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O present e est udo part iu da ut ilização do banco de dados da pesquisa de Pacheco ( 2004) “ Condições de vida e saúde dos port adores

de deficiência física, Bot ucat u –SP”2 que se refere à caract erização das pessoas com deficiência física, resident es na cit ada área, no m unicípio de Bot ucat u- SP.

4.2.1. O estudo de Pacheco (2004)

Pacheco ( 2004) r ealizou um est udo descr it ivo t r ansver sal a par t ir de um a am ost ra, do t ipo sist em át ico, de 25% dos dom icílios da área ur bana de Bot ucat u em que se procurou localizar, no período de m aio a

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novem bro de 2002, pessoas com deficiência física3. Com esses dados, a aut ora realizou a dist ribuição sócio- espacial dos 367 dom icílios nos quais foi encont rada pelo m enos um a pessoa com deficiência com o dem onst ra a figura 1. A seguir , concent rou a at enção nos dom icílios das áreas de abr angência das unidades da Vila dos Lavradores e da Vila Ferroviária, pert encent es ao Cent ro Saúde Escola ( CSE) com o ilust ra a figura 2, cuj os part icipant es responderam a ent revist a gerador a dos dados ut ilizados no present e est udo. Com esses dados, a aut ora realizou a caract erização

biom édica e social das pessoas com deficiência física e de seus fam iliar es.

Figura 1: Mapa da dist r ibuição dos dom icílios onde r esidem pessoas com deficiência

física ( PACHECO, 2004) .

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Pesquisa int it ulada “ I nfluência de event os ext r a labor ais na ocor r ência de acident es do t r abalho em Bot ucat u” , financiada pela FAPESP ( 2000/ 09105- 0, 01/ 10040- 2, 01/ 10039- 4) e CNPQ ( 300094/ 00- 0) .

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Legenda

Or ganizado por Rosiane Dant as Pacheco Bot ucat u, 2003

Figura 2 - Ár ea de abr angência do Cent r o Saúde Escola ( PACHECO, 2004) .

Foi realizada um a ent revist a est rut ur ada ( Anexo A) , com o pré- t est e no Dist rit o de Rubião Junior em abril de 2003 pela aut ora e, após r efor m ulação, foi aplicada na r egião det er m inada, por dois ent r evist ador es t r einados.

Dos 92 dom icílios com ponent es da am ost ra, ut ilizaram - se os dados de apenas 82, observ ando- se a perda de 11% devido à inex at idão dos ender eços, m udanças e não localização. Por haverem dom icílios onde habit av am m ais de um a pessoa com deficiência física, os dados colhidos se refer em a 82 ent revist as fam iliares e 93 ent revist as das pessoas com deficiência física. Após a colet a de dados, revisão, corr eção, codificação e digit ação dos m esm os, criou- se um banco de dados no program a EpiI nfo

Unidade Vila Fer r oviár ia Unidade Vila dos Lavr ador es

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( DEAN, 1997) , possibilit ando a sua análise m ediant e cálculos de m edidas est at íst icas descr it ivas.

Pacheco ( 2004) caract erizou as pessoas com deficiência física quant o à faixa et ária, sex o, escolaridade, ocupação, posição na ocupação, rendim ent os e posição na fam ília da pessoa com deficiência. As fam ílias foram caract erizadas quant o ao t am anho, t ipo e ciclo de vida; escolaridade da pessoa responsável pelo dom icilio em anos de est udo concluídos; ocupação e posição na ocupação da pessoa responsável pelo dom icílio; rendim ent os e faixa de pobreza. Em relação às pessoas com deficiência física, est as foram caract erizadas quant o à fase de desenvolv im ent o em que foi adquirida a deficiência ( infância, adolescência, adult o e idoso) , o t ipo de deficiência ( congênit a ou adquir ida e qual o com prom et im ent o m ot or apresent ado) , causa da deficiência, o consum o dos ser viços de saúde ( m édico, odont ológico, de fisiot erapia, de fonoaudiologia, de psicologia e de t erapia ocupacional) e ent idades m ant enedoras dos serviços de saúde ( SUS, convênio, part icular ou filant r ópico) . Maior es infor m ações sobr e o que foi levado em consider ação, nos it ens abrangidos, podem ser encont radas no m anual do ent revist ador ( Anexo B) .

Na ent revist a hav ia um a últ im a quest ão, a de núm er o cinco ( Anexo A) , que er a aber t a e buscava aver iguar quais er am as t r ês m aior es dificuldades encont radas pela pessoa com deficiência física ou pelos fam iliares em relação à deficiência. Est a quest ão foi respondida pela pr ópr ia pessoa com deficiência física ou pelo r esponsável.

4.2.2. O presente estudo

O present e t rabalho é um est udo descrit iv o que se refere ao levant am ent o de t odas as respost as da quest ão abert a, ant eriorm ent e m encionada, sobr e as dificuldades e da exaust iva análise de seus significados im ediat os ( referidos) , com plem ent ada pela análise cont ext ualizada a part ir de respost as encont r adas nas out r as quest ões que com punham o rot eiro de ent r evist a. I sso se j ust ificou porque as

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dificuldades relat adas pelos part icipant es na quest ão cinco per m it iam out ras possibilidades de análise do que as exploradas no t r abalho de Pacheco ( 2004) .

Prim eiram ent e foi realizada a list agem de t odas as respost as correspondent es, depois foi ut ilizado o m odelo da CI F para codificar as dificuldades referidas em cada caso na quest ão cinco, sendo agr upadas nas cat egorias da própria classificação que são: “ funções do cor po” ( b) , “ est r ut uras do cor po” ( s) , “ at ividades e part icipação” ( d) e “ fat ores am bient ais” ( e+ , e- ) . Par a sua aplicação, foi cr iada um a planilha confor m e ilust rado na figura 3, com espaço para regist ro do diagnóst ico m édico e código pela CI D- 10:

Figura 3 : Planilha par a codificação dos dados pela CI F.

4.2.3. Componentes da CIF

O quadr o 3 car act er iza os com ponent es da CI F.

CI F Diagnóst ico Médico CI D- 10 b s d e+ e-

Qualificador es

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Quadro 3: Car act er ização dos com ponent es da CI F ( OMS CI F, 2003) . Com adapt ação da

aut or a.

Cada com ponent e é dividido em capít ulos que correspondem ao prim eiro nível, represent ado por um dígit o. Na m esm a ordem cart esiana em que est ão dispost os os capít ulos, segue- se a num er ação dos códigos referent es a eles com o, por exem plo: t odos os cont eúdos a serem codificados no capít ulo um , com eçam com o dígit o um e assim , sucessivam ent e. O segundo nível de codificação é ident ificado por t rês dígit os, o t erceiro nível por quat ro dígit os e o quart o nível por cinco dígit os.

Cada dígit o acrescido corr esponde a m ais um det alham ent o da infor m ação com o ilust r a o quadr o 4.

COMPONENTES

CARACTERÍSTICA FUNÇÕES E

ESTRUTURAS

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