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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.2 I MPROVISAÇÃO : D EFINIÇÕES E RELAÇÃO COM A ORGANIZAÇÃO

2.2.3 Desdobrando os significados da improvisação organizacional

O comportamento improvisativo geralmente é percebido como a capacidade dos gerentes e funcionários em geral de criar e executar planos estratégicos de forma extemporânea (ou seja, improvisar) (ADOMAKO et al. 2018). Embora isso seja considerado uma habilidade empreendedora crucial, o comportamento de improvisação nem sempre resulta em resultados organizacionais positivos (VERA; CROSSON, 2005). Em vez disso, a influência do comportamento de improvisação provavelmente dependerá de vários fatores condicionais.

Os indivíduos das empresas precisam tomar decisões em situações vagamente estruturadas, nas quais pode haver uma escassez de informações relevantes ou onde o tempo é essencial, obrigando a organização a agir rapidamente, dessa forma, a improvisação está cada vez mais sendo reconhecida pelas organizações, como um meio de resolver questões complexas (LEYBOURNE; SADLER-SMITH, 2006). Enquanto, por exemplo, a improvisação no teatro é motivada por propósitos artísticos e estéticos, as ações improvisadas em organizações são comumente iniciadas por condições de pressão do tempo, ambiguidade e incerteza (VERA; CROSSAN, 2004).

A improvisação de acordo com Vera e Crossan, (2004) é um processo espontâneo e criativo de tentar alcançar uma meta ou objetivo de uma maneira nova. Como um processo espontâneo, a improvisação é extemporânea, sem premeditação e não planejado; como um processo criativo, a improvisação tenta desenvolver algo novo e útil para a situação.

Sawyer (2001) apud Olsson e Backstrom (2012), delineia quatro princípios para a improvisação de grupo. Essas regras constituem fundamentos para vários exercícios que visam desenvolver a capacidade de improvisação e o estilo de pensamento dos membros do grupo:

(1) O "sim, e...": A parte "Sim..." é a base de um desempenho criativo coletivo. A parte "e..." é a dimensão contributiva, fazendo com que a ideia do grupo evolua gradualmente;

(2) O "ouvir a ideia do grupo": Esse pedido de consciência momentânea corresponde a uma das diretrizes para o brainstorming construtivo. Um grupo composto por diversos estilos de pensamento irá realizar todo o seu potencial criativo, evitando a expressão da fixação de ideias;

(3) O "não escreva o roteiro em sua cabeça": Esta regra permite que a interação do grupo - permaneça no momento. Ela envolve uma grande confiança ao abandonar o controle do processo de grupo, assegurando que a criatividade emergirá da interação iterativa. Afinal, não é possível para uma pessoa criar uma ideia de grupo;

(4) O "descrever fazendo": Esta regra incentiva os membros da equipe para permanecer em sua própria maneira de pensar, a fim de contrariar a abordagem padronizada. Um estilo de pensamento improvisado é caracterizado pelo "sim, e..." - atitude improvisada; ao invés de uma atitude mais esperada e analítica de "sim, mas...".

Na Figura 17, os fatores representados pela alavanca são aqueles que permitem que as atividades de improvisação criem o desempenho organizacional: experiência, habilidades de trabalho em equipe, cultura experimental e acesso à informação e comunicação em tempo real (VERA; CROSSAN, 2005). Quanto mais "longa" a organização estiver nessas habilidades, maior será sua alavancagem para o desempenho.

Figura 17 - Modelo de processo de improvisação

Fonte: Adaptado de Vera e Crossan (2005)

De acordo com Vera e Crossan (2005), os dois primeiros fatores estão relacionados ao indivíduo:

(1) A especialidade é tanto a habilidade do membro da equipe em seu campo específico e sua capacidade como improvisador. Um equívoco comum sobre a improvisação é que elas são "inventadas no local" que não há treinamento ou preparação. Os melhores improvisadores, seja no teatro, jazz ou negócios, são aqueles que praticaram sua arte;

(2) Habilidades de trabalho em equipe são as habilidades da equipe para encontrar pontos de acordo em que eles podem construir. Porque a improvisação é criatividade, adaptação e inovação em tempo comprimido, a adição de mentes extras cria um efeito de multiplicação onde o todo é maior que a soma das partes. Ter um objetivo comum, confiança para outro e a habilidade de conduzir e seguir são traços chaves de equipes bem-sucedidas.

(3) Uma cultura experimental é aquela onde a experimentação é a norma e onde se espera que algumas falhas sejam o que abre caminho para uma organização em evolução e fortalecida. Uma cultura experimental capacita os membros da equipe com o escopo e os recursos necessários para experimentar coisas novas;

(4) O acesso à informação e comunicação em tempo real é um fator essencial que permite aos membros da equipe ter os recursos de conhecimento necessários para improvisar efetivamente em tempo de compressão. Pequenas organizações têm fluxos naturais de informações em tempo real simplesmente por causa da proximidade dos membros da equipe. À medida que as organizações crescem, os gerentes devem ser mais deliberados para garantir que as informações continuem a ser úteis para informar escolhas em tempo real.

Improvisação organizacional é feito pelos seus membros, que estão dispostos a fazer algo sem um planejamento, lidando com o inesperado. Ela ocorre, em vários níveis primários, dependendo se a improvisação acontece dentro de um indivíduo (individual), entre dois ou poucos (interpessoais) ou entre muitos atores individuais (organizacionais). O quadro 9 fornece definições existentes do conceito de improvisação organizacional nos seus vários níveis (HADIDA et al. 2015).

Quadro 9 - Definições sobre Improvisação Organizacional

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Balachandra et al. (2005) Lidar com o inesperado; respondendo "no momento"; Adaptando-se efetivamente a mudanças súbitas.

Barrett (1998) Inventando novas respostas sem um plano; Descobrindo o futuro enquanto a ação se desenrola.

Barrett e Peplowski (1998) Criando no local sem um plano pré-programado

Crossan et al. (1996) Ideias emergentes de formas imprevistas; Aproveitando as oportunidades no momento.

Leybourne e Sadler-Smith (2006)

Uma combinação de intuição (também antecedente à improvisação), criatividade e bricolagem impulsionada por pressões de tempo.

Lockford e Pelias (2004) Incorporar espontaneamente novas informações à ação; Adaptação às circunstâncias emergentes.

Magni et al. (2009) O comportamento criativo e espontâneo de gerenciar um evento inesperado.

Meyer (1998) Resolvendo problemas no tempo.

Pasmore (1998) Criação em tempo real de uma forma flexível. Tanenbaum e Tanenbaum

(2008) Um processo humano altamente contingente e emergente. Weick (1993) Imediatamente inventando substitutos para a antiga ordem. Weick (1998) Lidando com o imprevisível sem estipulação prévia. Weick (2001) Estratégia Just-in-Time.

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Akgun et al. (2007) Planejar e executar uma ação simultaneamente; Condição pela qual composição e execução convergem no tempo.

Charles e Dawson (2011) Ação situada para dar sentido às circunstâncias contextuais na resolução de problemas emergentes.

Magni et al. (2008) O processo criativo e espontâneo de gerir um evento inesperado. Sharron (1983) Processo de criação imediato e espontâneo.

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Baker et al . (2003) Convergência de concepção e execução de novas atividades ou ações.

Bastien e Hostager (1988) Inventando novas ideias à medida que o desempenho se desenvolve ao longo do tempo.

Bergh e Lim (2008)

Aprendizagem de curto prazo onde a experiência e a mudança relacionada ocorrem no mesmo tempo ou perto dela e que se aplica a ações e decisões novas, rápidas e incertas. Os improvisadores extraem informações e recursos disponíveis.

Chelariu et al. (2002) Respostas não planejada, ainda que intencionais, a um ambiente turbulento e em rápida mutação.

Crossan e Sorrenti (2002) Intuição guiando ação de forma espontânea. Cunha et al. (2003); Cunha et

al. (2009)

Concepção da ação à medida que se desenvolve, recorrendo aos recursos disponíveis.

Hutchins (1991) Ação emergente sem planejamento. Rei e Ranft (2001) Combinando adversidade com know-how. Miner et al. (1997) Ações espontâneas e novas.

Miner et al. (2001) Fusão deliberada e substantiva da concepção e execução de uma nova produção.

Moorman e Miner (1998) Composição e desempenho contemporâneos.

Orlikowski e Hofman (1997) Respondendo a partidas e oportunidades espontâneas através de inovações locais.

Perry (1991) Formulação e implementação conjunta em tempo real. Webb e Chevreau (2006) Executar atividades de maneira não rotineira ou inesperada. Weick (1993) Reconstrução contínua de processos e desenhos.

Zack (2000) Improvisando dentro de formas, com formas e além de formas. Zheng et al. 2011

Concepção e execução simultâneas (planeamento em tempo real); Encontrar soluções a partir de recursos disponíveis em vez de ótimos (bricolagem).

Fonte: Adaptado de Hadida et al. 2015

Diferentes formas de improvisação manifestam diversos graus de espontaneidade e criatividade, algumas improvisações envolvem riscos pessoais para aqueles que podem ser vistos como resistentes às formas e regras estabelecidas, enquanto outras são estimuladas pela organização. De acordo com Cunha et al. 2014, no contexto interno organizacional existem quatro estágios da improvisação:

(1) A improvisação ad hoc: a improvisação é um comportamento criativo e espontâneo, uma resposta improvisada a problemas e circunstancias organizacionais. Quando uma questão relevante se apresenta, as pessoas podem ter que responder sem o benefício do planejamento. Essas respostas podem ser focadas em algum evento externo ou em alguma ocorrência interna, como um desvio em processos estabelecidos que precisem ser abordados imediatamente;

(2) Improvisação secreta: a improvisação é informal e invisível a problemas locais (ricos em criatividade, menos em espontaneidade). Neste caso, o indivíduo improvisador cobre suas

ações sob uma fachada de formalidade, respeitam a preferência declarada da organização pela previsão e sistematização. À medida que as organizações sistematizam seus processos e formalizam e codifica a prática, a improvisação torna-se potencialmente uma variação indesejada - uma forma de incorreção política. Estas são improvisações arriscadas, porque sob a cobertura da legitimidade desafiam a organização formal.

(3) Improvisações provocativas: (Ricas em espontaneidade, menos em criatividade), a improvisação é voltada a subverter o status quo da organização em uma intenção aberta e construtiva, mas com oposição. Como tal, muitas vezes são potencialmente indesejadas pela organização. As organizações podem estimular provocações, por exemplo, pedindo que as equipes explorem a partir da improvisação numa tentativa de desafiar suposições. Essas equipes podem estar buscando encontrar e explorar formas de pensar e trabalhar que estejam diferentes dos modos habituais.

(4) Improvisações gerenciadas: as improvisações ocorrem em formas sofisticadas de organizações semiestruturadas, com pouca espontaneidade e criatividade: as improvisações são gerenciadas e sua criatividade é pré-especificada. São improvisações que podem ser visíveis e objeto de apreciação organizacional. Algumas organizações podem favorecer a criação de projetos de apoio da agilidade da força de trabalho, ou seja, o envolvimento dos trabalhadores e as equipes de improvisação, treinados para responder rapidamente. (CUNHA et al. 2014).

De acordo com Flach e Antonello (2011), além de existir alguns estágios de improvisação, na organização ela pode ocorrer em vários casos e em vários níveis de complexidade, de acordo com as seguintes categorias: (a) improvisação repentina - aparece de repente, requerido pelo contexto; exige ações rápidas e espontâneas; (b) improvisação reinterpretiva - improvisação com base em alguma experiência que o indivíduo ou o grupo já teve; o tema central é estabelecido na memória, e as ações podem ser baseadas em variações, reinterpretações, considerando o contexto; também têm possibilidade de novos argumentos e ações; (c) improvisação inovadora - esse tipo de improvisação cria outras formas de ação, respostas, performances, algo novo que pode resultar em uma nova composição e uma nova rotina.

As empresas podem desenvolver a capacidade de improvisação, incorporando a noção de acordo com o valor de sua cultura organizacional. Se a cultura da organização da abertura

para a improvisação, os membros sabem que podem correr riscos quando chegam com algo novo, porque seus esforços de improvisação serão apoiados por outros. Como no teatro, por exemplo, existe uma cultura experimental que é tolerante há alguns erros (VERA; CROSSAN, 2004).

Uma cultura experimental não só promove o uso de habilidades de improvisação motivando os indivíduos a arriscar (CROSSAN; SORRENTI, 1997), mas também fornece recursos (por exemplo, pessoas, tempo e dinheiro) que permite que os esforços de improvisação sejam bem-sucedidas. Se não estiver em curto prazo, diversas interações de improvisações provavelmente levarão a resultados positivos a médio e longo prazo (VERA; CROSSAN, 2004). Conforme Cunha et al. (1999) se a improvisação fizer parte de uma cultura experimental, onde a organização promove e apoia erros competentes – erro que vem de ideias inovadoras existe uma construção de criatividade. Já se a improvisação acontecer em uma cultura que não é experimental é provável que a ideia seja bloqueada ou abortada ao invés do apoio a continuidade, e os erros provenientes da improvisação provavelmente serão punidos em vez de aceito e construídos.

O comportamento improvisativo é uma ação improvável, que geralmente é contrastada com modelos racionais de tomada de decisão organizacional (SMITH; BLUNDEL, 2014). Os improvisadores efetivos são altamente qualificados e são (VELLA; BARESI, 2017):

• pragmática tecnicamente habilidosa e politicamente capaz de atuar como forças organizadoras e democratizadoras;

• capaz de trabalhar em contextos de racionalidade limitada (informação incompleta); e • capaz de se comportar politicamente e usar discrição para equilibrar e criar soluções justas e compartilhadas;

De acordo com Flach (2010) e Flach e Antonello (2011), a improvisação é uma ação improvável, porém as ações são constituídas de vários momentos de aprendizagem. Esta aprendizagem pode ocorrer antes, durante ou após a improvisação, conforme identificado no quadro 10. Essas articulações na aprendizagem podem ocorrer tanto na música como nas organizações tradicionais (FLACH; ANTONELLO, 2011).

Quadro 10 - Articulação da improvisação com a aprendizagem

Período Articulação da improvisação com a aprendizagem

Antes do improviso

 Formação de estruturas mínimas para o improviso;

 Os conhecimentos previamente adquiridos, normas, regras, experiências, moldarão ao improviso;

 Não há nada como improvisar sem uma prévia aprendizagem, não se improvisa sem uma base, improvisa-se sobre algo;

Durante o improviso

 Forma de aprendizagem em tempo real;

 São criados novos caminhos, novas formas, novas estruturas, buscam-se novos conhecimentos para resolver o problema dentro de um período curto;

 Experiências e mudanças podem ocorrer ao mesmo tempo;  As novas ações convergem no tempo.

Após o Improviso

 Permite a reflexão sobre erros e acertos da improvisação;

 Busca de outras soluções e precauções possíveis, para o caso do problema voltar a ocorrer;

 Manutenção do improviso realizado na memória. Fonte: Flach (2010, p. 239)

Conforme Flach e Antonello (2011) existem vários elementos e características que delimitam similaridades entre improvisação em organizações tradicionais e ambientes artísticos (Teatro, Jazz e Dança) (Quadro 11).

Quadro 11 - Semelhanças entre a improvisação nas artes e nas organizações

Elementos Improvisação nas Artes Improvisação nas Organizações Semelhanças entre improvisação nas artes e nas organizações

Aprendizagem prévia ao improviso

Jazz - Na música há a necessidade de

conhecimento prévio sobre acordes, ritmo, harmonia, características culturais da música executada, etc. Teatro - No teatro, há a necessidade de aprendizagem prévia sobre performance, linguagem, voz, ritmo, etc.

Além de uma aprendizagem prévia formal, por meio de cursos relacionados com a área de trabalho, há

necessidade de aprendizagem prévia informal, por meio da experiência de trabalho.

Ambas necessitam de uma aprendizagem prévia sobre o tema e não são simplesmente inventadas na hora, a partir do zero.

Elementos utilizados no

improviso

Teatro e Dança: performance, script,

linguagem corporal, expressões faciais, tons de voz, ritmos. Na música: partitura, acordes, ritmo, elementos culturais do ritmo que está sendo executado.

Nas organizações, as ferramentas utilizadas para o improviso variam conforme o trabalho e o improviso que estão sendo realizados. Estes elementos podem ser cognitivos ou físicos, como equipamentos, ferramentas, máquinas, pessoas, etc.

Ambas trabalham com a improvisação, utilizando determinados artefatos ou elementos subjetivos.

Aprendizagem posterior ao

improviso

As improvisações realizadas podem permitir a criação de nova composição, novo tema, novo padrão ou ritmo.

Predominantemente aprende-se a partir do erro, observando qual foi o elemento que causou o

improviso, por qual motivo ocorreu. Mas também pode permitir a criação de novo caminho, padrão, produto ou forma de ação.

Ambas permitem uma aprendizagem com o improviso, seja a partir do erro ou de nova criação, novo caminho, podendo resultar em novo padrão.

Mudança

Maiores mudanças, por possibilitar a criação de novos ritmos, composições e visões artísticas.

Pequenas mudanças, normalmente incrementais e de manutenção.

Ambas buscam a mudança, a partir da inovação e da criação de novos padrões, mudanças de comportamento e de cognição.

Tolerância ao erro

Maior tolerância ao erro, sendo considerada parte da busca por novas criações e novos improvisos.

Pouca tolerância ao erro, pois causa prejuízo financeiro

e perda de clientes, entre outros. Ambas permitem assumir riscos.

Objetivo final do improviso

Foco no desempenho artístico, contemplação e autor realização.

Foco na resolução de problemas, manutenção do cliente e lucratividade.

As duas formas de improvisação procuram novos padrões, novos caminhos, inovações, criações.

Tempo

O tempo de improviso é ilimitado: quanto maior for o improviso, maior a possibilidade de auto realização e de um bom retorno do público.

Como geralmente o improviso ocorre em função de um problema enfrentado, o tempo é considerado elemento que influencia sua realização. Assim, procura-se realizá-lo no menor tempo possível, de forma a resolver o problema e continuar com as atividades.

Ambas são baseadas no tempo presente e exige dos improvisadores o foco em estarem

comprometidos com o tempo presente.

Pausas

Na improvisação artística, as pausas dão sentido ao improviso, fazem parte da melodia e da harmonia, fornecem também ritmo e swing.

A improvisação nas organizações permite pouco espaço para pausas, pois o improviso é

predominantemente decorrente de problemas que precisam de resolução rápida.

Nas duas formas de improvisação há

possibilidade de pausas. Em ambas, as pausas podem auxiliar pequenas reflexões sobre as próximas ações.

Apresentados os conceitos, a origem dos termos, os significados e a relação que a improvisação tem com a arte, mesmo parecendo distantes o ambiente artístico com as organizações, nos próximos subcapítulos (2.2.4, 2.2.5 e 2.2.6) passarão a discorrer sobre a relação de alguns fatores/variáveis importantes nas práticas da improvisação. E por fim, na última seção da revisão bibliográfica, serão apresentadas as interações achadas na literatura, entre a gestão do conhecimento e a improvisação nas organizações.