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4 Conselho Estadual de Turismo do Rio Grande do Norte (CONETUR)

4.1 Disposições Preliminares e Competências

O CONETUR foi criado em 1989 pelo decreto estadual n° 10.386 de 05 de junho de 1989 que designou a sua composição e as suas atribuições. Entretanto, no período que compreende os anos de 1989 a 2003, este Conselho funcionou sem uma orientação da política nacional. Então, no ano de 2003, com a criação do Ministério do Turismo e a conseqüente elaboração do Plano Nacional do Turismo (2003/2007), houve, através deste instrumento, a diretriz de constituição de 27 fóruns estaduais com a finalidade de integrar os representantes da cadeia produtiva do turismo nos Estados e Distrito Federal, facilitando assim a implantação deste Plano (Mtur, 2006).

Como o Rio Grande do Norte já possuía seu Conselho Estadual de Turismo, foi necessário apenas reestruturá-lo e reativá-lo, pois as reuniões não tinham uma periodicidade estabelecida. Logo, em 15 de dezembro de 2003, através do decreto n° 17.276, a governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria considerou a necessidade de adequação das atribuições e da composição do Conselho Estadual de Turismo do Rio Grande do Norte – CONETUR a então vigente Política Nacional de Turismo.

A partir de 2003 o Conselho tomou um novo direcionamento passando a ter reuniões mais freqüentes e ações mais efetivas, ou seja, o CONETUR passou a ser mais atuante. Em conseqüência a esse fato, em 14 de fevereiro de 2006, a governadora do Estado aprovou o Regimento Interno deste Conselho através do decreto n° 18.893 que trata das disposições expostas a seguir e encontram-se vigentes até os dias de hoje.

O artigo 1° ressalta que o Conselho Estadual de Turismo do Rio Grande do Norte (CONETUR) é um Órgão Público Colegiado de assessoramento, com caráter consultivo, vinculado diretamente à Secretaria de Estado do Turismo (SETUR).

O artigo 2° afirma que compete ao CONETUR assessorar a SETUR na implementação da Política Estadual de Turismo, bem como nos planos, programas, projetos e atividades do setor turístico, sugerindo estratégias e propondo soluções aos problemas inerentes a esse setor. No exercício de sua competência administrativa, cumpre ao CONETUR:

I. Propor diretrizes, oferecer subsídios e contribuir para a formulação e implementação da Política Estadual de Turismo;

II. Apreciar o calendário de eventos turísticos no Estado, bem como os planos de Ação Governamental no setor de turismo;

III. Opinar sobre:

a) planos, programas e projetos de desenvolvimento do turismo no Estado;

b) propostas de financiamento de empreendimentos turísticos ou de incentivos à sua implantação;

c) convênios em que seja parte o Estado do Rio Grande do Norte, representado pela SETUR; e

d) outras matérias de interesse turístico, submetidas ao CONETUR por seus Conselheiros ou pelo Secretário de Estado do Turismo;

IV. Articular-se com Órgãos Públicos Federais de execução da Política Nacional de Turismo, implementando, no âmbito estadual, as atividades delegadas por tais Órgãos ao CONETUR;

V. Sugerir a organização de eventos locais de interesse turístico e as medidas de orientação e apoio à sua efetivação;

VI. Indicar a promoção de eventos nacionais e internacionais, no sentido de minimizar os efeitos da sazonalidade da atividade turística;

VII. Aconselhar a exploração do turismo em toda a sua cadeia produtiva, principalmente, o artesanato, a culinária e a cultura potiguares, agregando-as, efetivamente, ao setor turístico do Estado;

VIII. Propor ações que visem ao incremento do fluxo de turistas para o Estado do Rio Grande do Norte;

IX. Avaliar as demandas do Estado e dos Municípios potiguares junto ao Governo Federal;

X. Recomendar ações para o desenvolvimento sustentável do turismo, com ênfase na preservação do meio ambiente;

XI. Votar o Regimento Interno do Conselho, bem como suas alterações, e submetendo-as à aprovação do Poder Executivo, por intermédio da SETUR; e

XII. Exercer outras atividades no interesse do desenvolvimento do turismo, observadas as competências dos Òrgãos Públicos Federais, Estaduais e Municipais.

4.2Constituição

No artigo 3° encontra-se a listagem dos integrantes do CONETUR, composta por seis conselheiros, que são os membros natos e vinte e oito membros convidados, representantes de diversos Órgãos e Entes relacionados direta ou indiretamente ao turismo do estado do Rio Grande do Norte. Apresenta-se a seguir a atual listagem desses membros, haja vista às mudanças decorridas nos dois últimos anos, onde os seis conselheiros natos permanecem, enquanto passam a compor assento no CONETUR as vinte e seis entidades que seguem.

Conselheiros do CONETUR: I. O Secretário de Estado do Turismo;

II. O Secretário Adjunto de Estado do Turismo;

III. O Secretário de Estado do Planejamento e das Finanças;

IV. O Secretário de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social;

V. O Secretário de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social; e VI. O Presidente da Fundação José Augusto.

Membros Convidados:

VII. Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Secção do Rio Grande do Norte (ABIH/RN);

VIII. Associação Brasileira de Agências de Viagens no Rio Grande do Norte (ABAV/RN);

IX. Associação Brasileira de Empresas de Eventos no Estado do Rio Grande do Norte (ABEOC/RN);

X. Associação Brasileira de Entretenimento e Lazer do Rio Grande do Norte (ABRASEL/RN);

XI. Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores de Turismo do Rio Grande do Norte (ABRAJET/RN);

XII. Associação do Pólo Turístico da Via Costeira;

XIII. Associação dos Empresários do Litoral de Parnamirim (AELP); XIV. Associação dos Empresários do Litoral Norte (ALNORTE);

XV. Associação dos Hoteleiros de Tibau do Sul e Pipa (ASHTEP); XVI. Banco do Brasil S/A;

XVII. Banco do Nordeste do Brasil S/A; XVIII. Caixa Econômica Federal (CEF);

XIX. Cooperativa de Desenvolvimento da Atividade Hoteleira e Turística (COOHOTUR);

XX. Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (INFRAERO);

XXI. Federação das Câmaras de Dirigentes Logistas do Rio Grande do Norte (FCDL); XXII. Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN);

XXIII. Federação do Comércio do Estado do Rio Grande do Norte (FECOMÉRCIO); XXIV. Federação dos Municípios do Estado do Rio Grande do Norte (FEMURN);

XXV. Fórum Nacional dos Cursos de Turismo e Hotelaria (FORNATUR);

XXVI. Fundação Comitê de Captação de Eventos (Natal Convention & Visitors Bureau); XXVII. Município de Mossoró – RN;

XXVIII. Município de Natal – RN;

XXIX. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte (SEBRAE/RN);

XXX. Sindicato das Empresas de Turismo do Rio Grande do Norte (SINDETUR/RN); XXXI. Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares do Rio Grande do Norte

(SHBRS);

XXXII. Sindicato dos Bugueiros Profissionais do Rio Grande do Norte (SINDBUGGY); XXXIII. Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares e em Turismo e

Hospitalidade do Estado do Rio Grande do Norte (SECHS/RN);

XXXIV. Sindicato dos Guias de Turismo do Rio Grande do Norte (SINGTUR/RN).

Os Conselheiros são indicados pelas entidades as quais representam e designados pelo Governador do Estado. Junto a cada Conselheiro indicado, é indicado também um suplente, que irá substituí-lo em seus impedimentos e faltas, ou sucedê-lo, em caso de vaga, até o término do respectivo mandato que é de um ano, permitida a recondução por igual período. Os conselheiros do CONETUR não receberão qualquer remuneração, sendo

consideradas de relevante interesse público as funções por eles exercidas. A presidência do CONETUR será exercida pelo Secretário de Estado do Turismo ou seu substituto legal e o Plenário do CONETUR poderá manifestar-se por meio de Resoluções que serão resumidas em extratos.

Além dos Conselheiros, todo Fórum Estadual de Turismo, seja em qualquer uma das unidades da federação brasileira, dispõe da presença de um extensionista que é um representante do Ministério do Turismo que participa das suas reuniões. A ação extensionista, de acordo com o Mtur (2003), tem como missão facilitar as relações do Ministério do Turismo e do Núcleo Estratégico de Turismo (formado pelo Fórum de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo e pelo Conselho Nacional de Turismo), com os Estados e Municípios.

O extensionista é encarregado de acompanhar, orientar e articular as ações e a operacionalização do Fórum de Turismo de determinado Estado, em sintonia com o Plano Nacional de Turismo (PNT 2003-2007). Os objetivos da presença de um extensionista nos fóruns estaduais são de:

Orientar o Fórum com base no PNT; Acompanhar a evolução do Fórum;

Articular as ações entre o Fórum e o Ministério do Turismo; Viabilizar a consolidação do PNT;

Contribuir para o desenvolvimento do turismo.

As habilidades e competências de um extensionista são baseadas nas seguintes premissas: diplomacia; ética; coerência; e hábito de passar informação. Os extensionistas também devem conhecer, de modo geral, a estrutura e as responsabilidades do Ministério do Turismo; o Plano Nacional do Turismo; e a realidade do Estado e as suas ações, políticas, programas e projetos de turismo. Vale destacar que o extensionista não é cargo e nem profissão, é um encargo de apoio à política do Ministério do Turismo.

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