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desenvolvimento sustentável no âmbito da Organização Mundial

O agravamento da crise ambiental colocou obrigatoriamente as questões ambientais nas mesas de negociações internacionais. O esgotamento do estilo de desenvolvimento adotado mostrou-se ecologicamente predatório, socialmente perverso e politicamente injusto. Nesse sentido, os sinais de vulnerabilidade do ecossistema planetário têm atuado como uma grande caixa de ressonância dos vários esgotamentos que encadearam numa lógica irretorquível que leva à necessidade de mudanças profundas.

O desenvolvimento atual deve ser acompanhado com preocupação. Não basta o uso racional da natureza, pelo maior tempo possível e beneficiando o maior número de pessoas. É necessário conservá-la, resguardando-a como ela ainda é em certas áreas. É imprescindível ter em mente que não se consegue conservar tudo, todos os lugares, mas, principalmente, aqueles ambientes ou seres vivos que estão ameaçados de extinção ou sujeitos à perda irreversível.

Todo esse processo de desenvolvimento leva a reflexão de vários fatores. Segundo Becker71 “a revolução tecnológica, configura-se a questão tecno (eco)

lógica, envolvendo conflitos de valores quanto à natureza”.

O ar, a água, as florestas têm valor de existência como estoque de vida e condição de bem-estar. Simultaneamente, as novas tecnologias alteram a noção de valor até então associada a bens obtidos por intermédio do trabalho e a natureza passa a ser vista como capital de realização futura. A apropriação de territórios e ambientes como reserva de valor, isto é, sem uso produtivo imediato, é uma forma de controlar o capital para o futuro, sobretudo o controle da biodiversidade, na medida em que é a fonte de conhecimento dos seres vivos.

Desde que as questões ambientais vêm ganhando peso nas preocupações mundiais, as relações entre o modelo de desenvolvimento, o que constituiu a sociedade urbano-industrial contemporânea e o meio ambiente, vêm sendo profundamente questionadas. As idéias associadas a esse modelo de desenvolvimento são a da modernização e progresso, que crêem e professam um caminho evolutivo a seguir, tendo como referencial de sociedade “desenvolvida” aquelas que estão no centro do sistema

capitalista, modelo hoje hegemônico em toda a parte do mundo com o fim da bipolaridade, ou seja, o grupo daqueles países ditos do norte.72

Sob esse fulcro, pode-se afirmar que o modelo em questão prima pelos interesses econômicos frente aos bens coletivos, consubstanciado-se em uma visão antropocêntrica de mundo, gerador de fortes impactos socioambientais.

O Our Common Future, de 1987,73, introduzido no relatório da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, foi adotado em nível normativo pela ECO/92 e inserido no repertório do sistema multilateral de comércio, pelos Ministros, na reunião de Marrakech,74, o desenvolvimento sustentável contempla diversos tratados multilaterais, declarações e acordos, além de ser subscrito por instituições financeiras e organismos regionais75.

Foi nesse contexto que surgiu a idéia de desenvolvimento sustentável. A realidade ambiental que rodeia o homem é, definitivamente, a realidade social, posto que são sociais as organizações, as motivações e as manipulações que provocam a contaminação e a degradação dos ambientes. Assim, modificar positivamente essa realidade é antes de tudo uma tarefa sociopolítica que pode ser bem-sucedida. O desenvolvimento sustentável seria uma modalidade de desenvolvimento alternativo, um novo estilo de vida.

Na última década, o tema de desenvolvimento sustentável foi plenamente discutido nos foros internacionais de reuniões das Nações Unidas como: a Conferência Mundial de Direitos Humanos (Viena 93), a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (Cairo, 94), a Cúpula Mundial do Desenvolvimento Social (Copenhague 95), a Conferência Mundial sobre a Mulher (Pequim 95), a Conferência das Nações Unidas sobre Assentamentos Humanos (Istambul 96), a Cúpula Mundial de Alimentos (Roma 96), a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Midrend 96), a Cúpula II da Terra (Nova Iorque 97) e a Cúpula do Milênio (Nova Iorque 2000)76

Sem dúvida, após as conferências houve um despertar da consciência com relação à crise ambiental em todos os países. As pessoas puderam refletir acerca da

72 CUNHA, 2009, p. 83.

73 Nosso Futuro Comum, igualmente conhecido como Relatório de Brundtland.

74 SOARES, Guido Fernando Silva. Comércio internacional e meio ambiente: confrontos entre a

OMC/GATT e as normas de proteção ambiental. Mimeo, s.l., s.d.

75 HUNTER, David; SALZMAN, James; DURWOOD, Zaelke. Op. cit. 242.

76 SILVA, Geraldo Eulálio do Nascimento e. Direito ambiental internacional. Rio de Janeiro: Thex Ed.,

importância de conservação dos bens ambientais. Nesse aspecto, os fóruns de debate promovidos pelas Nações Unidas contribuíram significativamente para esta conscientização global dos problemas ambientais.

O direito do desenvolvimento, sob o nome de “desenvolvimento sustentável”, cresceu significativamente junto com o direito internacional do meio ambiente. As discussões sobre as questões ambientais sempre encontraram terreno fértil nas Nações Unidas, pois esta se tornou um fórum privilegiado para a realização de debates bem como para a produção de normas.

Varella77 esclarece que:

Mesmo que as regras sobre o desenvolvimento e sobre o meio ambiente façam parte dos mesmos acordos internacionais, as regras sobre o desenvolvimento são ineficazes, enquanto as regras sobre a proteção da natureza têm uma certa eficácia. A ineficácia global do direito internacional do Desenvolvimento Sustentável vem da falta de organização e força dos países do Sul na elaboração, na implementação e no controle deste direito.

É preciso insistir no fato de que o grande desafio é buscar novas formas de cooperação que, sem desconhecer a assimetria atual, entre o Norte e o Sul; permitam o surgimento de uma nova ordem internacional, em que os interesses nacionais contribuam para o fortalecimento dos interesses mundiais, em perfeita sintonia com o direito soberano de cada país.

A busca de uma definição do que seria este tipo de desenvolvimento, além de marcada pela própria polissemia da noção de desenvolvimento que permite sua apropriação seletiva por segmentos com variadas orientações político-ideológicas, tem sido realizada mais pelos interessados nesta arena política do que por especialistas acadêmicos em desenvolvimento. Assim, são as ONGs, os órgãos do governo, as agências multilaterais e os empresários que se movimentam ativamente neste terreno.78

De acordo com essa perspectiva e o pensamento de Faria e Carneiro79 o conceito de sustentabilidade pode, portanto, ver-se transformado em uma questão mais política do que ambiental, reflexo de conflitos e da pluralidade de atores envolvidos, muitos deles afetados, ou mesmo responsáveis, por episódios de degradação ambiental. O Estado atua como intermediador desses conflitos e, a

77 VARELLA, 2004, p. 51. 78 RIBEIRO, 1992, p. 26. 79 FARIA E CARNEIRO, 2001.

depender do nível de forças sociais que apóiam o uso sustentável dos recursos naturais, pode interferir favoravelmente na sua resolução, exercendo o seu poder em função do bem-estar social e ambiental.

É importante frisar que a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento detectou um antigo e grave problema que deveria ser urgentemente dirimido, qual seja: “muitas das atuais tendências do desenvolvimento resultam em número cada vez maior de pessoas pobres e vulneráveis, além de causarem dano ao meio ambiente”80. Sendo assim, sugeriram a tese do

desenvolvimento sustentável. Tal tese permeia todos os documentos assinados ou aprovados durante a Conferência do Rio de janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, sobretudo a Agenda 21.

Derani81 afirma que:

desenvolvimento sustentável implica, então, no ideal de um desenvolvimento harmônico da economia e ecologia que devem ser ajustados numa correlação de valores onde o máximo econômico reflita igualmente um máximo ecológico. Na tentativa de conciliar a limitação dos recursos naturais com o ilimitado crescimento econômico, são condicionadas à consecução do desenvolvimento sustentável mudanças no estado da técnica e na organização social.

Pelo exposto, entende-se que o modelo de desenvolvimento sustentável visa consubstanciar a necessária aliança entre os princípios da preservação do meio ambiente e do desenvolvimento econômico. O desenvolvimento sustentável tem como princípio a preservação de recursos para as gerações futuras e o não comprometimento das necessidades do presente.

Nessa linha de análise, vale dizer que a Comissão Mundial salientou que o

82conceito de desenvolvimento sustentável tem os seus limites e mesmo não sendo

limites absolutos; constituem limitações impostas pelo estágio atual da tecnologia e da organização social com relação aos recursos ambientais bem como pela capacidade da biosfera de absorver os efeitos de atividades humanas.

Muitos especialistas têm em mente que

80 SILVA, Geraldo Eulálio do Nascimento e. Direito ambiental internacional. Rio de Janeiro: Thex Ed.,

2002, p. 47.

81 Derani C. Direito ambiental econômico. São Paulo: Max Limonad; 1997, p. 128. 82 Era dos extremos, cit., p. 548.

na busca do desenvolvimento, o homem é obrigado a substituir os bens naturais por outros por ele criados; o desenvolvimento sustentável significa que a soma dos recursos naturais e dos criados pelo homem não deve diminuir de uma geração a outra. Em Conferência realizada em Copenhague, em outubro de 1991, foi adotada uma definição de desenvolvimento ecologicamente sustentável que endossa esta filosofia: “Sistemas de industrialização que põem em relevo a contribuição da indústria aos benefícios econômicos e sociais para as gerações atuais e futuras, sem prejuízo do processo ecológico básico”.83

Neste enfoque, é de se considerar a importância das dimensões sociais, econômicas, políticas e culturais do desenvolvimento, não basta simplesmente que seja ecologicamente sustentável.

Rossit84 mostra que o desenvolvimento sustentável exposto no Relatório Brundtland, teve a finalidade de advertir para a necessária integração do componente ambiental no processo de desenvolvimento; além de fornecer o fundamento para uma nova ordem econômica que considere a interdependência, pois os interesses dos países desenvolvidos e os dos demais não podem ser dissociados uns dos outros, na medida em que há estreita correlação entre a riqueza de uns e a pobreza de outros.

O desenvolvimento sustentável, para Lago85, baseia-se em três pilares, quais

sejam: o econômico, o social e o ambiental. Favorece tanto as prioridades dos países desenvolvidos quanto aquelas dos países em desenvolvimento.

Ressalta-se que o desenvolvimento sustentável impõe modificar a forma de encarar os desafios socioecológicos. Os problemas de preservação do meio ambiente são os problemas do desenvolvimento, os de um desenvolvimento desigual para as sociedades humanas e nocivo para os sistemas naturais.

Silva86 afirma que:

o desenvolvimento sustentável, tal como formulado é mais importante para os países desenvolvidos do que para os países em desenvolvimento. Graças a uma política de degradação ambiental, os países desenvolvidos puderam elevar o nível de vida de suas populações, provocando com isto um grau de poluição global que faz com que a adoção agora, pelos países em desenvolvimento, de uma política semelhante tornaria o mundo quase inabitável. 83 SILVA, 2006, p. 50. 84 ROSSIT, 2006. 85LAGO, 2007. 86SILVA, 2006, p. 50.

Posta assim a questão, é de se dizer que o círculo vicioso da degradação social e ambiental se estabelece, não como resultado de processos totalmente independentes ou causais entre si; mas a partir de um estilo de desenvolvimento que dispõe sobre os padrões de articulação entre os seres humanos, bem como entre estes e a natureza.

As políticas econômicas e de desenvolvimento com freqüência têm operado com a presunção de que os avanços tecnológicos colocados a serviço da sociedade acabariam por superar os problemas causados pela deterioração ambiental, como a poluição do ar e das águas, a desertificação e outros. Hodiernamente, no entanto, acredita-se que crescimento econômico e qualidade de meio ambiente são indissociáveis e que o vínculo entre a pobreza e a deterioração ambiental é irrefutável; por isso, é na busca do desenvolvimento sustentável que se devem empenhar os países em desenvolvimento87.

Cabe ao mundo desenvolvido uma responsabilidade maior e diferenciada na busca de soluções para os problemas mais prementes do planeta, pois até o momento a contribuição da desordem ecológica para a desordem global é limitada. Não se pode escapar da realidade, entretanto, de que será impossível alcançar um estilo de desenvolvimento sustentável se todos os países não se dispuserem também a transformar seu padrão atual de crescimento e de incorporação do patrimônio natural.

Oliveira88 relaciona algumas premissas concernentes ao trabalho da OMC no intuito de proteger o meio ambiente e o desenvolvimento ambiental, segundo ele:

1) A OMC não é uma agência especializada de proteção ambiental e nem pretende tornar-se uma; 2) As regras do GATT-OMC proporcionam um âmbito de proteção ambiental significativo, ao propiciarem a redução das distorções comerciais prejudiciais ao meio ambiente e ao proporcionar aos Membros ampla liberdade regulatória na adoção de instrumentos para a proteção ambiental, sejam eles normativos, econômicos e de cooperação técnica, doméstica e internacionalmente; 3) O acesso a mercados para os países em desenvolvimento deve ser incrementado, pois que a pobreza é uma causa fundamental da destruição ambiental e que a proteção ambiental na OMC não deve ser usada como uma barreira ao acesso dos produtos dos países em desenvolvimento ao mercado dos países desenvolvidos.

Assim, tem-se em mente que a OMC é uma organização que visa a promoção do comércio internacional e reconhece que o comércio é um meio vital para os países pobres alcançarem o desenvolvimento e impõe uma série de prescrições

87 BAPTISTA, 2005, p. 55. 88OLIVEIRA, 2007, P. 680.

sobre tratamento especial e diferenciado para esses países, no intuito de promover a efetiva inclusão no sistema multilateral de comércio.

Não obstante o preâmbulo do Acordo que cria a OMC, vale enfatizar que a liberalização comercial deve ser conduzida de modo a concretizar o desenvolvimento sustentável. Essa organização não obriga os Membros, por intermédio de seus acordos a proteger seu meio ambiente domesticamente. Destarte, não cria um direito para o Membro que se sentir prejudicado reclamar de uma conduta ambientalmente ofensiva adotada por outro Membro, perante o Sistema de Solução de Controvérsias da organização, visando a uma ação de reparação internacional.

Não se pode olvidar que a industrialização e o conseqüente incremento nos fluxos comerciais internacionais, deveriam dar-se de maneira a causar o menor distúrbio possível aos recursos naturais e ao meio ambiente em geral. É bem verdade que muitas mudanças no planeta têm sido percebidas por todo o mundo. As marés têm mudado, o aquecimento global é uma realidade. Tudo isso é conseqüência da crescente poluição, da super exploração dos recursos naturais, e, é claro, a falta de uma verdadeira integração do homem com o seu ambiente natural. Oliveira89 faz uma importante observação, esclarecendo que a proteção

ambiental não pode ser vista irrestritamente, como um fim em si mesmo; tampouco como um instrumento para os países ricos restringirem o comércio e assim impedirem a entrada dos produtos dos países em desenvolvimento, por intermédio das barreiras ambientais, impossibilitando-os de desenvolverem-se através do comércio internacional.

Acrescenta-se a isso que a OMC, assim como os demais institutos de representatividade e objeto internacionais, tem um papel a exercer na promoção do desenvolvimento sustentável e na preservação dos recursos naturais. Por tais razões, a OMC tem grandes possibilidades de contribuir por intermédio de mecanismos para os quais ela tem competência, isto é, a liberalização comercial. Conforme as considerações aqui colocadas, as normas da OMC não precisam nem devem estabelecer padrões mínimos de proteção.

Em vista do que foi exposto neste capítulo, conclui-se que a OMC tem uma abrangência muito mais ampla que seu antecessor, GATT (1947), pois não somente

incorpora as mudanças efetuadas no tratado que lhe precedeu como inclui, ao longo da Rodada Uruguai, as negociações multilaterais novos temas de grande interesse e repercussão para o comércio internacional entre os países.

Assim, a criação de um sistema multilateral de comércio passou do simples acordo do GATT para a OMC. A evolução desse sistema contou com uma base histórica de disputas comerciais entre os Estados membros inseridos num contexto de globalização e de regionalização dos blocos comerciais.

Os Acordos da Rodada Uruguai contribuíram decisivamente na regulamentação dos meios para uso de barreiras técnicas, com relação a não proibição de seu uso, porém determinando, sobretudo, o modo como deveriam ser aplicadas. Tais acordos estabelecem e têm sido entendidos no sentido de que medidas que restringem o comércio devem ser apenas somente de modo a não discriminar e através de mecanismos que causem o menor impacto comercial possível dentro do escopo de proteção ambiental almejado.

Ficou evidente que no início das negociações internacionais para se estabelecer as regras acerca do livre comércio, a participação dos países em desenvolvimento, no início das negociações internacionais para o estabelecimento das regras do livre comércio, foi bastante pequena. Isso devido tanto às limitações de suas economias quanto ao início do processo de descolonização que muitos destes países estavam passando.

Acredita-se que a OMC, bem como os demais órgãos de representatividade e objeto internacionais, tem, como escopo, promover o desenvolvimento sustentável e preservar os recursos naturais. Assim, a OMC pode dar uma grande parcela de contribuição, por intermédio dos mecanismos para os quais ela tem competência.

O capítulo a seguir faz uma abordagem acerca do comércio de bens, englobando tópicos relacionados à liberalização, restrição do comércio internacional, tarifas, enfim, os assuntos remetem às questões inerentes a procedimentos legais constantes na jurisdição do comércio internacional. Ênfase é dada à proteção ambiental no âmbito da OMC. Mostra, por fim, o caminho para se dirimir questões complexas que envolvem o meio ambiente e o comércio.

3 O COMÉRCIO DE BENS

Antes de entrar no assunto deste tópico, cabe expor algumas premissas acerca dos principais elementos dos acordos e entendimentos (agreements and anderstandings), negociados na área de bens, resultantes da Rodada Uruguai. De acordo com Thorstensen90, os principais acordos agrupam-se em dois grandes

temas, quais sejam:

1. Liberalização do comércio de bens, incluindo: tarifas, agricultura, medidas sanitárias e fitossanitárias, têxteis, e medidas de investimento relacionadas ao comércio;

2. Regras sobre o comércio internacional, incluindo: valoração aduaneira,

anti-dumping, subsídios e medidas compensatórias, salvaguardas, regras

de origem, barreiras técnicas, licença de importação, inspeção pré- embarque e empresas estatais.

Conforme assertiva acima, subentende-se que o comércio na OMC não se processa aleatoriamente. Existem regras e princípios a serem observados. Esse aspecto é que torna os acordos e entendimentos mais claros e dignos de aceitação. A observância a tais quesitos é fator primordial para o bom andamento do comércio entre os países.