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— DESENHOS AVANÇADOS

No documento Representação Gráfica 3D (páginas 3-63)

de texturas e materiais, técnicas de edição de materiais, criação e edição de um novo material. Com enfoque na programação do ambiente, a unidade termina com os estudos de ferramentas utilizadas na criação e edição do modelo.

Na UNIDADE 3 – MODELAGM – PROJETO DE INTERIORES, você encontrará temas relacionados que apresentam: início da modelagem, paredes e rodapés, ajustes na modelagem, acervo armazém, modelagem de ambiente interno e inserção de objetos on-line. Essas temáticas estão relacionadas às informações necessárias para o entendimento da produção da modelagem avançada. A Unidade aborda estudos referentes às reformas, materiais e acabamentos, além dos estudos para a produção dos detalhes finais do projeto de interiores.

Espera-se que estes estudos contribuam para a sua formação profissional, e que os conteúdos apresentados neste Livro Didático possibilitem a aprendizagem e o desenvolvimento da maquete eletrônica.

Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-dades em nosso material.

Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos os acadêmicos desde 2005, é o material base da disciplina. A partir de 2017, nossos livros estão de visual novo, com um formato mais prático, que cabe na bolsa e facilita a leitura.

O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.

Assim, a UNIASSELVI, preocupando-se com o impacto de nossas ações sobre o ambiente, apresenta também este livro no formato digital. Assim, você, acadêmico, tem a possibilida-de possibilida-de estudá-lo com versatilidapossibilida-de nas telas do celular, tablet ou computador.

Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assun-to em questão.

Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa continuar seus estudos com um material de qualidade.

Aproveito o momento para convidá-lo para um bate-papo sobre o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE.

Bons estudos!

NOTA

Olá, acadêmico! Iniciamos agora mais uma disciplina e com ela um novo conhecimento.

Com o objetivo de enriquecer seu conhecimento, construímos, além do livro que está em suas mãos, uma rica trilha de aprendizagem, por meio dela você

terá contato com o vídeo da disciplina, o objeto de aprendizagem, materiais complemen-tares, entre outros, todos pensados e construídos na intenção de auxiliar seu crescimento.

Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.

Conte conosco, estaremos juntos nesta caminhada!

LEMBRETE

s umáRio

UNIDADE 1 — REPRESENTAÇÃO GRÁFICA APLICADA AO

DESIGN DE INTERIORES ... 1

TÓPICO 1 — COMPUTAÇÃO GRÁFICA AVANÇADA APLICADA AO DESIGN DE INTERIORES ... 3

1 INTRODUÇÃO ... 3

2 HISTÓRIA DO DESENHO COMPUTACIONAL ... 3

2.1 PRIMEIRO SOFTWARE CAD ... 4

2.2 TECNOLOGIA CAD ...5

3 DIMENSÕES ESPACIAIS ... 7

3.1 UNIDIMENSIONAL ... 8

3.2 BIDIMENSIONAL ... 8

3.3 TRIDIMENSIONAL ... 9

4 MODELAGEM EM 3D ... 11

4.1 INTRODUÇÃO À MAQUETE ELETRÔNICA ...11

4.2 MAQUETES ELETRÔNICAS DE AMBIENTES INTERNOS ...12

RESUMO DO TÓPICO 1... 13

AUTOATIVIDADE ... 14

TÓPICO 2 — SOFTWARE DE PROJETOS EM 3D – SKETCHUP ... 17

1 INTRODUÇÃO ... 17

2 INTRODUÇÃO AO SKETCHUP ... 17

2.1 INICIANDO O PROGRAMA SKETCHUP ... 19

2.2 CONHECENDO A INTERFACE GRÁFICA DO SKETCHUP ...21

2.3 UTILIZANDO O MOUSE ...22

3 MENUS INICIAIS ... 23

3.1 MENU ARQUIVO ... 23

3.2 MENU EDITAR ...26

4 MENUS INICIAIS II ... 27

4.1 MENU VISUALIZAR ...27

4.2 MENU CÂMERA ... 29

RESUMO DO TÓPICO 2... 31

AUTOATIVIDADE ... 32

TÓPICO 3 — DESENHO BÁSICO ... 35

1 INTRODUÇÃO ... 35

2 MENU DESENHO – LINHAS E RETÂNGULOS ... 35

2.1 LINHAS ... 36

2.2 RETÂNGULO ... 37

3 MENU DE DESENHO – CÍRCULO E ARCOS ... 38

3.1 CÍRCULOS ... 38

4.2 CAIXA DE AREIA ... 41

LEITURA COMPLEMENTAR ... 42

RESUMO DO TÓPICO 3... 47

AUTOATIVIDADE ... 48

REFERÊNCIAS ... 50

UNIDADE 2 — DESENHOS AVANÇADOS ... 53

TÓPICO 1 — CRIAÇÃO E EDIÇÃO DO MODELO ... 55

1 INTRODUÇÃO ... 55

2 BARRA DE FERRAMENTAS ... 56

2.1 TIPOS DE SELEÇÃO ... 58

2.2 COMO APAGAR OBJETOS ... 59

3 TEXTURAS E PINTURA ... 60

3.1 CRIANDO UM NOVO MATERIAL ... 63

3.2 EDITANDO UM MATERIAL ... 64

4 CRIAÇÃO E ALTERAÇÃO DE VOLUMES BÁSICOS ... 65

4.1 PARA CRIAR VOLUMES DE UMA SUPERFÍCIE ...65

4.2 COMO CRIAR NOVOS VOLUMES A PARTIR DE OUTROS, USANDO O EMPURRAR/PUXAR ...66

RESUMO DO TÓPICO 1... 68

AUTOATIVIDADE ... 69

3.1 ESCALA (SCALE) ...75

3.2 EQUIDISTÂNCIA (OFFSET) ...76

4 CRIAÇÃO E EDIÇÃO AVANÇADA DE OBJETOS ... 77

4.1 SIGA-ME (FOLLOW ME) ...77

4.2 DIVIDIR ... 78

RESUMO DO TÓPICO 2... 80

AUTOATIVIDADE ... 81

TÓPICO 3 — CRIAÇÃO E EDIÇÃO DO MODELO III ... 83

1 INTRODUÇÃO ... 83

2 BARRA DE CONSTRUÇÃO ... 83

2.1 FITA MÉTRICA ... 84

2.2 TRANSFERIDOR ... 84

2.3 TEXTO ... 85

2.4 TEXTO 3D ... 85

3 BARRA DE ESTILOS ... 86

3.1 GRADE DE LINHAS (WIREFRAME) ... 87

3.2 LINHAS OCULTAS (HIDDEN LINE) ... 88

3.3 SOMBREADO (SHADED) ... 89

3.4 SOMBREADO COM TEXTURAS (SHADED WITH TEXTURES) ... 89

3.5 MONOCROMÁTICO (MONOCHROME) ... 90

3.6 RAIO X (X RAY) ... 90

3.7 LINHAS POSTERIORES ... 91

4 BARRA DE EXIBIÇÕES, PERSPECTIVA E PROJEÇÃO ... 91

4.1 BARRA DE EXIBIÇÕES ... 92

4.2 PERSPECTIVA E PROJEÇÃO PARALELA ... 93

LEITURA COMPLEMENTAR ... 95

RESUMO DO TÓPICO 3... 100

AUTOATIVIDADE ... 101

REFERÊNCIAS ... 102

UNIDADE 3 — MODELAGEM EM PROJETO DE INTERIORES ... 103

TÓPICO 1 — INICIANDO A MODELAGEM ... 105

1 INTRODUÇÃO ... 105

2 PAREDES E RODAPÉS ... 106

2.1 MODELANDO AS LAJES DE PISOS ...106

2.2 MODELANDO AS PAREDES ...107

2.3 MODELANDO OS RODAPÉS ... 108

3 AJUSTES DA MODELAGEM ... 109

3.1 ABRINDO VÃOS DE PORTAS ... 109

3.2 ABRINDO VÃOS DE JANELAS ...111

4 INSERINDO ACERVO ARMAZÉM 3D ... 112

4.1 ACERVO ARMAZÉM 3D ... 113

4.2 OBJETOS ARMAZÉM 3D ... 114

RESUMO DO TÓPICO 1... 115

AUTOATIVIDADE ... 116

TÓPICO 2 — MODELAGEM AVANÇADA ... 119

1 INTRODUÇÃO ... 119

2 MODELAGEM DE AMBIENTE INTERNO ... 120

2.1 INSERÇÃO DE PORTAS E JANELAS ...121

2.2 INSERÇÃO DE RODAPÉS ...122

2.3 INSERÇÃO FORRO DE GESSO ...122

3 MODELANDO O SEGUNDO PAVIMENTO ... 123

4 MODELAGEM DE LAJE ... 124

4.1 MODELAGEM DE ESCADA ...125

4.2 MODELAGEM DO CORRIMÃO ...127

5 INSERÇÃO DE OBJETOS ON-LINE ... 127

5.1 INSERINDO LUMINÁRIAS ...127

5.2 INSERINDO MÓVEIS ... 129

5.3 INSERINDO OBJETOS ... 130

RESUMO DO TÓPICO 2... 132

AUTOATIVIDADE ... 133

TÓPICO 3 — DETALHES FINAIS DO PROJETO DE INTERIORES ... 135

1 INTRODUÇÃO ... 135

2 IMAGENS REALISTAS ... 136

2.1 CONHECIMENTO SOBRE V-RAY ... 136

3.2 IMPORTAÇÃO DWG... 141

4 APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE INTERIORES ... 142

4.1 COMO DESENVOLVER UMA BOA APRESENTAÇÃO DE PROJETO ... 143

4.2 PROGRAMAS COMPUTACIONAIS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETO ... 144

LEITURA COMPLEMENTAR ... 146

RESUMO DO TÓPICO 3... 151

AUTOATIVIDADE ... 153

REFERÊNCIAS ... 155

UNIDADE 1 —

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA APLICADA AO DESIGN DE INTERIORES

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

PLANO DE ESTUDOS

A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:

• conhecer os conceitos básicos do Desenho Auxiliado por Computador;

• conceituar e diferenciar os softwares com enfoque no Design de Interiores;

• compreender os segmentos de mercadologia dos softwares;

• diferenciar os princípios das maquetes eletrônicas;

• entender o caráter dos espaços;

• compreender as diferentes ferramentas utilizadas no Sketchup;

• conhecer as etapas dos manuseios das ferramentas;

Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade, você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.

TÓPICO 1 – INTRODUÇÃO A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA TÓPICO 2 – SOFTWARE DE PROJETOS EM 3D – SKETCHUP TÓPICO 3 – DESENHO BÁSICO

CHAMADA

TÓPICO 1 —

UNIDADE 1

COMPUTAÇÃO GRÁFICA AVANÇADA APLICADA AO DESIGN DE INTERIORES

1 INTRODUÇÃO

Há diferentes maneiras de representação gráfica de um projeto de interiores, desde desenhos analógicos e digitais, desenhos naturais e técnicos, desenhos auxiliares por computador, maquetes físicas e modelos digitais. Percebe-se, no entanto, nos dias de hoje, grandes mudanças nos sistemas de representação gráfica devido ao desenvolvimento de novas tecnologias do computador, por meio de programas computacionais (FONSECA; VIZILOLI, 2013).

Dessa forma, a discussão do tópico insere-se no processo de conhecimento dos softwares utilizados para desenvolvimento de desenhos técnicos com viés no Design de Interiores. Os estudos iniciam com uma ampla abordagem das mudanças relacionadas à representação técnica nas últimas décadas do século XX.

A investigação nessa pesquisa traz como enfoque a importância na comunicação visual para entendimento do emissor para o receptor.

A partir desses pressupostos, no TÓPICO 1 – COMPUTAÇÃO GRÁFICA AVANÇADA APLICADA AO DESIGN DE INTERIORES – estudaremos os seguintes temas: (1) compreensão da evolução do sistema CAD, além do progresso da prancheta para o CAD; (2) os elementos compositivos dos princípios das dimensões espaciais; e (3) identificação dos elementos na abordagem da introdução no desenvolvimento da maquete eletrônica.

2 HISTÓRIA DO DESENHO COMPUTACIONAL

A representação por meio de desenhos é vista como uma técnica utilizada pelos primórdios, ainda na Antiguidade. De acordo com os historiadores, os primeiros desenhos encontrados foram de animais, expostos nas paredes e tetos de cavernas, designados pelos homens pré-históricos (MOREIRA, 2008).

Caro acadêmico, a construção civil é uma das atividades mais antiga da humanidade, e os edifícios acompanhou a história humana. Visto que as primeiras técnicas construtivas surgiram por meio da observação da natureza, devido à limitação de cada época (FABRICIO, 2002).

UNIDADE 1 — REPRESENTAÇÃO GRÁFICA APLICADA AO DESIGN DE INTERIORES

Antigamente, projetar e construir eram considerados como uma única atividade, contudo, com o avanço tecnológico e o aumento da complexidade das construções, essas atividades sofreram separação, nascendo assim, a figura do arquiteto, engenheiro e designer, cada um com a sua função (NIEMEYER, 1986).

No que diz respeito à execução do desenho técnico, pode-se dizer que há uma substituição cada vez maior do desenho manual pela elaboração do projeto utilizando o computador. Apesar disso, seu procedimento tradicional manual ainda é utilizado (BORTOLUCCI, 2005). Por outro lado, os meios tecnológicos se renovam a cada instante, valorizando o processo de produção, importância e sua criação.

2.1 PRIMEIRO SOFTWARE CAD

Provavelmente você já ouviu falar de algum software de CAD (Computed Aided Design ou Desenho Assistido por Computador), mas já parou para pensar como tudo começou?

Com as inúmeras transformações do cenário mundial, por meio da Revolução Industrial, a forma de representação também mudou.

A partir do século XIX, notou-se a necessidade de projetos cada vez mais complexos, fato que induziu os projetistas a desenvolveram uma linguagem representativa mais comum. Com enfoque em atender esta demanda, foram criadas as primeiras normas técnicas de representação gráfica de projetos (SPECK, 2005).

O marco na informática foi um editor gráfico orientado a objetos desenvolvido no MIT (Massachusetts of Intitute of Technology). Desenvolvido por um americano, o primeiro programa de desenho computacional surgiu em 1960, por meio de um editor gráfico chamado SKETCHPAD (primeiro software CAD do mundo).

O software foi criado por Ivan Edward Sutherland (nascido em 1938) em sua tese de pós-doutorado, usando pela primeira vez na história mundial a computação gráfica interativa (KIRNER; KIRNER, 2011).

TÓPICO 1 — COMPUTAÇÃO GRÁFICA AVANÇADA APLICADA AO DESIGN DE INTERIORES

FIGURA 1 – IVAN SUTHERLAND USANDO O SKETCHPAD IN 1962

FONTE: <https://bit.ly/3tW3JkP>. Acesso em: 10 ago. 2020.

2.2 TECNOLOGIA CAD

A tecnologia CAD (Computer Aided Design – Desenho Auxiliado por Computador) compõe-se no uso de sistemas de computador para auxiliar no processo criativo, modificação e no desenvolvimento de projetos.

Computer Aided Design – CAD, ou Projeto Auxiliado por Computador, é o nome genérico de sistemas computacionais (softwares) utilizados pela engenharia, arquitetura, design e outros campos de conhecimento, para desenvolver projetos e desenhos técnicos. No caso do design, este pode estar ligado especificamente a todas as suas vertentes (produtos como vestuário, eletroeletrônicos, automobilísticos etc.), de modo que os termos específicos de cada especialidade são incorporados na Devido ao alto custo dos primeiros computadores, a utilização dos softwares CAD restringiu-se às empresas do setor aeroespacial e pelas grandes montadoras automobilísticas, como a General Motors, que se tornaram os primeiros usuários comerciais do Software CAD. O Dr. Hanraty coprojetou um desses sistemas CAD nos laboratórios de Pesquisa da General Motors em meados da década de 1960. Caro acadêmico, assista ao vídeo da utilização do Sketchpad, disponível em: https://www.proconcept.com.

br/2018/07/18/a-historia-do-software-cad/.

INTERESSANTE

UNIDADE 1 — REPRESENTAÇÃO GRÁFICA APLICADA AO DESIGN DE INTERIORES

Ferreira (2007) exemplifica que o software CAD pode proporcionar aos projetistas representações em:

• Planta.

• Corte.

• Elevações.

• Perspectiva (bidimensionais ou tridimensionais).

FIGURA 2 – PLANTA BAIXA, CORTE, FACHADA E VISTA 3D DE UMA EDIFICAÇÃO

FONTE: Espinheira Neto (2004, p. 6)

Caro acadêmico, diferentemente da prancheta, a ferramenta CAD fornece aos projetistas diversas funções automáticas, como (NASCIMENTO, 2012):

• Cálculo de área.

• Perímetro.

• Volume.

QUADRO 1 - PRANCHETA VERSUS CAD POR SPECK, 2005.

PRANCHETA CAD

Custo menor do projeto e

desenho feito à mão livre ou com instrumentos.

Maior custo inicial do projeto e atualização do desenho feito em CAD.

Custo menor dos instrumentos e

materiais de desenho. Maior custo inicial para atualização do hardware e software.

Baixa produtividade devido à produção de desenhos estarem diretamente ligada à habilidade do desenhista.

Aumento da produtividade do projetista, com a experiência.

Maior espaço ocupado para a armazenagem dos desenhos e projetos (armários, mapotecas etc.).

Menor espaço na Armazenagem, pen drive, CDs etc.

Maior tempo gasto para o envio dos desenhos para outras empresas através dos correios etc.

Diminuição do tempo gasto para o envio dos desenhos e projetos pela internet.

Desenhos e projetos em 2D e 2 1/2D com suas respectivas projeções ortográficas.

Desenho em 3D e posterior obtenção automática de desenho de conjuntos e detalhes.

TÓPICO 1 — COMPUTAÇÃO GRÁFICA AVANÇADA APLICADA AO DESIGN DE INTERIORES

FONTE: Nascimento (2012, p. 22)

A ferramenta CAD aumentou a precisão, rapidez e comunicação, reduzindo a demanda, tornando as ferramentas tradicionais obsoletas.

O processo de projeto sofreu enormes impactos devido às fortes ações tecnológicas, isso confrontou diretamente os métodos tradicionais, evidenciando a eficácia do sistema CAD em relação aos desenhos realizados na prancheta (NASCIMENTO, 2012, p. 21).

3 DIMENSÕES ESPACIAIS

Cada dimensão que um espaço possui está de acordo com a obtenção de medidas de distância dentre um determinado espaço.

Toda forma pictórica começa com o ponto que se põe em movimento [...]. O ponto se move [...] e nasce a reta – a primeira dimensão. Quando a reta se desloca para formar um plano, obtemos um elemento

Repetição dos desenhos e projetos nas mais diversas áreas das engenharias (plantas, des. Hidráulicos, des.

Elétrico, des. Mecânico em papel vegetal é um trabalho muito grande).

O CAD propicia o trabalho com biblioteca de objetos e simbologias elétrica, hidráulica, civil, mecânica, layout etc. Criação de uma base de dados para manufatura.

Modelos estáticos 2 1/2D em papel. Modelos dinâmicos com simulações e movimentos.

Protótipos físicos (maquetes). Protótipos digitais (maquetes eletrônicas).

Erros de representação geométrica e erros de cotas que seriam

detectados durante a montagem dos equipamentos.

Melhora da qualidade do projeto.

Estudar o uso do Autocad possibilita que o profissional atue em vários setores do mercado, abrindo portas para diversas oportunidades, como atuar como Desenhista Projetista. Trabalhando a criatividade e sabendo fazer bom uso das ferramentas que o Autocad te apresenta, as possibilidades são infinitas. Aproveite que no momento atual o mercado pede por profissionais qualificados e amplie seus conhecimentos!

FONTE: https://bit.ly/32PP134.

IMPORTANTE

UNIDADE 1 — REPRESENTAÇÃO GRÁFICA APLICADA AO DESIGN DE INTERIORES

energias cinéticas que movem o ponto convertendo-o em reta, a reta que se converte em plano e o plano que se converte em uma dimensão espacial (KLEE, 1961, p. 205).

Acadêmico, as dimensões espaciais estão relacionadas às medidas de figuras geométricas, caracterizando-as em: unidimensionais, bidimensionais e tridimensionais.

3.1 UNIDIMENSIONAL

As figuras unidimensionais possuem apenas um plano. A reta é um objeto unidimensional, isto é, possui apenas uma dimensão. Qualquer medida feita sobre a reta apresentará apenas um comprimento (CHING, 2013).

FIGURA 3 – ELEMENTO UNIDIMENSIONAL – RETA

FONTE: <https://gartic.com.br/lwys/desenho-livre/_1259116099>. Acesso em: 24 ago. 2020.

Segundo Ching (2013), as retas não possuem largura e podem servir para:

unir; conectar; sustentar; circular; interseccionar outros elementos; descrever as arestas dos planos e dar formato a elas e destacar as superfícies dos planos (CHING, 2013).

3.2 BIDIMENSIONAL

O desenho bidimensional possui duas medidas, ou seja, é o objeto que ocupa duas dimensões no espaço, altura e largura.

TÓPICO 1 — COMPUTAÇÃO GRÁFICA AVANÇADA APLICADA AO DESIGN DE INTERIORES

FIGURA 4 – DESENHO BIDIMENSIONAL E TRIDIMENSIONAL

FONTE: <https://bit.ly/3evykzr>. Acesso em: 24 ago. 2020.

Um exemplo de comunicação por meio do desenho técnico bidimensional é representação de: planta baixa, cortes e fachadas.

3.3 TRIDIMENSIONAL

Acadêmico, pouco se sabe da história dos modelos tridimensionais na história, principalmente quando relacionada aos períodos da Antiguidade e/ou Idade Média. Segundo historiadores, foi a partir do Renascimento, que surgiu o modelo (ou maquete) (ROZESTRATEN, 2003).

Com a inserção da industrialização, os desenhos técnicos ganharam forças e um novo conceito de modelo tridimensional, conhecido atualmente por protótipo. O novo conceito passou a significar um modelo padrão e exemplar do que será construído.

A tridimensionalidade está relacionada à captação da percepção realista dos objetos visuais, ou seja, a simulação da representação gráfica. “A conquista de uma representação mais precisa do espaço tridimensional se deu de forma empírica primitivamente resultante de um acúmulo de tentativas e erros em várias formas de expressão gráfica” (SILVA, 2013, p. 15).

A percepção do espaço em três dimensões foi se aprimorando juntamente com as formas de representação e expressão, mas, enquanto técnicas mais avançadas, não se desenvolviam estas se apresentavam ainda muito diferentes de como percebemos os objetos à nossa volta.

Sendo, portanto, formas de expressão mais pertinentes aos estudos da semiótica do que da fenomenologia (SILVA, 2013, p. 15).

UNIDADE 1 — REPRESENTAÇÃO GRÁFICA APLICADA AO DESIGN DE INTERIORES

FIGURA 5 – FIGURAS TRIDIMENSIONAIS

FONTE: <https://bit.ly/3xtPeqD>. Acesso em: 20 ago. 2020.

Nos projetos arquitetônicos, os planos compõem elementos tridimensio-nais: volume de massa ou espaço. As propriedades de cada plano – tama nho, formato, cor, textura –, bem como a relação espacial dos planos entre si, em última análise determinam os atributos visuais da forma que defi nem e as características do espaço que delimitam (CHING, 2013, p. 19).

As figuras tridimensionais são aquelas possuem três dimensões:

comprimento, largura e altura.

FIGURA 6 – EXEMPLOS DE MAQUETES FÍSICA

FONTE: Salmaso e Vizioli (2013, p. 533)

O mundo a nossa volta é povoado de formas as mais variadas tanto nos elementos da natureza como nos de objetos construídos pelo homem. As formas tridimensionais são aquelas que têm três dimensões – comprimento, largura e altura.

Elas se distinguem das formas bidimensionais. Cubos, pirâmides, paralelepípedos, cones, cilindros, esferas são formas tridimensionais, enquanto quadrados, triângulos, retângulos, círculos são formas bidimensionais.

FONTE: http://mdmat.mat.ufrgs.br/PEAD/espaco_forma/figuras_tridimensionais/figuras_

tridimensionais.htm. Acesso em: 20 ago. 2020.

NOTA

TÓPICO 1 — COMPUTAÇÃO GRÁFICA AVANÇADA APLICADA AO DESIGN DE INTERIORES

4 MODELAGEM EM 3D

Acadêmico, os croquis auxiliam no desenvolvimento criativo do projeto antes de realmente se “concretizarem” e se tornarem de fato elementos. Com os avanços tecnológicos a modelagem em 3D passa a auxiliar na visualização e interpretação do objeto projetado.

4.1 INTRODUÇÃO À MAQUETE ELETRÔNICA

A maquete eletrônica ou digital se resume na computação gráfica aplicada aos projetos de design de interiores, arquitetura e/ou engenharia. A criação da maquete eletrônica é de extrema importância para a indústria da construção.

Além de ajudarem na comunicação visual, possibilita ao profissional e ao cliente uma previsão do resultado final e auxilia na correção de eventuais erros.

A estimulação gráfica, como operação em ação, ativa e transformadora, em seu papel intelectual e sensorial, constitui um agente essencial de todo este processo transfigurador da realidade através das propostas que surgem desde o pensamento e guiam a própria ação (SOLANA, 2007 p. 76).

Nos últimos anos, com o mercado imobiliário em alta a demanda por profissionais capacitados na produção de maquete eletrônica aumentou aceleradamente. Este aspecto oportunizou novas tendências mercadológicas para os designers de interiores. A Figura 7 mostra exemplos de maquetes eletrônicas de ambientes externos.

FIGURA 7 – EXEMPLOS DE MAQUETES FÍSICA

UNIDADE 1 — REPRESENTAÇÃO GRÁFICA APLICADA AO DESIGN DE INTERIORES

Caro acadêmico, lembre-se, segundo os autores Fonseca e Vizioli (2013) a maquete tem por intuito antecipar o projeto em escala reduzida, expondo ao público/cliente uma prévia da realidade a ser construída.

4.2 MAQUETES ELETRÔNICAS DE AMBIENTES INTERNOS

A criação de maquetes eletrônicas em ambientes internos tem proporcionado inovações para o mercado imobiliário, utilizadas como simuladores de ambientes. Além disso, a maquete digital é de fácil desenvolvimento com o grande diferencial do realismo comparado com as maquetes comuns.

FIGURA 8 – EXEMPLOS DE MAQUETES ELETRÔNICAS DE AMBIENTES INTERNOS

FONTE: Adaptada de <https://virtualstudio3d.com.br/ambientes>. Acesso em: 25 ago. 2020.

Os softwares mais comuns na produção da maquete digital são: 3ds Max;

Lumion, AutoCad, Sketchup, Revit entre outros. A tecnologia possibilita que o consumidor final conheça melhor o ambiente além da visualização dos detalhes, ou seja, uma cópia da produção final.

Neste tópico, você aprendeu que:

• Há diferentes maneiras de representação gráfica de um projeto de interiores, desde desenhos analógicos e digitais, desenhos naturais e técnicos, desenhos auxiliares por computador, maquetes físicas e modelos digitais.

• No que diz respeito à execução do desenho técnico, pode-se dizer que há uma substituição cada vez maior do desenho manual pela elaboração do projeto utilizando o computador.

• A tecnologia CAD (Computer Aided Design – Desenho Auxiliado por Computador) compõe-se no uso de sistemas de computador para auxiliar no processo criativo, modificação e no desenvolvimento de projetos.

• As dimensões espaciais estão relacionadas às medidas de figuras geométricas, caracterizando-as em: unidimensionais, bidimensionais e tridimensionais.

• Com os avanços tecnológicos, a modelagem em 3D passa a auxiliar na visualização e interpretação do objeto projetado.

• Com os avanços tecnológicos, a modelagem em 3D passa a auxiliar na visualização e interpretação do objeto projetado.

No documento Representação Gráfica 3D (páginas 3-63)

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