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século XX e um possível cenário para o I Tese de Doutorado Programa de Pós-

DIAGNÓSTICO TERRITORIAL INTEGRADO:

Na realidade essa etapa corresponde, mais que tudo, a fazer a análise do diagnóstico do território, que se considera como um objeto de maior abrangência, que inclui os espaços gerenciados por uma determinada estrutura de poder. (Massiris Cabeza, 2009). No caso, alem dos sistemas naturais, como objeto de diagnóstico envolvem se os sistemas econômicos e os sociais. Desde o ponto de vista ambiental, trata-se de refletir e dar informações para uma fase de diagnóstico, mais ampla e abrangente. Em geral, nesse diagnóstico integrado se analisam desde o ponto de vista ambiental os seguintes elementos fundamentais:

- Avaliação ambiental das políticas, planos, programas e mecanismos de regulação da utilização da natureza: A ISO 14 000 (ISO, 2000) contém um conjunto de procedimentos para desenhar, e avaliar a política ambiental a diversos níveis hierárquico, que se podem aplicar e avaliar a avaliação de planos, programas e os mecanismos de regulação da utilização da natureza. O fundamental é ter clareza de quando essas diretrizes e instrumentos de gestão garantem de maneira real o uso racional dos espaços naturais, de seus recursos e serviços ambientais. Também devem de fazer se sugestões para a otimização das políticas e aperfeiçoar a capacidade de direção e gestão dos órgãos de governo e da sociedade.

- Elaboração e medição dos indicadores de sustentabilidade, incluindo o balanço das potencialidades e dos limitantes para a utilização: A sustentabilidade do desenvolvimento tem que ver com garantir a continuidade e perdurabilidade do processo do crescimento econômico e a melhoria social, tendo a dimensão ambiental, como aquele que determina a evolução dos sistemas envolvidos. Par isso é preciso a procura de um mecanismo de adaptação e adequação dos sistemas econômicos e sociais que garantam o funcionamento e a estrutura ótima dos sistemas naturais e antropo naturais. Para isso é preciso a procura e a criação de um sistema de indicadores para medir a sustentabilidade ambiental, que deverão cumprir com as seguintes exigências: refletir os atributos e as propriedades dos sistemas naturais, estabelecer com clareza o estado dos sistemas e de seus recursos e serviços; escolher indicadores que reflitam a inter-relação dos sistemas naturais com os sistemas econômicos e sociais. A experiência ensina, que só a partir de unidades integrais espaciais e de sua identificação e caracterização concreta é que se pode escolher e desenhar indicadores fiáveis e coerentes. (Mateo,2007, 2012.).

- A avaliação do valor estético e da fragilidade visual da paisagem: A paisagem visual é um intermediário entre o espaço real (espaço natural, antropo natural e geográfico) e a população humana. Existe um conjunto de métodos, técnicas e conceitos para a identificação e valoração

da paisagem visual. A análise do impacto comporta duas questões: a mudança sobre o recurso estético e sobre a posição dos observadores. (Mateo, 2013)

- Impacto no espaço a na paisagem cultural: o conceito de espaço e paisagem cultural consiste na apropriação subjetiva das sociedades humanas do espaço geográfico, e leva a marca da história, dos comportamentos, e do contexto de vida e das representações da sociedade sobre a natureza. Ou seja, é a forma em que a sociedade apropria-se culturalmente da natureza. (Druzhinin y Streletskii, 2014). Existem métodos específicos para o diagnóstico da situação de preservação dos espaços e paisagens culturais, que podem ser usados como ferramentas do diagnóstico territorial. ( Mateo, 2013).

- Determinação da situação geral do território: Para ter uma visão da situação geral do território e de suas tendências de evolução nos diferentes cenários, é imprescindível estabelecer uma avaliação geral dos sistemas naturais, e antropo naturais, de seus recursos e serviços, da racionalidade de sua utilização, da eficácia das diretrizes e formas de gestão. Podem ser no mínimo, três cenários: tendêncial, crítico, ideal. Junto com a identificação e caracterização dos cenários, é necessário fazer seu diagnóstico integral. Essa avaliação geral permitirá identificar áreas ou espaços críticos, considerados como os espaços no qual a situação ambiental vai se movimentando de um estado crítico a um estado catastrófico. Simultaneamente é preciso determinar os conflitos existentes entre atores, agentes, seu caráter e manifestação espacial, e como esses conflitos poderão evolucionar, e como poderiam ser visualizados nos três níveis de cenários estabelecidos, e que fazer para sua minimização ou eliminação (Mateo e da Silva, 2013).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O planejamento das paisagens tem como propósito o desenho de três questões básicas (Isachenko, 1981):

- A elaboração do plano das paisagens, com a proposta da organização espacial mais efetiva e racional.

- A otimização das paisagens, com o melhoramento das potencialidades e o aperfeiçoamento e a regulação das funções sócio-econômicas.

- O desenho da paisagem sustentável, que procure a maximização da exploração das potencialidades, um ótimo ecológico e ambiental, e a minimização dos processos de degradação.

Nisso, os resultados que podem ser obtidos na etapa de diagnóstico ambiental é uma segurança cognitiva e metodológica, porque em dependência do conhecimento e das informações que possam ser obtidas, e que poderá se elaborar um conceptivo efetivo de planejamento. O diagnóstico fornece uma fotografia clara, uma fiel radiografia do que está acontecendo na natureza. Deve-se por tanto aprofundar nas suas causas e suas interpelações com os fatores econômicos e sociais que determinam o estilo da utilização da natureza. Só com esse conhecimento se poderão propor caminhos para levar a um futuro o mais promissor e melhor possível, que no final de contas é o propósito de planejamento ambiental.

Assim, os requerimentos para a elaboração dos diagnósticos ambientais são de três tipos (Shishenko, 1988):

- Dispor de uma base teórico-conceitual holística e abrangente, como é a concepção das paisagens e os geossistemas.

- A construção de indicadores que possam ser mensurados e captados sem complicações.

- O caráter multidisciplinar do planejamento ambiental que facilite a participação dos especialistas em ciências econômicas e sociais, basicamente nos diagnósticos do uso, e nos diagnósticos integrais nessa questão, a partir de uma base natural coerente e sólida.

Assim, o diagnóstico ambiental é uma fase e ferramenta eficaz para as propostas de planejamento rígidas e fundamentadas. Mas também, constitui um veículo muito útil nas avaliações rápidas, geralmente de caráter qualitativo, que não precisa de elaborações complexas dos dados empíricos, e de pesquisas aprofundadas. Quando as autoridades ou algum órgão da sociedade civil precisem de uma ideia geral rápida ou de um monitoramento preliminar, o diagnóstico ambiental rápido que oferte uma visão geral e abrangente da situação dos espaços naturais e os seus recursos e serviços ambientais. Aqui o diagnóstico pode se reduzir a algumas tarefas gerais, e não se acompanhar de dados exatos.

O diagnóstico ambiental rápido também pode utilizar nos casos da realização de avaliações, depois de um evento catastrófico ou um desastre ambiental. Essa visão é necessária para implementar ações, incluindo empreendimentos para mitigar os efeitos dos acontecimentos severos. Também, em alguns tipos de espaços (costeiros, litorais), com vistas a implementação de programas especiais de apropriação do espaço.

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Meio geográfico/Meio Ambiente Cenario Geográfico Espaço natural Espaço geográfico Espaço cultural Paisagem natural Paisagem antropo- genica Paisagem cultural

Região e Lugar como individuo geográfico

TERRITÓRIO: espaços de poder e de gestão. Relações sociais projetadas no espaço.

Praticas produtivas Praticas sociais Praticas culturais Praticas afetivass Crypto sistema Fundamento Fenosistema Morfologia

Figura 2.- O conceito de impacto Ambiental (Doncheva, 1977, Mateo, 2008)

O conceito de impaco ambiental (

DEGRADACIÓN