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O DESEJO NA NEUROSE OBSESSIVA

3. Desejo inconsciente 4 Sintoma 5 Metonímia.

4.1 O DESEJO NA NEUROSE OBSESSIVA

A problemática da castração, como anteriormente explanada, aponta para o que Lacan destaca sobre a impossibilidade da relação sexual. A articulação do sintoma em termos significantes diz respeito à questão subjetiva que o sujeito elabora diante da impossibilidade da relação sexual, ou seja, como Lacan (2003, p. 411) afirma: “o significante não é apropriado para dar corpo a uma fórmula que seja da relação sexual.” Para o autor, a relação sexual está na dimensão do real, daquilo que é impossível de demonstrar, de simbolizar. Entretanto, o sexo se inscreve de certa forma no inconsciente e o movimento significante que o sujeito faz tenta demonstrar o impossível dessa relação.

O desejo inconsciente – desde Freud, sempre sexual – se inscreve pela via da demanda como um desejo de reconhecimento pelo Outro, de uma demanda de amor, por isso a importância do desejo do Outro para a constituição dessa dimensão subjetiva. É nesse campo do Outro que se constitui a relação do homem com o desejo. Procuramos demonstrar isso pelo que foi dito sobre o grafo do desejo, por isso a questão che vuoi?: porque o desejo é de reconhecimento do Outro, questiona- se sobre que lugar ocupa no desejo desse Outro, desejo que é efeito metonímico da demanda porque desliza de um significante para outro.

A forma como o obsessivo se coloca como desejante é através da metonímia que faz o tempo todo com seu sintoma. Como ser falante, é nos desdobramentos da cadeia significante do seu discurso que o sujeito - a partir do uso predominante dos deslocamentos - procura dar conta do seu desejo. Como dito, o falo é um significante que possibilita, a partir de sua condição simbólica, que o sujeito se posicione em relação ao seu desejo, mantendo dessa forma o ideal do pai, uma vez que teme que a realização do desejo o destrua. Por isso o significante fálico está presente como uma espécie de referente para o sujeito na questão de seu ser. “O falo é o significante privilegiado dessa marca, onde a parte do logos se conjuga com o advento do desejo.” (LACAN, 1998, p.699). Como dissemos anteriormente, o falo é o significante que:

Não há sintoma cujo significante não seja trazido de uma experiência anterior. Essa experiência está sempre situada no nível onde se trata do que foi reprimido. Ora, o cerne de tudo o que é reprimido no sujeito é o complexo de castração, é o significante do A barrado que se articula no complexo de castração, mas que não está forçosamente presente, nem sempre totalmente articulado (LACAN, 1999, p. 477).

A experiência do sujeito no complexo de castração e do falo enquanto significante que marca essa falta subjetiva determinará a forma como este sujeito se questiona em relação ao seu desejo sexual, à sua própria existência. A lei que foi inserida pelo pai, este que surge como proibidor do objeto de desejo que é a mãe, é importante, pois é estruturante para o sujeito nessa relação. Essa problemática define o caráter de toda neurose.

Como afirma Lacan no Seminário 8 - A transferência (1992, p. 231), “é em torno dessa assunção sujetiva entre o ser e o ter que atua a realidade da castração”, ou seja, ser ou não ser, ter ou não ter o falo permeia o complexo de castração. Por isso a experiência do sujeito diante da castração e o falo enquanto significante é que permite que o sujeito se posicione em relação ao seu desejo.

Mais uma vez podemos destacar a importância do significante fálico para o advento do desejo:

atendo-nos à função do falo, podemos apontar as estrututras a que serão submetidas as relações entre os sexos. Digamos que essas relações girarão em torno de um ser e de um ter que, têm o efeito contrário de, por um lado, dar realidade ao sujeito nesse significante e, por outro, irrealizar as relações s serem significadas (LACAN, 1998, p. 701).

O significante fálico, como apontado anteriormente, está relacionado ao ser do sujeito, ou seja, a uma questão subjetiva, estruturando as relações do sujeito com o desejo, pois ele é significante que está nesse lugar do significante faltante, ao mesmo tempo em que atesta essa falta no sujeito. O que marca no sujeito essa impossibilidade da relação sexual é o significante fálico que, através do complexo de castração, marca a falta estrutural e surge enquanto efeito no sujeito, a forma como este lidará com sua condição de sujeito de falta, barrado, e de um desejo que será sempre insatisfeito.

A relação do obsessivo com a castração, como aponta Lacan (1992), apresenta-se como uma relação de agressividade e de recusa do signo do desejo do Outro. Há um temor ao pai, temor em relação ao desejo desse Outro que na verdade é o temor da castração. A forma como o obsessivo procura demonstrar seu desejo, é na realidade para destituir o desejo do Outro:

Golpear o falo do Outro para curar a castração simbólica, golpeá-lo no plano imaginário, é a via escolhida pelo obsessivo para tentar abolir a dificuldade que designo sob o nome de parasitismo do significante no sujeito, e restituir ao desejo sua primazia, ao preço de uma degradação do Outro, que o faz essencialmente função de elisão imaginária do falo. (LACAN, 1992, p. 244)

O obsessivo tem a tendência a querer destruir seu desejo, numa tentativa de realizar a castração simbólica, por isso procura negar esse Outro enquanto alteridade, transformando seu desejo em uma condição absoluta, para o nível de demanda. É dessa maneira que ele ao mesmo tempo tenta destrui-lo, mas o sustenta. Esse desse paradoxo que sofre o sujeito obsessivo.

Nessa dinâmica, o sujeito só consegue manter uma relação com o desejo à distância, justamente para que este subsista, reduzindo esse desejo ao nível de demanda. A respeito disso, Lacan (1999, p. 482) demonstra a partir do seguinte grafo (que já foi citado no capítulo anterior no que diz respeito ao grafo do desejo) este circuito que o obsessivo faz na sua relação com o Outro:

A partir do grafo é possível perceber - na parte superior - que o desejo passa pela fantasia ($ ◊ a) e pela dimensão da demanda ($ ◊ D), e é justamente através dessa relação estabelecida com a demanda que pode manter certa distância e garantir seu desejo inconsciente, assim como é pelo movimento significante que ele preserva a consistência do Outro. Ao sustentar seu desejo como insatisfeito, sustenta a demanda pela via da metonímia do desejo, garantindo a dimensão do Outro.

Como exemplo do uso da fantasia pelo obsessivo manter essa distância necessária, posição que o sujeito toma ao mesmo tempo para garantir esse desejo, podemos observar um caso trazido por Freud (1917/1996), também em sua conferência O sentido do sintoma.

Uma senhora, através de seus atos obsessivos, que consistiam em correr de seu quarto para outro e, neste, posicionava-se ao lado de uma mesa posta no meio do quarto, soava uma campainha chamando a empregada, dizia-lhe algo sem maiores importâncias e depois disso, retornava para seu quarto. Ela repetia esse ato várias vezes. Essa senhora põe uma toalha na mesa com uma mancha, e ao chamar a empregada, ela pretenda que esta perceba a mancha na toalha da mesa.

Freud descobriu com a análise da paciente que na noite de núpcias, ela e o marido ficaram em quartos diferentes. Este, durante a noite, foi a seu quarto, mas nada conseguiu fazer, em mais de uma tentativa. Eis então que ele confessa sua vergonha da empregada, que não encontraria no outro dia a mancha de sangue na cama e saberia sobre sua impotência. Por esta razão, ele pega uma tinta vermelha de um tinteiro posto no quarto e derrama sobre o lençol, entretanto, não no lugar onde teoricamente deveria estar. Essa senhora então, numa repetição dessa primeira cena, desenvolveu seu sintoma na tentativa de que a empregada visse a mancha na mesa e com isso reparasse a cena da sua noite de núpcias.

A partir de seu sintoma obsessivo, a paciente usa essa fantasia do sangue nos lençóis para convencer a empregada de que houve relação sexual, para corrigir justamente aquilo que não houve. O desejo da paciente de que pudesse ter acontecido a relação entre ela e o marido é mantido de alguma maneira através do seu ato obsessivo, e através da fantasia ela mantém certa distância, ao mesmo tempo em que está sempre insistindo e garantindo esse desejo.

O uso muito peculiar do significante pelo obsessivo através do deslocamento metonímico é sempre uma parte do desejo, por haver defasagem entre o significante e o significado. É então pela via da formação sintomática, do deslizamento significante que o sujeito obsessivo busca dar conta de sua relação com o desejo, tentando talhá-lo simbolicamente. A respeito do uso da metonímia pelo obsessivo, Romildo Barros (1999), em seu artigo O sentido da metonímia da neurose obsessiva, ressalta:

Quando Lacan diz que a metonímia é um recurso privilegiado nas obsessões, está nos indicando que nessa neurose o sujeito se organiza contra a significação, isto é, ele adia a resistência da significação, tornando infinita a metonímia, o deslizamento dessas conexões entre os significantes. (BARROS, 1999, p. 2)

O que acontece na realidade obsessiva, segundo Lacan, é uma metonímia do próprio ser, é a forma que o obsessivo encontra de se colocar como desejante. Através de seus sintomas o sujeito coloca na dimensão metonímica o seu ser, seu desejo, resistindo assim a uma significação sobre esse desejo.

Para resolver essa questão, o obsessivo dá ao desejo um caráter de interdição, mais especificamente um desejo sustentado pela proibição do Outro. O Outro a quem se refere aqui diz respeito ao Pai, enquanto lugar onde a lei se articula em termos de significante. “Ora, a ilusão, a fantasia mesmo que está ao alcance do obsessivo é, afinal de contas, que o Outro como tal consinta o seu desejo” (LACAN, 1999, p. 429).

Tomemos mais uma vez o exemplo do Homem dos Ratos para demonstrar a manutenção do Outro feita pelo obsessivo e o temor que sente em relação ao pai, por este ser visto por ele como uma ameaça, por seu poder de castração.

Em relação à sua sexualidade, Ernest via o pai como um proibidor de seus desejos amorosos, como um acontecimento que Ernest relatou ter ocorrido por volta dos seis anos de idade, quando o pai o culpou uma determinada conduta sua a respeito de sua masturbação que culminou na extinção de seus atos masturbatórios. O paciente afirma que a partir disso começou a nutrir por seu pai certo rancor e o colocara como proibidor de seus prazeres sexuais. A proibição do pai foi tomada por

ele como uma recriminação ao seu próprio ser, Ernest não dá uma significação simbólica ao ato da proibição, e sim a toma como um repúdio a ele.

A vida amorosa, sexual do obsessivo perpassa por essa relação com o Pai, por esse temor sobre o desejo do Pai. Outro exemplo dessa relação é sua dúvida, já na vida adulta, entre duas mulheres. Uma, a quem acreditava amar, e outra, que tinha melhores condições financeiras. Pensou que não poderia casar-se com a primeira moça, pois sua família passava por problemas de dinheiro e chegou a ter a ideia que, se seu pai viesse a morrer, ele herdaria uma certa quantia e poderia então casar-se com a moça de quem gostava.

Diante de tal desejo, que para ele lhe pareceu imensamente repulsivo, logo imaginou que preferia que seu pai o tirasse do testamento. Essa incerteza permeou as ideias do paciente mesmo com seu pai morto, demonstrando que, para um obsessivo, essa lei, essa proibição introduzida pelo Outro está presente em suas fantasias. Esse temor ao pai é de tal maneira intenso que desencadeia no sujeito impossibilidade de manifestar seu própiro desejo.

Essa articulação significante que o sujeito obsessivo faz é justamente o que permite preservar essa dimensão do Outro, como afirma Lacan (1999, p.497):

É nessa contradição que o obsessivo se vê apanhado. Ele está constantemente ocupado em manter o Outro, em fazê-lo subsistir através das formulações imaginárias, com as quais se ocupa mais do que qualquer outro. [...] Ele não poderia subsistir como sujeito se esse Outro fosse efetivamente anulado.

Podemos dizer que a sintomatologia do obsessivo é estabelecida por essa contradição, uma relação sempre ambígua com o Outro. Ele se vê diante de seus desejos, ao mesmo tempo em que tem medo de prejudicar O Outro, isto é, o pai, a partir de seus pensamentos.

Observa-se essa dúvida tanto no medo de Ernest na infância de que algo pudesse acontecer com seu pai, caso visse as moças que deseja despidas. Esse sentimento que o pai deveria morrer o acometia ao mesmo tempo em que deseja ver essas mulheres despidas. Diante disso, seus pensamentos eram de que deveria

fazer qualquer coisa para evitá-los; como também nos pensamentos relativos à morte do pai, ele herdaria quantia suficiente para casar com a moça que amava.

O obsessivo então desliza seu desejo, mantém uma relação com o objeto sempre metonímica, e em torno de suas fantasias dá aos seus signficantes um caráter fálico, ou seja, carrega seus objetos de um valor fálico e os coloca numa dimensão de objetos de desejo. Entretanto, ao aproximar-se desses objetos, eles já perderam seu valor, e esse desejo para o obsessivo vai desaparecendo. É nessa cadeia metonímica que ele vai infinitamente. O que pretende o obsessivo com isso é a manutenção do Outro enquanto dirige ao caráter fálico dos objetos sua agressividade. Ataca o falo por não poder significá-lo e mantém o pai vivificado em suas fantasias.

Uma das representações que o rato adquire para o sujeito se refere ao dinheiro e às questões financeiras. A dívida do pai é assumida por ele, demonstrando que um dos mecanismos do obsessivo é uma identificação imaginária estabelecida com o pai. Ernest, ao se endividar com o Tenente A, que pagou por seus óculos, remeteu sua dívida à dívida de seu pai, e não conseguia pagá-la. Ernest permanece durante um período pensando em maneiras de reembolsar o Tenente, mas algo sempre o impedia de realizar. Sentia-se culpado, mas não conseguia pagar a dívida. O rato enquanto objeto metonímico possui um valor fálico e desliza pela história do paciente em diversos momentos, ganhando sentidos diferentes.

É nessa relação tão particular entre os significantes que o obsessivo faz uso da metonímia para sustentar o seu desejo e resolver sua questão subjetiva. Por isso a dimensão metonímica é tão fundamental para compreender, em cada caso, de que forma o sintoma para o sujeito nessa estrutura psíquica se organiza.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A proposta deste estudo, de início, era pesquisar o significante na neurose obsessiva. Entretanto, diante da vastidão do tema inicialmente escolhido, percebemos a necessidade de mudarmos o foco do nosso trabalho e direcionarmos os nossos estudos para um dos mecanismos utilizados na neurose obsessiva, a saber, a metonímia que o sujeito faz nessa estrutura psíquica.

Como o sujeito obsessivo faz um uso singular do mecanismo metonímico, observamos a importância de estudar como esse uso ocorre e, consequentemente, melhor compreender a sintomatologia da obsessão e sua dinâmica.

Foi possível perceber através desta pesquisa como toda sintomatologia do obsessivo é permeada por essa dimensão metonímica, e como o papel da fantasia é fundamental para que o deslizamento significante aconteça.

Em razão de o obsessivo só conseguir manter seu desejo à distância, é nessa dimensão da realidade psíquica do sujeito que este desliza de um objeto para outro, admitindo para eles um valor fálico, ou seja, o objeto ganha um valor de desejo, mas, por estrutura, o sujeito não consegue preencher essa falta, que é estrutural, e esse objeto será sempre contingente.

A articulação entre a psicanálise e a linguística permitiu compreender melhor o conceito de metonímia - próprio da linguística - e trazê-lo para o tema desse trabalho, entender como se processa o uso do mecanismo pelo obsessivo. Pensarmos nas relações associativas como algo que acontece indefinidamente no movimento do sistema linguístico nos permite observar na neurose obsessiva essa metonímia infinita que o sujeito realiza.

A psicanálise lacaniana foi relevante para o entendimento de como o processo ocorre, além da importância, na linguística, do estudo do sistema linguístico, pois o sintoma obsessivo está inteiramente ligado ao movimento significante.

Percebemos que há por parte do obsessivo esse movimento para anular o desejo que nada mais é do que o modo, sintomático, que esse sujeito encontrou de sustentar esse desejo. Garantindo-o como insatisfeito, mantém a demanda pela via da metonímia, e sustenta a dimensão do Outro. É nessa contradição que o obsessivo busca dar conta de sua castração.

O conceito de metonímia próprio do desejo é muito mais amplo, justamente por não ser apenas um dos mecanismos – assim como a metáfora – que o sujeito usa enquanto linguagem do inconsciente. É na realidade a principal maneira que o obsessivo encontra de se subjetivar. É através da metonímia que ele faz em seu ser um deslizamento significante bem particular à sua história, que ele lida com seu desejo. É pelo uso da metonímia que o obsessivo subverte a linguagem, colocando- se como desejante.

Pelas colocações feitas a partir da teoria psicanalítica, e mais especificamente da teoria lacaniana, assim como dos conceitos linguísticos, foi possível perceber como acontece a dimensão metonímica nessa estrutura psíquica, confirmada pelos casos clínicos citados como exemplos para demonstrar os aspectos elencados.

Entender a formação dos sintomas obsessivos a partir da via da metonímia que o sujeito faz nos conduziu à reflexão de como é preciso estar atento, na clínica, aos desdobramentos e à conexão entre os significantes, e perceber essa metonímia para um melhor manejo da interpretação analítica. É nos deslizamentos do obsessivo que é possível entender a tecedura de seu desejo e de sua história.

REFERÊNCIAS

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