• Nenhum resultado encontrado

Nessa seção discutem-se os resultados apresentados anteriormente relacionado às medidas de espalhamento Raman no HALO sob altas pressões.

Em primeiro lugar, foram observadas descontinuidades dos números de onda de vários modos de vibração em torno de 2 GPa e em torno de 4,2 GPa. Isso sugere, como já relatado, que o cristal de HALO sofra duas transições de fase, respectivamente, nesses dois valores de pressão.

Na primeira transição de fase, em torno de 2 GPa, são observadas (i) mudança na inclinação dos números de onda em função da pressão e (ii) modificação no número de modos normais de vibração. Lembramos nesse ponto que os modos com números de onda inferiores a 200 cm−1 podem ser devidos a modos externos, além de ter contribuições de alguns modos internos, conforme explicitado na tabela 6. O fato de haver contribuições de modos externos e mudança no número de modos a eles associados implica que a simetria de célula unitária está sendo modificada. Como consequência, pode-se supor que a transição de fase que ocorre em 2 GPa esteja associada a uma mudança estrutural.

Nesse ponto, pode-se comparar esse resultado com aquele obtido com o cristal de outro fármaco utilizado no controle de crises epiléticas, o topiramato [42]. Num estudo realizado nesse último material observou-se que quando ele é submetido até pressões de 10 GPa ele não sofre nenhuma transição de fase, mas nesse último valor de pressão ele começa a amorfizar. Tal comportamento difere bastante do aqui observado, haja vsta que para pressões tão baixas quanto 2 GPa o haloperidol já sofra uma transição de fase estrutural.

No que diz respeito à segunda transição de fase, tal como relatado anteriormente, em torno de 4,2 GPa, observou-se que o principal efeito foi a leve mudança no número de onda de alguns modos internos. Na verdade, essa mudança ocorre de uma forma mais acentuada em modos de mais alto número de onda, ou seja, acima de 2900 cm−1, enquanto que para modos de mais baixos números de onda, essa mudança é mais discreta. Observou- se, adicionalmente, que os modos com números de onda menores do que 200 cm−1, que corresponde à região dos modos de rede, não sofre mudanças bruscas quando a pressão encontra-se próximo de 4,2 GPa. Tal fato sugere que a mudança em torno deste último valor de pressão não seja uma transição de fase estrutural, mas somente uma transição de fase conformacional.

Numa transição conformacional o cristal não muda a simetria da célula unitária. Assim, admitindo que a transição de fase em 2 GPa é estrutural, o cristal mudaria de simetria nessa pressão, mas não mudaria de simetria na segunda transição, ou seja, em 4,2 GPa. Uma transição conformacional seria caracterizada por uma ligeira torção do esqueleto da molécula, mas sem haver implicação na simetria da célula unitária do cristal.

Capítulo 4. ESPECTROSCOPIA RAMAN DO HALOPERIDOL SOB ALTAS PRESSÕES 70

Analisando-se a literatura sobre os cristais orgânicos submetidos a condições extremas de pressão percebe-se que este tipo de transição de fase pode ocorrer com vários materiais. Por exemplo, num estudo realizado com o cristal de taurina, que é uma aminosulfona importante em alguns processos neurológicos, descobriu-se que o cristal sofre, além de uma transição de fase em baixas pressões, uma transição conformacional em torno de 2,5 - 3,0 GPa [42].

Um exemplo mais interessante onde ocorrem transições estruturais e transições conformacionais foi o fornecido pela L-asparagina monohidratada [43]. Num estudo rea- lizado variando-se a pressão até 30 GPa descobriu-se a ocorrência de uma transição de fase estrutural em 10 GPa e modificações nos espectros Raman entre 2,1 e 3,1 GPa e entre 15 e 17 GPa que foram interpretados como mudanças conformacionais das moléculas. Nesse estudo observou-se que algumas bandas associadas às ligações de hidrogênio, tais como ν(C = O), νA(N H2) e νS(H2O) apresentam comportamentos que indicam diferentes regimes para a intensidade das ligações de hidrogênio. Obviamente, essa compressão foi conseguida de forma indireta, uma vez que foi feita a partir de uma análise do número de onda daquelas vibrações.

Analisando-se as modificações mais importantes do espectro Raman do HALO em torno de 4,0 GPa, ou seja, na transição conformacional, observa-se que os modos que sofrem mudanças mais significativas nos seus números de onda estão entre 3000 e 3100

71

5 CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS

Nesta dissertação foram estudados com detalhes as propriedades vibracionais do cristal de haloperidol através de espectroscopia Raman e no infravermelho. Estudos de cálculos DFT para a molécula do haloperidol na fase gasosa foram realizados objetivando complementar as classificações dos modos normais de vibração obtidas na literatura.

A segunda etapa desta dissertação teve como foco o estudo das propriedades vibracionais do cristal da haloperidol submetido a altos valores de pressão. Nos experimentos foi possível atingir-se uma pressão máxima de aproximadamente 5,9 GPa, sendo utilizado o óleo mineral, nujol, como meio transmissor da pressão hidrostática. Várias modificações foram observadas para as regiões dos modos externos e internos. Inicialmente puderam ser observada modificações em torno de 2,0 GPa e 4,2 GPa. Em 2,0 GPa vericamos uma mudança brusca nos modos de rede, caracterizando assim como uma transição de fase estrutural e conformacional. Em, 4,2 GPa as alterações foram relacionadas a pequenas mudanças conformacionais associadas com as ligações de hidrogênio e pequenas deformações nas moléculas do haloperidol.

Como perspectivas para futuros trabalhos, pretende-se investigar com mais detalhes os modos de vibação do cristal do haloperidol a partir de cálculos teóricos feitos com base na célula unitária do cristal. Pretende-se também estudar as propriedades eletrônicas e óticas do cristal de haloperidol.

A continuidade do estudo por espectroscopia Raman do cristal de haloperidol submetido a altas pressões poderá ser realizado, tendo como proposta a obtenção de maiores pressões com intervalos mais refinados para a investigação mais detalhada das transições de fase, que foram observadas neste trabalho.

72

Referências

[1] P. R. Nasciutti, Desenvolvimento de novos fármacos. PhD thesis, Universidade Federal de Goiás, 2012. Citado na página 18.

[2] G. L. Destri, A. Marrazzo, A. Rescifina, and F. Punzo, “How molecular interacti- ons affect crystal morphology: The case of haloperidol,” Journal of Pharmaceutical

Sciences, vol. 100, pp. 4896 – 4906, 2011. Citado 2 vezes nas páginas 18 e 24.

[3] L. L. Reed and J. P. Schaefer, “The crystal and molecular structure of haloperidol, a potent psychotropic drug,” Acta Crystallographica Section B, vol. 29, pp. 1886–1890, 1973. Citado 4 vezes nas páginas 18, 25, 31 e 37.

[4] I. Rusig, J. Leger, M. Laguerre, A. Saxena, and A. Carpy, “Structure and molecular properties of (1)-centbutindole. comparison with haloperidol,” Journal of chemical

crystallography, vol. 25, pp. 443–451, 1995. Citado na página 18.

[5] A. Kulshrestha and D. Joshipura, “Crystal forms of linezolid,” Der Pharmacia Lettre, vol. 5, pp. 279–284, 2013. Citado na página 20.

[6] A. J. Aguiar, J. Krc Jr., A. W. Kinkel, and J. C. Samyn, “Effect of polymorphism on the absorption of chloramphenicol from chloramphenicol palmitate,” Journal of

Pharmaceutical Sciences, vol. 56, pp. 847–853, 1967. Citado na página 20.

[7] A. J. Aguiar and J. E. Zelmer, “Dissolution behavior of polymorphs of chloramphenicol palmitate and mefenamic acid,” Journal of Pharmaceutical Sciences, vol. 58, pp. 983– 987, 1969. Citado na página 20.

[8] A. J. Streeter, Handbook of Pharmaceutical Analysis. Copyright by Marcel Dekker, 2006. Citado na página 20.

[9] S. Payghan, “Pharmaceutical solid polymorphism: Approach in regulatory considera- tion,” Journal of Global Pharma Technology, vol. 2, pp. 975–8542, 2010. Citado na página 20.

[10] N. Lakshmi Prasanthi, S. Maddela, N. Jyothi, and V. Sri vajrapriya, “A review on polymorphism perpetuates pharmaceuticals,” American Journal of Advanced Drug

Delivery, vol. 04, pp. 8619–8635, 2016. Citado na página 21.

[11] I. H. Joel Bernstein, Aldo Domenicano, “Strength from weakness: Structural conse- quences of weak interactions in molecules, supermolecules, and crystals,” Springer

Referências 73

[12] J. S. Tanaka, C. Paiva-Santos, and S. Antonio, “Jst-drx: A software to generate x-ray powder diffractograms from patents data (2q x i),” vol. 1, pp. 42–42, 2015. Citado na página 21.

[13] K. Syassen, “Pressure-induced structural transition in srs,” physica status solidi (a), vol. 91, pp. 11–15, 1985. Citado na página 21.

[14] A. Burger and R. Ramberger, “On the polymorphism of pharmaceuticals and other molecular crystals,” Mikrochimica Acta, vol. 72, pp. 259–271, 1979. Citado na página 21.

[15] K. Klímová and J. Leitner, “Dsc study and phase diagrams calculation of binary systems of paracetamol,” Thermochimica Acta, vol. 550, pp. 59 – 64, 2012. Citado 2 vezes nas páginas 21 e 22.

[16] E. Boldyreva, T. Shakhtshneider, H. Ahsbahs, H. Sowa, and H. Uchtmann, “Effect of high pressure on the polymorphs of paracetamol,” Journal of thermal analysis and

calorimetry, vol. 68, pp. 437–452, 2002. Citado na página 22.

[17] A. J. Aguiar, J. Krc, A. W. Kinkel, and J. C. Samyn, “Effect of polymorphism on the absorption of chloramphenicol from chloramphenicol palmitate,” Journal of

Pharmaceutical Sciences, vol. 56, pp. 847 – 853, 1967. Citado na página 22.

[18] L. Borka and K. Backe-Hansen, “Ir spectroscopy of chloramphenicol palmitate. poly- morph alteration caused by the kbr disc technique.,” Acta pharmaceutica Suecica, vol. 5, pp. 271–278, 1968. Citado na página 22.

[19] N. Kaneniwa and M. Otsuka, “Effect of grinding on the transformations of polymorphs of chloramphenicol palmitate,” Chemical and pharmaceutical bulletin, vol. 33, pp. 1660– 1668, 1985. Citado na página 22.

[20] Y. Eguchi and Y. Iitaka, “The β form of chloramphenicol palmitate,” Acta Crystallo-

graphica Section B, vol. 30, pp. 2781–2783, Nov 1974. Citado na página 22.

[21] K. Szulzewsky, S. Kulpe, B. Schulz, and D. Kunath, “The structure of the β modifica- tion of chloramphenicol palmitate–a redetermination,” Acta Crystallographica Section

B: Structural Crystallography and Crystal Chemistry, vol. 37, pp. 1673–1676, 1981.

Citado na página 22.

[22] A. J. Aguiar, J. Krc Jr, A. W. Kinkel, and J. C. Samyn, “Effect of polymorphism on the absorption of chloramphenicol from chloramphenicol palmitate,” Journal of

Referências 74

[23] A. Glazko, W. Edgerton, W. Dill, W. Lenz, et al., “Chloromycetln palmitate-a synthetic ester of chloromycetin.,” Antibiotics e Chemotherapy, vol. 2, pp. 234–42, 1952. Citado na página 22.

[24] G. W. Brice and H. F. Hammer, “Therapeutic nonequivalence of oxytetracycline capsules,” JAMA, vol. 208, pp. 1189–1190, 1969. Citado na página 22.

[25] A. J. Aguiar, J. Krc Jr, A. W. Kinkel, and J. C. Samyn, “Effect of polymorphism on the absorption of chloramphenicol from chloramphenicol palmitate,” Journal of

pharmaceutical sciences, vol. 56, pp. 847–853, 1967. Citado na página 22.

[26] A. J. Aguiar and J. E. Zelmer, “Dissolution behavior of polymorphs of chloramphenicol palmitate and mefenamic acid,” Journal of Pharmaceutical Sciences, vol. 58, pp. 983– 987. Citado na página 22.

[27] G. W. Brice and H. F. Hammer, “Therapeutic nonequivalence of oxytetracycline capsules,” JAMA, vol. 208, pp. 1189–1190, 1969. Citado na página 23.

[28] J. B. Rangisetty, C. N. V. H. B. Gupta, A. L. Prasad, P. Srinivas, N. Sridhar, P. Parimoo, and A. Veeranjaneyulu, “Synthesis of new arylaminoquinoxalines and their antimalarial activity in mice,” Journal of Pharmacy and Pharmacology, vol. 53, pp. 1409–1413, 1409-1413. Citado na página 24.

[29] B. Granger and S. Albu, “The haloperidol story,” Annals of Clinical Psychiatry, vol. 17, pp. 137–140, 2005. PMID: 16433054. Citado na página 24.

[30] F. López-Muñoz and C. Álamo, “The consolidation of neuroleptic therapy: Janssen, the discovery of haloperidol and its introduction into clinical practice,” Brain Research

Bulletin, vol. 79, pp. 130–141, 2009. Citado na página 24.

[31] E. Thomas, “Crystal growth and the search for highly correlated ternary intermetallic antimonides and stannides,” vol. 1, pp. 30–41, 2006. Citado na página 25.

[32] A. Peeters, C. Van Alsenoy, A. Lenstra, and H. Geise, “Gradient-optimised geometries of a trans and a gauche conformation of haloperidol at the 4-21g level: comparison of the piperidino unit with gas phase piperidine,” Journal of Molecular Structure:

THEOCHEM, vol. 231, p. 137–150, 1991. Citado na página 25.

[33] F. M. Barbosa, Estudo das Propriedades Vibracionais do Cristal de Timidina em

Condições Extremas de Pressão e Temperatura. PhD thesis, Universidade Federal do

Ceará-UFC, 2017. Citado 2 vezes nas páginas 29 e 30.

[34] M. Frisch, G. W. Trucks, H. B. Schlegel, G. E. Scuseria, M. A. Robb, J. R. Cheeseman, G. Scalmani, V. Barone, B. Mennucci, G. A. Petersson, H. Nakatsuji, M. Caricato,

Referências 75

X. Li, H. P. Hratchian, A. F. Izmaylov, J. Bloino, G. Zheng, J. L. Sonnenberg, M. Hada, M. Ehara, K. Toyota, R. Fukuda, J. Hasegawa, M. Ishida, T. Nakajima, Y. Honda, O. Kitao, H. Nakai, T. Vreven, J. A. Montgomery, J. E. Peralta, F. Ogliaro, M. Bearpark, J. J. Heyd, E. Brothers, K. N. Kudin, V. N. Staroverov, R. Kobayashi, J. Normand, K. Raghavachari, A. Rendell, J. C. Burant, S. S. Iyengar, J. Tomasi, M. Cossi, N. Rega, J. M. Millam, M. Klene, J. E. Knox, J. B. Cross, V. Bakken, C. Adamo, J. Jaramillo, R. Gomperts, R. E. Stratmann, O. Yazyev, A. J. Austin, R. Cammi, C. Pomelli, J. W. Ochterski, R. L. Martin, K. Morokuma, V. G. Zakrzewski, G. A. Voth, P. Salvador, J. J. Dannenberg, S. Dapprich, A. D. Daniels, Ö. Farkas, J. B. Foresman, J. V. Ortiz, J. Cioslowski, and D. J. Fox, “Gaussian09,” 2009. Citado na página 30.

[35] M. P. Andersson and P. Uvdal, “New scale factors for harmonic vibrational frequencies using the b3lyp density functional method with the triple basis set 6-311+g(d,p),”

The Journal of Physical Chemistry A, vol. 109, pp. 2937–2941, 2005. PMID: 16833612.

Citado na página 30.

[36] M. H. Jamróz, “Vibrational energy distribution analysis (veda): Scopes and limitati- ons,” Spectrochimica Acta Part A: Molecular and Biomolecular Spectroscopy, vol. 114, pp. 220 – 230, 2013. Citado na página 30.

[37] C. W. Bauschlicher and S. R. Langhoff, “The calculation of accurate harmonic fre- quencies of large molecules: the polycyclic aromatic hydrocarbons, a case study,” Spec-

trochimica Acta Part A: Molecular and Biomolecular Spectroscopy, vol. 53, pp. 1225 –

1240, 1997. Ab Initio and Ab Initio Derived Force Fields: State of the Science. Citado na página 30.

[38] D. L. Rousseau, R. P. Bauman, and S. P. S. Porto, “Normal mode determination in crystals,” Journal of Raman Spectroscopy, vol. 10, pp. 253–290, 1981. Citado 3 vezes nas páginas 31, 38 e 39.

[39] R. Holanda, J. Lima Jr, P. Freire, F. Melo, J. Mendes Filho, and A. Polian, “New pressure-induced phase transitions of l-threonine crystal: A raman spectroscopic study,”

Journal of Molecular Structure, vol. 1092, pp. 160–165, 2015. Citado na página 65.

[40] C. Luz-Lima, J. Borges, J. Moura, G. Pinheiro, B. Viana, J. Mendes-Filho, and P. Freire, “α-l-glutamic acid under high pressure: Phase transitions studied by raman spectroscopy,” Vibrational Spectroscopy, vol. 86, pp. 343 – 349, 2016. Citado 2 vezes nas páginas 65 e 66.

[41] S. Goryainov, E. Boldyreva, and E. Kolesnik, “Raman observation of a new (ζ) polymorph of glycine?,” Chemical Physics Letters, vol. 419, no. 4-6, pp. 496–500, 2006. Citado na página 65.

Referências 76

[42] S. H. R. de Sena, Propriedades eletrônicas de tricamada de grafeno e nanofitas de

carbono tensionadas. PhD thesis, Universidade Federal do Ceará-UFC, 2010. Citado

2 vezes nas páginas 69 e 70.

[43] J. Silva, P. Freire, J. Lima, J. M. Filho, F. Melo, A. Moreno, and A. Polian, “Raman spectroscopy of monohydrated l-asparagine up to 30 gpa,” Vibrational Spectroscopy, vol. 77, pp. 35 – 39, 2015. Citado na página 70.

[44] C. Kittel, Introdução à Física do Estado Sólido. LTC, Rio de Janeiro, 8a ed., 2006. Citado 6 vezes nas páginas 80, 81, 82, 85, 86 e 87.

[45] R. J. D. Tilley, Cristalografia: Cristais e estruturas cristalinas. Oficinas de textos. Rio de Janeiro, 1a ed., 2014. Citado 3 vezes nas páginas 80, 81 e 82.

[46] F. C. Phillips, “Elementary crystallography. an introduction to the fundamental geometrical features of crystals by m. j. buerger,” Acta Crystallographica, vol. 10, pp. 387–388, 1957. Citado 4 vezes nas páginas 81, 82, 85 e 86.

[47] R. G. Parr, “Density functional theory of atoms and molecules,” in Horizons of

Quantum Chemistry, pp. 5–15, Springer, 1980. Citado na página 90.

[48] T. W. Ebbesen, “Cones and tubes: geometry in the chemistry of carbon,” Accounts

of chemical research, vol. 31, pp. 558–566, 1998. Citado 2 vezes nas páginas 90 e 95.

[49] C. Fiolhais, F. Nogueira, and M. A. Marques, A primer in density functional theory, vol. 620. Springer Science e Business Media, 2003. Citado na página 95.

[50] W. Andreoni, A. Curioni, and T. Mordasini, “Dft-based molecular dynamics as a new tool for computational biology: First applications and perspective,” IBM Journal of

Research and Development, vol. 45, pp. 397–407, 2001. Citado na página 95.

[51] P. Hohenberg and W. Kohn, “Inhomogeneous electron gas,” Physical review, vol. 136, p. B864, 1964. Citado na página 95.

[52] W. Kohn, “Electronic structure of matter-wave functions and density functionals,”

Rev. Mod. Phys, vol. 71, pp. 1253–1266, 1999. Citado na página 95.

[53] P. Hohenberg and W. Kohn, “Inhomogeneous electron gas,” Physical review, vol. 136, no. 3B, p. B864, 1964. Citado na página 96.

[54] W. Kohn, “Electronic structure of matter-wave functions and density functionals,”

Rev. Mod. Phys., vol. 71, no. 5, pp. 1253–1266, 1999. Citado na página 96.

[55] C. Rovira, “Study of ligand-protein interactions by means of density functional theory and first-principles molecular dynamics,” in Protein-Ligand Interactions, vol. 7, pp. 517–553, Springer, 2005. Citado na página 101.

Referências 77

[56] M. Munoz-Navia, J. Dorantes-D’avila, M. Terrones, and H. Terrones, “Ground-state electronic structure of nanoscale carbon cones,” Physical Review B, vol. 72, p. 235403, 2005. Citado na página 101.

[57] S. Niyogi, M. Hamon, H. Hu, B. Zhao, P. Bhowmik, R. Sen, M. Itkis, and R. Haddon, “Chemistry of single-walled carbon nanotubes,” Accounts of Chemical Research, vol. 35,

pp. 1105–1113, 2002. Citado na página 101.

[58] C.-T. Lin, W.-C. Chen, M.-Y. Yen, L.-S. Wang, C.-Y. Lee, T.-S. Chin, and H.-T. Chiu, “Cone-stacked carbon nanofibers with cone angle increasing along the longitudinal

axis,” Carbon, vol. 45, no. 2, pp. 411–415, 2007. Citado na página 101.

[59] J. P. Perdew, K. Burke, and M. Ernzerhof, “Generalized gradient approximation made simple,” Physical review letters, vol. 77, p. 3865, 1996. Citado na página 103. [60] J. P. Perdew, K. Burke, and M. Ernzerhof, “Generalized gradient approximation made

simple,” Physical review letters, vol. 77, p. 3865, 1996. Citado na página 103. [61] A. D. Becke, “Density functional calculations of molecular bond energies,” The Journal

of Chemical Physics, vol. 84, pp. 4524–4529, 1986. Citado na página 103.

[62] C. Lee, W. Yang, and R. G. Parr, “Development of the colle-salvetti correlation-energy formula into a functional of the electron density,” Physical review B, vol. 37, p. 785, 1988. Citado na página 103.

[63] W. H. Bragg and W. L. Bragg, “The structure of the diamond,” Proceedings of the

Royal Society of London. Series A, Containing Papers of a Mathematical and Physical Character, vol. 89, pp. 277–291, 1913. Citado na página 103.

[64] J. P. Perdew, “Density-functional approximation for the correlation energy of the inhomogeneous electron gas,” Physical Review B, vol. 33, p. 8822, 1986. Citado na página 103.

[65] A. D. Becke, “A new mixing of hartree fock and local density-functional theories,”

The Journal of chemical physics, vol. 98, pp. 1372–1377, 1993. Citado na página 103.

[66] T. Frauenheim, G. Seifert, M. Elstner, T. Niehaus, C. Kohler, M. Amkreutz, M. Stern- berg, Z. Hajnal, A. Di Carlo, and S. Suhai, “Atomistic simulations of complex materials: ground-state and excited-state properties,” Journal of Physics: Condensed Matter, vol. 14, p. 3015, 2002. Citado na página 103.

[67] M. Elstner, D. Porezag, G. Jungnickel, J. Elsner, M. Haugk, T. Frauenheim, S. Suhai, and G. Seifert, “Self-consistent-charge density-functional tight-binding method for simulations of complex materials properties,” Physical Review B, vol. 58, p. 7260, 1998. Citado na página 105.

Referências 78

[68] D. Porezag, T. Frauenheim, T. Kohler, G. Seifert, and R. Kaschner, “Construction of tight-binding-like potentials on the basis of density-functional theory: Application to carbon,” Physical Review B, vol. 51, p. 12947, 1995. Citado na página 105.

[69] J.-M. Jancu, R. Scholz, F. Beltram, and F. Bassani, “Empirical spds* tight-binding calculation for cubic semiconductors: General method and material parameters,”

Physical Review B, vol. 57, p. 6493, 1998. Citado na página 105.

[70] A. Di Carlo, A. Reale, L. Tocca, and P. Lugli, “Polarization-independent/spl delta- strained semiconductor optical amplifiers: a tight-binding study,” IEEE journal of

quantum electronics, vol. 34, pp. 1730–1739, 1998. Citado na página 105.

[71] C. Wang, K. Ho, and C. Chan, “Tight-binding molecular-dynamics study of amorphous carbon,” Physical review letters, vol. 70, p. 611, 1993. Citado na página 105. [72] M. Menon and K. Subbaswamy, “Nonorthogonal tight-binding molecular-dynamics

scheme for silicon with improved transferability,” Physical Review B, vol. 55, p. 9231, 1997. Citado na página 105.

[73] F. Bloch, “Uber die quantenmechanik der elektronen in kristallgittern,” Zeitschrift

fur physik, vol. 52, no. 7-8, pp. 555–600, 1929. Citado na página 105.

[74] F. Marsusi, K. Mirabbaszadeh, and G. A. Mansoori, “Opto-electronic properties of adamantane and hydrogen-terminated sila-and germa-adamantane: A comparative study,” Physica E: Low-dimensional Systems and Nanostructures, vol. 41, pp. 1151– 1156, 2009. Citado na página 105.

[75] R. M. Martin and R. M. Martin, Electronic structure: basic theory and practical

methods. Cambridge university press, 2004. Citado na página 105.

[76] J. Harris, “Simplified method for calculating the energy of weakly interacting frag- ments,” Physical Review B, vol. 31, p. 1770, 1985. Citado na página 105.

[77] W. M. C. Foulkes and R. Haydock, “Tight-binding models and density-functional theory,” Physical review B, vol. 39, no. 17, p. 12520, 1989. Citado na página 105. [78] O. Sala, Fundamentos da Espectroscopia Raman e no Infravermelho. 2011, 1a ed.

Citado 5 vezes nas páginas 106, 107, 108, 110 e 111.

[79] P. Larkin, “Chapter 1 - introduction: Infrared and raman spectroscopy,” in Infrared

and Raman Spectroscopy (P. Larkin, ed.), pp. 1 – 5, Oxford: Elsevier, 2011. Citado

na página 106.

[80] P. Larkin, “Chapter 1 - introduction: Infrared and raman spectroscopy,” in Infrared

and Raman Spectroscopy (P. Larkin, ed.), vol. 1, pp. 1 – 5, Oxford: Elsevier, 2011.

Referências 79

[81] H. R. Walker, Fundamentos de Física. 2011, 8a ed. Citado na página 106.

[82] D. A. Long, The Raman Effect: A Unified Treatment of the Theory of Raman Scattering

by Molecules. John Wiley e Sons Ltd, 2002., 1a ed. Citado 2 vezes nas páginas 106 e 107.

[83] I. R. Lewis and H. G. M. Edwards, Handbook of Raman Spectroscopy: From the

Research Laboratory to the Process Line. CRC Press; (August 8, 2001), 1a ed. Citado na página 108.

[84] M. D. H. John M. Chalmers, Howell G. M. Edwards, Infrared and Raman Spectroscopy

in Forensic Science. March 2012, 1a ed. Citado 3 vezes nas páginas 108, 111 e 112. [85] S. Buckley, “H.g.m. edwards and amp; j.m. chalmers (ed.). raman spectroscopy in archaeology and art history. xxii 476 pages, numerous b and w illustrations, 55 colour plates. 2005. cambridge: Royal society of chemistry; 0-85404-522-8 hardback £130.,”

Antiquity, vol. 80, p. 733–734, 2006. Citado 2 vezes nas páginas 108 e 109.

[86] R. A. Cowley, “it Infrared and Raman spectra of crystals by g. turrell,” Acta Crystal-

lographica Section A, vol. 29, p. 312, 1973. Citado na página 109.

[87] A. M. d. Souza, R. J. Poppi, et al., “Experimento didático de quimiometria para análise exploratória de óleos vegetais comestíveis por espectroscopia no infravermelho médio e análise de componentes principais: um tutorial, parte i,” Química Nova, 2012. Citado na página 110.

[88] P. Alcantara Jr, “Espectroscopia molecular,” Belém: UFPA, 2002. Citado 2 vezes nas páginas 111 e 112.

80

APÊNDICE A – Estruturas Cristalinas

Documentos relacionados