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A LENDA DA COMADRE FULOZINHA - SERRA DE MARTINS/RN - ADAPTAÇÃO DE REGIÃO DA LENDA, DE PB PARA RN.

Comadre Fulozinha também conhecida como “Comadre Florzinha” ou “Flor- do-mato”, lenda muito comum nos estados da Paraíba e Pernambuco, trata-se de uma entidade mística e protetora da floresta e característica do Nordeste. Comadre Fulozinha de acordo com a lenda é uma mulher envolta em mistério e vive na floresta, protegendo os animais e plantas de exploradores da natureza e pode ser comparada com outro personagem do folclore nacional, o Caipora ou Curupira.

Características da entidade:

- É uma cabocla e possui cabelos bem longos e negros

- Vive caminhando feliz pela floresta, pronta para assustar os homens predadores e defender a fauna e a flora.

- De acordo com a lenda possui o poder de desaparecer por alguns instantes. - Uma de suas estratégias para combater os caçadores e predadores é seu assovio. Ela assovia em várias posições, o que os confunde e os deixam perdidos na mata.

- Notando alguma movimentação estranha na entrada da mata um caçador segundo a lenda deve oferecer à Comadre Fulozinha, presentes como mingau e doces e fumo.

- Gosta de brincar com os animais e fazer trança na cauda dos cavalos e também nos cabelos das moças e provoca a necessidade de corta-los. Os animais marcados estão sobre posse da tal entidade.

- Pode aparecer em forma de animal causando confusão por onde passa. - Um assovio agudo é sinal de sua presença. Quando se ouve ao longe o assovio é sina que ela está por perto, mas se o assovio for ouvido próximo é porque ela está longe.

Martins é um município brasileiro localizado no interior do estado do Rio Grande do Norte, com área de 169,464 km2, localizado a uma altitude de 745 metros acima do nível do mar e uma distância 300 km da capital do estado, Natal. Tem a fama de ser considerada a “princesa serrana” ou a “Campos do Jordão do Rio Grande do Norte”, pelas suas características climáticas, ar puro agradável em contraste com o clima semiárido de outras regiões do interior do estado. A temperatura durante o horário da noite varia entre os 14 ºC a 15 ºC

A cidade conta com muitos atrativos turísticos e roteiros bastante completos, podendo ser citados as belíssimas paisagens serranas, repletas de natureza; os banhos de cachoeiras nas épocas de chuva; caminhadas em trilas para os praticantes de “trecking” ou “rapel”; o visitante também pode desfrutar de observar o chamado “o perfil de Cristo”, se trata de uma silhueta que faz lembrar o rosto de cristo; museus histórico, cultural e arqueológico; pequena reserva florestal particular; engenhos de cana e casas de farinha na época de funcionamento; obras de artistas locais; construções em arquitetura barroca dentre outros vestígios do passado.

A cidade é lembrada por seu festival gastronômico, considerado o maior festival em gastronomia de rua do Brasil. Por sua geologia, com a caverna Casa de Pedra, uma caverna com 100 metros de comprimento e pela festa de padroeira Nossa Senhora da Conceição, que se realiza no final de dezembro e se estende até o início de janeiro.

Chegando à Martins que é relativamente próximo à Portalegre, lugar que é palco dos últimos eventos da estória. Ou seja, quando em regresso ao lugar da morte de Cantofa e Jandy. Os meninos irão se deparam com a feiticeira Cantofa e a convencerão, junto a Jandy, de que seu plano é errado. Assim a libertando da influência do mal e de seu desejo de vingança para com as atrocidades cometidas a ela e seu povo no passado.

Os personagens fatigados pelos confrontos um após outro decidem passar uma noite acampando numa pequena mata sobre as montanhas elevadas do

município de Martins. A decisão foi aceita por todos e, além disso, Zé ainda não havia se recuperado de seu ferimento do confronto passado precisando assim de repouso. Os cinco membros do grupo assim que chegam ao lugar atual, notam uma espécie de presença oculta e sombria. Como se no lugar o tempo estivesse intacto às mudanças geológicas e intervenção do homem moderno.

Os sons que ecoavam eram de pássaros acima das montanhas e o vento nas árvores, entretanto outro som os perseguia, uma espécie de assovio alto que os personagens preferem acreditar que se trata do vento, mas que na verdade é a Comadre Fulozinha, sondando o grupo de maneira hostil por estarem invadindo seu território natural. Comadre Fulozinha também nota a marca de número no pescoço de Tiziu, marcada à ferro quente e que possuía o número 03 (jumento no jogo do bicho). Por achar que o burro sofresse maus tratos dos que o acompanhavam, Fulozinha se enche de desejos maléficos e logo nota a cabeleira longa de Jandy e os doces que Zé Catolé comia na caminhada, “Pé de Moleque” e “puxa-puxa”, mas não estranha Asno nem Chico.

Com a diferença térmica já notada de início quando os personagens chegam ao município norte-rio-grandense, e com o anoitecer deixando a sensação térmica de 14ºC. Zé e Chico correm para cima de Tiziu para se aquecerem, mas este já carregava Jandy em suas costas, e havia simpatizado com a jovem índia que o tratava com o bom senso que faltava nos amigos, o que fez Tiziu se negar a oferecer o conforto de suas costas.

Zé Catolé – “Ahhh! Não é justo! Hum! Que chato Tiziu, você carrega ela em suas costas e ela já toda quentinha com essa túnica dela”

“Ei Jandy... que tal... você me emprestar esse seu casaco? Daí eu corto um pedacinho pra mim e pro Chico pra gente fazer um cachecol”

Chico Agulha – “Verdade, verdade! Se não a gente vai congelar...”

Asno Chuazineguer – “Que isso, meus caros...?” “Nem está tão frio assim... além do mais iremos fazer uma fogueira e comer e beber algo quentinho, ha, ha, ha”.

Jandy entende mal as intenções do menino e lhe franze os olhos, mas apesar da expressão em pensamentos Zé acha tudo aquilo encantador, pois está cada vez se afeiçoando mais pela garota de quase mesma idade que ele.

Já sentados próximos a uma barraca improvisada, comendo, bebendo refrigerante e tomando mingau feito por Asno Chuazineguer, detentor de muitas receitas. Todos os personagens conversam alegres, alternando de assuntos variados e se divertindo com piadas. A noite está estrelada e muito clara pela luz da lua, a chama da fogueira apenas aquece os friorentos, Zé e Chico, mesmo assim, Zé está de casaco, pois se lembrou de um que guardava na sua mochila de acampamento que portava quando desde o início da estória.

Quando todos estão se organizando para dormir, sem esperarem que o lugar escolhido fosse território de outra “lenda viva”, Asno Chuzineguer, fica no posto de vigia, por ser mais forte e resistente.

Chico dorme com Tiziu que sonha com sua amada Florisvalda, e Zé com insônia olhando para as estrelas ver Jandy sentada numa pedra próximo a uma pequena mata, e se aproxima de forma sútil e oferece uma rapadura a garota, que morde e não aprova muito a densidade, então o garoto lhe oferece uma cocada e a pequena índia aprova e o agradece com um sorriso singelo. Zé vai lhe contando um pouco de sua estória e de como conheceu Chico, de como é a vida na sua cidade, Natal, e como ele se sentia diante de todas essas coisas, do medo de perder os amigos, sobre nunca ter visto uma índia de verdade antes também sobre como se sentia infeliz de ver conflitos étnicos.

Jandy ouve tudo que o garoto tem a dizer e com sua clarividência fecha os olhos e pega na mão de Zé e lhe mostra tudo o que viveu até encontrar os garotos, Zé e Chico.

Depois das revelações, Zé mostra à Jandy um pouco do seu talento com truques de mágicas simples. A garota solta seu cabelo retirando o diadema de penas que lhe concebia os poderes mágicos da clarividência e solta seus cabelos negros o que deixa Catolé, encantado. O menino pergunta por que a garota prende seu cabelo já que ele é tão bonito, e em gestos Maria Jandy explica que seu cabelo não pode ser solto durante o dia, pois seus poderes são enfraquecidos e a noite seus cabelos são banhados pelo luar que lhe enche de poderes místicos de Jaci deusa da lua, que é sua regente. Podendo revelar coisas invisíveis, curar feridas, conversar com os animais, dentre outras coisas.

Jandy pega no sono no ombro de Zé, que fica envergonhado, e se põe a dormir também. No entanto ao ouvir um som agudo ao longe, a garota acorda e fica atenta aos perigos eminentes, enquanto Catolé continua a dormir. Maria já conhecia a estória de Comadre Fulozinha através de seus antepassados e fazia ideia de muitas de suas artimanhas para afastar pessoas que considerava hostis a segurança do seu território, o qual exerce vasto domínio. Ao notar alguns arbustos se movendo fora do curso do vento, a menina usa seus poderes para identificar a entidade que estava invisível, e logo a percebe, como também armadilhas instaladas por quase todo o lugar onde o grupo acampava.

Comadre Fulozinha invoca muitos pássaros anu (crotophaga ani), que fazem muito som e atacam Jandy que grita, assim Zé acorda e pergunta o que está havendo e ver os pássaros bicando sua amiga, e logo retira seu estilingue, mas não consegue fazer muito pois seu braço ainda está machucado. Então fica jogando pedras para afastar os pássaros furiosos e por fim joga seu doce pé-de-moleque. Quando nota os pássaros sumirem ao aparecer uma menina jovem, com cabelos negros e compridos e cheios de espinhos, seminua, com roupa de plantas, rosto pintando que lembrava a pintura de Jandy e um pouco mais alta que a mesma. A aparição some repentinamente e Maria fica assustada e os outros personagens acordam com o barulho, mas uma coisa deixa Jandy preocupada, que é o fato de seu cocar ter sumido depois do ocorrido.

Asno Chuzinequer se dispõe a investigar a mata para ver se encontra indícios de atividade de alguma “Lenda viva”, enquanto Zé irritado e reclamando conforta a amiga depois da investida, ainda sem acreditar no que viu. Retira um docinho de goiaba do bolso e come, conversando com Chico Agulha que diz ter sentido alguém segurando sua cauda enquanto dormia e depois a sentiu quente como se tivesse sido colocada na fogueira. Ambos cogitam a possibilidade de ser um Saci ou Curupira, mas logo descartam ao ver que existiam pegadas de dois pés e não só de um, ou de pegadas que caminhavam ao contrário do sentido de onde Zé havia visto a garota misteriosa (Comadre Fulozinha).

O que os intrigava é que não sabiam identificar a origem desses eventos, pois nem no livro do falecido pai do lagarto constavam registros da tal entidade, o que poderia se tratar de algo novo ou ainda não catalogado naquela época.

Ou até mesmo de pouca circulação de relatos da tal entidade. As questões levantadas foram muitas. Mesmo assim mantiveram a hipótese de se tratar de uma entidade de comportamento semelhante ao das duas lendas já citadas, Saci e Curupira, e que poderia possuir fraquezas similares. No entanto a fraqueza da Comadre Fulozinha nada mais é do que um alimento o qual está não aprecia, que é a pimenta.

Dentro do universo do quadrinho diferente das demais criaturas, Comadre Fulozinha é um ser etéreo, que possui domínio quase pleno do lugar que habita, como uma espécie de fada nordestina do mato como um de seus nomes “Flor-do- mato”. Ela que possui suas próprias convicções sobre os humanos e muitas vezes os considera ameaça para a integridade da fauna e flora. Ela mantém certo rancor singular pelos humanos e é a segunda mais poderosa criatura do HQ. Não se alia as demais “lendas vivas”, pois possui seus próprios interesses, sendo superada apenas pelos poderes do “Cavaleiro fantasma” que exerce domínio sobre eventos climáticos como vendaval, raios e névoa.

Ao raiar do dia Chico e Zé acordam com um grito de Jandy (ela pode gritar, mas não pode falar por causa do feitiço), seu cabelo estava com longas tranças e ela se desespera por não ter mais o seu cocar místico. Asno Chuazingeguer está fora investigando a área arduamente, procurando evidências. Jandy chora muito pela situação de seus belos cabelos com tranças incapazes de serem removidas e Zé tenta confortá-la. Ao retornar Chuazineguer fala que pelo que ele notou se tratava de nada mais nada menos da Comadre Fulozinha e que a intriga começou quando os meninos não depositaram oferendas (doces, mingau, fumo,) num oco de uma árvore quando entraram na mata. Asno também disse que ninguém sairia dali com facilidade, além disso, se não conseguissem sair da mata iriam ficar presos no cordel mágico.

Na mata havia carcarás, raposas, cobras, vespas, corujas, dentre outros bichos, e todos poderiam se tornar ameaçadores sobe ordem da entidade regente. Comadre Fulozinha, retoma seus ataques e desta vez cria uma atmosfera confusa com assovios de vários lugares, e para se proteger da confusão mental causada pelos assovios, os meninos colocam as mãos nas orelhas. Chico e Tiziu começam a surtar com o som da Fulozinha, o que causa irritação e um comportamento

selvagem em ambos, fazendo com que o lagarto use uma de suas habilidades especiais nos amigos, a “linguança”. Uma lambida que atordoa os inimigos os deixando temporariamente cegos, e tenta feri-los com suas agulhas, mas Asno o segura com dificuldade, no entanto o lagarto foge para o mato atraído de maneira mística.

Com Tiziu e Chico agora na posição de inimigos, Zé e Asno temem um desfecho complicado para a estória. Zé abraça Jandy que está amedrontada e ela ver suas ataduras caírem e percebe que suas feridas haviam se curado. Sua cicatriz tinha forma de uma tempestade elétrica e repentinamente passou a sentir um calor dentro de suas veias, olhando surpreso para a jovem garota.

Maria sorrindo aponta para os céus, que repentinamente emite um som de trovão, e novamente direciona o olhar para Zé que fica imóvel. Asno explica as características da entidade e elabora um plano em grupo com Maria e Zé, pedindo que Catolé espalhe todos os seus doces pela floresta exceto dentro dos troncos ocos. Todos se dividem, e a cabocla mágica começa sua coleta de oferendas, mas ficando cada vez mais enfurecida. Os galhos das árvores se movem como tentáculos tentando segurar quem se aproximasse, e o frio no interior da mata se intensificava mais e mais, a medida que escurecia e uma névoa ia tomando o lugar aos poucos.

A ideia de Asno Chuazineguer é que se os doces não forem depositados nos troncos e mesmo assim em algum destes aparecer pegadas da tal criatura, é que este lugar possa ser seu lar. Ou seja, onde se recolhe para comer o que conseguiu dos visitantes do lugar. Quando o seu lar é encontrado, Asno pula dentro do tronco que parece uma passagem secreta, mas é surpreendido pela Fulozinha.

A menina contrai a planta como uma massa e deixa Asno impossibilitado de se movimentar, e aos poucos com as raízes das plantas vai absorvendo sua força animal, liberando seus cabelos compridos de vinha com espinhos de rosas.

Comadre Fulorzinha coloca os animais contra o resto do grupo, Jandy e Zé, e na medida do possível, Catolé desfere ataques de paulada e estilingue nos animais, pedindo desculpas pelo que estava fazendo a eles. Enquanto Maria criava com o resto de suas forças, uma barreira invisível que os impedia de avançar.

Quando Zé já está bastante cansado, se escorando devagar em uma das árvores por perto, Maria Jandy, o abraça forte e ergue sua mão direita para o céu. Jandy beija sutilmente Zé, e nesse momento a sua pedra da lua brilha intensamente. A garota então consegue falar, e diz que Zé é seu o seu verdadeiro amor e é o herdeiro da luz de Tupã (deus de origem Tupi), e sua maldição foi quebrada. Presenteado temporariamente com a pedra de tupã que lhes oferecerá auxílio, Zé e Chico precisam saber as ocasiões cabíveis de usar os novos atributos para que possam escapar dos perigos que irão se encontrar.

Repentinamente um pássaro fluorescente aparece, pousando sobre a mão de Zé e brilha muito forte, afugentando os animais que estavam avançando para o ataque. Zé e Jandy vão em direção à Comadre Fulorzinha, ou pelo menos onde o tal pássaro mágico guia-os até o lugar com maior presença da entidade.

Que de sútil torna-se muito mais marcante para Zé, após o despertar de seu “Espírito de Cabra Valente” de Zé. Que nada mais é que uma influência mágica que habita todos os seres vivos, e pode lhes conceder poderes sobrenaturais, como também, atributos físicos e sensitivos. Magia esta que existe desde os primórdios, com os antigos povos indígenas e pode também ser herdada de algum parente portador do poder, ou por um dom concebido de um deus regente, tornando o portador um receptáculo deste poder. (Sujeito à mudanças).

Zé encontra Asno Chuazineguer e lhe pergunta o que havia acontecido, o retirando do tronco com uma força diferente da de antes, de sua mão direita, e Asno o explica tudo, mesmo estando muito fraco. Orienta Zé ao suposto esconderijo de Fulorzinha, que havia encontrado, mas não sabia do paradeiro de Chico Agulha, pois a névoa densa impossibilitava ter um campo de visão e à noite isso tornava tudo uma tarefa ainda mais difícil. No entanto Zé usa o poder da pedra e cria uma tocha com um pedaço de galho seco, para iluminar parte do caminho. Antes de investigarem o tronco onde Asno estava preso e que suspeitava ser o refúgio de Comadre Fulorzinha, Catolé está preocupado com seu amigo Chico e com Tiziu que estão perdidos dos demais do grupo, e fala – “Não podemos derrotar a Comadre Fulorzinha sem antes encontrarmos nossos amigos! Vamos salvá-los e deter essa entidade o mais rápido possível, pois não sabemos quão difíceis serão os próximos desafios...”

Chegando em uma área repleta de árvores e troncos ocos, Zé avista Chico montado em Tiziu, com parte do corpo oculto nas sombras. Os dois estavam com semblantes sérios, e Chico aparentava estar com um potencial de combate ainda maior, como se a entidade tivesse lhes oferecido parte dos seus poderes. Agora suas agulhas brilhavam de cor verde e estavam com runas assim como o estilingue de Zé. Além disso exalava uma aura de cor verde.

Com habilidades de combate corpo a corpo e também o uso de sua técnica de agulhas chamada “Hit Long Needle”, Chico está apto à um combate quase justo com Zé. Dado o início do confronto com um ataque perspicaz de Chico, que avança em direção a Zé, montado em Tiziu, lança suas agulhas amarradas em linhas vermelhas de crochê que ao atingirem Zé, ardem como brasa. Em seguida o lagarto, retoma o ataque com uma técnica de giro, como uma hélice, gerando uma ventania que afasta boa parte da névoa e joga Zé sobre uma poça de lama, o deixando ferido pela queda. Vendo Tiziu vir em sua direção enfurecido, Zé atira uma pedra na poça de lama para jogar lama nos olhos de Tiziu, o tirando temporariamente de combate. No entanto não sente a presença de Chico nem o vê. Em sua volta existem muitas árvores e troncos ocos, e de um deles Chico Agulha sai de surpresa pelas costas de Catolé e o golpeia com as suas garras as pernas de Zé em uma velocidade fora do normal.

O combate se intensifica quando Zé, guarda seu estilingue, na pretensão de lutar um “mano a mano” com Chico e segurá-lo no momento exato que saísse de um dos troncos, e assim o faz. Segura o lagarto, mas é mordido no ombro e recebe um soco no estômago, mas não se rende e joga Chico numa poça de lama, este após recuperar a consciência se ergue e caminha lentamente até Zé, e no meio do caminho usa a habilidade “Camuflagem ofensiva”.

. Zé junta algumas folhas secas e ateia fogo dentro nos troncos ocos,