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tra duradoura e fecunda oura e fecunda simb simbiose iose Devem Devemos os lembrar lembrar que que foram os teóricos do sionismo e não apenas os do socialismo

No documento o Judeu Não-judeu (páginas 58-62)

foram os teóricos do sionismo e não apenas os do socialismo

que dissertaram sôbre o caráter improdutivo da “economia”

que dissertaram sôbre o caráter improdutivo da “economia”

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 judaica aica na na DiáspoDiáspora; ra; oos s anantatagogoninismsmos os entre entre oos s elemelemententos os propro

dutivos e os não produtivos da sociedade eram de todo ine dutivos e os não produtivos da sociedade eram de todo ine vitável; e, além dêsse antagonismo, social e economicamente vitável; e, além dêsse antagonismo, social e economicamente determinado, cresceu, com o correr dos séculos, a poderosa determinado, cresceu, com o correr dos séculos, a poderosa sup

superestrutuerestrutura ra da da alienação ideológica. alienação ideológica. ErEra tal a aliena tal a alienação naação na Polônia que, na verdade, nunca existiu qualquer ponto de Polônia que, na verdade, nunca existiu qualquer ponto de contato

contato entre entre a a litliteratura poeratura polonesa lonesa e a e a iíiídichediche. . Para ser maPara ser maisis objetivo, escritores poloneses, acadêmicos, educadores, nem objetivo, escritores poloneses, acadêmicos, educadores, nem mesmo estavam cientes de que Varsóvia constituía o centro mesmo estavam cientes de que Varsóvia constituía o centro da florescente e moderna literatura iídiche, lida e admirada da florescente e moderna literatura iídiche, lida e admirada

por

por judeus (judeus (e não apenas e não apenas judjudeuseus) ) em em todo o mtodo o mundundo.o.

No comêço do século, a situação russa estava mais com No comêço do século, a situação russa estava mais com plicada.

plicada. A A literatliteratura ruura russa ssa tinha imenso tinha imenso poder de assipoder de assimilação,milação, em parte motivado pelo caráter universal das idéias que a em parte motivado pelo caráter universal das idéias que a animaram na época moderna, idéias de Tolstoi, Plekhanov, animaram na época moderna, idéias de Tolstoi, Plekhanov, Lênin.

Lênin. É difícil, entretanto, É difícil, entretanto, falar-se de falar-se de qualquer influênciaqualquer influência específ

específica dica do o judajudaísmo ísmo na cultura na cultura russarussa. . Os judeuOs judeus não es não entrntraa ram na literatura russa antes de 1890; e quando os judeus ram na literatura russa antes de 1890; e quando os judeus

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entraram foi com m foi com a revolução a revolução — — e, ee, esta fsta foi oi a sua “a sua “ententrada”rada” para

para a a cultura cultura que, pque, por or séculoséculos, os s, os manteve à distmanteve à distância. ância. IsIsaacaac Babel não tem nenhum predecessor; e o judeu que foi o maior Babel não tem nenhum predecessor; e o judeu que foi o maior mestre da prosa russa na geração da revolução foi Leon Trotski, mestre da prosa russa na geração da revolução foi Leon Trotski, que,

que, contucontudo, do, não não exerceu exerceu infinfluêluência enquantncia enquanto o judeu. judeu. TemasTemas  ju

 juddaiaicocos s enentratrararam na m na liteliteraturatura ra popolonlonesesa a mmuiuito to mamais is cedcedo, o, onondede o seu problema ocupou poetas e contistas antes de haver a o seu problema ocupou poetas e contistas antes de haver a Polônia reconquistado a independência, de Mickiewicz a Polônia reconquistado a independência, de Mickiewicz a Orz

Orzeszkoweszkowa a e e Konopnicka. Konopnicka. EntEntendendo, porém, o, porém, que os que os motivosmotivos  ju

 judadaicoicos s sosoaam m uum m tantanto to exexótóticicos os e e esoesotértéricoicos s — — talvtalvez ez mmesesmmoo incompreensíveis — para as gerações de poloneses criados incompreensíveis — para as gerações de poloneses criados

numa Polônia sem judeus. numa Polônia sem judeus.

Será possível que nenhum traço da presença judaica ficou Será possível que nenhum traço da presença judaica ficou na

na Europa Europa OrientalOriental? ? AlgAlgununs s cercertametamente nte fificaram. caram. Mas, Mas, se,se, no longo caminho, terão ou não mais importância do que as no longo caminho, terão ou não mais importância do que as marcas deixadas pelos peles-vermelhas na civilização ameri marcas deixadas pelos peles-vermelhas na civilização ameri cana, isto

cana, isto é é outoutro casoro caso. . Para os Para os judeus de nossa gerajudeus de nossa geração ção éé extremamente difícil compreender a realidade da Europa Cen extremamente difícil compreender a realidade da Europa Cen tral e Oriental sendo

tral e Oriental sendo  ju judedenrnreinein,,  isto é, a realidade da elimi  isto é, a realidade da elimi nação de todo um elemento social que, uma vez, teve formi nação de todo um elemento social que, uma vez, teve formi

dável pêso. dável pêso.

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Em Israel de hoje, por assim dizer, há uma nova mudança nos judeus e na sua identidade. A sua consciência cultural é hebraica e, buscando o apoio histórico da Bíblia, do Talmude e da liturgia medieval, sustenta-se nos fantasmas do passado. O  Mea Shaarim  não produziu qualquer literatura, porque, para os verdadeiramente ortodoxos, qualquer escrito não reli gioso em hebreu é quase uma blasfêmia. Não importa como os jovens escritores modernos possam dar ênfase a essa quebra da tradição religiosa e à independência, que adquiriram. Êles têm de pesquisar o passado de modo a reviver uma língua que, como o latim, estava morta por mais de dois milênios e que sobreviveu na teologia, mas, agora, não conseguirá fàcilmente a secularização. A tradição tem sua lógica objetiva e está

destinada a pesar muito sôbre a nova geração de escritores de Israel. Não posso aceitar, no meu entender, essa mutação hebraica da consciência judaica e absorvê-la em minha iden

tidade, pois fui bastante bem formado pela tradição européia internacional, polonesa e russa, alemã e inglêsa e, acima de tudo, marxista. O hebraico pertence à minha infância e meni nice e a êle, que rejeitei, não poderia agora retomar.

Marxista não arrependido, ateu, intemacionalista — como posso eu ser judeu? Que me aproxima daquela “comunidade negativa”?

Paradoxalmente, inteirei-me, sem esperar, dos temores de um judeu ortodoxo e sionista. Não acredito que o anti-semi- tismo seja uma fôrça cansada. Temo que possamos estar vi vendo num falso paraíso no nosso próspero estado ocidental. O verdadeiro sentimento de libertação do anti-semitismo tal vez possa ser uma ilusão a mais, própria dos judeus, engen drada pela nossa “rica sociedade”.

Trotski, perante o fenômeno nazista, descreveu-o como uma “coleção do refugo dos pensamentos sôbre política inter nacional”, que entrava na massa do “tesouro intelectual do nôvo messianismo germânico”. O nazismo misturou e recolheu tôdas as fôrças do barbarismo escondendo-as sôbre a fina superfície da sociedade “civilizada”. Numa memorável frase, viva e com pressentimento da câmara de gás, Trotski assim resumiu a essência do nazismo: “Tudo aquilo que a sociedade,

se ela se desenvolvesse normalmente (isto é. na direção do socialismo) rejeitaria... como excremento da cultura, irrompe agora pela sua garganta: a civilização capitalista está vomi tando sua barbárie não digerida...” Não acredito que a so ciedade burguesa do Ocidente (como também a sociedade pós- capitalista da Rússia )  fôsse capaz de digerir e livrar-se do sistema do qual Hitler representava aquela barbárie. Con- farrae relembram, quando a era do racionalismo começou, os  judeus, atribuindo-se a tolerância universal, disseram, uns pira

os outros: “Não nos incomodemos mais com o Talmude e a Tcarâ — dancemos em volta da deusa da razão . Era a deusa da alta burguesia, a  pctmnesse  de uma sociedade cuja preo

cupação com o “‘faturar’ (preocupação não apenas judaica

mã® ibe permitia digerir o barbarismo. Esta é a sociedade «Ume, a cada momento de insegurança aguda, levanta com pres teza o racismo. o nacionalismo, a xenofobia, o ódio e o médo do estrangeiro. E quem è tão estrangeiro quanto o judeu?

Nio imaginamos que. neste verão indiano da prosperi

dade bcurgiiiesi de após-guerra, estejamos dançando nova-

m t e em volta da densa da razão e que. agora, eía não

muts faltará, mas. pelo contrário, nos concedera seus favores

afe n u vez para sempre. Mesmo nessa mansa altamante

Mssral e civilizada sociedade inglesa, vemos suásticas brotando acjtam e acolá, rabiscadas nas paredes dos blocos de aparía- mmta em zusaas “‘respeitáveis’’. Por experiência, sei que. ao ptwjcimrar um apartamento em Londres, em Hampstead diga-

■ük, vi© dizer-nos que os vizinhos fariam obje^ões ã presença «Se mnmii inquilino negro ou judeu. mas. certamente reiícíseiia-

nm®s bem a eoc$ como uma exceção. Sim. sob a superfiriie

flSsa esfcí. a barbárie, áspera ç cjtujl, $£xnprc pnonifca suur^nir. Teumfflts a impressão de que o anti-semitismo ê uma fânça jga&ta poffqme nesta situação de bem-estar, as pessoas estão s&fasfetas e c«o tentes e seus problemas sooais apare^mte^I!!]]e^mte■ sie lesobcem. Deixemos esta sociedade sofrer qualquer hmipmritin gjrawe, asma está destinada a sofrei; deixemos, de irôvo. qme Hn&|& mASes de desempregadas e veremos a nmesnma dksse

rarçdia maâis humilde Mgar-se com o hutpempnjkimrmt, de «nuk

Hüfer leOTutod seus seguidores, e correr, amatimada, imffllama- da peita aatit-semitism©, Enquanto as nações-estado imiQjMiseireimii

sua supremacia, enquanto não houver uma sociedade inter

No documento o Judeu Não-judeu (páginas 58-62)