• Nenhum resultado encontrado

massa 2 Aumento de volume

6. DISCUSSÃO GERAL

A semolina apresentou resultados reológicos adequados para a produção de massas alimentícias. Em teste extensográfico apresentou para o tempo de 135 minutos energia de 83,5±3,54 cm², resistência a extensão de 539,5±23,33 unidades extensográficas, extensibilidade de 106±0,71 mm, resistência máxima de 575±18,38 unidades extensográficas, número proporcional (resistência/extensibilidade) de 5,1±0,28 e número ratio máximo de 5,45±0,21. Os valores na análise de farinografia foram: absorção de água de 53,65±0,07%, tempo de chegada de 1,65±0,03 min, tempo de desenvolvimento da massa 5,65±0,92 minutos, estabilidade de 18,25±0,07 min e índice de tolerância de 19±1,41 unidades farinográficas. Seu número de queda foi 476,25±17,75 segunda semolina utilizada neste estudo apresentou umidade de 13,47 ± 0,09%, conteúdo de fibra alimentar total de 5,79 ± 0,65%, e coloração característica amarelada com parâmetros de cor L 87,17 ± 0,8, a* 1,58 ± 0,04 e b* 20,86 ± 0,59.

A cor amarelada dos produtos à base de trigo durum é uma característica importante do ponto de vista comercial. Tal coloração é proveniente dos carotenóides presentes na semolina. Sabe-se que existe uma relação entre a cor amarelada da semolina e da massa produzida (BORELLI et al., 1999) podendo ser explicada em função da degradação de carotenoides por ação da lipoxigenase e pelo tratamento térmico durante o processamento da massa. Porém, uma semolina com elevado teor de pigmentos não resulta necessariamente em uma massa com a mesma coloração (FU et al., 2011). A ação da lipoxigenase é fator prevalente na oxidação dos carotenóides da semolina (BORELLI et al., 2003; BORELLI et al., 2008).

Notou-se que as massas obtidas nos ensaios com mistura de fibra de psyllium e fibra de celulose e fibra de psyllium e fibra de bambu, após secagem, apresentaram luminosidade menor do que a controle, enquanto as massas dos demais ensaios com substituição por fibras de bambu e de trigo apresentaram luminosidade maior que a controle. Estudos com incorporação de outras fibras, como farelo de trigo e aveia, mostraram que a adição destas fibras resultou em massas mais escuras que as massas elaboradas somente com semolina (VIGNOLA, BUSTOS, PEREZ, 2017). Corroborando os parâmetros de cor a* as

massas dos ensaios com fibra de bambu obtiveram resultados semelhantes a do controle, enquanto a incorporação das demais fibras resultou em massas mais avermelhadas.

Para o parâmetro b* as fibras de bambu utilizadas em substituição de 7% resultaram em massas com tonalidade menos amarela (menor valor de b*), enquanto as dos ensaios com fibra de talo de trigo e mistura de fibra de psyllium e fibra de bambu apresentaram coloração mais amarelada que a controle (b* maior que a controle).

Todas as massas apresentaram tempo ótimo de cozimento maior do que a controle. Este mesmo comportamento foi observado no estudo feito por Foschia et al. (2015), que trabalharam com substituição de semolina por inulina de cadeia curta e longa, glucagel, psyllium e derivados de aveia. A relação entre a coagulação proteica e a gelatinização do amido na presença de cada fibra pode justificar este comportamento. Cunin et al. (1995) avaliou as alterações no amido durante o cozimento de massas feitas de semolina de trigo e observou que a adição de fibras altera as características de cozimento e também a textura das massas.

As fibras apresentam alta capacidade de retenção de água, o que pode aumentar a absorção de água das formulações onde são empregadas (CHO; DREHER, 2001). O ganho de peso das massas neste presente estudo variou entre 2,21 e 3,54, não tendo apresentado diferença significativa entre elas, porém foi observado um maior valor para os maiores níveis de substituição de fibra. Brennan e Tudorica (2007) encontraram o mesmo resultado para massas produzidas com fibras alimentares em diferentes concentrações.

A incorporação de fibras ou mesmo de farelo em massas altera capacidade de absorção de água da massa devido às características de cada fibra, solubilidade em água e tamanho da partícula (VIGNOLA, BUSTOS, PÉREZ, 2017). Os dados de aumento de volume não apresentaram diferença significativa entre as massas, tendo variado entre 3,14 e 7,25 vezes, resultado também relacionado as características das fibras adicionadas e porcentagem de substituição.

Embora os efeitos e benefícios da incorporação de fibras em massas alimentícias sejam conhecidos, a manutenção das características de cozimento e textura são desafios enfrentados quando se busca a inclusão das mesmas para este ramo da indústria de alimentos. A perda de sólidos é um dos mais importantes parâmetros relacionados a aceitação do consumidor e as massas produzidas apresentaram valores de perda de sólidos entre 5,47% e

11,80%. Foram consideradas ideais massas com perda de sólidos de até 8% (HUMMEL, 1966). Sendo assim, os ensaios 1, 4 e 7 não atenderam às características. Este comportamento pode ser corroborado por estudos com diferentes fibras em massas alimentícias (MANTHEY; HALL, 2007; CHILLO et al., 2008; SATYA et al., 2012) e pode ser justificado pela grande interferência das fibras na matriz da rede de glúten.

Tudorica, Kuri e Brennan (2002), estudaram massas com substituição de semolina por fibra de ervilha, inulina e goma guar e observaram que quando adicionadas nas amostras resultaram em maiores valores de perda de sólidos. Este comportamento está relacionado ao rompimento da matriz de proteína e amido, além da competição de água entre a fibra e estes componentes, que atrapalhava o inchamento do granulo de amido.

Sabe-se que a incorporação de fibras em massas alimentícias também pode alterar os parâmetros de textura. Em um estudo realizado com enriquecimento de massas alimentícias com inulina, Tudorica e colaboradores (2004) observaram que a origem da fibra e também seu percentual de substituição nas massas interferiram na textura das massas produzidas. A substituição no presente trabalho variou entre 5,03N para a controle e 7,48N para o ensaio com mistura de fibras de psyllium e celulose.

A farinha de colmo jovem de bambu desenvolvida por Felisberto et al. (2017) apresentou umidade de 3,24±0,20 %, 1,57±0,04% de proteínas, teor de lipídeos abaixo de 0,24%, 1,37±0,07 de cinzas, 1,23±0,04 % de açúcares totais e conteúdo de fibras alimentares totais de 98,27±0,60 %.

A partir do delineamento proposto, observou-se que os valores de TOC variaram entre 12,5 e 13,5 minutos. Estudos relacionaram a incorporação de fibras em massas alimentícias com alterações no TOC, mas não sendo possível estabelecer um efeito constante, visto que as diferentes fontes de fibras trazem diferentes efeitos no TOC, podendo este ser aumentado ou reduzido (GATTA, et al. 2017).

Realizou-se também a ANOVA dos parâmetros de cor L, a* e b* das massas secas cruas e após cozimento, além dos parâmetros TOC, PS, AV, GM e textura e observou- se que os parâmetros TOC e GM não apresentaram efeito significativo entre as massas obtidas nos ensaios.

O parâmetro de cor L* das massas cruas variou de 70 a 75, enquanto para as massas cozidas foi maior, variando de 76 a 77,5.

Com relação ao parametro de cor a*, os valores encontrados para massa crua variaram de 0,18 a 2,08. Houve efeito significativo das fibras utilizadas, sendo que a tendência (R²<0,80) mostrou que a incorporação de FB esteve relacionada a maiores valores de a* para as massas cruas enquanto, para as massas cozidas, FC influenciou o aumento dos valores de a* (Figura 2 A e B).

Para o parâmetro de cor b* somente houve efeito significativo das fibras nas massas após o cozimento, onde pode-se observar uma tendência (R²<0,80) de interação entre as duas fibras (Figura 3). Quanto mais próximo a mesma proporção de adição das duas fibras (ponto central) mais os valores de b* se mantiveram constantes, sendo que a adição de maiores valores de uma fibra em detrimento da outra alterou os valores de b*, que foram menores quanto maior a concentração de FC e menor FB ou o contrário e maiores quanto maior concentração das duas concomitantemente.

7. CONCLUSÃO

Observou-se, no Artigo 1, que a aplicação de fibras brancas comerciais na produção de massas alimentícias ainda é restrita, apesar de seu grande benefício à saúde. Através da incorporação das fibras brancas comerciais, observou-se a possibilidade de se obter massas com boas características tecnológicas e coloração mais clara do que as tradicionalmente enriquecidas com fibras e farelo. A fibra de broto de bambu e a de talo de trigo apresentaram massas mais adequadas, de coloração homogênea.

No Artigo 2, avaliou-se a interação entre fibra de broto de bambu comercial e a fibra de colmo jovem de bambu desenvolvida previamente. Observou-se que foi possível a obtenção de massas de boa qualidade tecnológica a partir das diferentes concentrações de farinha de broto e de colmo jovem de bambu. A fibra de colmo jovem de bambu pode ter uso potencial em massas alimentícias.

Deste modo, foi possível a aplicação das fibras brancas de fontes alternativas na produção de massas alimentícias, nas concentrações avaliadas, interferindo pouco nas características tecnológicas, incrementando as características funcionais e sensoriais das mesmas. Observou-se que a fibra de broto de bambu foi aquela que possibilitou massas com as melhores características, sendo a fibra do colmo jovem de bambu um potencial novo ingrediente alimentício para o preparo de massas alimentícias funcionais.

REFERÊNCIAS

AACCI. American Association Cereal Chemistry International. The definition of dietary fiber. Saint Paul: AACCI. 2003.

AACCI. American Association of Cereal Chemistry International. Approved methods of analysis. 11th ed. Saint Paul (Minessota, USA): AACC International, 2010.

ABIMAPI. Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados. Estatísticas de vendas de massa alimentícia. Disponível em: <http://abimapi.com.br/>. Acesso em: 7 dez. 2017.

AJILA, C. M., AALAMI, M., LEELAVATHI, K., RAO, U. J. S. P. Mango peel powder: a potential source of antioxidant and dietary fiber in macaroni preparations. Innovative Food Science and Emerging Technologies, v. 11, n. 1, p. 219–224, 2010.

AOAC. Association of Official Analytical Chemists. Official Methods os analysis of AOAC International, Arlington: AOAC, 2006.

ARAVIND, N., SISSONS, M. J., EGAN, N., FELLOWS, C. Effect of insoluble dietary fibre addition on technological, sensory, and structural properties of durum wheat spaghetti. Food Chemistry, v. 130, n. 2, p. 299–309, 2012a.

ARAVIND, N., SISSONS, M. J., FELLOWS, C. M., BLAZEK, J., GILBERT, E. P. Effect of inulin soluble dietary fibre addition on technological, sensory, and structural properties of durum wheat spaghetti. Food Chemistry, v. 132, n. 2, p. 993–1002, 2012b.

BORRELLI, G. M., DE LEONARDIS, A. M., FARES, C., PALATINI, C., DI FONZO, N. Effects of modified processing conditions on oxidative properties of semolina dough and pasta. Cereal Chemistry. v. 80, n. 2, p. 225-231, 2003.

BORRELLI, G. M., DE LEONARDIS, A. M., FARES, C., DI FONZO, N. Durum wheat lipoxygenase activity and other quality parameters that affect pasta color. Cereal Chemistry. v. 76, n. 3, p. 335-340, 1999.

BORELLI, G.M., DE LEONARDIS, A. M., PLATANI, C., TROCCOLI, A. Distribution along durum wheat kernel of the components involved in semolina colour. Journal of Cereal Science. v. 48, n. 1, p. 494-502, 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 2005. Resolução RDC nº 263, de 22 de setembro de 2005. Regulamento técnico para produtos de cereais, amidos, farinhas e farelos. Brasília: Diário Oficial, 2005.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de atenção básica. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília, Ministério da Saúde, 210p, 2008.

______. Presidência da República-Casa Civil. Política Nacional de Incentivo ao Manejo Sustentado e ao Cultivo do Bambu. Lei N°12.484, de 8 de setembro de 2011. Brasília: Diário Oficial, 2011.

_______. Ministério da Saúde. Portaria ANVISA n° 354, de 18 de julho de 1996. Aprova a Norma Técnica referente a Farinha de Trigo. Diário Oficial da União, Brasília, seção 1, pt. 1, 1996.

BRENNAN, C. S., CLEARY, L. J., The potential use of cereal (1/3,1/4)-b-D-glucans as functional food ingredients. Journal of Cereal Science. v. 42, n. 1, p. 1-13, 2005.

BRENNAN, C. S.; TUDORICA, C. M. Fresh pasta quality as affected by enrichment of nonstarch polysaccharides. Journal of Food Science, v. 72, n. 9, 2007.

BRENNAN, C. S. KURI; TUDORICA, C. M. Nutritional and physicochemical characteristics of dietary fiber enriched pasta. Journal of Agriculture and Food Chemistry. n. 50, p. 347- 356, 2002.

BROWNLEE, I. A. The physiological roles of dietary fibre. Food Hydrocolloids, v. 25, n. 2, p. 238–250, 2011.

BUSTOS, M. C.; PEREZ, G. T.; LEON, A. E. Structure and quality of pasta enriched with functional ingredients. Royal Society of Chemistry Advances, v. 5, n. 39, p. 30780–30792, 2015.

______________________________________. Sensory and nutritional attributes of fibre- enriched pasta. LWT - Food Science and Technology, v. 44, n. 6, p. 1429–1434, 2011. BUTTRISS, J. L.; STOKES, C. S. Dietary fibre and health: an overview. Nutrition Bulletin, v. 33, n. 3, p. 186–200, 2008.

CHANG, Y. K.; FLORES, H. E. Qualidade tecnológica de massas alimentícias frescas elaboradas de semolina de trigo durum (T. durum L.) e farinha de trigo (T. aestivum L.). Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 24, n. 4, p. 487–493, 2004.

CHILLO, S., LAVERSEA, J., FALCONEA, P. M., PROTOPAPAB, B. DEL NOBILEA, C., Influence of the addition of buckwheat flour and durum wheat bran on spaghetti quality. Journal of Cereal Science, v.47, p.144-152, 2008.

CHO, S. S.; DREHER, M. L. Handbook of dietary fiber. New York, NY: Marcel Dekker Incorporation. USA, 2001.

CHONGTHAM, N.; BISHT, M. S.; HAORONGBAM, S. Nutritional properties of bamboo shoots: potential and prospects for utilization as a health food. Comprehensive Reviews in Food Science and Food Safety, v. 10, n. 3, p. 153–168, 2011.

CHOUDHURY, M., BADWAIK, L. S., BORAH, P. K., SIT, N., DEKA, S. C. Influence of bamboo shoot powder fortification on physico-chemical, textural and organoleptic characteristics of biscuits. Journal of Food Science and Technology, v. 52, n. 10, p. 6742– 6748, 2015.

CIACCO, C. F.; CHANG, Y. K. Tecnologia de Massas Alimentícias. Série Tecnologia. São Paulo: Coordenadoria da Indústria e Comércio, 1982.

CUBADDA, R. E., CARCEA, M., MARCONI, E., TRIVISONNO, M. C. Influence of gluten proteins and drying temperature on the cooking quality of durum wheat pasta. Cereal Chemistry, v. 84, n. 1, p. 48–55, 2007.

CUNIN, C., HANDSCHIN, S., WALTHER, P., ESCHER, F. Structural changes of starch during cooking of durum wheat pasta. Lebensmittel Wissenschaft und Technology. v. 28, p. 323-328. 1995.

DANTAS, A. B., MILITO, C. M., LUSTOSA, M. C. J, TONHOLO, J. O uso do bambu na construção do desenvolvimento sustentável. Maceió: Instituto do Bambu, 2005.

DEVRIES, J. W., CAMIRE, M. E., CHO, S. The definition of dietary fiber. Cereal Foods World, v. 46, n. 3, p. 112–129, 2001.

DIKEMAN, C. L.; MURPHY, M. R.; FAHEY, G. C. Dietary fibers affect viscosity of solutions and simulated human gastric and small intestinal digesta. The Journal of Nutrition,

v. 136, n. 4, p. 913–9, 2006.

EMBRAPA. Característica e mercado do trigo no Brasil. EMBRAPA TRIGO. Disponível em: <https://www.embrapa.br/trigo>. Acesso em: 1 jan. 2016.

ESTELLER, M. S.; LANNES, S. C. DA S. Parâmetros complementares para fixação de identidade e qualidade de produtos panificados. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 25, n. 4, p. 802–806, 2005.

FARRIS, S.; PIERGIOVANNI, L. Effects of ingredients and process conditions on ‘Amaretti’ cookies characteristics. International Journal of Food Science & Technology, v. 43, n. 8, p. 1395–1403, 2008.

FELISBERTO, M. H. F.; BERALDO, A. L.; CLERICI, M. T. P. S. Young bamboo culm flour of Dendrocalamus asper: technological properties for food applications. LWT - Food Science and Technology, 2017.

FOSCHIA, M., PERESSINI, D., SENSIDONI, A., BRENNAN, M. A., BRENNAN, C. S. How combinations of dietary fibres can affect physicochemical characteristics of pasta. LWT - Food Science and Technology, v. 61, n. 1, p. 41–46, 2015.

FRADINHO, P.; NUNES, M.C.; RAYMUNDO, A. Developing consumer acceptable biscuits enriched with Psyllium fibre. Journal of Food Science and Technology, v.52, n.8. p. 4830–

4840, 2015

FU, B. X., SCHILICHTING, L., POZNIAK, C. J., SINGH, A. K. A fast, simple, and reliable method to predict pasta yellowness. Cereal Chemistry. v. 12, n. 10, p. 264-270, 2011.

GATTA, L. B., RUTIGLIANO, M., PADALINO, L., CONTE, A., NOBILE, M. A. D., LUCCIA, A. D. The role of hydration on the cooking quality of bran-enriched pasta. LWT - Food Science and Technology. n. 84, p 489-496, 2017.

HAGER, A. S., CZERNY, M., BEZ, J., ZANNINI, E., & ARENDT, E. K. Starch properties, in vitro digestibility and sensory evaluation of fresh egg pasta produced from oat, teff and wheat flour. Journal of Cereal Science. v. 58, p. 156-163. 2013.

HOSENEY, R. C.; ROGERS, D. E. The formation and properties of wheat flour doughs. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, v. 29, n. 2, p. 73–93, 1990.

IPO. International Pasta Organization. Statistical report 2014. Disponível em: <http://www.internationalpasta.org/resources/World Pasta Industry Survey/IPOstatreport2014low.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2017.

JACOBS, D. R., MEYER, K. A., KUSHI, L. H., FOLSOM, A. R. Is whole grain intake associated with reduced total and cause-specific death rates in older women? The Iowa Women’s Health study. American Journal of Public Health, v. 89, n. 3, p. 322–329, 1999. JELU-WERK. JELU. Disponível em: <https://www.jelu-werk.com/>. Acesso em: 16 ago. 2017.

JENKINS, D. J. A., WOLEVER T. M., TAYLOR, R. H., BARKER, H., FIELDEN, H. BALDWIN, J. M., BOWLING, A. C., NEWMAN, H. C., JENKINS, A. L., GOFF, D. V. Glycemic index of foods: a physiological basis for carbohydrate exchange. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 34, n. 3, p. 362–6, 1981.

JENKINS, D. J. A., CYRIL, W. C., KENDALL, P., LIVIA, S. A., AUGUSTIN, S., MARTINI, M. C., AXELSEN, M., FAULKNER, D., VIDGEN, E., PARKER, T., LAU, H. CONNELLY, P. W., TEITEL, J., SINGER, W., VANDENBROUCKE, A. C., LEITER, L. A., JOSSE, R. G. Effect of wheat bran on glycemic control and risk factors for cardiovascular disease in type 2 diabetes. Diabetes Care, v. 25, n. 9, p. 1522–1528, 2002.

JOSLOWSKI, G., Goletzke1, J., CHENG, G., GUNTHER, A. L. B., BAO, J., BRAND- MILLER, J. C., BUYKEN, A. E. Prospective associations of dietary insulin demand, glycemic index, and glycemic load during puberty with body composition in young adulthood. International Journal of Obesity, v. 36, n. 11, p. 1463–1471, 17, 2012.

JRS. John Rettenmaier France. “Fibres Alimentaires”. Disponível em: <http://www.jrsfr.com/jrs_fr/life-science/alimentaire/produits/dietary-fibers/>. Acesso em: 26 julho 2017.

JUDZIEWICZ, E. J.; CLARK, L. G.; LONDONO, X.; MARGARET, J. S. American Bamboos. Washington D.C.: Smithsonian Institution Press. 1999. 392p.

KILL, R. C.; TURNBULL, K. K. Pasta and semolina technology. Oxford: Blackwell Science, 2001.

MN. American Association of Cereal Chemists

LA PEÑA, E., MANTHEY, F., PATEL, B. K., CAMPANELLA, O. H. Rheological properties of pasta dough during pasta extrusion: Effect of moisture and dough formulation. Journal of Cereal Science, v. 60, n. 2, p. 346–351, 2014.

MANTHEY, F. A.; HALL, C. A. Effect of processing and cooking on the content of minerals and protein in pasta containing buckwheat bran flour. Journal of the Science of Food and Agriculture, v. 87, p. 2026-2033, 2007.

MARLETT, J. A., MCBURNEY M. I., SLAVIN, J. L. HOPK, J. Position of the American Dietetic Association: health implications of dietary fiber. Journal of the American Dietetic Association, v. 102, n. 7, p. 993–1000, 2002.

LIU, S. Intake of refined carbohydrates and whole grain foods in relation to risk of type 2 diabetes mellitus and coronary heart disease. Journal of the American College of Nutrition, v. 21, n. 4, p. 298–306, 2002.

MEILGAARD, M. C.; CARR, B. T.; CIVILLE, G. V. Sensory Evaluation Techniques. 4. ed. New York: CRC Press, 2006.

MUDGIL, D.; BARAK, S. Composition, properties and health benefits of indigestible carbohydrate polymers as dietary fiber: a review. International Journal of Biological Macromolecules, v. 61, p. 1–6, 2013.

NEPA. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos / NEPA -UNICAMP. 4a edição revisada e ampliada. Campinas: NEPA/UNICAMP. 161p. 2011.

NONGDAM, P.; TIKENDRA, L. The nutritional facts of bamboo shoots and their usage as important traditional foods of Northeast India. International Scholarly Research Notices, v. 2014, p. 1–17, 2014.

NONI, I.; PAGANI, M. A. Cooking properties and heat damage of dried pasta as influenced by raw material characteristics and processing conditions. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, v. 50, n. 5, p. 465–472, 2010.

PALOU, A.; SERRA, F.; BONET, M. L.; PICÓ, C. Obesity: molecular bases of a multifactorial problem. European Journal of Nutrition, v. 39, n. 4, p. 127–44, 2000.

PARK, H.; SEIB, P. A.; CHUNG, O. K. Fortifying bread with a mixture of wheat fiber and psyllium husk fiber plus three antioxidants. Cereal Chemistry, v. 74, n. 3, p. 207-2011, 1997. PASQUALONE, A.; GAMBACORTA, G.; SUMMO, C.; CAPONIO, F.; DI MICELI, G.; FLAGELLA, Z.; MARRESE, P. P.; PIRO, G.; PERROTTA, C.; DE BELLIS, L.; LENUCCI, M. S. Functional, textural and sensory properties of dry pasta supplemented with lyophilized tomato matrix or with durum wheat bran extracts produced by supercritical carbon dioxide or ultrasound. Food Chemistry, v. 213, p. 545–553, 15 dez. 2016.

PEREIRA, M. A. R.; BERALDO, A. L. Bambu de Corpo e Alma. 1a Edição. Bauru: Canal 6 Projetos Editoriais, 239p, 2010.

PESTORIC, M. V. Development and evaluation of sensory and instrumental methods for assessment textural properties of pasta. Food and Feed Research, v. 39, n. 1, p. 51-55, 2012. PIROZI, M. R.; GERMANI, R. Efeito do armazenamento sobre as propriedades tecnológicas da farinha, de variedades de trigo cultivadas no Brasil. Brazilian Archives of Biology and Technology, v.41, n.1, p.149-163, 1998.

PIWIŃSKA, M.; JAROSŁAW, W.; KUREK, M.; WIERZBICKAET, A. Effect of oat β- glucan fiber powder and vacuum-drying on cooking quality and physical properties of pasta. Ciencia y Tecnologia Alimentaria - Journal of Food, v. 14, n. 1, p. 101–108, 2016.

PROSKY, L. When is dietary fiber considered a functional food? Bio Factors, v. 12, n. 1–4, p. 289–297, 2000.

RAKHESH, N.; FELLOWS, C. M.; SISSONS, M. Evaluation of the technological and sensory properties of durum wheat spaghetti enriched with different dietary fibres. Journal of the Science of Food and Agriculture, v. 95, n. 1, p. 2–11, 2014.

RESMINI, P.; PAGANI, M. A. Ultrastructure studies of pasta: a review. Food Structure, v. 2, n. 1, 1983.

RODRIGUES, M. I., IEMMA, A. F. Planejamento de experimentos e otimização de processos. 3a Ed. Campinas, SP : Casa do Espírito Amigo Fraternidade Fé e Amor, 2014. SALMERÓN, J., MANSON, J. E., STAMPFER, M. J., COLDITZ, G. A., WING, A. L., WILLETT, W. C. Dietary fiber, glycemic load, and risk of non-insulin-dependent diabetes mellitus in women. Journal of American Medicin Association. v. 6, n. 12, p. 472-477.

SATYA, S.; SINGHAL, P.; BAL, L. M.; SUDHAKAR, P. Bamboo shoot: a potential source of food security. Mediterrany Journal of Nutritition and Metabolism, v.5,n.1,p.1-10, 2012.

SCHMIELE, M.; JAEKEL, L. Z.; ISHIDA, P. M. G.; CHANG, Y. K.; STEEL, C. J. Massa alimentícia sem glúten com elevado teor proteico obtida por processo convencional. Ciência Rural, v. 43, n. 5, p. 908-914, 2013.

SCIARINI, L. S., BUSTOS, M. C., VIGNOLA, M. B., PAESANI, C., SALINAS, C.N., PÉREZ, G.T. A study on fibre addition to gluten free bread: its effects on bread quality and in vitro digestibility. Journal of Food Science and Technology, v. 54, n.1, p. 244-252, 2017 SICIGNANO, A.; MONARCO, R. D.; MASI, P.; CAVELLA, S. From raw material to dish: pasta quality step by step. Journal of the Science of Food and Agriculture, v. 95, n. 13, p. 2579–2587, 2015.

SISSONS, M. J.; SOH, H. N.; TURNER, M. A. Role of gluten and its components in influencing durum wheat dough properties and spaghetti cooking quality. Journal of the Science of Food and Agriculture, v. 87, n. 10, p. 1874–1885, 2007.

STEVENSON, L.; PHILLIPS, F.; O’SULLIVAN, K.; WALTON, J. Wheat bran: its composition and benefits to health, a European perspective. International Journal of Food Sciences and Nutrition, v. 63, n. 8, p. 1001-1013, 2012.

SUN, Z. Y., TANG, Y. Q., IWANAGA, T., SHO, T., & KIDA, K. Production of fuel ethanol from bamboo by concentrated sulfuric acid hydrolysis followed by continuous ethanol fermentation. Bioresource Technology, v. 102 n. 23, p. 10929-10935, 2011.

TEDRUS, G. DE A. S.; ORMENESE, R. C. C.; SPERANZA, S. M.; CHANG, Y. K.; BUSTOS, F. M. Estudo da adição de vital glúten à farinha de arroz, farinha de aveia e amido de trigo na qualidade de pães. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 21, n. 1, p. 20–25, 2001.

TIC-GUMS. Nutriloid® Bamboo Fiber Retrieved 11/05/2016, Disponível em: http:// www.ticgums.com/products/nutriloid/product/nutriloid-bamboo-fiber.html. Acesso em: 16

Documentos relacionados