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DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

No documento Revista Completa (páginas 176-179)

Estatutos a que se refere o De creto-lei n.° 9.323, de 6 de junho

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 9.° A Universidade terá por órgãos de sua administração:

o) Reitoria;

b) Conselho Universitário; c) Assembléia Universitária.

CAPITULO II

DA REITORIA

Art. 10. A Reitoria, exercida por um Reitor, abrange uma secretaria ge- ral, com os necessários serviços de ad- ministração.

Parágrafo único. A organização dos serviços da secretaria geral será deter- minada no regimento da Universidade, aprovado pelo Conselho Universitário. Art. 11. O Reitor, órgão executivo supremo da Universidade, será eleito pelo Conselho Universitário, dentre os professôres catedráticos dos institutos universitários, em exercício, satisfeito o requisito de ser brasileiro nato.

Art. 12. O mandato do Reitor é de dois anos.

Art. 13. A Reitoria será exercida, nas faltas e impedimentos do Reitor, pelo Vice-Reitor, eleito na forma do art. 11 e por igual período.

Parágrafo único. No caso de vacân- cia da Reitoria, nela será provido o Vice-Reitor, quando haja transcorrido mais de um ano do mandato do Reitor. Caso contrário, será eleito novo Rei- tor, para período bienal.

Art. 14. O Reitor e o Vice-Reitor não podem ser escolhidos na mesma congregação, sendo vedada reeleição e obrigatório o rodízio dessas funções, relativamente às congregações de ori- gem.

Art. IS. São atribuições do Reitor; o) administrar a Universidade, ve- lando pela observância das disposições legais atinentes ao ensino bem como destes Estatutos, e representá-la em juízo ou fora dele;

b) convocar e presidir a Assembléia Universitária e o Conselho Universi- tário, com direito do voto além do de- sempate ;

c) assinar, com o diretor da Facul- dade, os diplomas conferidos, aos quais será aposto o Selo Nacional e o Selo Universitário;

d) superintender a administração da Universidade, promovendo as medidas necessárias;

e) inspecionar pessoalmente os insti- tutos, advertindo, por escrito, os dire- tores das irregularidades encontradas, das quais dará conhecimento ao Conse- lho Universitário;

/) nomear professôres catedráticos e contratar professôres, estes de acordo com o Conselho Universitário e pro- posta da congregação a que se desti- nem;

g) dar posse, em sessão solene da congregação, aos diretores e professô- res catedráticos;

h) exercer o poder disciplinar; i) levar ao conhecimento do Conse- lho Universitário as representações, re- clamações ou recursos de professôres, alunos ou funcionários;

/) submeter, anualmente, ao Conse- lho Universitário, até 31 de janeiro, as contas de sua gestão e da dos direto- res dos institutos, no ano anterior, acompanhadas por minuciosos relató- rios, bem como o orçamento geral para o ano;

k) desempenhar demais atribuições não especificadas mas inerentes às fun- ções de Reitor.

Art. 16. O Reitor poderá vetar re- soluções do Conselho Universitário, até três dias depois da sessão, em que te- nham sido tomadas. Vetada uma reso- lução, o Reitor convocará imediata-

mente o Conselho Universitário para. em sessão que se realizará dentro de dez dias, tomar conhecimento das razões do veto. A rejeição do veto pela maio- ria dos membros do Conselho Univer- sitário importará aprovação definitiva da resolução.

A r t . 17. O Reitor terá direito a uma verba de representação, sem pre- juízo da remuneração que lhe couber como professor, de cujas funções fi- cará dispensado enquanto exercer a Reitoria.

A r t . 18. O Reitor usará nas sole- nidades universitárias, vestes talares, com o distintivo de seu cargo.

C A P I T U L O I I I DO CONSF.LHO UNIVERSITÁRIO A r t . 19. O Conselho Universitário, órgão deliberativo e consultivo da Uni- versidade, é constituído:

a) pelos diretores dos institutos; b) por um professor catedrático, re- presentante de cada instituto, eleito pela sua congregação ;

c) por docente-livre, eleito em as- sembléia geral dos docentes-livres de todos os institutos universitários;

d) pelo presidente do Diretório Cen- tral dos alunos;

c) pelo presidente da associação, que fôr criada, dos antigos alunos diploma- dos por qualquer dos institutos da Uni- versidade.

§ 1.° A escolha do professor cate- drático será por meio de votação secre- ta, pela congregação.

§ 2.° A escolha do docente-livre se- rá em assembléia dos docentes-livres, presidida pelo Reitor e realizada até 30 dias antes da expiração do mandato.

A r t . 20. Cada representante, men- cionado nos itens b e c do art. 19, terá um suplente, eleito pelo mesmo proces- so e na mesma sessão.

Parágrafo único. A duração dos mandatos dos representantes, a que se refere êste artigo, é de dois anos, ca- bendo ao suplente convocado apenas completar o mandato.

A r t . 21. O Conselho Universitário se reunnrá, pelo menos, de dois em

dois meses, durante o ano letivo, ordi- nariamente, fazendo-o extraordinaria- mente sempre que convocado pelo Rei- tor ou a requerimento da maioria de seus membros.

A r t . 22. E' obrigatório o compare- cimento às sessões do Conselho Uni- versitário, sob pena de perda do man- dato ou do cargo de diretor de insti- tuto no caso de falta a duas sessões consecutivas, sem causa justificada e aceita pelo Conselho.

Parágrafo único. O Conselho Uni- versitário não pode funcionar sem a presença da maioria de seus membros. A r t . 23. O secretário geral da Uni- versidade é o secretário do Conselho Universitário.

A r t . 24. São atribuições do Conse- lho Universitário:

o) exercer, como órgão deliberativo e consultivo, a jurisdição superior da Universidade ;

b) elaborar e aprovar seu regimen- to interno;

c) eleger o Reitor e o Vice-Reitor; d) aprovar os regimentos internos dos institutos universitários, elabora- dos pelas suas congregações;

e) reformar os Estatutos da Univer- sidade, por votação mínima de dois terços da totalidade dos seus membros, submetendo a reforma à aprovação do Ministério da Educação e Saúde;

/) organizar o orçamento geral da Universidade;

g) deliberar sôbre a administração do patrimônio da Universidade;

h) resolver sôbre assuntos atinentes aos cursos de aperfeiçoamento ou de especialização, de iniciativa da Univer- sidade ;

t) organizar, de acordo com as pro- postas de qualquer das Faculdades, os cursos, conferências e demais medidas de extensão universitária;

/) autorizar a concessão de títulos honoríficos ou de benemerência;

k) instituir prêmios pecuniários ou honoríficos, como recompensa de ati- vidades universitárias;

/) decidir sôbre recursos interpostos relativamente à aplicação de penalida- des;

in) deliberar sôbre providências des- tinadas a prevenir ou corrigir atos de indisciplina coletiva, inclusive sôbre fechamento de cursos e institutos;

») deliberar sôbre assuntos didáticos em geral;

o) autorizar a adoção de imedidas tendentes à maior eficiência do ensino e elevação do nivel de cultura;

p) reconhecer o Diretório Central dos estudantes universitários;

q) aprovar ou não a criação, fusão, desdobramento ou supressão de cadei- ras, respeitado o mínimo da lei federal;

r) conceder, quando o permitirem as finanças, bolsas de estudos, para auxí- lio a estudantes de comprovada capa- cidade, ouvida a Sociedade de Profes- sôres Universitários e o Diretório Cen- tral dos estudantes universitários;

s) conceder bolsas de estudos para estabelecimentos de reciprocidade;

f) autorizar o Reitor a agir no sen- tido de agregar à Universidade, como instituições Complementares do siste- ma universitário, instituições públicas ou particulares de caráter técnico, cien- tífico ou cultural de reconhecida ido- neidade, como obter, mediante acordo ou contrato, o concurso delas, para maior eficiência de estudos e pesqui- sas ;

«) deliberar sôbre a incorporação à Universidade, de novos institutos de pesquisas técnicas ou científicas ou de ensino superior, organizados legalmente e com elemento, de vida própria, sujei- tando a sua deliberação à aprovação do Ministério da Educação e Saúde;

v) conhecer dos recursos interpos- tos dos atos das congregações, em ma- téria didática;

.r) criar novos cursos ou atividades de caráter científico ou cultural, ten- dentes ao maior progresso das ciências, observadas a lei federal;

y) deliberar a aceitação de donativos e legados;

s) resolver todos os assuntos de in- teresse da Universidade, não previstos nestes Estatutos e nos regimentos in- ternos.

CAPITULO IV

DA ASSEMBLÉIA UNIVERSITÁRIA

Art. 25. A Assembléia Universitá- ria é constituída pelo conjunto dos pro- fessôres de todos os institutos.

Art. 26. A Assembléia Universitá- ria realizará anualmente uma sessão solene destinada:

a) a tomar conhecimento, por expo- sição do Reitor, das principais ocor- rências da vida universitária e dos progressos realizados em cada um dos institutos;

i>) a assistir à entrega de diploma de doutor e de títulos honoríficos.

§ 1.° Na sessão solene de que trata êste artigo, para a qual serão convida- das as altas autoridades, um dos profes- sôres, designado pelo Conselho Uni- versitário, dissertará sôbre tema con- cernente à educação nacional.

§ 2.° Excepcionalmente, poderá o Reitor convocar sessão extraordinária da Assembléia Universitária, para tra- tar de assunto de alta relevância, que interesse à vida conjunta dos insti- tutos .

TITULO V

Da administração dos institutos Art. 27. Cada instituto universitá- rio será administrado:

1. pelo Diretor; 2. pela Congregação;

e, quando regimentalmente ado- tados,

3. pelo Conselho Técnico Adminis- trativo ;

4. pelos Conselhos Departamen- tais.

Art. 28. O Diretor, órgão executivo da direção técnica e administrativa do instituto, será eleito pela sua congrega- ção, dentre seus professôres catedráti- cos em exercício, satisfeito o requisito de ser brasileiro nato.

Art. 29. O regimento de cada insti- tuto universitário, observados os precei- tos da legislação federal do ensino, de-

terminará as atribuições do diretor, a duração de seu mandato bem como a constituição, a competência e o funcio- namento da congregação, dos cursos, e dos órgãos auxiliares da administração técnica e didática.

TITULO VI

No documento Revista Completa (páginas 176-179)