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Cap 3. A Formação Inicial pela Pesquisa – Interlocuções no Âmbito

3.4. Descrição de uma Prática do Aprender a Fazer Pesquisa

Acompanhou-se as aulas do Componente Curricular: Pesquisa em Ensino de

Química I, PEQ I, com licenciandos do terceiro semestre do Curso. Os encontros

eram nas quintas feiras com inicio as 19h30min e término às 10h30min, iniciaram no dia 04 de maio até o dia 29 de junho. O acompanhamento no decorrer dos encontros objetivou a análise quanto ao ensinar e o aprender a fazer pesquisa neste âmbito de formação. Apresenta-se a seguir, uma narrativa sucinta sobre a prática acompanhada, elaborado a partir dos registros que foram procedidos no caderno de

Para o trabalho a turma foi dividida em grupos, e cada grupo escolheu um assunto para pesquisar. Paralelamente foi solicitado que os estudantes começassem a buscar referenciais teóricos do seu assunto de pesquisa. E já no segundo encontro foi efetuado um ‘ensaio’ de escrita sobre o assunto. Nesta prática ficou evidenciada a grande dificuldade dos licenciandos em escrever, ou seja, em superar a simples cópia.

Num outro encontro, o professor ensinou as partes ‘fundamentais’ de um projeto de pesquisa. Com a participação dos estudantes foi construído o tema Geral das pesquisas – relacionado ao ensino de química: “Aprendizagem de conceitos básicos para produzir pensamento químico sobre o mundo”. A justificativa e a delimitação do tema ficou a cargo de cada grupo (explicitar sobre o assunto, que conceito que irá pesquisar). Em cada explicação da etapa da pesquisa, do projeto, o professor problematiza a visão do ensino de química, do ser professor de química e traz também para os estudantes diferentes sugestões de referenciais bibliográficos para serem lidos no decorrer da pesquisa. As diferentes partes constituintes de um projeto foram discutidas em sala de aula, como a metodologia, os objetivos, a construção das categorias de análise, todos sempre com exemplificações.

Nessa aula os estudantes foram participativos e questionavam bastante, pois esta prática do ‘fazer pesquisa’ para a maioria estava sendo vivenciada pela primeira vez. Também se observava uma ansiedade e várias dúvidas surgiam no decorrer do processo.

Em seguida, cada grupo começou a elaborar, organizar o projeto de pesquisa, o professor sempre orientando cada grupo, muitas dúvidas, os estudantes questionam, buscam saber o que será feito. Num dos encontros, de encaminhamento do projeto, foi solicitado que cada grupo construísse o seu problema de pesquisa e suas questões de pesquisa. Muitas dúvidas neste momento, uma pergunta que predominou no âmbito da sala de aula, de modo geral: ‘o que é um problema de pesquisa’? Novamente foi fundamental a participação do professor, que explicou, indo de grupo em grupo. Acompanhou-se a explicação num grupo. Para este grupo o problema de pesquisa era um conjunto de questões, estas muitas vezes nem relacionadas ao tema de pesquisa. O professor então explicou que o

problema de pesquisa deve estar relacionado ao tema geral de pesquisa, se restringindo ao problema específico de cada grupo. O professor auxiliou então o grupo, na construção de um problema, o qual deveria ser ampliado pelo grupo. Em seguida, juntamente com os estudantes, o professor co-participou na elaboração das questões de pesquisa. Outra vez aqui o apoio do referencial histórico-cultural é importante na análise dos resultados da investigação. Percebe-se claramente a importância e a necessidade da ajuda do professor orientador, da mediação realizada por ele para o aprender a fazer pesquisa. Fica evidenciado que o fazer pesquisa precisa ser ensinado, ninguém nasce sabendo fazer pesquisa.

Os estudantes perguntaram então, se deveriam responder essas questões para colocar no projeto: “já tenho que responder estas perguntas para colocar no projeto?”. Percebe-se aí que ainda não está bem definido, para os licenciandos, a distinção entre o projeto de pesquisa, a sua finalidade, e a execução da pesquisa propriamente dita. Assim, verificam-se diferentes dificuldades e a importância de cada etapa do ‘fazer pesquisa’ ser aprendido pela mediação de um pesquisador experiente, e a necessidade da significação de cada etapa, da linguagem específica que compõe a prática do fazer pesquisa.

No decorrer dos encontros foram sendo desenvolvidas categorias de análise para as respostas das questões, e também discussões sobre o andamento da pesquisa, e a entrega do projeto. No último encontro em sala de aula, sendo que os encontros posteriores seriam para orientação, fora da sala de aula, a atividade proposta foi a de que cada grupo apresentasse um artigo científico relacionado com a Educação Química, no qual, deveriam ser identificados os objetivos, o tema, o problema e a metodologia.

A maior parte dos grupos conseguiu identificar as partes de um relato de pesquisa, mostrando o seu entendimento quanto ao problema, objetivos, metodologia. Um grupo apresentou um relato de experiência e não uma pesquisa, mas foi bastante válida essa apresentação, por exemplo, permitindo a percepção de diferenças entre um relato de pesquisa e um relato de experiência.

Ficou evidenciada certa ‘frustração’ de um grupo, quanto à atribuição da nota do final do semestre. Esse tipo de preocupação, simplista, da avaliação decorre de toda a escolaridade, suscitando a visão de que o importante é ‘tirar’ uma nota boa e passar de ano. O professor explicitou aos licenciandos a importância da apresentação, como indicativo de diferenças do que é validado como pesquisa, com todas as partes identificadas nos relatos de pesquisa, diferentemente de um relato de experiência. A continuidade da pesquisa se prolongaria durante o período de férias de julho, com a entrega do relatório de pesquisa até o final de agosto, tendo ficado bem explícito que este primeiro ensaio de pesquisa teria continuidade no Componente Curricular PEQ II.

As observações reforçaram a visão de que o aprendizado do fazer pesquisa não pode ser visto como algo simples, pois exige a participação ativa e o empenho de cada estudante e do professor como mediador no decorrer de todo o processo. Ficou evidenciado que a aprendizagem da pesquisa é possível somente com a orientação de um professor pesquisador experiente. É com a mediação dele que os licenciandos aprendem a desenvolver os passos de uma pesquisa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nos resultados construídos e com o diálogo com os referenciais teóricos, são apresentadas, a seguir, algumas considerações relativas ao trabalho realizado, buscando enfatizar a importância do comparecimento do ensinar e do aprender a prática do fazer pesquisa na formação inicial docente. Na medida em que se conclui um trabalho de investigação, surgem novas questões, como as trazidas, posteriormente, e que apontam para novos processos de investigação.

O trabalho desenvolvido chega a um termo de conclusão trazendo contribuições para as discussões acerca da problemática da formação inicial docente, no âmbito da necessidade de (re)discutir os modelos de formação nas licenciaturas, a partir da análise de um novo caminho de formação que, tendo a prática do ensinar e do aprender a fazer pesquisa como foco de formação, consegue mostrar contribuições para a superação do modelo tecnicista, tão criticado no âmbito educacional.

A literatura da área tem alertado que superar um modelo formativo institucionalizado há tanto tempo não pode ser visto como uma tarefa fácil nem simples, sendo importante evitar posturas imediatistas que desconsideram a complexidade das práticas e das mudanças e, por outro lado, evitar posturas continuísticas pautadas na alienação, acomodação ou resistência a mudanças. A prática investigada mostrou indícios de superação de algumas das dicotomias e limitações do modelo tecnicista. São apresentados a seguir alguns pontos considerados importantes, decorrentes da construção e análise de resultados a partir do contexto formativo investigado.

Inicialmente a preocupação voltava-se para modos como o fazer pesquisa poderiam participar da formação, em um curso de licenciatura, e como este fazer contribuiria para uma melhora na formação docente. No Curso de Licenciatura em Química da UNIJUÍ, encontrou-se indícios de espaços do fazer pesquisa, e a construção dos resultados ao longo do trabalho mostrou que, no decorrer da formação inicial, os licenciandos vivenciam e aprendem os passos do fazer

A discussão com o referencial teórico, sobre o entendimento de pesquisa, e sobre o que é considerado como pesquisa, ainda que, sem um consenso, defende- se, no âmbito deste trabalho, com base em alguns autores, (i) que uma pesquisa precisa partir de um problema e que este seja rigorosamente investigado, (ii) que a investigação deve ser orientada por um referencial teórico adequado, que permita construir conhecimentos e (iii) que haja uma comunicação dos resultados produzidos, passo esse considerado, pelos licenciandos, bastante relevante e indispensável no fazer pesquisa.

Na prática do fazer pesquisa acompanhada ficou evidenciada, a importância da orientação do professor, em todo o processo, haja vista, ter sido as primeiras práticas de pesquisa vivenciadas pelos licenciandos. Partindo dos resultados, afirma-se que para saber pesquisar e para entender a importância desta prática, ela precisa ser ensinada e aprendida. Cada etapa do fazer pesquisa precisa ser mediada pelo professor orientador, que já é um pesquisador. Instrumentos culturais que perpassam a prática do fazer pesquisa precisam ser significados junto aos licenciandos, incluindo a linguagem (escrita e falada) e a leitura.

A prática acompanhada em sala de aula mostrou que é necessário ensinar ao licenciando o exercício da elaboração escrita, no sentido da superação de uma simples cópia. De fazer com que o licenciando busque por diferentes referencias teóricos e que ele construa um texto que inclua a dimensão da interpretação, com posicionamentos e argumentações, num diálogo com diferentes ‘vozes’ em interação. Para isso também ficou evidenciada a importância da prática da leitura, em especial, de uma leitura com caráter dialógico, transformador dos discursos em construção. É importante salientar que, ao vivenciar a prática do fazer pesquisa, o licenciando passa a conhecer e a dialogar com referenciais teóricos, no caso, da área de Educação em Ciências/Química. Com isso, ele, em sua formação inicial, já vivencia um estágio de inserção em tal comunidade, remetendo para a crença de que, em sua posterior prática docente, ele continuará buscando interagir com tais referenciais.

Outro aspecto importante é a percepção, no decorrer da análise dos resultados, de que os projetos de pesquisa vivenciados proporcionaram uma

interação do licenciando com o contexto escolar, com professores ou estudantes. A elaboração e execução dos projetos de pesquisa, relacionados com o Ensino de Ciências/Química, propiciam aos licenciandos importantes momentos de reflexão quanto ao ser professor, quanto ao aprender e ensinar química, contribuição que também pode ser atribuída aos ricos momentos de socialização e discussão dos resultados das pesquisas desenvolvidas a partir de algum contexto escolar.

Resultados construídos denotam que a inserção da prática do ensinar a fazer pesquisa e do aprender a pesquisar no âmbito de espaços como o acompanhado, num período de um semestre, não é fácil, nem simples. Porém resultados mostram que tal prática é capaz de iniciar os licenciandos nos diferentes passos do fazer pesquisa, ensinar a eles a construção de um projeto de pesquisa, a execução de cada passo, a construção e análise de resultados, a elaboração escrita de relatórios, a divulgação, cabendo salientar que, durante o Curso de formação, vários componentes curriculares corroboram com a prática do fazer pesquisa, e assim, o licenciando tem a oportunidade de evoluir em cada prática formativa vivenciada.

Ainda que tenham sido inseridos espaços do aprender e do ensinar a fazer pesquisa, percebeu-se, em algumas falas dos licenciandos que ainda a articulação entre componentes curriculares do Curso é precária ou inexistente, em especial, quanto aos que trabalham com pesquisa e com a formação específica em química.

Ao finalizar este trabalho, para mim, como pesquisadora, permanece a sensação de que ele não chegou ao fim. Não se tratava, em nenhum momento, de se pretender emitir algum juízo quanto ao Curso de Formação, contudo, indícios mostram que os espaços acompanhados acenam para a perspectiva de uma superação, em situação real, quanto à formação tecnicista que se tornou convencional. Com base nisso, acredito, prospectivamente, na potencialidade de uma ampliação da prática do fazer pesquisa para outros componentes curriculares, ou ainda, para uma maior articulação entre componentes curriculares do Curso, superando possíveis dicotomias, ainda persistentes. Em atenção a exigências postas pelo próprio desafio de realizar a investigação, a pesquisa não abrangeu um olhar para o Curso em sentido mais amplo, nem buscas de informações mais amplas

um olhar focalizado, na pesquisa, restrito a alguns componentes, que, ainda, precisaram ser selecionados.

Uma questão importante comparece no âmbito da problemática abordada: como será a prática e quais serão as concepções e posturas destes licenciandos, em suas futuras atividades profissionais em contexto escolar? Com base neste trabalho, a partir dos referenciais teóricos e dos resultados construídos, acredita-se que, com a vivência do fazer pesquisa acompanhada, o licenciando estará muito mais bem preparado para se tornar um professor pesquisador em sua prática, visto que teve uma iniciação do fazer pesquisa e já foi percebendo a força e a importância dessa prática para construir conhecimentos, criar abertura para mudanças, para continuar produzindo e divulgando resultados de pesquisas e reflexões sobre as práticas, buscando e produzindo avanços sistemáticos em sua formação intelectual e profissional. Para este licenciando, será mais próximo e mais fácil buscar e usar referenciais teóricos, no âmbito da área, pois ele teve, ao longo de sua formação inicial, o contato e a interação transformadora com a literatura da área de formação.

Ao final, alguns questionamentos retornam, acenando para a continuidade da pesquisa e do estudo sobre uma problemática tão recorrente. Um caminho que eu pretendia seguir, mas não o fiz, é realizar entrevistas com professores orientadores que atuam nos componentes PEC I e II e PEQ I e II, em busca de respostas para indagações como: como percebem e caracterizam estas práticas do fazer pesquisa? Como qualificam a participação do licenciando na construção e reconstrução de conhecimentos? Quais as principais dificuldades observadas e como são enfrentadas, tanto no âmbito de sala de aula como no curso como um todo? Qual a mudança ‘pedagógica’ percebida, em relação à superação do ensino ‘tradicional’? ; Como a prática do fazer pesquisa se relaciona com a perspectiva da superação do modelo educacional de formação, vigente na racionalidade técnica? Como a prática de ensinar a fazer pesquisa contribui na formação profissional enquanto docente universitário? A prática possibilita reflexões sobre o ser professor formador? Quais? Como?

Enfim, reafirma-se que resultados da investigação mostraram a importância da contribuição do fazer pesquisa, desenvolvido em níveis qualificados na formação

inicial de professores. Ao mesmo tempo, inúmeras indagações persistem em aberto, corroborando a importância do objeto em estudo continuar articulando novas investigações, em busca de compreensões com implicações cada vez mais capazes de contribuir na concretização das reformas educativas amplamente discutidas e buscadas, no país.

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