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Diálogos Diários de Segurança – DDS

No documento Livro_Ergonomia (páginas 143-147)

comportamentos seguros

Aula 29 Diálogos Diários de Segurança – DDS

Os profissionais de segurança podem auxiliar ao gestor ou encarregado de setor na preparação e realização do DDS, estes profissionais podem orientar, informar ou auxiliar de alguma forma o gestor a transmitir aos seus funcio- nários as medidas corretas.

As reuniões com o grupo podem ocorrer no próprio local de trabalho basta que o encarregado determine o horário, geralmente no início do expediente para as primeiras orientações e avisos principais. É importante que seja ressal- tado algum perigo, alguma alteração de processo, chegada de funcionários novos, ou qualquer outro procedimento que esteja fora do padrão. A análise de problemas ocorridos anteriormente também é tema do DDS. Incidentes, acidentes, comportamentos de risco, meio ambiente, alerta de procedimentos de novas ferramentas ou maquinário compõem a pauta do encontro.

Em geral, o DDS leva de dez a vinte minutos. Não é uma reunião longa, mas é o tempo necessário para alertar e repassar ações preventivas. É preciso des- pertar a atenção do trabalhador para que neste momento ele se concentre nas orientações para não haver dúvidas quando for executar suas atividades.

O DDS somente ocorre se a cultura organizacional considerar importante. Não há como implementar programas de segurança sem a anuência dos diretores, pois este momento de pausa para o diálogo logo no início do ex- pediente se for visto como “conversa fiada” ou “matação de tempo” cairá em total descrédito por todos. Mas se a diretoria considerar que o DDS é im- portante porque ao longo do tempo desenvolve ações prevencionistas não haverá maiores transtornos, pelo contrário, podem ocorrer até investimentos neste processo de conscientização como: workshops, palestras extras, cur- sos, gincanas ou outras ações que visem complementar o DDS.

Esta medida tão simples e eficaz nem sempre é incorporada pelas empresas, ou muitas vezes é desvirtuada, isto é, em vez dos diálogos focarem segurança e ações preventivas ou corretivas, acabam enfatizando a produção ou outros processos decorrentes dela e, passam muito longe da segurança. É preciso manter o foco e os diálogos se concentrarem realmente nos temas pertinentes à segurança.

Resumo

Nesta aula você conheceu o conceito e importância dos diálogos diários sobre segurança. E conheceu também a eficácia desta ferramenta para a segurança e saúde ocupacional, seus objetivos e as pessoas que o compõem.

Workshop = Reunião de pessoas para discussão, ou seja, não se trata de apenas uma palestra, mas sim a explanação de um conteúdo teórico com situações práticas: oficinas, grupos de observação.

Acesse o site: http://www.madeira.ufpr.br/ portal12/downloads/lacerda/16.doc O Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado do Paraná produziram uma “cartilha” ou “manual” sobre temas a serem inseridos no DDS. Confira, pois acredito que lhe será muito útil. Acesse também: http://www.esteio.com.br/ downloads/pdf/dds.pdf Trata-se de um pequeno texto onde o autor aborda o DDS como uma ferramenta eficaz para a segurança do trabalho. Boa leitura!

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Aula 29 – Diálogos Diários de Segurança – DDS

Atividade de aprendizagem

• Discuta com seus colegas de telessala qual o papel e a importância do técnico de segurança dentro de um Programa de DDS. Aproveite e esta- beleçam alguns temas que podem ser apresentados, criando assim um ciclo de debates ou palestras para implementar o comportamento seguro na organização.

Anotações

Acesse o site: http://www.bunge.com.br/ downloads/fornecedor/Manual_ Seguranca.pdf

Você encontrará o Manual de Segurança para Empresas Parceiras. É muito interessante porque a empresa que disponibiliza faz um apanhado geral sobre o que é significativo para ela em termos de segurança de terceirizados. É importante observar como outros fazem e aprendem o que pode ou como pode ser implementado na sua corporação. Boa leitura! Acesse também:

http://www.comportamento. com.br/dds/temas.asp Trata-se de uma Consultora a Comportamento que também faz indicações de temas para o DDS focando a saúde, segurança e meio ambiente. Aqui as sugestões estão mais ampliadas, pois além da própria sugestão do tema há indicações do que pode ser comentado dentro de cada tema. Confira!

e-Tec Brasil

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Chegamos a nossa última aula e, para firmar o compromisso com a visão holística da ergonomia, serão apresentadas algumas orientações para a prevenção doméstica ou domiciliar.

Os acidentes domésticos podem ser graves e necessitam de pronto atendi- mento assim como nas fábricas ou escritórios. Porém, em casa não temos um SESMT, Cipeiros ou outras pessoas preparadas para um auxílio emer- gencial. Vamos aprender que as medidas preventivas podem realizar para também promover segurança em casa e cuidar da saúde de quem reside ali. Boa leitura!

30.1 A ergonomia e as atividades domésticas

Até agora a ergonomia foi apresentada dentro do âmbito empresarial, in- dustrial ou na prestação de serviços. A ergonomia das atividades domésticas representa uma grande soma de afazeres ao longo da semana de trabalho. É preciso limpar, lavar, varrer, cozinhar, passar, lustrar, transportar carga (com- pras de mercado, cadeiras, pequenos cômodas).

Para Iida (2005, p. 565) comparando com o trabalho industrial em linha de produção “o trabalho doméstico tem a vantagem de ser bastante va- riado, permitindo frequentes mudanças de postura e inserção de pausas durante o trabalho”. O problema é que não há um profissional de segu- rança ou um cipeiro para alertar quanto às posturas inadequadas durante a limpeza com o aspirador de pó ou ao passar uma vassoura em baixo de um armário.

A grande maioria das residências não é projetada com um olhar ergonômico.

Sendo assim, a altura de bancadas, tanques, pias, janelas não estão adequa- das e tão poucos são adaptáveis às diferentes medidas antropométricas das pessoas que moram naquele local.

No documento Livro_Ergonomia (páginas 143-147)