• Nenhum resultado encontrado

Descrição da base de dados

No documento MANUTENÇÃO DE EDIFÍCIOS (páginas 83-87)

61 Solicitações

Externas

Anomalias

recebidas via

ARCO

Anomalias

detetadas via

Inspeções Planeamento

Enquadravél Contrato Manutenção

S N

Contratos Autonomos

Ação Imediata

< 2 h(t2,3) S

< 4 h(t1) intervenção

MC

N

NormalMC MC

Emergência S

MPC Contrato

Manutenção

N MPS

Figura 24 - Fluxograma de decisão das ações de manutenção de Construção Civil.

62 Os fornecedores autorizados também contribuem para o carregamento da informação em SIGMA. Aliás, a utilização desta aplicação é uma das obrigações impostas aos fornecedores no Caderno de Encargos (CE).

As diversas ações são geradas pelos colaboradores da IP com preenchimento, por ação, dos campos obrigatórios: elementos caraterizadores do ativo; definição dos responsáveis internos; associações de outros documentos relacionados; identificação do contrato e do Adjudicatário.

Para cada ação, o fornecedor introduz as quantidades dos trabalhos realizados, submete para validação dos representantes da IP, e “carrega” toda a documentação técnica que lhe for solicitada no CE, como por exemplo, partes diárias, fichas de trabalho, fichas técnicas de materiais, relatórios fotográficos, etc.

Figura 25 - Processo SIGMA para resolução de um ação de manutenção. (Figura retirada da apre-sentação efetuada por Fernando Nunes no 14.º Congresso Nacional de Manutenção).

Todos os registos introduzidos em SIGMA são pesquisáveis através da aplicação dos filtros apresenta-dos no quadro 17, que correspondem às caraterísticas (variáveis, exibiapresenta-dos em colunas da base de da-dos) das ações de manutenção (elementos, linhas da base de dada-dos).

63

DESCRITIVO DEFINIÇÃO

Número da Ação Identificação numérica da ação, sequencial de acordo com ordem de criação.

Designação da ação Título da ação.

Descrição breve da atividade Sumário do objeto da atividade

Nº do ativo Identificação numérica da instalação SIGMA Designação do ativo Nome do ativo no SIGMA

Datas de criação Data de abertura da ordem Data de início da programação Data inicial da programação Data final de programação Data final da programação

Tipo de ação MC; MPC-longo prazo; MPC- curto prazo; MPS Centro de Manutenção Identificação do órgão de manutenção (esta

de-signação varia com as organizações) em cuja área geográfica se desenvolve a ação de ma-nutenção, associado ao utilizador criador da ação de manutenção.

Linha de incidência Identificação da linha ferroviária associada ao ativo - Linha do Minho; Linha do Douro, Linha do Norte, Linha do Vouga, linha de Leixões, Li-nha de Guimarães, Ramal de Braga.

Troço de incidência Sub-troço da linha ferroviária (por exemplo Campanhã – Porto São Bento da Linha do Mi-nho)

'PKI Inicial e PKF Final Ponto quilométrico inicial e final do ativo. Na es-pecialidade de Construção Civil a posição dos ativos são definidos pelo PK do seu eixo.

Equipa responsável Identificação da equipa que tem a responsabili-dade da ação de manutenção.

Fornecedor Identificação do Adjudicatário (empreiteiro ou prestador de serviço)

Número do documento de compras

(contrato) Identificação numérica do contrato de manuten-ção.

N.º item do documento Identificação do artigo do contrato Classe de ativo Edificações (no âmbito deste trabalho)

Subclasse do ativo Edifícios; Cais de Passageiros; Outras Constru-ções

Estado da ação Desenvolvimento da Ação – Programada, Exe-cutada, Encerrada

Custos Custo da ação à data da pesquisa

Identificação Arco; N.º do pedido de apoio efetuado através da apli-cação ARCO (Apoio e Resolução ao Cliente Online)

Quadro 17 – Filtros de pesquisa de ações no SIGMA

Para cada ação, também é possível obter informação complementar à referida no quadro 17 a partir da consulta dos documentos que o fornecedor insira no separador de “documentos”, denominada de “in-formação morta”, por não ser pesquisável. O tipo de documentos a fornecer e a sua pormenorização é

64 definida no CE do contrato. No caso do contrato de manutenção em referência, os documentos inseridos no sistema são os seguintes:

• Ficha de trabalho/execução de cada intervenção, onde é efetuado um resumo da ação;

• Plano de inspeção e ensaios da ação;

• Registo de MC/MPC elaborado pelo responsável do trabalho;

• Relatório fotográfico da intervenção.

Neste enquadramento, o conteúdo Base de Dados disponível foi construída através da pesquisa das ações de manutenção com aplicação de dois filtros: campo da especialidade de CC e campo da área de manu-tenção, neste caso referente à extinta área de manutenção do Porto. Complementados com informação obtida através dos documentos da “informação morta”, quando justificável, principalmente para obter as datas reais de intervenção.

É importante referir que esta tabela não inclui as ações de manutenção realizadas pela diminuta equipa de manutenção de Construção Civil, constituída por um encarregado e dois operadores. A sua atuação está limitada a pequenas intervenções pontuais realizáveis sem recurso à aplicação de materiais. Isto, apesar da estratégia da IP não prever estas intervenções.

Nesta informação, também não estão vertidas as ações de grande dimensão, enquadradas nos orçamentos de investimento ou exploração, realizadas fora do contrato de manutenção.

O enquadramento do contrato de manutenção está estruturado em volta das instalações associadas ao caminho-de-ferro, instaladas ao longo dos canais ferroviários geridos pela antiga REFER. Com a fusão desta empresa com a EP, formando a IP, o referido contrato passou a incluir também a manutenção dos edifícios rodoviários.

Assim, a estrutura de inspeção e fiscalização preparada para a manutenção das instalações ferroviárias agregou a manutenção das instalações rodoviárias de acordo com proximidade aos canais ferroviários.

É por este motivo que, na base de dados, por exemplo, as instalações rodoviárias de Mazarefes aparecem associadas á linha do Minho ou as instalações do Freixo aparecem ligadas à linha da Alfândega.

65

4 .

ANÁLISE DA BASE DE DADOS.

A reflexão efetuada neste estudo tem como base os registos mais recentes de manutenção de instalações, correspondentes aos últimos três anos desta atividade, coincidente com o período de atividade do con-tratado de manutenção dentro da área da entidade de gestão, projetado para um período de três anos – 2016, 2017, 2018 - com possibilidade de prorrogação por mais dois – 2019, 2020 – como veio a acon-tecer.

Limitou-se o estudo a este período, por falta de informação de continuidade desta atividade de manu-tenção correspondente a períodos anteriores e por o grande volume de ações em análise parecer sufici-ente para caraterizar com consistência a atividade de manutenção dentro da área geográfica em estudo.

A base de dados disponível agrega a informação da manutenção das instalações de apoio ao serviço ferroviário e rodoviário. Para uma melhor análise dos custos de manutenção, é efetuado um estudo com duas perspetivas diferentes.

Por um lado, determinou-se a correlação entre os custos da manutenção das instalações ferroviárias diretamente utilizadas pelos passageiros, como as plataformas, os edifícios de passageiros, as instalações sanitárias, os parques de estacionamento, e o fluxo mensal de passageiros (dados de 2016).

Para obtenção de uma fotografia global da manutenção, é efetuada a correlação entre os custos de ma-nutenção e as áreas de todas as instalações abrangidas. É ainda apresentado uma lista com as anomalias mais frequentes nas instalações estudadas.

Os resultados obtidos da decomposição e análise dos dados de manutenção em estudo estão apresentados nos quadros e gráficos dos capítulos seguintes, com identificação genérica dos locais.

No documento MANUTENÇÃO DE EDIFÍCIOS (páginas 83-87)

Documentos relacionados