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Efeito eletrostático Tende a produzir cargas imóveis, como um

Fontes e Classificação das Ondas Nocivas

Grupo 4: Atividades e técnicas humanas modernas

2. Efeito eletrostático Tende a produzir cargas imóveis, como um

condensador. Aqui, o condensador é a linha, o solo forma a armadura e o ar é o meio dielétrico. Tem-se, portanto, "correntes de carga" em todos os objetos próximos: solo, plantas, rochas... e fazendeiro dirigindo seu trator! Os objetos metálicos vão se carregar com um potencial estático dependendo da massa, da intensidade do campo (veja a descarga na mão do motorista que segura a direção do carro). A existência desse campo é comprovada com uma lâmpada fluorescente próxima a uma linha de alta tensão; ela acende mesmo sem reator, fio ou outra fonte. Em caso de incidentes técnicos graves sobre essas linhas (como cortes acidentais ou raios), esses problemas podem se multiplicar e causar acidentes dramáticos. Sabe- se disso, mas não se tomam providências...

Um leitor suíço nos comunica um artigo do jornal 24 heures (12 Jan, 87) intitulado: Seres humanos sob tensão na Bélgica e na Suíça (sub- título em grossos caracteres: "Há eletricidade no ar..."). Trata-se simplesmente do fato que se dobrou a voltagem da corrente de algumas linhas de alta tensão, passando de X volts a 380 mil volts! Na região de Namur (Bélgica) e na de Oberland (Suíça), as fazendas foram ligadas à rede elétrica por linhas aéreas.

Existe, portanto, captação de alta tensão e uma eletrificação súbita. Nos dois casos o mesmo resultado: problemas de saúde humanos, e perdas consideráveis de animais: novilhos doentes, vacas impróprias para o consumo, porcas estéreis... Isso é fatal, e todos sabem porquê. Não menos fatal que o ceticismo dos cientistas regionais: por que existiria relação entre o aumento da tensão e a insuportável situação dos leitões natimortos, a diminuição da produção de leite e todo o resto?

Um R.B.B. é seguramente um ser onisciente, com opiniões irrefutáveis. O início da ruína coincide aqui com o início dos males.

Dizem-nos: nada a temer abaixo de 500 mil volts, simples afirmação de pessoas interessadas em que nada mude, mesmo quando se prejudicam seres humanos.

Em Luxemburgo, a colaboração entre eletricistas e radiestesistas parece estar pondo termo aos danos eletromagnéticos. Os cabos foram isolados, foram feitas ligações-terra, detectaram-se as correntes subterrâneas errantes devidas à presença de água no subsolo, etc. Finalmente se faz um trabalho decente em detecção e proteção, num bom espírito de entendimento entre técnicos e especialistas, e boa fé quanto à procura das causas. Quarto às autoridades, negam tudo; sendo as mais fortes, sempre saem ganhando.

3. Efeito carona. O ar é ionizado e se torna condutor; essa faixa gasosa assim carregada provoca descargas, que se manifestam sob forma de ruídos e clarões arroxeados - fenômeno penacho ou efeito "coroa", dependendo de um grande número de parâmetros. Efeitos incômodos diversos: perda de potência, poluição atmosférica, produção de ozônio e de óxidos de azoto (gases nocivos e irritantes), ruído contínuo (até 50 decibéis), assovios desagradáveis, parasitas hertzianos no rádio e tevê que podem impedir a transmissão, etc. Seria preciso acrescentar que esta lista de efeitos desagradáveis é ilimitada?

6º.) No que se relaciona às múltiplas conseqüências patogênicas desse imenso sistema vascular do país, voltamos aos estudos feitos pelo doutor Maschi (Socorrido por meus doentes), pelo abade Behagel, professor de ciências (Vida clara), e à síntese que foi tentada pelo doutor Quiquandon em um longo artigo na revista Comunicações Ark'all(1979, vo1.5, fasc.l).

O eletro-stress também tem sido demonstrado nas publicações Ciência e vida (2/74), Ciência e futuro (2/74), Revista geral de eletricidade, e enfim no France-Soir (desde as ponderações de Bichat). Tem sido evidenciada a super-ionização positiva do sangue e a queda de sua resistividade (índice de grande patogenicidade, segundo a bio-eletrônica do professor Vincent). Retoma-se a questão do ar ionizado (+ ou -) e os estudos diversos de Rager, Métadier, Endrös, Lavinay, Ravatin, Philippe, etc. Por outro lado. os especialistas amigos nos indicam outros geradores de O.N.: ventiladores e refrigeradores "velhos" mas ainda em uso, que emitem infra-sons muito perigosos dos quais não se suspeita. O mesmo se aplica aos fios elétricos dentro de conduítes plásticos, e não mais dentro de canos. Ignorância geral...

d) Energia nuclear

Muito se escreve a favor e contra o uso "pacífico" da energia nuclear: a fissão do átomo que gera nova fonte de energia.

Como o público conhece o assunto, não há motivos para que seja detalhado aqui. Precisamos, no entanto, dar ao menos uma idéia sobre os motivos que nos permitem afirmar que a energia nuclear constitui a maior forma de nocividade que existe. Fornecer ao leitor as razões que conhece bem, ou talvez ignoradas pela massa das vítimas desse progresso. Fornecemos a seguir algumas informações sobre esse assunto explosivo:

1º.) A poluição atômica no Mar do Norte. Lemos na revista autônoma H.H.N.E. três artigos, contendo curiosas revelacoes, que resumimos como segue... "Nas belas praias arenosas dinamarquesas

e alemãs, o afluxo de veranistas cessou desde 1975: Por quê? Porque os banhistas se viam vítimas de vaginite, otite, pústulas nos olhos e no corpo, seios doloridos... As jovens perdiam sua virgindade, os testículos dos adolescente se atrofiavam. Os homens adultos também ficavam com pústulas e se tornavam impotentes. Tomou-se portanto horror a essas águas maléficas, motivo de cada vez maior consternação entre todos os interessados, provenientes de muitos países civilizados. De onde vem essa nocividade, veiculada pela água do mar? Simplesmente de três centrais nucleares alemãs e de três usinas de purificação e enriquecimento de urânio. O rio Elba despeja sobre o litoral em questão seu lixo radioativo. Além desses danos de ordem fisiológica sobre as pessoas da região. é preciso salientar os fortes prejuízos sofridos pelos criadores (de mariscos). pelos pescadores, pelas indústrias de conservas, pelos hoteleiros. pelo pequeno comércio local. etc. Lá. como em outros lugares. todo mundo sofre NECESSARIAMENTE os efeitos da cega tecnocracia. imposta pelo progresso moderno... Essas coisas também ocorrem em outros lugares. Existe um princípio de conscientização. mas os efeitos "colaterais" da energia nuclear têm algumas vezes aspectos verda- deiramente inesperados. Ei-Ios:

2º.) Aparecimento de uma nova raça de moscas gigantes e de cobras agressivas. Primavera de 79, uma novidade incrível: seria um segredo? Absolutamente. Os habitantes de Etonwick (pequena vila de Berkshire, Inglaterra) foram importunados por enxames de moscas gigantes (envergadura das asas: de 3 a 5 cm!) As moscas queriam sugar sangue: os habitantes furiosos tentavam matá-Ias a pauladas. Mas elas eram resistentes, e proliferavam de tal modo que outras cidades também foram invadidas por legiões desses insetos de ficção-científica. Acabou ocorrendo um abalo geral. De um lado

pesquisas, especialistas e comissões: e de outro a raiva popular, ataque aos animais domésticos e poluição da carne destinada à alimentação humana. O que se descobriu? Ovos enormes em um vasto pântano vizinho. Atacaram-se esses ovos (e moscas) com toneladas de inseticidas. Mas (Oh! Surpresa!) os insetos eram imunes, e a toxicidade dos inseticidas passava por eles como água sobre um oleado. Em compensação, esses venenos ineficazes poluíram as águas, desde os lençóis subterrâneos até o Tâmisa. Desvario geral, e depois um absoluto black-out. Silêncio: pesquisa-se! Procura-se principalmente "camuflar" a origem dessa anomalia. Por quê? Porque era preciso indicar o culpado: uma usina que lançava águas (ligeiramente) radioativas. E ninguém gosta de mostrar o outro lado da moeda, pois fatalmente se aumenta a fúria dos ecologistas. Fez-se ensaios em laboratórios: submetidas a raios alfa, beta e gama de fraca intensidade, as moscas procriavam "pimpolhos" pelo menos duas a três vezes maiores em tamanho e força! Tais irradiações eram, portanto, nocivas, e perturbavam o curso normal da vida.

Tomando-se medidas adequadas, essa criação de moscas gigantes foi detida. Além disso, também foi detida a proliferação de cobras anormais, grossas como um braço e medindo 2.50m de comprimento, que mamavam nas vacas nos pastos e tentavam barrar o caminho de um cão pastor de tamanho avantajado ou de um gato grande. Tentavam até mesmo abrir o ventre dos camponeses, quando acocorados para, esvaziar os intestinos. Nessa época, na Alemanha, os ribeirinhos do Reno também se queixaram do aparecimento em massa de animais de tamanho fora do comum: serpentes, enguias, camarões e até mesmo algas, que cresciam cada vez mais...

(ou dos laboratórios que trabalham no mesmo sentido desintegrador) é extremamente virulenta, alterando a "natureza" das coisas. Ataca o potencial genético dos seres vivos, levando-nos não se sabe onde... Uma certeza gritante: foi criado um meio desfavorável à vida - à vida "normal", natural. Tem-se consciência, mas fecha-se os olhos; cala- se...

3º.) Basta que Uma central nuclear seja instalada em uma região com tendência sísmica (mesmo em tempo de paz e com os tremores de terra prenunciados pelo Efeito Júpiter) para que possa ocorrer alguma explosão acidental; viver-se-á então a experiência conforme prevista por Jean Guitton, ao escrever: "Provavelmente vamos penetrar em um período de barbárie. Einstein disse que a próxima guerra começaria pelo átomo e terminaria pelo sílex. Depois de Hiroshima, sabemos perfeitamente da eventualidade de uma morte coletiva a qualquer momento. Antes, o homem mantinha a ilusão do progresso, como a passagem de uma tocha ao intermediário das próximas gerações". E o filósofo continua (à guisa de resposta?): "Entramos em uma idade capital: o homem vai se recobrar: serão redescobertas e purificadas as coisas que até agora dilapidou e negou? Mas o problema principal continuará sendo o amor ao próximo..." (Vida clara, 9/79).

O amor ao próximo! Quem pensa no próximo, entre os "decisores"? A radiestesia da verdade só detecta neles pequenos monstros de orgulho, avidez e inconsciência, como todo mundo sabe ou presume. Nesse sentido, compreende-se que preconizem esse sacrilégio: a fissão da matéria...

risco de uma guerra nuclear. Luta-se pela segurança e a saúde, pois energia nuclear significa O.N. em seu poder e tenacidade máximas. Um lugar contaminado assim permanece durante séculos, tornando- se definitivamente inabitável. Isto alimenta a luta, mesmo com meios desproporcionais e, às vezes, com algum sucesso comovente ou consolador. Remetemos o leitor desejoso de saber mais à magnífica conferência de Günther Schwab (fundador da União Mundial Para A Proteção da Vida), autor da série de livros intitulados Dança com o diabo. A revista Vida clara (set.79) apresentou um bom resumo dessa conferência, inteligente e corajosa.

Tratou ele de todos os problemas então em evidência: do Não à energia nuclear na Áustria, da enganosa avaliação dos riscos, da negação obstinada e mentirosa das conseqüências sociológicas; logo, de muitos aspectos da loucura nuclear. Cita diversas passagens muito chocantes do livro de Robert Jungk (futurólogo de renome) O Estado atômico, e principalmente o fato de que os perigos da energia nuclear exigem um reforço das medidas de segurança, um policiamento cada vez maior e métodos de fiscalização cada vez mais intensivos. É o fortalecimento dos sistemas totalitários... já que as grandes alternativas que tornariam inútil a energia nuclear vêm sendo negligenciadas.

5º.) Com o acidente da central de Harrisburg (U.S.A.), os fatos têm preocupado tanto os "anti" quanto os "pró". Houve risco de extravasamento, e, portanto, de contaminação maciça geral, além daquele atribuído ao ar e aos resíduos. Às arrogantes certezas de um clã que fecha obstinadamente os olhos diante do aspecto venenoso da energia atômica, opor-se-á o fato de que um pequeno incidente pode acarretar várias conseqüências técnicas, finalizando por nada

menos que um extravasamento de gás radioativo. Dito de outra maneira (o que existe de mais inquietante, meus amigos?) o previsível (segundo os peritos, tão seguros de si) não acontece de acordo com as previsões. O acidente espetacular não passa de um símbolo, que repercute o que se passa na escala mais secreta da poluição das águas, do rio Elba, dos lençóis freáticos, das profundezas marítimas, etc. Os jornais de tendências tecnocratas têm salientado que "Os moinhos de vento têm arrancado algumas cabeças, o carvão fez milhões de vítimas e as hidrelétricas às vezes desabam" (Le Monde 1/2 abril 79). Procura-se assim banalizar e quase justificar o perigo atômico.

O que não se diz é que os acidentes em questão jamais acarretaram a migração "definitiva" de milhões de pessoas, nem esterilizaram, durante gerações, enormes pedaços de terra. Além disso, os moinhos, o carvão e as barragens não emitem O.N. permanentemente sobre o ambiente, e não exigem precauções especiais. Quem é mais cego do que um tecnocrata cego... ou triunfante?

Como sublinhou Haroun Tazieff em um debate com Cia. de Eletricidade: "A Energia tem razões que a paixão ignora" É evidente que se esse grande ardor (pró-nuclear) tivesse sido utilizado no sentido de economizar energia e diversificar suas fontes, o choque do petróleo (que nem a todos arruinou!...) não teria sido tão brutal. Mas a energia nuclear significa enormes lucros para os fornecedores do material das centrais, mesmo se elas se tornarem inúteis no futuro. O pagamento da fatura é o essencial...

6º.) Sempre no mesmo campo, e sob o ângulo da nocividade indomável, citamos os casos das explosões de bombas A e H em ensaios experimentais: encontrou-se abóboras de 2.18 m e

beterrabas de 15 kg. A mesma anomalia em relação às intempéries: no sul da Itália (em 1955), constata-se neve que se acumula em espessura de 3 a 4 metros, em cidades onde jamais havia nevado. Inverno anormal, pois as roseiras estavam floridas ao norte do mesmo país, sem falar das víboras "de duas patas"!

7º.) As revelações do engenheiro atômico Jens Pommerenke sobre energia nuclear. Na Alemanha. a T.U.V. (sociedade de fiscalização técnica) está encarregada de assegurar a proteção dos cidadãos contra as radiações das centrais nucleares. Ela é semi- estatal, mas controlada pelos P.D.G. da indústria nuclear (os grandes!). Pouco a pouco, o governo alemão aumentou consideravelmente o quadro técnico de funções da T.U.V. (Technische Uberwachnungs Verein). Em Hannover e Schleswig- Holstein, um jovem engenheiro (25 anos), Jens Pommerenke. supervisionava as múltiplas tarefas desse trabalho importante de controle-de-todos-os-tipos. Havia prestado juramento de respeitar todos os segredos. Agir, ver, inspecionar, "calar-se". Rapidamente compreendeu e constatou três fatos: 1º.) o homem não domina a energia nuclear de maneira tão absoluta quanto, por exemplo, uma central de combustível; 2º.) essa indústria rende fortunas colossais aos "trustes" do gênero Schneider-Creusot da França; 3º.) não é honesto esconder o espantoso perigo que as populações correm em razão dessa implantação "selvagem" de Centrais do Diabo em pleno país civilizado (referindo-se às populações da Dinamarca e da Baixa Saxônia alemã).

Fim de outubro de 1976, um protesto ecológico poderoso e internacional, violento e apaixonado, reuniu milhares de manifestantes. Eram incitados e dirigidos por um homem mascarado. Depois de choques sangrentos, a polícia conseguiu

cercá-Io, espancá-Io e dominá-Io sobre alguns fios de arame farpado. Esse homem de coragem admirável e honestidade perfeita era o jovem engenheiro citado acima. Certamente foi demitido de seu posto da T.U.V. Não foi "executado" a seguir por algum acidente (falso!) como costuma acontecer nesses casos. Uniu-se a jornalistas, entre outros Werner Heine da revista Stern, a quem fez, sem pena, revelações no sentido que se imagina. Nas usinas atômicas (das quais ele forneceu a lista) ocorrem inúmeras avarias e freqüentes perturbações, com brusca amplificação das radiações e efeitos patogênicos "exteriores", tais como recidivas de câncer, falsas gestações, bebês mongolóides, leucemias, queda de cabelos, cáries dentárias, câncer do seio, etc. Acrescentou que a T.U.V. já havia registrado mais de 150 acidentes, capazes de poluir a região por centenas de anos.

Falou igualmente do material nuclear americano e francês. Insistiu sobre as "deficiências" deste último. Segundo a T.U.V. e seus cálculos, o material francês é menos confiável do que o dos outros países, e as centrais francesas têm tais deficiências, que poderiam até explodir após poucos anos de funcionamento. Seria para evitar essa peripécia sinistra na região parisiense que se achou preferível implantá-las na Bretanha e Normandia? Esse programa não agradou muito aos nossos amigos ingleses...

Para terminar, mencionamos que em abril de 1981 foram irradiadas 56 pessoas no Japão. Os jornais (freqüentemente censurados) nos dizem que os responsáveis queriam manter segredo... sobre os vazamentos. E que, segundo os cálculos, não existe mais perigo. Portanto sempre os mesmos desvirtuamentos, elaborados pelos criminosos de colarinho branco (extraído da H.H.N.K. março 1980, páginas 6 e seguintes, e revista Stern de 1973 a 1977 e, especialmente, as números 51 de 1976 e 16 de 1977).

8º.) Chernobyl: basta citar este caso exemplar sem nos estender por suas enormes conseqüências, já pormenorizadas e comentadas na imprensa mundial. Ainda há outras coisas que não foram reveladas... porque a energia nuclear encerra duas palavras: lucro e camuflagem.

9º.) Um acidente (a bela palavra!): um escapamento de gás devido a um incêndio em uma central nuclear na Inglaterra (central militar de Windscale, 1957) provocou numerosos casos de câncer, segundo um relatório governamental (publicado muito mais tarde pela Comissão Nacional Para a Proteção Contra as Radiações). Acidente sete vezes mais nocivo para o ambiente do que o de Three Miles Island (U.S.A.) /1979. Resultado: mortes imediatas e outras mortes depois de algum tempo, pessoas atingidas em seu potencial genético. O genocídio oculto continua.

10º.) Sob o título Energia e sociedade (Ed. Pargamon, 1982), publicou-se a minuta de um debate polêmico sobre energia nuclear. O grupo de Bellerive (França) agiu de tal forma que, sobre cada um dos temas debatidos, os especialistas oficiais franceses (C.E.A. e E.D.F.) fossem confrontados com outros especialistas, tanto franceses quanto estrangeiros, de igual nível de competência: isto acarretou discussões de excepcional vivacidade e interesse.

Seria preciso salientar que ninguém mudou de idéia? Não se procura a verdade: tenta-se apenas ter razão (superficial). Mas verificou-se que os cientistas estrangeiros, considerados autoridades na área, nem sempre aceitam as certezas do C.E.A. e da E.D.F. Por quê? Porque na França existe uma tendência de apresentar como dados concretos valores calculados a partir de bases pouco seguras e não

verificadas experimentalmente.

Quantos debates desse gênero seria necessário instituir, em face das comissões do Plano e dos ministérios interessados, para tomar mais racionais e mais democráticas as decisões oficiais em matéria de poluição energética? Por enquanto, quem domina são as coalizões financeiras e industriais.

11º.) No número de 15 de agosto de 1981 do Nouvel Observateur, pode-se ler um ótimo artigo sobre os Segredos de Hague. Sabe-se que Hague e Cotentin se transformaram em depósitos radioativos internacionais. Todos os anos, milhões de metros de lama, de líquidos e de resíduos altamente radioativos ali são estocados, devido ao tratamento de recuperação do plutônio. É a mais formidável concentração de matérias perigosas jamais acumulada em um canto do mundo. O que você acha que pode acontecer? Certamente nada. Decidiu-se até mesmo a ampliação das instalações de Hague e sobre os contratos com o estrangeiro, contendo cláusulas confidenciais que nenhum deputado (ou ministro) tem o direito de conhecer. Por que tanto segredo? Esses contratos são recheados de escapatórias que, sendo conhecidas, poderiam favorecer os oponentes (tanto franceses como estrangeiros) do programa nuclear: nada é garantido...

12º.) Isso é o que se passa um pouco em todo o planeta. O homem comum, você e eu, somos simplórios e submissos. Devemos tentar sobreviver. Nos EUA, a mesma situação, de onde um livro de título significativo: O tecno-camponês. De que se trata exatamente? Frente aos tecnocratas que regem o tecno-sistema, que por sua vez rege o mundo inteiro, o homem comum sabe que não é mais do que um tosco camponês. Os espíritos livres não podem aceitar por muito mais tempo tal situação insuportável. É necessário desmistificar a

tecnologia: não exatamente combatê-Ia, mas denunciar seus danos e seus excessos, e tentar limitar seu alcance...

Investigando as entranhas do tecno-sistema, nossos leitores podem ficar a par das ameaças, e talvez consigam que a tecnologia nos liberte em lugar de nos destruir. Como? É esse o segredo dos deuses...

e) As microondas

Resumindo tecnicamente, há M.O. quando a freqüência de uma irradiação eletromagnética é muito elevada. As M.O. infestam os seguintes campos (lista não exaustiva): satélites com ligações tipo rádio, radares, fornos domésticos, feixes hertzianos (ondas de todo tipo), emissões radiofônicas (governamentais, locais e regionais). ligações telefônicas modernas, etc. Os danos da micro-ondite serão elevados à enésima potência, quando os cabos da rede elétrica forem substituídos pelos fluxos de ondas...

Eletricidade sem fio (Fígaro, 17 de janeiro de 85). No Japão, estuda- se a possibilidade de distribuir a eletricidade, ou melhor, a energia (uso doméstico e industrial) através de feixes de ondas ou raios laser. A idéia é antiga, mas sua exploração comercial é nova. O "Laboratório Eletrônico Japonês" estudou a fundo o assunto, por conta da