• Nenhum resultado encontrado

Na finalização desta pesquisa, reuniu-se os resultados obtidos a partir da geologia de campo, da petrografia, da litogeoquímica e da geocronologia, agregando valores aos terrenos granulíticos do Bloco Jequié no sul da Bahia, principalmente na região de Baixão de Ipiúna, distrito de Jaguaquara, onde está situada a área em foco.

As unidades litológicas que constituem a área de pesquisa foram individualizadas em rochas supracrustais granulitizadas, granulitos monzograníticos- charnockíticos (MCH1, MCH2, MCH3, MCH4), gabros (GD), gabrodioritos (GB2) e gabronoritos (GB1) (Mapa Geológico Anexo).

A mineralogia dos granulitos monzograníticos-charnockíticos (MCH1, MCH2, MCH3 e MCH4) é marcada principalmente pela presença de mesopertita, ortopiroxênio e clinopiroxênio.

Em relação ás rochas gabróicas (GB1,GB2, e GD) elas apresentam o plagioclásio como principal mineral, além do ortopiroxênio, do clinopiroxênio e do quartzo , esse último aparecendo em proporções mínimas.

Todas essas rochas encontram-se equilibradas no fácies granulito, marcado pela presença de ortopiroxênio e mesopertitas. Nas félsicas e intermediárias, principalmente nos granulitos (MCH1, MCH3 e MCH4) há registros de retrometamorfismo, que marca a transição do fácies granulito para o fácies

145 anfibolito. Esses registros estão assinalados pela presença de hornblenda e biotita, ambos retrógrados, e interpretados como produtos da desestabilização dos piroxênios e minerais opacos (Titano-magnetita). No (GD) e (GB1) também foi encontrada hornblenda. A clorita igualmente aparece sendo, também, um mineral metamórfico retrógrado. Esses minerais retrometamórficos foram formados durante o soerguimento tectônico dessas rochas.

Considerando as observações de campo e petrográficas, é possível afirmar que as rochas da região de Baixão de Ipiúna, principalmente (MCH1, MCH3 e MCH4) foram submetidas a deformações dúctil, pois se apresentam no campo, dobradas, re-dobradas e cisalhadas. Com efeito, verificou-se nos grãos de plagioclásio, geminação na forma de cunha, além de cristais microfraturados de piroxênio e mesopertita.

Os granulitos monzograníticos-charnockiticos, foram provenientes de suítes de composição essencialmente granítica, do tipo cálcio-alcalina de intermediário a baixo K.

A separação entre os granulitos monzograníticos-charnockíticos, foi feita, principalmente, levando em consideração o comportamento dos ETRL e ETRP que apresentaram espectros distintos para cada grupo. De uma forma geral, mostram significante enriquecimento em ETR leves em relação aos ETR pesados. Quatro grupos de rochas monzograníticas-charnockíticas foram identificadas com base nos valores das razões (La/Yb)N, em ordem decrescente do fracionamento, à seber:

MCH2 La/Yb (30.37-133.77)N, MCH4 La/Yb (10.62-97.76)N, MCH1 La/Yb (35.19-

63.10)N e MCH3 La/Yb (5.11-17.01)N.

As anomalias negativas de Eu nos granulitos (MCH2), (MCH3) e (MCH4), indicam que durante os processos de diferenciação o plagioclásio, deve ter ficado, em boa parte, no líquido residual. Nos granulitos (MCH1) o fracionamento do plagioclásio foi pouco expressivo, visto que apresentam ausência de anomalia de Eu.

A análise dos padrões de ETR, de cada grupo de granulitos, separadamente, sugere a presença de precessos de cristalização fracionada, visto que o paralelismo entre eles indica que cada um possui uma certa cogeneticidade.

Em relação à ambiência tectônica, os gráficos utilizados indicam que os granulitos (MCH3) são de intraplaca, o (MCH1), predominantemente de arco

146 magmático e, os granulitos (MCH2) e (MCH4) de ambiente sincolisional, embora esse último caso, a distinção não seja tão clara.

No que diz respeito as rochas gabróicas, essas tiveram magmas parentais sub-alcalinos gerados por um magma toleitico, com enriquecimento em LILE.

As rochas gabróicas mais diferenciadas, do tipo (GD) são caracterizadas por anomalias positivas de európio, indicando um acúmulo de plagioclásio no mágma.

Em relação aos gabronoritos (GB1), as amostras AB115 (razão Eu/Eu* 1.84)N

e AB129 (razão Eu/Eu*1.61)N também apresentaram anomalias positivas do Eu. As

demais não exibem anomalias deste elemento, levando a interpretar que, nessas amostras o plagioclásio não teve um fracionamento expressivo.

O comportamento dos elementos maiores, menores e traço nas rochas gabróicas intrusivas, incluindo as mais diferenciadas, mostrou-se compatível com o processo de evolução por cristalização fracionada envolvendo plagioclásios, clinopiroxênios e titano-magnetitas.

Quanto à ambiência tectônica os gráficos utilizados mostraram que as amostras dos gabros (GD) situaram-se, claramente no domínio do arco magmático, enquanto que os gabrodioritos (GB2) apontam para arco magmático, dorsal mesoceânica e intraplaca, portanto não mostram uma tendência definida. Em relação aos gabronoritos (GB1) estes são arco magmático e dorsal mesoceânica.

Como demostrado ao longo dessa pesquisa, do ponto de vista químico, os teores dos elementos maiores, traço e ETR das amostras gabróicas do maciço do Rio Piau são em geral muito semelhantes aos teores das amostras da área de pesquisa.

As idades obtidas pelo método U/Pb SHIRIMP em zircão para as rochas gabronoríticas são compatíveis com aquelas do metamorfismo que atingiu os granulitos monzograníticos-charnockíticos (MCH2), (MCH3) e (MCH4), não somente com relação às idades obtidas nessa pesquisa, mas também com aquelas publicadas por outros autores. A tabela VI.1 mostra os resultados obtidos nessa pesquisa (Baixão de Ipiúna) e outros anteriormente publicados.

147

Tabela VI.1 Sumário de Idades U/Pb SHIRIMP em zircão e monazitas para rochas do Bloco Jequié e das rochas da área de pesquisa (em Ma).

Amostra Local Litologia Éra Cristalização Metamorfismo MSWD

1 Laje Granulito (CH1) Arqueana 2810

Charnoenderbítico

1 Mutuípe Granulito (CH2) Arqueana 2663 ± 16 (2ð)

Charnoenderbítico 2689 ± 7

2 Pedreira Granulito (GH) Arqueana 2473 ± 5 2061±6 de Jequié Heterogêneo

2 Jitaúna Granulito (GH) Arqueana 2715 ± 29 (1ð) 2047±14 Heterogêneo

AB129 Baixão Gabronorito (GB1) Paleoproterozoico 2075 ± 20 (2ð) 1.03

de Ipiúna zircão

AB125 Baixão Gabronorito (GB1) Paleoproterozoico 2040 ± 5 (2ð) 0.84

de Ipiúna zircão

AB87-a Baixão Granulito (MCH2) Paleoproterozoico 2025 ± 11(2ð) (monazita) 2.4

de Ipiúna 2013 ± 92 (2ð) (zircão) 7.9

AB128 Baixão Granulito (MCH2) Paleoproterozoico 559 ± 45 e 2208 ± 84 22

de Ipiúna (zircão)

AB106 Baixão Granulito (MCH4) Paleoproterozoico 2048 ± 2.4 à 2074 ± 3.7(2ð) 1.02

de Ipiúna (monazita) a 0.68

AB118 Baixão Granulito (MCH3) Paleoproterozoico 2054 ± 4.9 (2ð) (zircão) 0.78

de Ipiúna

Observações: 1 = Alibert & Barbosa (1992) 2 = Silva et al. (2002) AB = Esse trabalho. Idades em Ma.

Embora não tenha sido objetivo deste trabalho enfatizar a geologia estrutural, as atitudes medidas nas rochas mostram que elas estão orientadas preferencialmente, segundo a direção regional NNE-SSW. Verificou-se também que as encaixantes monzograníticas-charnockíticas de ambos os lados do corpo de gabronorito, mergulham para lados opostos sugerindo que esse corpo máfico penetrou na charneira de uma grande dobra regional. Como não está deformado ele deve ter sido pós-tectônico em relação às encaixantes (MCH2, (MCH3) e (MCH4).

Com efeito a Tabela VI.1 mostra que as encaixantes granulíticas cristalizaram-se no arqueano, tendo sido submetidas à deformação e metamorfismo no paleoproterozoico. Por sua vez o grande corpo da rocha gabronorítica, possui também, idade paleoproterozoica, a mesma do metamorfismo regional. Vale repetir, como elas não estão deformadas, penetram após o pico da deformação em ambiente granulítico.

Os dados reunidos nesta trabalho, observados em campo, e através da petrografia, da litogeoquímica e da geocronologia, estão apresentados no mapa geológico na escala de 1:10.000 da área de pesquisa na região Baixão de Ipiúna.

148

REFERÊNCIAS

ABRAM, M.B.. O corpo máfico-ultramáfico da Fazenda Mirabela, Ipiaú-BA: Caracterização petrográfica, geoquímica, tipologia e implicações metalogenéticas. 1993. 137 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Pós- graduação em Geologia, Departamento de Geologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1993.

AÏT-DJAFER S., OUZEGANE K., PAUL-LIÉGEOIS J., KIENAST J.R. 2003. An example of post-collsional mafic magmatism: the gabro-anorthosite layered complex from the Tin Zebane area (western Hoggar, Algeria). Journal of

African Earth Sciences, 37(3-4):313-330.

ALIBERT, C.; BARBOSA, J.S.F. 1992. Âges U-Pb determines à la “SHRIMP” sur des

zircons du Complex de Jequié, Cráton de São Francisco, Bahia, Brésil. In:

RÉUN. SCI. TERRE (RST), 14, Toulouse, France, 1992, p.4.

ALKMIN, F.F.; BRITO NEVES, B.B.; CASTRO ALVES, J.A. 1993.

Arcabouçotectônico do Cráton do São Francisco. SBG/SGM/CNPq. Edição

especial. p. 45-62.

ALMEIDA, F.F.M. 1969. Diferenciação tectônica da plataforma brasileira. In: CONG. BRAS. GEOL., 23, Salvador, 1969, Anais... Salvador, SBG, p. 29-46.

ALMEIDA, F.F.M. 1971. Geochronological division of the Precambrian of South

América. Rev. Bras. Geoc., 40(3): 280-296.

ALMEIDA, F.F.M. 1977. O Cráton do São Francisco. Rev. Bras.Geoc., 7(4): 349-364.

ALVES DA SILVA, F. C. 1994. Étude Structural du Greenstone Belt Paleoproterozoique du Rio Itapicuru (Bahia, Bresil). Orleans, 307 f.. Tese (Doutorado em Geologia) Université d’Orleans.

149 AREBACK H. & STIGH J. 2000. The nature and origin of anorthosite associated ilmenite-rich leuconorite, Hakefjorden Complex, south-west Sweden. Lithos, 51:247-267.

ASHWAL L.D. 1993. Anorthosites. Heidelberg, Springer-Verlag, 350p.

ASHWAL L.D., MORGAN P., HOISCH D. 1992. Tectonics and 21 heat sources for granulite metamorphism of supracrustalbearing terranes. Precambrian Research, 55: 525-538.

AUWERA J.V., WEIS D., DUSCHESNE J.C. 2006. Marginal mafic intrusions as indicator of downslope draining of dense residual melts in anorthositic diapirs?

Lithos, 89(3-4):329-352.

BARBOSA, J.S.F, 1986. Constitution lithologique et metamorphique de la region

granulitique du sud de Bahia-Brésil. Tese Doutorado - Académie de Paris.

Paris, Université Pierre et Marie Curie, 1986. 401 p., il., mapa anexo.

BARBOSA, J.S.F. 1990. The granulites of the Jequié Complex and Atlantic Coast

Mobile Belt, Southern Bahia, Brazil - An expression of archaen early proterozoic plate convergence. Granulites and Crustal Evolution. In: D.

VIELZEUF, AND PH. VIDAL (Eds.). Springer-Verlag:195-221, Clermont Ferrand, France.

BARBOSA, J.S.F. & DOMINGUEZ, J.M.L. 1996. Texto Explicativo para o Mapa

Geológico da Bahia ao Milionésimo. SICM/SGM: 400, Salvador.

BARBOSA, J.S.F.; SABATÉ, P. 2001. As Placas Arqueanas do Embasamento do

Cráton e sua Colisão PaleoProterozoica. Uma síntese. In: WORKSHOP

SOBRE O CINTURÃO ITABUNA-SALVADOR-CURAÇÁ, 1, Salvador. Geologia e o Guia de excursão. Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). Salvador. 1:9-28.

BARBOSA, J.S.F.; SABATÉ, P.2002. Geological and Geochronological Features and

the Paleoproterozoic Collision of The Four Archean Crustal Segments of The São Francisco Craton, Bahia, Brazil. Revista da Academia Brasileira de

150 BARBOSA, J. S. F. & SABATÉ, P. 2003. Colagem paleoProterozoica de placas arqueanas do cráton do São Francisco na Bahia. Rev. Bras. Geoc., v. 33, p. 7-14.

BARBOSA, J.S.F., SABATÉ, P. 2004. Archean and Paleoproterozoic crust of the

São Francisco Cráton, Bahia, Brazil: geodynamic features. Precam. Res. 133:

1-27.

BARBOSA, J. S. F. & PEUCAT, J. J. 2006. Datações U/Pb em zircão de corpos metatonalíticos/ metatrondhjemíticos granulitizados do Cinturão Itabuna- Salvador-Curaçá, sul da Bahia.

BARBOSA, J.S.F.; SABATÉ, P. & MARINHO, M.M. 2001. O Cráton do São

Franscisco um pequeno resumo do seu embasamento. In: WORKSHOP

SOBRE O CINTURÃO ITABUNA-SALVADOR-CURAÇÁ, 1, Salvador. Geologia e o Guia de excursão. Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). Salvador. 1:1-8.

BARBOSA J. S. F., CORRÊA GOMES L. C., MARINHO M. M., ALVES da SILVA F. C. 2001. Geologia do segmento sul do Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá. In: J.S.F. Barbosa, E.P. Oliveira, L.C. Corrêa Gomes, M.M. Marinho, R.C. Melo (Orgs.). I 52 Workshhop sobre o Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá. Geologia e guia de excursão. Salvador, CBPM, p. 48-79.

BARBOSA, J.S.F.; CORRÊA GOMES, L.C.; MARINHO, M.M. & SILVA, F.C.A. da. 2001. Geologia do Segmento Sul do Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá. In: WORKSHOP SOBRE O CINTURÃO ITABUNA-SALVADOR-CURAÇÁ, 1, Salvador. Geologia e o Guia de excursão. Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). Salvador. 1:49-70.

BARBOSA J. S. F., CORRÊA GOMES L. C., MARINHO M. M., ALVES DA SILVA F. C. 2003. Geologia do segmento sul do Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá.

Rev. Bras. Geoc., 33: 33-48.

BARNICHON J.D., HAVENITH H., HOFFER B., CHARLIER R., JONGMANS D., DUCHESNE J.C. 1999. The deformation of the Egersund-Ogna anorthosite

151 massif, south Norway: finite-element modeling of diapirism. Tectonophysics, 303:109-130.

BASTOS LEAL, L.R. 1998. Geocronologia U/Pb (SHRIMP), 207Pb/206Pb, Rb/Sr, Sm/Nd e K/Ar dos Terrenos Granito-Greenstone do bloco do Gavião: Implicações para a Evolução arqueana e Paleoproterozoica do Cráton do São Francisco, Brasil. Tese de Doutoramento. Universidade de São Paulo: 178p.

BOGDANOVA S.V., PASHKEVIC I.K., BURYANOV V.B., MAKARENKO I.B., ORLIUK M.I., SKOBELEV V.M., STAROSTENKO V.I., LEGOSTAEVA O.V. 2004. Tectonophysics, 381(1-4):5-27.

BORRADAILE G.J., LAGROIX F., KING D. 1998. TILTING AND TRANSPRESSION

OF AN ARCHEAN ANORTHOSITE IN NORTHERN ONTARIO.

TECTONOPHYSICS, 293:239-254.

BOYNTON, W.R. 1984. Cosmochemistry of the rare earth elements meteorite studies. In: HENDERSON, P. (ed). Rare Earth Element Geochemistry, pp.63- 114. Elsevier, Amsterdan.

BRITO NEVES, B.B. 1975. Regionalização geotectônica do pré-cambriano

nordestino. São Paulo, USP. Tese de Doutorado, 198p.

BRITO NEVES, B.B. & CORDANI, U.G. 1973. Problemas geocronológicos do

geosinclinal sergipano e do seu embasamento. In: CONG. BRAS. GEOL. 27,

Aracaju, Anais... Aracaju, SBG. 2: 37-76.

BURGOS, C.M.G. 2005. Contribuição ao estudo dos maciços gabro-anortosíticos do Sul da Bahia, Brasil. Mecanismos de deformação e orientação preferencial cristalográfica do plagioclásio. Tese de Doutorado, IGEO/UFBA. Salvador-Ba. 239p.

CHARLIER B., DUCHESNE J.C., AUWERA J.V. 2006. Magma chamber processes in the Tellnes ilmenite deposit (Rogaland Anorthosite Province, SW Norway) and formation of Fe-Ti ores in massif-type anorthosites. Chemical Geology, 234(3-4):264-290.

152 CHARLIER B., SAKOMA E., SAUVÉ M., STANAWAY K., AUWERA J.V., DUCHESNE J.C. 2007. The Grader layered intrusion (Havre-Saint-Pierre Anorthosite, Quebec) and genesis of nelsonie and others Fe-Ti ores. Lithos, 101:359-378.

CRUZ, M.J.M. 1989. Le massif du Rio Piau. Une intrusion de nature gabbrique et anorthositique dans lês terrains granulitiques du noyau Jequié-Brésil. These Doct., Univ. Paris VI, no 89-4, 280p.

CRUZ, S.C.P. & AlKMIM, F.F. 2006 The tectonic interaction between the Paramirim Aulacogen and the Araçuaí Belt, São Francisco Craton region, Easter Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 1: 151-173.

COORAY P.G. 1969. Charnockites as metamorphic rocks. American Journal of Sciences, 267:969-982.

COMPSTON, W., WILLIAMS, I.S., KIRSCHVINK, J.L., ZICHAO, Z., GUOGAN, M., 1992. Zircon ages for the Early Cambrian time-scale. Journal of the Geological Society (London) 149, 171–184.

CORDANI, U.G. 1973 Evolução geológica Pré-Cambriana da faixa do Brasil entre

Salvador e Vitória. Tese de Livre Docência, Universidade de São Paulo, 312p.

CORDANI, U.G.; SATO, K.; MARINHO, M.M. 1985. The geologic evolution of the

ancient granite-grenstone terrane of central-sourthen Bahia, Brazil.

Precambrian Res..27: 187-213.

COX K.G., BELL J.D., PANKHURST R.J. 1979. The interpretation of igneous rocks. George, Allen and Unwin, London, 450p.

CUNHA, J. C., BASTOS-LEAL, L. R., FRÓES, R. J. B., TEIXEIRA, W., MACAMBIRA, M. J. B. 1996. Idade dos Greenstone Belts e dos terrenos TTG’s associados da região de Brumado, centro oeste do Cráton do São Francisco (Bahia-Brasil). In: SBG, Congresso Brasileiro de Geologia, 39, Anais, p. 67-70.

153 DE LA ROCHE, H., LETERRIER, J., GRANDE CLAUDE, P., MARCHAL, M., 1980. A classification of volcanic and plutonic rocks using R1–R2 diagrams and major element analyses — its relationships and current nomenclature. Chemical Geology 29, 183–210.

DRÜPPEL K., LITTMANN S., ROMER R.L., OKRUSCH M. 2007. Petrology and isotope geochemistry of the Mesoproterozoic anorthosite and related rocks of Kunene Complex, NW Namibia. Precambrian Research, 156(1-2):1-31.

DUCHESNE J.C. 1990. Origin and evolution of monzonorites related to anorthosites. Schweizerische Mineralogische und Petrographische Mitteilungen, 90:189- 198.

DUCHESNE J.C., WILMART E., DEMAIFFE D., HERTOGEN J. 1989. Monzonorites from Rogaland (Southwest Norway): a series of rocks coeval but not comagmatic with massif-type anorthosites. Precambrian Research, 45:111- 128.

DUSCHESNE J.C., AUWERA J.V., LIÉGEOIS J.P., BARTON E.S., CLIFFORD T.N. 2007. Precambrian Research, 153(1-2):116-142.

EMSLIE,R.F. 1978. Anorthosites massifs,Rapakivi granites,and the late Proterozoic rifiting of North America. Precambrian Research,7,p.61-98.

EMSLIE R.F. 1991. Granitoids of rapakivi granite-anorthosite and related associations. Precambrian Research, 51:173-192.

EMSLIE,R.F.;Hamilton, M.A. & THIÉRAULT, R.J. 1994. Petrogenesis of a Mid- Proterozoic Anorthosite-Mangerite-Charnockite-Granite (AMCG) complex: isotopic and chemical evidence from the Nain plutonic suite- Journal of Geology.102, 539-558.

FEININGER, T. 1995. A repport on the derivation and proper use of the term anorthosite. Canadian Mineralogist,33:913-915.

FETTES D. & DESMONS J. 2007. Metamorphic Rocks: A Classification and

154 FIGUEIRÊDO, M.C.H. 1989. Geochemical evolution of eastern Bahia, Brazil: A

probable Early Proterozoic subduction-related magmatic arc. J. South Am.

Earth Sci. 2: 131-145.

FORNARI, A. 1992. Petrologia, Geoquímica e Metamorfismo das Rochas Enderbíticas-Charnockíticas da Região de Laje e Mutuípe - BA. 116 f. il. Dissertação (Mestrado Geologia). Instituto Geociências, Universidade Federal da Bahia, Salvador.

FORNARI, A. & BARBOSA, J.S.F. 1994. Litogeoquímica do batólito enderbíticocharnockítico do Complexo Jequié na região de Laje e Mutuípe, Bahia. Rev. Bras. Geoc. 24 (1): 13-21.

FRÓES, R.J.B. & SOARES, J.V.S. 1998. O Corpo Máfico-Ultramáfico da Fazenda Palestina, Bahia. In: XL Congresso Brasileiro de Geologia, Belo Horizonte, Anais, P.480.

GAÁL, G.; TEIXEIRA, J.B.G.; D’EL REY SILVA, L.J.H.; SILVA, M. DA G. DA 1987

Early Proterozoic Crustal Evolution and Metallogenesis, Northwestern Bahia, Brazil. In: INTER. SYMP. GRANITES ASSOC. MINERALIZATIONS - ISGAM,

Salvador, 1987. p. 27.

GERINGER G.J., SCHOCH A.E., SUKANOV M., ZHURAVLEV D. 1998. Geochemical and isotopic characteristics of different types of anorthosite in the Namaqua mobile belt,South Africa. Chemical Geology, 145:17-46.

HARKER, A. The natural history of igneous rocks. London: Methuen, 1909. 384 p. HEATHER D.J. & DUNKIN S.K. 2003. Geology and stratigraphy of King crater, lunar

farside. Icarus, 163(2):307-329.

HIGGINS M. 2005. A new interpretation of the structure of Sept Iles Intrusive Suite, Canadá. Lithos, 83(3-4): 199-213.

HOLLAND T.H. 1900. The charnockite series, a group of Archean hypersthenic rocks in peninsular India. Geological Survey of India Memoir, 28(2):192-249.

155 HURLEY, P.M.; ALMEIDA, F.F.M.de; MELCHER G.C.; CORDANI, U.G.; RAND, J.R.; KAWASHITA, K.; VANDOROS, P.; PINSON, Jr. W.H.; FAIRBAIN, H.W. 1967.

Test of continental drift by comparison of radiometric ages. Science. p.495-

500.

INDA, H.A.V. & BARBOSA, J.S.F. 1978. Texto explicativo para o mapa geológico da

Bahia em escala 1: 1000 000. Salvador: SGM/CPM.

INDA, H.A.V.; PIRES, A.B.; PORTELA, A.C.P; SANTOS, E.L.; GONÇALVES, J.C.; MOSSMAMM, R. 1976. Projeto Rochas Básicas e Ultrabásicas de Euclides da

Cunha: relatório final. Rio de Janeiro, PROSPEC, 12.

IRVAINE, T.N. & BARAGAR, W.R.A. 1971. A guide to chemical classification of the common volcanic rocks. Can. J.Earth Sci., 8:523-548.

JESUS, M.L. 1997. O maciço gabro-anortositico da Samaritana, Itamari – Sul da Bahia, Brasil. Dissertação de Mestrado. IGEO/UFBA. Salvador-Ba. 113p.

KERR, P.F. 1977 - Optical mineralogy. McGraw Hill Inc., New York, USA, 1st edition, 492 pp.

KRETZ, R. 1983. Symbols for rock-forming minerals. Amer. Mineral., 68, 277-279.

LAFRANCE B., JOHN B.E., FROST R. 1998. Ultra high-temperature and subsolidus shear zones: an example from the Poe Mountain anorthosite, Wyoming.

Journal of Structural Geology, 20(7):945-955.

LEDRU, P.; COCHERIE, A.; BARBOSA, J.S.F.; JOHAN, V.; ONSTOTT, T. 1993.

Agê du metamorphisme granulitíque dans le craton du São Francisco (Brésil): implications sur la nature de l’orogène transamazonien. C. R. Acad. Sci.

Paris,211: 120-125.

LEDRU, P.; COCHERIE, A.; BARBOSA, J.S.F.; JOHAN, V.; ONSTOTT, T. 1994.

Agê du metamorphisme granulitíque dans le craton du São Francisco (Brésil): implications sur la nature de l’orogène transamazonien. C. R. Acad. Sci. Paris,

156 LEITE, C. de M. M. 2002 A evolução Geodinâmica da Orogênese PaleoProterozoica nas regiões de Capim Grosso-Jacobina e Pintadas-Mundo Novo (Bahia- Brasil): Metamorfismo, Anatexia e Tectônica. Curso de Pós-Graduação em Geologia. Instituto de Geociências. Universidade Federal da Bahia, Bahia. 411p.

LUDWIG, K.R. 2003. User’s manual for Isoplot/Ex, Version 3.0, A geochronological toolkit for Microsoft Excel. Berkeley Geochronology Center Special Publication No. 4, 2455 Ridge Road, Berkeley CA 94709, USA.

LUDWIG K.R. 2001. SQUID 1.02, A User's Manual; Berkeley Geochronology Center Special Publication. No. 2, 2455 Ridge Road, Berkeley, CA 94709, USA.

MACÊDO, E.P. 2000. Geoquímica do maciço anortosítico de Carapussê, Itamari- Bahia-Brasil. Dissertação de Mestrado, IGEO/UFBA. Salvador-Ba. 121p.

MACÊDO, E.P. 2006. Petrografia, Litogeoquímica, Metamorfismo e Evolução Geo tectônica dos Granulitos das Regiões de Amargosa, Brejões, Santa Inês, jaguaquara e Itamarí, Bahia, Brasil. Tese de Doutorado, IGEO/UFBA. Salvador-Ba. 305p.

MARINHO M. M. & SABATÉ P. 1982. The Contendas–Mirante volcano–sedimentary sequence and its granitic migmatitic basement. In: Internat. Symp. Archean

and Early Proterozoic Geologic Evolution and Metallogenesis (ISAP), Excursion guide. Secr. Minas Energia/ CPM, Salvador, 139–184.

MARINHO, M.M. 1991. La Séquence Volcano-Sédimentaire de Contendas Mirante

et la Bordure Occidentalle du Bloc de Jequíe (Cráton du São Francisco, Brésil): Um exemple de transition Archéen - Protérozoique. Tese de

Doutorado. Université. Blaise Pascal, Clermond Ferrand, França, 388p.

MARINHO, M. M., COSTA, P. H., SILVA, E. F. A., TORQUATO, J. F. R. 1978. A sequência Metavulcanossedimentar Contendas-Mirante, uma estrutura do tipo greenstone belt? In: SBG/ Nordeste, Congresso Brasileiro de Geologia, 30, Recife, Boletim..., 1: 291.

157 MARINHO M.M.; SABATÉ, P.; BARBOSA, J.S.F. 1994.(a). The Contendas- Mirante

Vulcano-Sedimentary belt. In: M.C.H. FIGUEIRÊDO & A J. PEDREIRA (eds).

Petrological and Geocronologic Evolution of the Oldest Segments of the São Francisco Craton, Brazil. Bol. IG-USP. 17: 37-72.

MARINHO, M.M.; VIDAL, P.; ALIBERT, C.; BARBOSA, J.S.F.; SABATÉ, P. 1994.(b).

Geochronology of the Jequié - Itabuna granulitic belt and Contendas – Mirante volcano sedimentary belt. In: M.C.H. FIGUEIRÊDO & A J. PEDREIRA (eds).

Petrologic and geochronologic evolution of the oldest segments of the São Francisco Cráton, Brazil. Bol. IG-USP. 17: 73-96.

MARTIN, H.; SABATÉ, P.; PEUCAT, J.J.; CUNHA, J.C. 1991. Un segment de croûte continentale d’Age archéean ancien (3,4 milliards d’ années): le massif de Sete voltas (Bahia, Brésil). C.R. Acad. Sci. Paris. 313(II): 531-538.

MASCARENHAS, J. de F. & GARCIA, T.W. 1989. Mapa Geocronológico do Estado

da Bahia, 1/1.000.000: texto explicativo. Salvador: SGM/COM, 1989. p. 34-38.

MASCARENHAS, J.F.;PEDREIRA. A.J.; MISI, A.; MOTTA, A.C.; SÁ, J.H.S. 1984. Província São Francisco. In: ALMEIDA, F.F.M. & HASUI, Y (Coords.). O Pré-

Cambriano do Brasil. São Paulo, Edgard Blücher, p. 46-122.

MASCARENHAS, J. F. & SILVA, E. F. A. 1994. Greenstone Belt de Mundo Novo: caracterização e implicações metalogenéticas e geotectônicas no Cráton do São Francisco: série arquivos abertos, n. 5, Salvador: CBPM, 32 p.

MASCARENHAS J. F., LEDRU P., SOUZA S. L., CONCEIÇÃO FILHO V. M., MELO L. F. A., LORENZO C. L., MILÉSI J. P. 1998. Geologia e recursos minerais do Grupo Jacobina e da parte sul do Greenstone Belt de Mundo Novo. Série

Arquivos abertos, n13, CBPM. 58 p.

MATSUDA, H.,Double focusing mass spectrometers of serond order Int.J.Mass Spectrom Ion Phys., 14, 219-233, 1974.

MAYER A., HOFFMANN A.W., SINIGOI S., MORAIS E. 2004. Mesoproterozoic Sm- Nd and U-Pb ages for the Kunene Anorthosite Complex of SW Angola.

158 MELO, R.C.; LOUREIRO, H.S.C.; PEREIRA, L.H.M. 1995. Programa de

Levantamentos Básicos do Brasil: Serrinha, Folha SC-24-Y-D, Escala 1:250.000.Salvador: MME/CPRM/SUREG-AS, 80p.

MELO, R.C.; XAVIER, R.P.; MCNAUGHTON, N.J.; FLETCHER, I.; HAGEMANN, S.; LACERDA, C.M.M.; OLIVEIRA, E.P. 2000. Age constrains of the felsic

intrusions, metamorphism, deformation and gold mineralization in the paleoproterozoic Rio Itapicuru Greenstone Belts, NE Bahia State, Brazil. In:

INTER. GEOL. CONG., 31., Abstract Volume. Special Symposium 18.4 - Stable and radiogenic isotopes in metallogenesis. CD-ROM.

MORSE S.A. 2006. Labrador massif anorthosites: chasin the liquids and their sources. Lithos, 89(1-2):202-221.

MUKHERJEE D. & DAS S. 2003. Anorthosites, granulites and supercontinent cycle.

Gondwana Research, 5(1):147-156.

MUKHERJEE D., NARESH C.G., CHATTERJEE N. 2005. Crystalization history of a massif anorthosite in the eastern Indian shield margin based on borehole lithology. Journal of Asian Earth Sciences, 25(1):77-94.

NEWTON R.C. 1992. An overview of charnockite. Precambrian Research, 55:399- 405.

NUTMAN A. P. & CORDANI U. G. 1992. SHRIMP U–Pb zircon geochronology of Archean gneisses and Contendas–Mirante conglomerate, São Francisco Craton. In: A. J. PEDREIRA (org.) Petrologic and Geochronologic Evolution of

the Oldest Segments of the São Francisco Craton, Brazil. IGCP Project 280,

CBPM, 77–84.

OLIVEIRA, E.P.; LAFON, J.M.; SOUZA, Z.S. 1999. Archean-Proterozoic transition in

the Uauá Block, NE São Francisco Craton, Brazil: U-Pb, Pb-Pb and Nd isotope constrains. In: SBG, SNET, 7, lençóis, Bahia, Anais, 1: 38-40.

Documentos relacionados