• Nenhum resultado encontrado

EVALUATION OF THE INCORPORATION OF BAMBOO SHOOT FIBRE AND WHITE COMMERCIAL FIBRES IN DRY PASTA

4.3 Resultados e discussão

4.3.1 Caracterização das matérias-primas

A semolina apresentou resultados reológicos adequados para a produção de massas alimentícias. O teste extensográfico apresentou resultados para o tempo de 135 min de: resistência à extensão de 539,5±23,33 unidades extensográficas (EU), extensibilidade de

106±0,71 mm, resistência máxima de 575±18,38 UE, número proporcional (resistência/extensibilidade) de 5,1±0,28 e número ratio máximo de 5,45±0,21. Os valores na análise de farinografia foram: absorção de água de 53,65±0,07%, tempo de chegada de 1,65±0,03 min, tempo de desenvolvimento da massa 5,65±0,92 min, estabilidade de 18,25±0,07 min e índice de tolerância de 19±1,41 unidades farinográficas. Seu número de queda foi 476,25±17,75 s.

Na Tabela 2.3, pode-se observar os dados de caracterização físico-química das matérias-primas. Pode-se observar que o teor de umidade da semolina de T. durum estava dentro dos valores prescritos pela legislação, que é de até 15% (BRASIL, 1996). A umidade elevada da semolina de trigo pode propiciar a ocorrência de reações indesejadas e o desenvolvimento de microrganismos, o que pode alterar as características da mesma (PIROZI e GERMANI, 1998).

O teor de umidade das fibras estudadas variou entre 3,66% e 11,05%, característica que também garante a estabilidade das fibras durante armazenamento. Por serem fibras isoladas e comercializadas em pó, seria esperado um teor de umidade reduzido. Por apresentarem coloração branca, o valor L* foi elevado, indicando elevada luminosidade. Tabela 2.3: Caracterização físico-química da semolina e fibras brancas comerciais utilizadas

Matérias- primas1 Teor de umidade2 (%) Fibra Alimentar3 (%) Parâmetros de cor3 Aspecto Visual L* a* b* Semolina 13,47 ± 0,09 5,79 ± 0,65 87,17 ± 0,8 1,58 ± 0,04 20,86 ± 0,59 Amarelo S20 6,90 ± 0,11 92,54 87,96 ± 0,63 1,91 ± 0,04 11,04 ± 0,23 Bege claro S50 9,65 ± 0,12 78,15 90,91 ± 1,63 1,13 ± 0,12 8,97 ± 0,2 Bege claro QC90 3,66 ± 0,15 95,44 96,85 ± 0,4 -0,53 ± 0,015 4,93 ± 0,1 Branca QC200 11,05 ± 0,40 85,75 95,28 ± 1,43 -0,58 ± 0,06 4,82 ± 0,03 Branca WC90 7,70±0,24 84,23 95,77±1,19 -0,81±0,04 4,27±0,46 Branca WC200 4,63 ± 0,18 89,91 94,11 ± 0,32 -0,017 ± 0,045 4,79 ± 0,05 Branca Q80 6,19 ± 0,18 92,94 93,64 ± 0,65 0,03 ± 0,02 6,9 ± 0,16 Bege claro

1 Onde: S20= 80% fibra de psyllium e 20% fibra de celulose; S50= 50% fibra de psyllium e 50% fibra de celulose; QC90= fibra de bambu 60

µm; QC200= fibra de bambu 145 µm; WC90= fibra de talo de trigo 60 µm; WC200= fibra de talo de trigo 145 µm e Q80= 20% fibra de

psyllium e 80% fibra de bambu;

2 Resultados expressos em média ± desvio-padrão; 3Valores de fibras obtidos em base seca.

A semolina utilizada apresentou coloração amarelada típica do produto. As fibras S20 e S50 e também a Q80 apresentaram coloração bege claro, enquanto as demais eram brancas. A cor é um parâmetro importante para a incorporação alimentícia, visto que o farelo utilizado comercialmente tem coloração amarronzada (STEVENSON et al., 2012).

4.3.2 Caracterização tecnológica das massas alimentícias

Na Tabela 2.4 e na Figura 2.1, pode-se observar os resultados das análises tecnológicas das massas alimentícias.

Tabela 2.4: Resultados da caracterização tecnológica das massas alimentícias produzidas com substituição de fibras no teste de cozimento

*S20= 80% fibra de psyllium e 20% fibra de celulose; S50= 50% fibra de psyllium e 50% fibra de celulose; QC90= fibra de bambu 60 µm; QC200= fibra de bambu 145 µm; WC90= fibra de talo de trigo 60 µm; WC200= fibra de talo de trigo 145 µm e Q80= 20% fibra de psyllium e 80% fibra de bambu;

**TOC = tempo ótimo de cozimento

***Resultados expressos em média ± desvio-padrão, onde dados seguidos de letras diferentes na mesma linha representam diferença significativa pelo teste de análise de variância seguido de Scott-Knott (p<0,05) e ns = não significativo;

Ensaios* Aparência TOC** (min)

Ganho de peso*** (%) Aumento de volume*** (%) Perda de sólidos*** (g/100g) Força de corte*** (N) 1 S20 Heterogênea 12,5 2,96±0,36 ns 7,25±0,34 ns 8,81±0,60b 6,54±0,63b 2 S20 Heterogênea 12,5 2,96±0,01 ns 3,50±0,36 ns 5,47±0,08c 7,48±0,42ª 3 S50 Heterogênea 13 2,35±0,05 ns 4,29±0,33 ns 6,07±0,53c 6,42±0,24b 4 S50 Heterogênea 13 2,91±0,01 ns 3,86±0,37 ns 11,80±2,22a 6,64±0,37b 5 QC90 Homogênea 13 2,62±0,31 ns 3,43±0,42 ns 6,70±0,09c 5,56±0,41d 6 QC90 Homogênea 13 2,82±0,29 ns 3,57±0,40 ns 7,65±0,64b 5,58±0,35d 7 QC200 Heterogênea 12,5 3,54±0,44 ns 3,71±0,38 ns 8,32±1,58b 5,86±0,38d 8 QC200 Heterogênea 13 2,85±0,09 ns 4,33±0,38 ns 7,14±0,17b 6,17±0,42c 9 WC90 Homogênea 12,5 2,69±0,15 ns 3,57±0,40 ns 7,35±1,23b 6,52±0,51b 10 WC90 Homogênea 14 2,21±0,01 ns 3,14±0,45 ns 6,68±0,40c 6,33±0,38c 11 WC200 Heterogênea 12 3,03±0,37 ns 4,67±0,35 ns 5,80±0,48c 5,35±0,31e 12 WC200 Heterogênea 12,5 2,89±0,07 ns 3,38±0,37 ns 6,52±0,52c 6,14±0,37c 13 Q80 Heterogênea 13 2,82±0,26 ns 4,17±0,40 ns 5,65±0,19c 5,92±0,56d 14 Q80 Heterogênea 13 2,79±0,14 ns 5,20±0,38 ns 7,88±0,88b 6,61±0,43b 15 C Homogênea 11,5 3,13±0,20 ns 3,38±0,37 ns 6,33±0,48c 5,03±0,37e

Todas as massas apresentaram tempo ótimo de cozimento maior do que a massa controle (15C). Este mesmo comportamento foi observado no estudo feito por Foschia et al. (2015) que trabalharam com substituição de semolina por inulina de cadeia curta e longa, glucagel, psyllium e derivados de aveia. A relação entre a coagulação proteica e a gelatinização do amido na presença de cada fibra pode justificar este comportamento. Cunin et al. (1995) observaram as alterações no amido durante o cozimento de massas feitas de semolina de trigo e avaliaram que a adição de fibras alterava as características de cozimento e também a textura das massas.

Algumas fibras apresentam alta capacidade de retenção de água, o que pode aumentar a absorção das formulações onde sejam empregadas (CHO; DREHER, 2001). O ganho de peso das massas neste presente estudo variou entre 2,21% e 3,54%, não tendo apresentado diferença significativa entre as massas, porém, observou-se um maior valor para os maiores níveis de substituição de fibra. Brennan e Tudorica (2007) encontraram resultados similares para massas produzidas com fibras alimentares em diferentes concentrações.

A incorporação de fibras ou mesmo de farelo em massas pode resultar em alterações na absorção de água da massa devido às características de cada fibra, solubilidade em água e tamanho da partícula (SCIARINI et al, 2017). O aumento de volume não apresentou diferença significativa, tendo variado entre 3,14% e 7,25%, resultados também relacionados às características das fibras adicionadas e à porcentagem de substituição.

Embora os efeitos e benefícios apresentados pela incorporação de fibras em massas alimentícias sejam conhecidos, a manutenção das características de cozimento e de textura são desafios enfrentados quando se busca a inclusão das mesmas para este ramo da indústria de alimentos. A perda de sólidos é um dos mais importantes parâmetros relacionados à aceitação do consumidor e as massas produzidas apresentaram valores de perda de sólidos entre 5,47% e 11,80%. Foram consideradas ideais massas com perda de sólidos de até 8% (HUMMEL, 1966). Sendo assim, os ensaios 1S20, 4S50 e 7QC200 não atenderam a essa especificação. Este comportamento é corroborado por estudos com diferentes fibras em massas alimentícias (MANTHEY; HALL, 2007; CHILLO et al., 2008; SATYA et al., 2012) e pode ser justificado pela grande interferência das fibras na matriz da rede de glúten.

Tudorica, Kuri e Brennan (2002) estudaram massas com substituição de semolina por fibra de ervilha, inulina e goma guar e observaram valores mais elevados de perda de sólidos. Este comportamento está relacionado ao rompimento da matriz de proteína e amido,

além da competição de água entre a fibra e estes componentes, que interferia no inchamento do grânulo de amido.

Na Tabela 2.5, pode-se observar os parâmetros de cor das massas alimentícias. Foi possível notar que para todas as massas secas elaboradas com fibras a diferença de coloração (Δ E) entre elas e a massa controle foi classificada como perceptível a olho nu (3,5 < Δ E < 5). Por sua vez, para as massas após cozimento, a variação foi maior que 5 para todos os ensaios, ou seja, qualquer provador não treinado poderia perceber a diferença entre a massa controle e as massas com fibras (MOKRZYCKI; TATOL, 2012).

Tabela 2.5: Resultados dos parâmetros de cor das massas alimentícias secas e cozidas produzidas com substituição da semolina de T. durum por fibras

Ensaios1 Massa seca2 Massa cozida2

L* a* b* Δ E L* a* b* Δ E 1 S20 72,70±0,03c 1,50±0,12 b 32,99±1,98b 4,32 76,56±0,68c -1,98±0,15b 25,92±1,71b 8,08 2 S20 73,57±0,72c 3,00±0,18a 29,58±0,83d 4,23 75,14±0,50c -0,97±0,12ª 22,61±0,19c 5,66 3 S50 73,11±0,61c 1,63±0,33b 33,72±0,79b 4,49 78,65±0,99a -2,54±0,21c 23,69±1,28c 6,21 4 S50 74,39±1,01c 3,16±0,16a 31,32±1,25c 3,73 76,15±2,05c -1,10±0,11ª 24,32±0,96c 6,91 5 QC90 74,69±1,43c 0,23±0,07d 34,50±1,68b 3,90 77,90±0,64b -3,24±0,16d 27,77±0,39a 9,77 6 QC90 77,56±1,01a 0,13±0,24d 28,21±0,73d 3,05 80,13±0,44a -3,37±0,12d 23,28±1,01c 6,40 7 QC200 79,43±0,66a 0,19±0,21d 28,67±0,81c 4,01 79,64±0,59a -3,50±0,03d 24,91±1,43c 7,52 8 QC200 78,14±0,95a 0,32±0,14d 30,65±1,28d 2,09 79,89±1,13a -3,55±0,01d 24,45±1,92b 7,23 9 WC90 76,05±0,72a 0,75±0,35c 36,81±0,60ª 5,99 79,11±0,19a -3,71±0,02d 24,11±1,29c 6,56 10 WC90 77,34±1,11a 0,28±0,16d 33,21±1,48b 2,67 79,45±0,28a -3,42±0,06d 24,87±1,56b 7,41 11 WC200 78,38±0,25a 0,15±0,17d 32,14±0,82b 2,62 81,04±0,44a -3,39±0,06d 22,75±1,18c 6,60 12 WC200 77,47±0,78a 0,92±0,17c 35,46±0,77c 4,89 79,97±0,21a -2,86±026c 22,50±0,44c 5,80 13 Q80 73,75±1,37c 0,66±0,35c 34,63±1,85b 4,50 77,88±0,51b -3,09±0,03b 24,96±1,10b 7,05 14 Q80 74,40±0,49c 0,86±0,13c 33,49±2,07b 3,27 77,20±0,10b -2,74±0,05c 25,67±0,72b 7,69 15 C 76,10±1,46b -0,13±0,18d 30,88±0,87c 0,00 76,36±0,36c -4,28±0,13d 18,18±1,18d 0,00

1S20= 80% fibra de psyllium e 20% fibra de celulose; S50= 50% fibra de psyllium e 50% fibra de celulose; QC90= fibra de bambu 60 µm; QC20 0=

fibra de bambu 145 µm; WC90 = fibra de talo de trigo 60 µm; WC200 = fibra de talo de trigo 145 µm e Q80 = 20% fibra de psyllium e 80% fibra de bambu;

2Resultados expressos em média ± desvio-padrão, onde dados seguidos de letras diferentes na mesma linha representam diferença significativa pelo

Sabe-se que a incorporação de fibras em massas alimentícias também pode alterar os parâmetros de textura. Em um estudo realizado com enriquecimento de massas alimentícias com inulina, Brennan e Simons (2004) observaram que a origem da fibra e também seu percentual de substituição nas massas interferiram na textura das massas produzidas, sendo que variou entre 5,03N para a controle e 7,48N para o ensaio com mistura de fibra psyllium e fibra de celulose.

Rakhesh, Fellows e Sissons (2014) avaliaram as características sensoriais e tecnológicas de massas adicionadas de fibras e perceberam que a adição destas teve efeito na rede de glúten da massa e em aspectos como perda de sólidos em cozimento e firmeza. Porém, este efeito não pôde ser generalizado em função da solubilidade ou fonte das fibras visto que fibras de mesma origem, quando obtidas de maneiras diferentes, apresentaram efeitos diversos.

A cor amarelada dos produtos à base de trigo durum é uma característica importante do ponto de vista comercial. Tal coloração é proveniente dos carotenóides presentes na semolina. Sabe-se que existe uma relação entre a cor amarelada da semolina e da massa produzida (BORRELLI et al., 1999), podendo ser explicada em função da degradação de carotenoides por ação da lipoxigenase e pelo tratamento térmico durante o processamento da massa. Porém, uma semolina com elevado teor de pigmentos não resulta necessariamente em uma massa com a mesma coloração (FU et al., 2011). A ação da lipoxigenase é fator prevalente na oxidação dos carotenóides da semolina (BORRELLI et al., 2003; BORELLI et al., 2008).

Observou-se, também através da Tabela 2.5, que os ensaios com mistura de fibra de psyllium e fibra de celulose (1S20 e 2S20) e fibra de psyllium e fibra de bambu (13Q80 e 14Q80), após secagem, apresentaram luminosidade menor do que o controle, enquanto que os demais ensaios com substituição de fibra de bambu e de trigo apresentaram luminosidade maior que o controle. Estudos com incorporação de outras fibras, como farelo de trigo e aveia, mostraram que a adição destas fibras resultou em massas mais escuras em relação àquelas elaboradas somente com semolina (SCIARINI et al., 2017). Corroborando o parâmetro de cor a*, os ensaios com fibra de bambu propiciaram a obtenção de resultados semelhantes ao controle, enquanto que a incorporação das demais fibras resultou na obtenção de massas mais avermelhadas.

Para o parâmetro b* as massas elaboradas com substituição da semolina por 7% de fibras de bambu apresentaram tonalidade menos amarela (menor valor de b*), enquanto

que, quando do emprego de fibra de talo de trigo e mistura de fibra de psyllium e fibra de bambu, o produto apresentou coloração mais amarelada que o controle (b* maior que o controle).

Na Figura 2.2 estão apresentadas as fotografias das massas produzidas antes e após o cozimento. É possível observar e relacionar as características de coloração e homogeneidade com os dados apresentadas na Tabela 2.5. Somente as massas apresentadas nas fotos, produzidas com fibra de bambu e fibra de talo de trigo foram homogêneas, enquanto as demais apresentaram pontos brancos, evidenciando a presença das fibras.

A legislação brasileira de alimentos permite o uso de alegações relacionadas a quantidade de fibras das porções. No caso de alegações de rotulagem de “fonte de fibras” o alimento precisa ter, no mínimo, 2,5 g de fibra por porção de alimento e para ser considerado com “alto conteúdo de fibras” precisa ter, no mínimo, 5 g de fibras por porção de produto (BRASIL, 2012). No caso da Europa, as especificações são de 3 g por porção de 100 g de produto para ser considerado fonte de fibras e 6 g por 100 g de produto para ser considerado rico em fibras (EUROPEAN COMMISSION, 2012).

De acordo com o cálculo teórico do teor de fibras alimentares, as massas produzidas com substituição parcial de semolina neste estudo se enquadram nas alegações de “fonte de fibras” e “rico em fibras” tanto na legislação nacional quanto na legislação europeia. Sendo assim, dependendo do teor de substituição, as massas produzidas com fibras brancas podem ser consideradas fontes de fibra e ricas em fibra (dependendo do nível de substituição).

Figura 2.2: Massas alimentícias secas do tipo fettuccine produzidas com substituição da semolina de T. durum por fibra de bambu (QC90), fibra do talo de trigo (WC90) em granulometria 60 µm e ensaio controle (15C) somente com semolina

4.4 Conclusão

Foi possível desenvolver massas alimentícias com características semelhantes à massa tradicional elaborada somente com semolina realizando a substituição parcial de semolina de T. durum por fibras brancas comerciais. As massas com substituição de 3,5% e 7% de fibra de bambu (ensaios 5QC90 e 6QC90) e fibra do talo de trigo (ensaios 9WC90 e 10WC90) apresentaram as melhores características tecnológicas.

4.5 Agradecimentos

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela bolsa de mestrado concedida à aluna Amanda Rios Ferreira (Processo 132004/2016-0); à empresa Selmi Alimentos, pela doação da semolina de T. durum utilizada e à empresa Nutrassim pela doação das fibras comerciais utilizadas.

4.6 Referências bibliográficas

AACCI. International American Association of Cereal Chemistry. Approved methods of analysis. 11th ed. Saint Paul, Minessota (USA), 2010.

AOAC. Association of Official Analytical Chemists. Official methods of analysis of the AOAC International. Arlington: AOAC, 2006.

ABIMAPI. Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados. Estadísticas de vendas de massa alimentícia. Disponível em: <http://abimapi.com.br/>. Acesso em: 7 dez. 2017.

ARAVIND, N., SISSONS, M. J., EGAN, N., FELLOWS, C. Effect of insoluble dietary fibre addition on technological, sensory, and structural properties of durum wheat spaghetti. Food Chemistry, v. 130, n. 2, p. 299–309, 2012a.

ARAVIND, N., SISSONS, M. J., FELLOWS, C. M., BLAZEK, J., GILBERT, E. P. Effect of inulin soluble dietary fibre addition on technological, sensory, and structural properties of durum wheat spaghetti. Food Chemistry, v. 132, n. 2, p. 993–1002, 2012b.

AJILA, C. M., AALAMI, M., LEELAVATHI, K., RAO, U. J. S. P. Mango peel powder: A potential source of antioxidant and dietary fiber in macaroni preparations. Innovative Food Science and Emerging Technologies, v. 11, n. 1, p. 219–224, 2010.

BRASIL. ANVISA. Resolução RDC no 54, de 12 de Novembro de 2012. Disponível em: <http://www.simabesp.org.br/arquivos/rdc54.pdf>. Acesso em: 4 jan. 2017.

_______. Ministério da Saúde. Portaria ANVISA n° 354, de 18 de julho de 1996. Aprova a Norma Técnica referente a Farinha de Trigo. Diário Oficial da União, Brasília, seção 1, pt. 1, 1996.

BORRELLI, G. M., LEONARDIS, A. M., FARES, C., FONZO, N. Durum wheat lipoxygenase activity and other quality parameters that affect pasta color. Cereal Chemistry. v. 76, n. 3, p. 335-340, 1999.

BORELLI, G.M., LEONARDIS, A. M., PLATANI, C., TROCCOLI, A. Distribution along durum wheat kernel of the components involved in semolina color. Journal of Cereal Science. v. 48, n. 1, p. 494-502, 2008.

BRENNAN, C. S., CLEARY, L. J., The potential use of cereal (1/3,1/4)-b-D-glucans as functional food ingredients. Journal of Cereal Science. v. 42, n. 1, p. 1-13, 2005.

BRENNAN, C. S., SIMONS, L. J. The effect of barley beta-glucan fiber fractions on starch gelatinization and pasting properties. Food Chemistry and Technology, v. 69, n. 4, p. 257- 261, 2004.

BRENNAN, C. S.; TUDORICA, C. M. Fresh pasta quality as affected by enrichment of non starch polysaccharides. Journal of Food Science, v. 72, n. 9, 2007.

BROWNLEE, I. A. The physiological roles of dietary fibre. Food Hydrocolloids, v. 25, n. 2, p. 238–250, 2011.

BUSTOS, M. C.; PEREZ, G. T.; LEON, A. E. Structure and quality of pasta enriched with functional ingredients. Royal Society of Chemistry Advances, v. 5, n. 39, p. 30780–30792, 2015.

______________________________________. Sensory and nutritional attributes of fibre- enriched pasta. LWT - Food Science and Technology, v. 44, n. 6, p. 1429–1434, 2011. CHILLO, S.; LAVERSEA, J; FALCONEA; P. M., PROTOPAPAB, B; DEL NOBILEA, C. Influence of the addition of buckwheat flour and durum wheat bran on spaghetti quality. Journal of Cereal Science, v.47, p.144-152, 2008.

CHO, S. S.; DREHER, M. L. Handbook of Dietary Fiber. New York, NY: Marcel Dekker Incorporation, 2001.

CHONGTHAM, N.; BISHT, M. S.; HAORONGBAM, S. Nutritional properties of bamboo shoots: potential and prospects for utilization as a health food. Comprehensive Reviews in Food Science and Food Safety, v. 10, n. 3, p. 153–168, 2011.

CHOUDHURY, M., BADWAIK, L. S., BORAH, P. K., SIT, N., DEKA, S. C. Influence of bamboo shoot powder fortification on physico-chemical, textural and organoleptic characteristics of biscuits. Journal of Food Science and Technology, v. 52, n. 10, p. 6742– 6748, 2015.

CUNIN, C., HANDSCHIN, S., WALTHER, P., ESCHER, F. Structural changes of starch during cooking of durum wheat pasta. Lebensmittel Wissenschaft und Technology. v. 28, p. 323-328. 1995.

DIKEMAN, C. L.; MURPHY, M. R.; FAHEY, G. C. Dietary fibers affect viscosity of solutions and simulated human gastric and small intestinal digesta. The Journal of Nutrition, v. 136, n. 4, p. 913–9, 2006.

EUROPEAN COMMISSION. Nutrition claims. Disponível em:

<http://ec.europa.eu/food/safety/labelling_nutrition/claims/nutrition_claims/index_en.htm>. Acesso em: 4 jan. 2017.

FARRIS, S.; PIERGIOVANNI, L. Effects of ingredients and process conditions on ‘Amaretti’ cookies characteristics. International Journal of Food Science & Technology, v. 43, n. 8, p. 1395–1403, 2008.

FELDHEIM; W.; WISKER, E. Studies on the improvement of dietary fibre intake. Deutsche Lebensmittel-Rundschau v.96 n.9 p.327-330, 2000.

FOSCHIA, M., PERESSINI, SENSIDONI, BRENNAN,. How combinations of dietary fibres can affect physicochemical characteristics of pasta. LWT - Food Science and Technology, v. 61, n. 1, p. 41–46, 2015.

FRADINHO, P.; NUNES, M.C.; RAYMUNDO, A. Developing consumer acceptable biscuits enriched with Psyllium fibre. Journal of Food Science and Technology, v.52, n.8. p. 4830–

4840, 2015

FU, B. X., SCHILICHTING, L., POZNIAK, C. J., SINGH, A. K. A fast, simple, and reliable method to predict pasta yellowness. Cereal Cemistry. v. 12, n. 10, p. 264-270, 2011.

JACOBS, D. R., MEYER, K. A., KUSHI, L. H., FOLSOM, A. R. Is whole grain intake associated with reduced total and cause-specific death rates in older women? The Iowa Women’s Health Study. American Journal of Public Health, v. 89, n. 3, p. 322–329, 1999. JENKINS, D. J. A., WOLEVER T. M., TAYLOR, R. H., BARKER, H., FIELDEN, H. BALDWIN, J. M., BOWLING, A. C., NEWMAN, H. C., JENKINS, A. L., GOFF, D. V. Glycemic index of foods: a physiological basis for carbohydrate exchange. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 34, n. 3, p. 362–6, 1981.

JENKINS, D. J. A., CYRIL, W. C., KENDALL, P., LIVIA, S. A., AUGUSTIN, S., MARTINI, M. C., AXELSEN, M., FAULKNER, D., VIDGEN, E., PARKER, T., LAU, H. CONNELLY, P. W., TEITEL, J., SINGER, W., VANDENBROUCKE, A. C., LEITER, L. A., JOSSE, R. G. Effect of wheat bran on glycemic control and risk factors for cardiovascular disease in type 2 diabetes. Diabetes Care, v. 25, n. 9, p. 1522–1528, 2002.

JOSLOWSKI, G., GOLETZKE1, J., CHENG, G., GUNTHER, A. L. B., BAO, J., BRAND- MILLER, J. C., BUYKEN, A. E. Prospective associations of dietary insulin demand, glycemic index, and glycemic load during puberty with body composition in young adulthood. International Journal of Obesity, v. 36, n. 11, p. 1463–1471, 2012.

JRS. John Rettenmaier France. “Fibres Alimentaires”. Disponível em: <http://www.jrsfr.com/jrs_fr/life-science/alimentaire/produits/dietary-fibers/>. Acesso em: 26 jul 2017.

KILL, R. C.; TURNBULL, K. K. Pasta and Semolina Technology. Oxford: Blackwell Science, 2001. 225p.

LENA, G.; PATRONI, E.; QUAGLIA, G. B. Improving the nutritional value of wheat bran by a white-rot fungus. International Journal of Food Science and Technology, v.32, p. 513-519, 1999.

MOKRZYCKI, W.; TATOL, M. Color difference Delta E: a survey. Machine Graphics and Vision Warszawa, v. 20, n. 4, p. 383-411, 2011.

MANTHEY, F. A.; HALL, C. A. Effect of processing and cooking on the content of minerals and protein in pasta containing buckwheat bran flour. Journal of the Science of Food and Agriculture, v. 87, p. 2026-2033, 2007.

NONGDAM, P.; TIKENDRA, L. The nutritional facts of bamboo shoots and their usage as important traditional foods of Northeast India. International Scholarly Research Notices, v. 14, p. 679-683, 2014.

PALOU, A.; SERRA, F.; BONET, M. L.; PICÓ, C. Obesity: molecular bases of a multifactorial problem. European Journal of Nutrition, v. 39, n. 4, p. 127–44, 2000.

PARK, H.; SEIB, P. A.; CHUNG, O. K. Fortifying bread with a mixture of wheat fiber and psyllium husk fiber plus three antioxidants. Cereal Chemistry, v. 74, n. 3, p. 207-2011, 1997.

PASQUALONE, A.; GAMBACORTA, G.; SUMMO, C.; CAPONIO, F.; DI MICELI, G.; FLAGELLA, Z.; MARRESE, P. P.; PIRO, G.; PERROTTA, C.; DE BELLIS, L.; LENUCCI, M. S. Functional, textural and sensory properties of dry pasta supplemented with lyophilized tomato matrix or with durum wheat bran extracts produced by supercritical carbon dioxide or ultrasound. Food Chemistry, v. 213, p. 545–553, 2016.

PIROZI, M. R.; GERMANI, R. Efeito do armazenamento sobre as propriedades tecnológicas da farinha, de variedades de trigo cultivadas no Brasil. Brazilian Archives of Biology and Technology, v.41, n.1, p.149-163, 1998.

PIWIŃSKA, M.; JAROSŁAW, W.; KUREK, M.; WIERZBICKAET, A. Effect of oat β- glucan fiber powder and vacuum-drying on cooking quality and physical properties of pasta. Ciencia y Tecnologia Alimentaria - Journal of Food, v. 14, n. 1, p. 101–108, 2016.

RAKHESH, N.; FELLOWS, C. M.; SISSONS, M. Evaluation of the technological and sensory properties of durum wheat spaghetti enriched with different dietary fibres. Journal of the Science of Food and Agriculture, v. 95, n. 1, p. 2–11, 2014.

SATYA, S.; SINGHAL, P.; BAL, L. M.; SUDHAKAR, P. Bamboo shoot: a potential source of food security. Mediterrany Journal of Nutritition and Metabolism, v.5,n.1,p.1-10, 2012.

SCIARINI, L. S., BUSTOS, M. C., VIGNOLA, M. B., PAESANI, C., SALINAS, C.N., PÉREZ, G.T. A study on fibre addition to gluten free bread: its effects on bread quality and in vitro digestibility. Journal of Food Science and Technology, v. 54, n.1, p. 244-252, 2017.

SCHMIELE, M.; JAEKEL, L. Z.; ISHIDA, P. M. G.; CHANG, Y. K.; STEEL, C. J. Massa alimentícia sem glúten com elevado teor proteico obtida por processo convencional. Ciência Rural, v. 43, n. 5, p. 908-914, 2013.

STEVENSON, L.; PHILLIPS, F.; O’SULLIVAN, K.; WALTON, J. Wheat bran: its composition and benefits to health, a European perspective. International Journal of Food Sciences and Nutrition, v. 63, n. 8, p. 1001-1013, 2012.

durum wheat quality: a multidisciplinary concept. Journal of Cereal Science, v. 32, n. 2, p. 99–113, 2000.

TUDORICA, C. M.; KURI, V.; BRENNAN, C. S. nutritional and physicochemical characteristics of dietary fiber. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 50, p. 347– 356, 2002.

WEICKERT, M. O.; SPRANGER, J.; HOLST, J. J.; OTTO, B.; KOEBNICK, C.; MOHLIG, M.; PFEIFFER, A. F. H. Wheat-fibre-induced changes of postprandial peptide YY and ghrelin responses are not associated with acute alterations of satiety. British Journal of Nutrition, v. 96, n. 5, p. 795–798, 2006.

ARTIGO 2

Documentos relacionados