de Patologia Geral e Patologia Bucal

que avalia as descrições, macroscópicas/microscópicas e diagnósticos do examinador e emite o laudo anatomopatológico com descrições e diagnósticos finais. Pode cadastrar e editar informações de pacientes, profissionais solicitantes, outros professores da patologia, professores responsáveis pelas requisições e técnicos de laboratório. Além disso, pode cadastrar e editar categorias de patologias, nomes de doenças e suas antigas denominações, descritas no trabalho como

alias das patologias. O professor da patologia

pode acessar diversos relatórios estatísticos, relatórios sócio demográficos, relatórios de gestão dos processos, relatórios de avaliação dos examinadores (tanto em grupo como individual), pesquisar laudos, pesquisar no

website de patologia (intranet) e acessar

relatórios de produção. Além disso, pode ativar ou desativar o acesso de todos os outros atores no sistema;

e) Técnico do laboratório: profissional que processa a inclusão do material e confecção de lâminas anatomopatológicas após exame macroscópico executado. Pode também, cadastrar e editar informações de profissionais solicitantes, seu próprio cadastro, cadastro de pacientes, profissões de pacientes; preencher solicitações de exames no sistema a pedido do profissional solicitante; informar ao sistema a entrega de laudos; realizar pesquisas sobre

status de laudos e acompanhar a rotina de

trabalho no escopo de sua atuação;

f) Informática: profissionais que acessam o sistema para diagnóstico de rede, testes em banco de dados e configurações de email.

Desta forma, cada ator também possui casos de uso de negócio correspondente, ou seja, reação do sistema à ação do ator, como ilustrado na figura 6, em formato de documento de caso de uso.

Figura 6- Exemplo de documento UML de casos de uso

A etapa seguinte foi definir os requisitos do sistema baseados nos atores, casos de uso, requisitos funcionais e requisitos não funcionais. Os requisitos funcionais são aqueles que descrevem o comportamento do sistema, ou aquilo que deve ser feito pelo sistema. Por outro lado, os requisitos não funcionais compreendem as propriedades, métodos e eventos do sistema.

Como resultado se obteve os seguintes requisitos:

Profissional solicitante requisita laudo anatomopatológico e gerencia suas informações:

b) Permitir solicitação de exames anatomopatológicos pelo sistema;

c) Permitir acompanhamento de suas solicitações; d) Permitir alteração ou edição do cadastro do

profissional solicitante apenas do profissional acessado;

e) Permitir acesso ao website de Patologia pela intranet.

Examinador gerencia suas informações, faz suas descrições, pedidos de novas lâminas, tem acesso às suas avaliações e pesquisas:

a) Permitir acesso somente com o login e senha;

b) Permitir solicitação de exames

anatomopatológicos pelo sistema para profissionais solicitantes;

c) Permitir acompanhamento da rotina dentro do escopo de suas atribuições;

d) Permitir alteração ou edição do cadastro do executante e solicitante;

e) Permitir acesso ao website de Patologia pela intranet;

f) Permitir inclusão e edição de novas profissões, endereços de pacientes;

g) Permitir inclusão e edição de cadastros de pacientes;

h) Permitir pesquisa de laudos já emitidos;

i) Permitir acesso à informação de suas próprias avaliações feitas por professores da Patologia;

j) Permitir acesso ao status de requisições para

informar o profissional solicitante.

k) Permitir acesso a um “caderno de anotações” eletrônico individual com a finalidade de pesquisa e anotações próprias.

Técnico de laboratório gerencia suas informações de cadastro, de sua rotina de trabalho e insere pedidos de exames anatomopatológicos a pedido do profissional solicitante:

a) Permitir acesso somente com o login e senha;

b) Permitir solicitação de exames

anatomopatológicos pelo sistema;

c) Permitir acompanhamento de suas solicitações; d) Permitir alteração ou edição do cadastro do

profissional solicitante apenas do profissional acessado;

e) Permitir acesso ao website de Patologia pela intranet.

Digitador cadastra profissões de pacientes, cadastros de pacientes, cadastros de profissionais solicitantes e laudos antigos emitidos.

a) Permitir acesso somente com o login e senha; b) Permitir inclusão de profissão de paciente; c) Permitir inclusão de novo registro de cadastro

de paciente;

d) Permitir inclusão de novo registro de cadastro de profissional solicitante;

e) Permitir inclusão de novo registro de cadastro para examinadores com status inativo e sem senha;

f) Permitir inclusão de registro de laudo antigo.

Professor da Patologia cadastra e edita informações de profissionais solicitantes, executantes, pacientes, técnicos de laboratório, professores da patologia, professores responsáveis pelas requisições de exames, cadastros de profissões de pacientes, cadastros de categorias de patologias, cadastros de nomenclaturas de patologias e seus alias, emite laudos, faz correções nas descrições de examinadores, avalia examinadores, tem acesso a relatórios diversos, gerencia informações, insere pedidos de laudos de profissionais solicitantes e fluxos e rotinas sob o escopo de sua responsabilidade.

a) Permitir acesso somente com o login e senha;

b) Permitir solicitação de exames

anatomopatológicos pelo sistema para profissionais solicitantes;

c) Permitir acompanhamento da rotina dentro do escopo de suas atribuições;

d) Permitir alteração ou edição do cadastro do executante, técnico de laboratório, profissional solicitante, professores responsáveis por requisições, pacientes;

e) Permitir acesso ao website de Patologia pela intranet;

f) Permitir inclusão e edição de novas profissões, endereços de pacientes;

g) Permitir inclusão e edição de cadastros de pacientes;

h) Permitir pesquisa de laudos já emitidos;

i) Permitir acesso à informação de avaliações de examinadores coletivamente e individualmente; j) Permitir acesso ao status de requisições para

informar o profissional solicitante.

k) Permitir acesso a relatórios de gestão, acadêmicos, de laudos, de cadastros e estatísticos.

Ainda sobre a padronização de termos, como resultado das reuniões, foi estabelecido que as Categorias de Patologias e as Nomenclaturas das Patologias deveriam seguir o padrão da literatura, utilizando-se o livro Patologia Oral e Maxilofacial como referência (Neville et al., 2008), porém, com algumas modificações importantes, excetuando os Tumores e Cistos Odontogênicos, que seguiria o padrão da Organização Mundial de Saúde de 2005. Outras exceções também foram visualizadas, como os laudos de diagnósticos inconclusivos, lesões pré- malignas e suas variações quanto as suas graduações (displasia). As antigas nomenclaturas de patologias antes utilizadas deveriam ser cadastradas com seus nomes originais, porém, guardando relacionamento com a nomenclatura atual, a fim de serem utilizadas com maior precisão em relatórios estatísticos e epidemiológicos.

A padronização de termos não se limitou apenas às nomenclaturas das doenças, mas também às denominações utilizadas para suas características clínicas, que normalmente constam no formulário de requisição de exame anatomopatológico, a saber: lesão fundamental, lesão fundamental secundária, cor da lesão, padronizações de tamanho, padronizações de tempo de evolução, consistência da lesão, comportamento, tipo de superfície da lesão, características da lesão à palpação, quantidade das lesões.

Para cada uma destas propriedades referidas, os atributos destas características foram padronizados como:

a) Lesão fundamental: bolha, erosão, lesão intraóssea, mácula ou mancha, massa nodular, nódulo, nódulo profundo, pápula, placa, vesícula e úlcera. Para a digitação dos laudos antigos, a opção não informada está disponível para seleção. Para o nódulo, particularmente, ainda foi padronizada a informação sobre a base de implantação como séssil ou pediculada;

b) Lesão fundamental secundária: esta é vinculada com a lesão fundamental. Dependendo do tipo de lesão fundamental, a lesão secundária é disponível para vinculação com a requisição. Apresenta-se disponível os itens: erosão, fissurado, mancha, pigmentado, ulceração, ulcerada, ulcerado e não informado; c) Superfície da lesão: esta dispõe das opções:

compatível com a anatomia, crostosa, descamativa, digitiforme, fibrinosa, fissurada, granulosa, lisa, morulada, pseudomembranosa, reticulada, rugosa, verrucosa e não informada; d) Consistência: borrachóide, creptante, dura,

firme, flácida, friável e não informada;

e) Comportamento da lesão: comportamento infiltrativo, comportamento não infiltrativo e não informado;

f) Limites da lesão: borda elevada, borda plana e não informado;

g) Tamanho da lesão em milímetros: até 3 milímetros, de 3 a 5 milímetros, de 5 a 10 milímetros, de 10 a 20 milímetros, de 30 a 40 milímetros, de 40 a 50 milímetros, maior que 50 milímetros e não informado;

h) Cor da lesão (predominante): amarelada, azulada, branca, compatível com a anatomia, negra, rosa pálida, roxa, vermelha e não informada;

i) Sensibilidade: dor intensa, dor leve, dor moderada, não sabe informar, parestesia, prurido, sensibilidade normal e não informada; j) Número de lesões (quantidade): múltiplas,

única e não informado;

k) Tempo de evolução: horas de evolução, um dia, menos de uma semana, mais de uma semana; duas semanas, três semanas, um mês, dois meses, três meses, quatro meses, seis meses, um ano, dois anos, três anos, quatro anos, cinco anos, entre cinco e dez anos, maior que dez anos, maior que vinte anos, maior que cinquenta anos, não sabe e não informado.

Os sítios da lesão ou das lesões foram qualificados em macro regiões como: assoalho bucal, face, lábios, língua, mandíbula, maxila, mucosa jugal, orofaringe e outras partes do corpo. Cada macro localização foi decomposta em localizações anatômicas correspondentes, como:

a) Maxila: palato duro, palato mole, periápices de dentes 18 a 28, rebordo alveolar anterior lingual, rebordo alveolar anterior vestibular, rebordo alveolar médio lingual, rebordo alveolar médio vestibular, rebordo posterior lingual, rebordo posterior vestibular e tuberosidade maxilar;

b) Mandíbula: côndilo mandibular, corpo da mandíbula lingual, corpo da mandíbula vestibular, periápices dos dentes 38 a 48, ramo ascendente vestibular, ramo ascendente lingual, região mentoniana lingual, região mentoniana vestibular e região retro molar;

c) Língua: borda anterior, borda média, borda posterior, dorso anterior, dorso médio, dorso posterior, ventre anterior, ventre médio e ventre posterior;

d) Assoalho bucal: terço anterior, terço médio e terço posterior;

e) Mucosa jugal: ducto de Stensen, fundo de saco, mucosa jugal e mucosa retro comissural; f) Lábios: Comissura, mucosa e vermelhão do

lábio;

g) Face: asa do nariz, filtro nasal, mento, perilabial, região zigomática, submandibular, sub-mentoniana;

h) Orofaringe: amígdala, pilar amigdaliano e úvula;

i) Outras partes do corpo: couro cabeludo, faringe, nariz, olhos, pálpebras e pescoço.

Ainda sobre localizações, as posições das lesões também foram padronizadas como: bilateral, na linha mediana, lado direito e lado esquerdo, além da localização não informada.

Padronizações sobre o motivo da consulta ao clínico foram classificadas em: alteração de cor, anestesia, aumento de volume, consulta de rotina, desconforto, dor e não informado.

Sobre o tipo de biópsia fora padronizadas como: curetagem , excisional, incisional, não informada e outros.

A organização dos dados para resultados radiográficos também sofreram uma padronização, semelhante ao que ocorre com as características clínicas. Deste modo, as características radiográficas podem ser descritas como: categoria de imagem radiográfica, limites da imagem radiográfica, peculiaridade da imagem, quantidade da imagem radiográfica, padrão de crescimento e tipo de associação à imagem radiográfica.

a) Categoria da imagem radiográfica: não informada, imagem radiolúcida, imagem radiopaca e imagem mista;

b) Limites da imagem: não informado, limites não nítidos, limites nítidos com bordas irregulares e limites nítidos com bordas regulares;

c) Quantitativo da imagem: não informado, multifocal, unifocal e outros;

d) Padrão de crescimento: não informado, expansivo com repercussão cortical, expansivo sem repercussão cortical e não expansivo;

e) Associação da imagem radiográfica: não informada, anodontia, cálculo pulpar, corpo estranho, dente em formação, dente impactado, dente incluso, dente ou dentes

supranumerários, fratura patológica, hipercementose, raiz residual, reabsorção dentária externa, reabsorção dentária interna, reabsorção óssea alveolar, região extra óssea, região periapical, região pericoronária, rizogênese imperfeita, sem associação relevante e semelhante à odontomas (composto ou complexo);

f) Peculiaridade da imagem radiográfica relacionada à categoria da imagem correspondente: não informada, bolhas de sabão, favos de mel, reabsorção frontal, cascas de cebola, raios de sol e flocos de algodão.

Os cadastros de pacientes e de profissionais solicitantes também necessitaram de padronizações de atributos para alguns campos.

No cadastro de pacientes obtivemos uma padronização nos campos: sexo, raça, profissão principal, estado civil e escolaridade. Para cada item obteve-se os seguintes atributos:

a) Sexo: “M” para masculino, “S” para feminino; b) Raça: não informada, feoderma, leucoderma,

melanoderma e xantoderma;

c) Estado civil: não informado, casado ou casada e solteiro ou solteira;

d) Profissão principal: a tabela de profissões conta atualmente com 767 denominações de profissões cadastradas;

e) Escolaridade: não informada, ensino profissionalizante, fundamental completo,

fundamental incompleto, médio completo, médio incompleto, não alfabetizado, pós- graduação, somente alfabetizado, superior completo e superior incompleto.

No histórico do paciente, as padronizações foram divididas em: histórico médico, histórico de tabagismo, histórico de etilismo, histórico de uso de drogas ilícitas, hábitos, histórico familiar e de uso de medicamentos contínuos. Desta forma, o histórico médico pôde ser subdividido em: história de doenças infecciosas, história de neoplasias malignas, história de doenças autoimunes, alterações endócrinas importantes, outras ocorrências e outras síndromes não relacionadas.

Para o histórico de tabagismo, foram padronizados os seguintes itens: paciente é fumante ou não, tipo de fumo, tempo de uso do fumo e frequência de consumo. Para estes itens, foram padronizadas as opções:

a) Paciente fumante: não informado, não fuma e fuma ou fumava;

b) Tipo de fumo: não informado, não fuma, cachimbo, charuto, cigarro de palha, cigarro de papel, cigarro de papel sem filtro e todos os tipos;

c) Tempo de uso: não informado, não fuma, menos de cinco anos, entre cinco e dez anos, mais de dez anos;

d) Frequência de consumo: não informado, não fuma, uma a três vezes por dia; quatro a seis vezes por dia; mais de sete vezes por dia.

No histórico de etilismo, a padronização teve os resultados: paciente etilista, frequência de consumo de álcool, tipo de bebida alcóolica consumida e quantidade consumida. Para cada item, as opções foram:

a) Paciente etilista: não informado, não bebe, bebe ou bebia;

b) Frequência de consumo: não informado, não bebe, uma vez ou menos ao mês, duas a três vezes ao mês, uma a três vezes por semana e quatro ou mais vezes por semana;

c) Tipo de bebida alcóolica: não informado, não bebe, destilada, fermentada, outras, todos os tipos.

d) Quantidade de doses: não informado, não bebe, uma a duas doses por dia e mais de três doses por dia.

Para o cadastro de profissionais solicitantes os seguintes campos sofreram padronização em seus atributos: tratamento (nível de graduação acadêmica, por exemplo, mestre, doutor etc.), profissão, especialidade, graduado em que tipo de universidade, ano de formação, área de atuação e sexo.

Para estes campos, segue-se a padronização resultante das análises:

a) Tratamento: cirurgião dentista, médico, não informado, mestre, doutor ou doutora, livre docente e professor titular;

b) Profissão: não informada, médico e cirurgião dentista;

c) Especialidades: não informada e todas as especialidades médicas e odontológicas devidamente cadastradas em seus conselhos regionais profissionais;

d) Tipo de Universidade: não informada, Pública Federal, Pública Estadual, Particular, Municipal, UNESP Faculdade de Odontologia de São José dos Campos;

e) Ano de formação: anos com quatro dígitos; f) Área de atuação: não informada, Pública,

Privada, Público-Privada e Institucional (Faculdade de Odontologia de São José dos Campos).

5.3 Indicadores importantes e dados relevantes para utilização no setor

Como resultados das reuniões, das análises e das padronizações de termos, foram observados os indicadores de dados importantes para o setor. Estes puderam ser classificados como clínicos, epidemiológicos e administrativos. Posteriormente, nos menus do

software, as classificações foram decompostas e ganharam

denominações mais relacionadas às suas funções específicas.

Para os dados clínicos, foram considerados: características clínicas da lesão (ou das lesões), características radiológicas (quando presentes), informações relativas ao paciente, histórico médico do paciente, histórico familiar, histórico de hábitos e histórico de uso de medicamentos, assim como o resultado das análises macroscópicas, microscópicas e o diagnóstico.

Para os dados estatísticos epidemiológicos, praticamente todos os dados clínicos, com exceção das descrições das análises macroscópicas e microscópicas, produzem informações quando observados em conjunto, compilados ou associados a variáveis como, por exemplo, datas, e, desta forma, produzem dados estatísticos epidemiológicos.

O formato para apresentar os dados compilados foi o de relatório. Os relatórios então construídos foram divididos em três tipos: gráficos, tabelas e listas.

Cerca de 120 relatórios foram construídos e, em sua maioria, utilizando-se de parâmetros. Uma vez que número de combinações de variáveis entre os campos e os dados é bem grande, foi estabelecida a construção de uma quantidade limitada de relatórios, acordada em reuniões. Estes relatórios possuem flexibilidade quanto aos parâmetros escolhidos e seu número pode aumentar com tempo, conferindo ao software, futuramente, uma característica incremental.

Os relatórios supracitados também compõem relatórios que auxiliam o gerenciamento do setor, análise de produtividade entre datas selecionadas, e informam dados sobre os profissionais solicitantes que mais requisitam avaliações e suas características sócias demográficas.

O formato relatório também contempla o próprio laudo anatomopatológico. O documento é gerado a partir das informações obtidas no banco de dados, como as descrições macroscópicas, microscópicas, diagnósticos e dados do paciente, profissional solicitante, examinadores e professores da Patologia que assinam o laudo.

5.4 Fluxos de informação, coleta e recursos humanos

O modelo lógico para apoiar o aprendizado e a produção científica foi construído como um conjunto de algoritmos que tem como meta a facilidade na obtenção de relatórios estatísticos. Este está mais relacionado a uma abordagem para se obter relatórios complexos de forma simples ao usuário final, promovendo flexibilidade em sua utilização para auxiliar na pesquisa científica, do que à construção de um fluxo único e contínuo como nos demais modelos citados (modelo lógico de digitação de laudos antigos e modelo lógico de novo fluxo de trabalho).

Para o modelo lógico de digitação de laudos antigos, obteve-se como sequência lógica: a verificação de cadastros de pacientes, profissionais solicitantes e de nomenclatura de patologia, assim como, a sequência da requisição do exame e seus resultados, como descrições macroscópicas, microscópicas, diagnósticos, observações e informações sobre tipo de requisição. O modelo lógico de digitação segue a sequência apresentada na figura 7.

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