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10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31DE DEZEMBRO DE 2011COMPARADO COM OEXERCÍCIO ENCERRADO EM 31DE DEZEMBRO DE

2010

2011 a.v. 2010 a.v. a.h.11/10 (em milhares de reais, exceto porcentagem e lucro

por ação)

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 318.073 109,20% 293.046 108,90% 8,50%

Receita de pedágio 300.062 103,00% 272.631 101,30% 10,10%

Receita dos serviços de construção 13.973 4,80% 16.703 6,20% (16,30%)

Outras receitas operacionais 4.038 1,40% 3.712 1,40% 8,80%

Deduções dos serviços prestados (26.714) (9,20%) (24.045) (8,90%) 11,10%

RECEITA LÍQUIDA DE SERVIÇOS 291.359 100,00% 269.001 100,00% 8,30%

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

CUSTOS DOS SERVIÇOS (120.125) (41,20%) (105.788) (39,30%) 13,60%

Custo dos serviços prestados (106.152) (36,40%) (91.712) (34,10%) 15,70% Custo dos serviços de construção (13.973) (4,80%) (14.076) (5,20%) (0,70%)

LUCRO BRUTO 171.234 58,80% 163.213 60,70% 4,90%

DESPESAS OPERACIONAIS

Despesas administrativas (16.016) (5,50%) (17.264) (6,40%) (7,20%)

Remuneração da administração (1.025) (0,40%) (708) (0,30%) 44,80%

Despesas tributárias (62) 0,00% (115) 0,00% (46,10%)

Outras receitas operacionais, líquidas 3.151 1,10% 577 0,20% 446,10%

LUCRO OPERACIONAL ANTES DOS EFEITOS

FINANCEIROS 157.282 54,00% 145.703 54,20% 7,90%

RESULTADO FINANCEIRO (17.902) (6,10%) (19.881) (7,40%) (10,00%)

Receitas financeiras 63.776 21,90% 35.164 13,10% 81,40%

Despesas financeiras (81.678) (28,00%) (55.045) (20,50%) 48,40%

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA

E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 139.380 47,80% 125.822 46,80% 10,80%

Imposto de renda e contribuição social - Correntes (44.508) (15,30%) (36.002) (13,40%) 23,60% Imposto de renda e contribuição social - Diferidos 240 0,10% (4.962) (1,80%) (104,80%)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 95.112 32,60% 84.858 31,50% 12,10%

LUCRO POR AÇÃO BÁSICO E DILUÍDO 22 20

Receita Operacional Bruta Receitas de pedágio

No exercício encerrado em 2011, as receitas de pedágio aumentaram 10,1%, passando de R$272,6 milhões, no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$300,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Esta variação é derivada do reajuste contratual de 9,77% em 1º de julho de 2011, correspondente à variação do IGP-M no período de 1º de junho de 2010 a 31 de maio de 2011 e do reajuste contratual de 4,18% em 1º de julho de 2010, correspondente à variação do IGP-M no período de 1º de junho de 2009 a 31 de maio de 2010. Houve também um aumento de 2,9% no tráfego pedagiado do período, que passou de 56,9 milhões para 58,5 milhões de veículos equivalentes.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

As receitas acessórias aumentaram 8,8%, passando de R$3,7 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$4,0 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Esta variação resultou do reajuste dos contratos de “arrendamento” da faixa de domínio.

Deduções da Receita Impostos e Contribuições

No encerramento do exercício de 2011 os tributos incidentes sobre a receita bruta de serviços aumentaram 11,1%, passando de R$24,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$26,7 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Esta variação resultou do aumento da receita operacional bruta da Companhia. Como percentual da receita bruta de serviços, tais tributos representavam 8,9% da receita líquida de serviços em 2010 e 9,2% da receita líquida de serviços em 2011, já que não houve variação nas alíquotas fiscais praticadas.

Custos dos Serviços Prestados

No encerramento do exercício de 2011 o custo dos serviços prestados aumentou 13,55%, passando de R$105,8 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$120,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011.

A tabela abaixo apresenta um detalhamento dos custos dos serviços prestados e as respectivas variações entre os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2011:

Exercício encerrado em 31 de dezembro de

2011 2010

(em milhares de reais) (em milhares de reais)

R$ % R$ % Var.%

Pessoal (18.061) 15,00% (16.479) 15,60% 9,60%

Serviços Terceirizados, Conserva de Rotina

e Outros (20.064) 16,70% (19.669) 18,60% 2,00%

Serviços de construção (13.973) 11,60% (16.703) 15,80% (16,30%)

Provisão para manutenção (43.510) 36,20% (31.144) 29,40% 39,70%

Depreciação (14.400) 12,00% (12.584) 11,90% 14,40%

Ônus variável (3%) (10.117) 8,40% (9.209) 8,70% 9,90%

Total (120.125) 100,00% (105.788) 100,00% 13,60%

Este aumento deveu-se aos seguintes fatores:

 Aumento de R$ 1,6 milhões nas despesas com pessoal proveniente de reajuste relativo a dissídio e movimentação de pessoal;  Aumento de R$ 0,4 milhões nas despesas com conserva de rotina referente a serviços de limpeza e roçada realizados no

período, e;

 Aumento de R$12,4 milhões ou 39,7% em provisão para manutenção em decorrência da expectativa de manutenção, segundo o contrato de concessão.

Despesas Operacionais Despesas Administrativas

Em 2011 as despesas administrativas diminuíram 7,2%, passando de R$17,3 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$16 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011.

A tabela abaixo apresenta um detalhamento das despesas administrativas, bem como as respectivas variações entre os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Exercício encerrado em 31 de dezembro de

2011 2010

(em milhares de reais) (em milhares de reais)

R$ % R$ % Var.%

Pessoal (5.614) 35,10% (5.117) 29,60% 9,70%

Serviços Terceirizado (3.354) 20,90% (3.104) 18,00% 8,10%

Depreciação e amortização (291) 1,80% (2.157) 12,50% (86,50%)

Provisão para riscos cíveis e

trabalhistas 1.400 (8,70%) (162) 0,90% (964,20%)

Seguros / garantias (2.213) 13,80% (1.791) 10,40% 23,60%

Outros (5.944) 37,10% (4.933) 28,60% 20,50%

Total (16.016) 100,00% (17.264) 100,00% (7,20%)

 Diminuição de R$1,7 milhões nas despesas com depreciação e amortização em função da mudança contábil do prazo de amortização de ágio, que antes era amortizado em 5 anos e passou a ser amortizado, a partir de 1º de janeiro de 2009, pelo prazo remanescente de concessão;

 Os valores de provisão para riscos cíveis e trabalhistas referem-se a reclamações trabalhistas e cíveis para as quais, baseada na opinião dos consultores jurídicos da concessionária, foi constituída provisão para contingências, em montante considerado necessário para cobrir perdas que possam advir do desfecho dos processos do jurídico. Tais provisões foram ajustadas, gerando uma reversão de despesas no valor de R$ 1,4 milhões;

 Em contrapartida houve um aumento de R$1 milhão relativo às despesas com repasse para o Centro de Gerenciamento de Meios de Pagamentos, empresa responsável pela arrecadação de pedágio eletrônica, devido ao maior fluxo de veículos nas pistas AVI (Sem Parar).

Remuneração da Administração

No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 a remuneração da administração aumentou R$ 317 mil, comparado ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, refletindo a contratação do Diretor Presidente da Companhia em 2011.

Despesas Tributárias

No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 as despesas tributárias apresentaram uma variação de 46,1% refletindo um aumento nas despesas de 2010. Essa variação se deve a tributos sobre resgates de aplicações ocorridas em 2010, que geraram um aumento de R$ 53 mil nas despesas tributárias daquele período.

Outra Receitas Operacionais Liquidas

As outras receitas operacionais líquidas aumentaram 74,3%, passando de R$0,6 milhão no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$3,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Esta variação resultou de ganhos na venda de imobilizado e de sinistros ocorridos.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Exercício encerrado em

31 de dezembro de

2011 2010 Var.%

(em milhares de reais)

Receitas Financeiras

Juros sobre operações de mútuos 30.599 23.960 27,70%

Rendimento de aplicações financeiras 31.805 11.185 184,40%

Outras 1.372 19 7.121,05

%

Total 63.776 35.164 81,40%

Despesas Financeiras

Juros sobre operações financeiras (73.965) (45.615) 62,20% Variação monetária sobre direito de outorga (4.017) (6.395) (37,20%) Encargos financeiros - reversão de ajustes a valor presente (1.594) (2.902) (45,10%)

Outros (2.102) (133) 1.480,50

%

Total (81.678) (55.045) 48,40%

Total (17.902) (19.881) (10,00%)

A variação do resultado financeiro deveu-se a:

 Aumento nas receitas financeiras de R$28,6 milhões, como conseqüência do aumento da remuneração dos mútuos concedidos à controladora Obrascon Huarte Lain Brasil S.A. e aumento de rendimentos de aplicações financeiras no exercício;

 Aumento de R$26,6 milhões das despesas com juros sobre empréstimos bancários em função da correção do saldo devedor das debêntures e apropriação dos custos de emissão das mesmas; e

 Redução em R$2,4 milhões de despesas com atualização monetária do ônus fixo, devido à redução do saldo devedor (em função de amortização mensal) e redução do IGPM acumulado de 11,3% em 2010 para 5,1% em 2011.

Imposto de Renda e Contribuição Social – Corrente

Em 2011 o imposto de renda e contribuição social – corrente devido pela Companhia aumentou 23,6%, passando de R$36 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$44,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Esta variação resultou do aumento do Lucro antes do Imposto de Renda e contribuição social em R$ 13,6 milhões.

Imposto de Renda e Contribuição Social – Diferido

Em 2011 o imposto de renda e contribuição social – diferido devido pela Companhia diminuiu 104,8%, passando de R$ 4 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para (R$240) mil no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011. Esta variação resultou da redução de diferenças de créditos temporários.

Lucro Líquido

Em 2011 como resultado dos fatores indicados acima, o lucro líquido da Companhia aumentou de R$84,9 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$95,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011.

Lucro Líquido por Ação

Em 2011 como resultado dos fatores indicados acima, o lucro líquido por ação aumentou de R$19,64 no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, para R$22,01 no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011.

CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Apresentamos a situação patrimonial da Companhia no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, quando comparado com o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, merecendo destaque somente as variações indicadas abaixo.

Exercício findo em 31 de dezembro de:

2010 a.v. 20091 a.v. a.h. 10/09

(em milhares de reais, exceto porcentagem)

ATIVO

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 301.983 32,3% 41.270 6,4% 631,7%

Contas a receber 14.115 1,5% 11.558 1,8% 22,1%

Contas a receber – partes relacionadas 44.691 4,8% 24.312 3,8% 83,8%

Estoques 709 0,1% 270 0,0% 162,6%

Despesas antecipadas 530 0,1% 725 0,1% (26,9%)

Impostos a recuperar 1.290 0,1% 145 0,0% 789,7%

Aplicações financeiras vinculadas 16.995 1,8% - 0,0% 0,0%

Outros créditos 414 0,0% 293 0,0% 41,3%

Total do circulante 380.727 40,8% 78.573 12,3% 384,6%

NÃO CIRCULANTE

Aplicações financeiras 196 0,0% 58 0,0% 237,9%

Empréstimos a partes relacionadas 197.000 21,1% 197.000 30,8% 0,0% Imposto de renda e contribuição social

diferidos 11.535 1,2% 13.954 2,2% (17,3%)

Imobilizado 1.094 0,1% 1.069 0,2% 2,3%

Intangível 343.306 36,8% 349.959 54,6% (1,9%)

Total do ativo não circulante 553.131 59,2% 562.040 87,7% (1,6%)

TOTAL DO ATIVO 933.858 100% 640.613 100% 45,8%

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CIRCULANTE

Empréstimos e financiamentos 2.510 0,3% 363.116 56,7% (99,3%)

Debêntures 94.462 10,1% - 0,0% 0,0%

Fornecedores 5.119 0,5% 2.394 0,4% 113,8%

Fornecedores - partes relacionadas 1.482 0,2% 940 0,1% 57,7%

Obrigações sociais 3.332 0,4% 3.185 0,5% 4,6%

Obrigações fiscais 10.317 1,1% 9.153 1,4% 12,7%

Outras contas a pagar 2.423 0,3% - 0,0% 0,0%

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Exercício findo em 31 de dezembro de:

2010 a.v. 20091 a.v. a.h. 10/09

(em milhares de reais, exceto porcentagem)

Provisões para contingências 2.983 0,3% 2.823 0,4% 5,7%

Provisão para manutenção em rodovias 10.230 1,1% 29.844 4,7% (65,7%) Provisão para investimentos em rodovia - 0,0% 2.897 0,5% 0,0%

Dividendos Propostos 15.816 1,7% 6.560 1,0% 141,1%

Total do passivo circulante 156.604 16,8% 428.456 66,9% (63,4%)

NÃO CIRCULANTE

Empréstimos e financiamentos 4.707 0,5% 7.163 1,1% (34,3%)

Debêntures 515.419 55,2% - 0% 0,0%

Credores pela concessão 37.461 4,0% 36.965 5,8% 1,3%

Imposto de renda e contribuição social

diferidos 10.714 1,1% 8.171 1,3% 31,1%

Outras contas à pagar 383 0,0% 337 0,1% 13,6%

Provisão para manutenção em rodovias 10.469 1,1% 10.388 1,6% 0,8% Provisão para investimentos em rodovia 627 0,1% 598 0,1% 4,8% Total do passivo não circulante 579.780 62,1% 63.622 9,9% 811,3%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital subscrito 108.710 11,6% 108.710 17,0% 0,0%

Capital Social a integralizar (558) (0,1%) (558) (0,1%) 0,0% Capital Social integralizado 108.152 11,6% 108.152 16,9% 0,0%

Reserva de lucros 89.322 9,6% 40.383 6,3% 121,2%

Total do patrimônio líquido 197.474 21,1% 148.535 23,2% 32,9%

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO

LÍQUIDO 933.958 100% 640.613 100,0% 45,8%

Ativo Circulante

Caixa e equivalentes de caixa

O saldo de aplicações financeiras é representado por aplicações de liquidez imediata e são remuneradas por juros que variam de 101% a 105,0% CDI.

O saldo de caixa e equivalentes de caixa no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 era de R$ 301,9 milhões e representava 32,3% do ativo total da Companhia. Em relação a 31 de dezembro de 2009, o saldo de caixa e equivalentes era de R$ 41,3 milhões e representava 6,4% do ativo total. O aumento de 631,7% entre 2010 e 2009 deveu-se ao aumento das aplicações de liquidez imediata provenientes do aumento da arrecadação e também da aplicação de parte do valor captado pelas emissões das debêntures.

Contas a Receber

O saldo no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 era de R$ 14,1 milhões, representando um aumento de 22,1% em relação ao saldo em 31 de dezembro de 2009, quando o saldo era de R$ 11,6 milhões. Esse aumento deveu-se a arrecadação durante esse mesmo período, não havendo saldos em atraso. Os valores a receber vencem em média em até 30 dias.

Empréstimos de partes relacionadas

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía um saldo de R$ 44,7 milhões a receber relativo a juros dos contratos de mútuos concedidos a Obrascon Huarte Lain Brasil S.A., com a finalidade de suprir a necessidade de capital de giro da controladora Obrascon Huarte Lain Brasil S.A. e representam no exercício findo em 31 de dezembro de 2010, 4,8% do ativo total. Esse empréstimo é composto de quatro contratos de mútuo, cujo valor principal total é de R$197 milhões, que se encontra no ativo não circulante, onde os juros vencem anualmente em dezembro, contados a partir de dezembro de 2011.

Aplicações financeiras vinculadas

No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía um saldo de R$ 17,0 milhões relativo a aplicações financeiras vinculadas. Essas aplicações são relativas a emissão das debêntures e tem como finalidade garantir o pagamento dos juros e do principal das debêntures e representam no exercício findo em 31 de dezembro de 2010, 1,8% do ativo total.

Ativo Não Circulante

Empréstimos de partes relacionadas

No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía um saldo de R$ 197 milhões a receber relativo a aos contratos de mútuos concedidos a Obrascon Huarte Lain Brasil S.A., com a finalidade de suprir a necessidade de capital de giro da controladora Obrascon Huarte Lain Brasil S.A. e representam no exercício findo em 31 de dezembro de 2010, 21,1% do ativo total. Em dezembro de 2009, o valor era de R$ 197 milhões, representando 30,8% do ativo total. Esse empréstimo é composto de quatro contratos de mútuo, cujo valor principal total é de R$197 milhões, onde os juros vencem anualmente em dezembro, contados a partir de dezembro de 2011 e o principal vence a partir de 2013

Imposto de renda e Contribuição Social Diferidos

No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o saldo da conta de Imposto de renda e Contribuição Social diferidos era de R$ 11,5 milhões, 17,3% menor que o saldo de R$ 13,9 milhões em 31 de dezembro de 2009. A variação deve-se a utilização dos créditos de impostos gerados sobre o registro das operações de leasing como financiamento e sobre a amortização do direito de concessão incorporado.

Imobilizado

O imobilizado, no exercício findo em 31 de dezembro de 2010, era de R$ 1,1 milhão, representando 0,1% do ativo total. Em 31 de dezembro de 2009, o total do imobilizado era de R$ 1,1 milhão e representava 0,2% do ativo total de 2009 e a variação entre os períodos de 2010 para 2009 foi de 2,3%.

Intangível

O ativo intangível é composto pelo valor assumido para a exploração do sistema rodoviário. Este valor está ajustado a valor presente e vem sendo amortizado por meio da projeção de curva de trafego estimada para o período de Concessão a partir da data em que estes estão disponíveis para uso, já que esse método é o que mais reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo e também pelo direito de outorga incorporado proveniente da incorporação da parcela cindida, em junho de 2006, da controladora OHL Brasil Participações em Infraestrutura Ltda. e pelo instrumento particular de pagamento de superveniência ativa, firmado em 2008 entre a Companhia e seus ex-acionistas para reconhecimento da superveniência ativa relativa à diferença no valor das tarifas praticadas no período de 1º de julho a 31 de dezembro de 2003 em virtude da aplicação parcial do reajuste tarifário previsto no Contrato de Concessão. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o saldo do intangível era de R$ 343,3 milhões, representando 36,8% do ativo total. Em 31 de dezembro de 2009, esse montante era de R$ 350,0 milhões e representava 54,6% do ativo total da companhia. A queda de 1,9% de 2010 quando comparado a 2009 se deve a amortização incorrida no período.

Passivo Circulante

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

de 2010, de 307.947 debêntures não conversíveis em ações, em série única com valor nominal de R$1.000 reais cada, totalizando R$ 308 milhões, e a 2º emissão no mês de novembro de 2010, de 3.000 debêntures não conversíveis em ações, em série única com valor nominal de R$ 100,000 reais cada, totalizando R$ 300,0 milhões. Ao valor nominal foi acrescido a remuneração incidente entre a data de emissão e a data da efetiva integralização, com captação total de R$311,3 milhões na 1º emissão e R$ 302,5 na 2º emissão, com vencimento em 5 anos e pagamento trimestral dos juros e pagamento trimestral do principal com carência de 1 ano. Essas emissõ es representam 10,1% do passivo total. No ano de 2009, não havia saldo na rubrica de debêntures.

Obrigações fiscais

No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o saldo da conta de Obrigações fiscais é de 10,3 milhões, representando 1,1% do total do passivo, comparado a R$ 9,2 milhões em 31 de dezembro de 2009, que representava 1,4% do total do passivo, demonstrando um aumento de 12,7%, basicamente devido ao aumento do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o lucro.

Provisão para Contingências

O saldo da conta de provisão para contingências no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 3 milhões, 5,7% maior que o saldo em 31 de dezembro de 2009, que era de R$ 2,8 milhões. Esses valores referem-se a reclamações trabalhistas e cíveis para as quais, baseada na opinião dos consultores jurídicos da concessionária, foi constituída provisão para contingências, em montante considerado necessário para cobrir perdas que possam advir do desfecho dos processos. Esses saldos representavam respectivame nte, 0,3% e 0,4% em dezembro de 2010 e dezembro de 2009.

Provisão para Manutenção em Rodovias

No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o saldo da conta de Provisão para manutenção em rodovias era de R$ 10,2 milhões, representando 1,1% do total do passivo, em 31 de dezembro de 2009 o saldo era de R$ 29,8 milhões que representava 4,7% milhões, a diminuição dessa provisão deve-se realização de obras. Essas provisões são decorrentes dos gastos estimados para cumprir com as obrigações contratuais da concessão relacionados a utilização e manutenção das rodovias em níveis pré estabelecidos de utilização, conforme nota explicativa nº 4.12 das demonstrações financeiras referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010.

Dividendos

Em 31 de dezembro de 2010, o saldo da conta de dividendos propostos era de R$ 15,8 milhões. Com relação ao total do passivo, dividendos propostos representava 1,7% em 31 de dezembro de 2010. No exercício de 2009, não havia valores registrados para essa rúbrica

Passivo Não Circulante Empréstimos e Financiamentos

No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, os Empréstimos e financiamentos eram de R$ 4,7 milhões, apresentando uma queda de 34,3% em relação a 31 de dezembro de 2009, devido principalmente a transferência dos valores principais dos CCB’s para o curto prazo, sendo um contrato de CCB no valor de R$ 110 milhões. O saldo atual refere-se ao credito automático com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, captado em dezembro de 2008. Os saldos de empréstimos e financiamentos representam, respectivamente, 0,5% e 1,1% do total do passivo em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009.

Debêntures

O saldo no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 é de R$ 515,4 milhões, decorrentes da 1ª emissão no mês de abril de 2010, de debêntures não conversíveis em ações, em série única com captação total de R$ 308 milhões, e a 2º emissão no mês de novembro de 2010, de debêntures não conversíveis em ações, em série única com captação total de R$ 300,0 milhões, ambas com vencimento em 5 anos e pagamento trimestral dos juros e pagamento trimestral do principal com carência de 1 ano. Essas emissões representam 55,2% do passivo total. No ano de 2009, não havia saldo no rubrica de debêntures.

Credores pela Concessão

Refere-se ao saldo do ônus da Concessão, o qual é composto pelos valores devidos ao DER - SP pela outorga da Concessão. Esse saldo devedor é corrigido pelo IGP-M e é amortizado mensalmente. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o valor era de R$ 37,4 milhões, representando 4,0% do total do passivo. Em 31 de dezembro d e 2009, o valor devido era de R$ 37 milhões, representando 5,8% do total do passivo. O aumento de 1,3% de 2010 quando comparado ao saldo devedor de 2009 refere-se a atualização do saldo devedor .

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Os impostos diferidos no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 era de R$ 10,7 milhões, 1,1% do total do passivo. Em 31 de dezembro de 2009, o saldo era de R$ 8,1 milhões, 1,3% do total do passivo. O aumento de 31,1% quando comparado 2010 com 2009, se deve as diferenças temporárias do prazo de amortização do direito da concessão, incorporado para fins contábeis e fiscais.

Provisão para Manutenção em Rodovias

No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o saldo da conta de Provisão para manutenção em rodovias era de R$ 10,5 milhões, representando 1,1% do total do passivo, em 31 de dezembro de 2009 o saldo era de R$ 10,4 milhões que representava 1,6% do total do passivo. Essas provisões são decorrentes dos gastos estimados para cumprir com as obrigações contratuais da concessão relacionados a utilização e manutenção das rodovias em níveis pré estabelecidos de utilização, conforme nota explicativa nº 3, 4 e 5 das demonstrações financeiras referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010

Provisão para Investimento em Rodovias

No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o saldo da conta de Provisão para investimentos em rodovias era de R$ 0,6 milhã o, representando 0,1% do total do passivo, em 31 de dezembro de 2009 o saldo era de R$ 0,6 milhão que representava 0,1% do total do passivo. Essas provisões são decorrentes dos gastos estimados para cumprir com as obrigações contratuais da concessão cujos benefícios econômicos já estão sendo auferidos pela Sociedade e, portanto, relacionados como contrapartida do ativo intangível da concessão, conforme nota explicativa nº 3, 4 e 5 das demonstrações financeiras referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010