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4 DAS ALTERAÇÕES NECESSÁRIAS PARA EFETIVA PROTEÇÃO E

4.2 MUDANÇA DE PARADIGMA NA TRIBUTAÇÃO AMBIENTAL: INCENTIVAR

4.2.2 Do efeito extrafiscal dos tributos ambientais: Fator modificante na

4.2.2.2 Efeitos extrafiscais na prática – Florianópolis e o incentivo tecnológico

Florianópolis, capital catarinense, também fez uso dos incentivos fiscais para fomentar o desenvolvimento tecnológico da região, o que, resultou em uma ocupação de seu território por empresas inovadoras, desde pequenas empresas advindas dos estudos de empreendedorismo da UFSC, até empresas tecnológicas já consolidadas no mercado, atraídas pela redução dos impostos.

Segundo a Revista Eletrônica de Estratégias & Negócios – REEN (2018), o forte mover tecnológico para a capital catarinense se deu em razão de um modelo fomentador denominado “hélice tríplice”, a qual possui a seguinte definição:

O modelo Hélice Tríplice, proposto por Etzkowitz e Leydesdorff (1998, 2005, 2008), destaca o papel e a importância da interação de três atores (hélices) fundamentais no processo de empreendedorismo inovador e na estruturação de um sistema de inovação: universidade, indústria e governo. A

universidade deve contribuir com conhecimentos, desenvolvimento de

capital humano e intelectual e suporte tecnológico. A indústria precisa atuar na produção de produtos e no desenvolvimento de inovações. O governo necessita atuar como regulador e fomentador de empreendimentos, e criar as condições legais e ambientais favoráveis ao empreendedorismo inovador. Esta interação tende a contribuir para o desenvolvimento de inovações, para a transformação interna de cada hélice/ator envolvido e para a criação de estruturas institucionais advindas da ação conjunta das três hélices. (REEN, 2018, p. 234). (Grifo nosso).

De acordo com a definição acima, o governo, seja estadual ou municipal possui papel fundamental, responsável por incentivar a implementação do empreendedorismo no local objeto de fomento.

No caso de Florianópolis, a REEN (2018) elaborou o rol de medidas que acabaram por tornar o município visado pelas empresas atuantes no ramo tecnológico, segue:

Os governos estadual e municipal criaram algumas leis consideradas importantes para a consolidação do Polo Tecnológico de Florianópolis. O governo estadual elaborou a Lei Estadual de Inovação (Decreto Nº 2.372, de 9 de junho de 2009), de Incentivos do ICMS ao setor de informática (Decreto nº 2.024, de 25 de junho de 2004), e declarou a ACATE (Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia) como organização de utilidade pública (Lei nº 7238/88). Em nível municipal, foram aprovadas as seguintes leis: Lei municipal nº 3045/88, que declarou a ACATE como organização de utilidade pública; a Lei Complementar nº 233, de 22 de maio de 2006, que reduziu o ISS para os empreendimentos de base tecnológica; e a Lei de Inovação (nº. 1.143/2011), aprovada pela Câmera Municipal em 17 de abril de 2012. A legislação criada incentivou as atividades tecnológicas e de inovação na região; promoveu o desenvolvimento econômico e social; ampliou a competitividade dos empreendimentos; cooperou para o desenvolvimento de inovações tecnológicas; e inseriu o município de Florianópolis no sistema nacional de ciência e tecnologia. (REEN, 2018, p. 243).

As medidas acima, resultaram por tornar Florianópolis o polo de tecnologia nacional, também conhecida como “Vale do Silício Brasileiro, segundo a BBC World” (G1, 2019). A reportagem informa que atualmente a capital catarinense comporta mais de 900 empresas de tecnologia, que perfazem faturamento de R$5,4 bilhões ao ano. A Lei Complementar Municipal de nº 432/2012 de Florianópolis que expressa o incentivo às inovações tecnológicas no município, possui como sua função extrafiscal fomentar tecnologias limpas, visando que esta atividade seja desenvolvida dentro do conceito de economia verde, tendo este conceito seu significado expresso no inciso XIII, do art. 1º da referida lei como sendo “economia verde: é uma atividade econômica que, por meio da inovação, promove a redução dos riscos ambientais e da escassez ecológica, resultando na melhora do bem-estar humano e da igualdade social” (Florianópolis, 2012).

Conforme acima exposto, o desenvolvimento tecnológico, fomentado através dos incentivos fiscais possui como resultado extrafiscal um desenvolvimento local menos poluente do que o se daria de praxe por empresas que não teriam de se sujeitar à lei em comento. Assim, além de promover o desenvolvimento econômico e tecnológico, consequentemente, tem-se um desenvolvimento com menos poluição e portanto, o resultado de uma melhor qualidade de vida aos munícipes.

A Lei Federal 13.243/2016 que alterou a Lei Federal 10.973/2004 de incentivos à inovação à pesquisa científica e tecnológica, se debruçou sob a importância de aplicação prática dos incentivos fiscais aos agentes fomentadores, alterando o texto da lei 10.973/2004, para incluir em seu art. 19, o parágrafo 2º, o qual possui em seu

inciso VI o incentivo fiscal como “instrumento de estímulo à inovação nas empresas”. (Brasil, 2016).

A Lei Complementar Municipal 432/2012, assim como o Decreto 17.097/2017 estabelecem os incentivos fiscais concedidos aos contribuintes incentivadores, podendo estes incentivadores, usufruir do valor utilizado como incentivo para abater até 20% do valor referente ao IPTU e ao ISS do ano exercício em que foi emitido o certificado de doação, podendo ser utilizado no máximo até o próximo exercício fiscal. (Florianópolis, 2017).

A Revista Eletrônica de Estratégias & Negócios - REEN (2018), afirma que o setor tecnológico reconhece os incentivos fiscais e outras espécies de fomento realizadas pelo Estado de Santa Catarina e pelo município de Florianópolis, discorrendo que:

Com efeito, os resultados do estudo apontam que a atuação governamental (no âmbito estadual e municipal) contribuiu de forma relevante para a consolidação do empreendedorismo inovador no Polo Tecnológico de Florianópolis. O governo forneceu terrenos e prédios para instalação inicial, fomentou a sinergia entre o setor produtivo, os pesquisadores acadêmicos e os centros de pesquisa da região, e criou a legislação necessária para o incentivo à pesquisa/inovação e ao setor de base tecnológica. (REEN, 2018, p. 245).

As políticas de incentivos fiscais municipais tem sido verdadeiras fontes motivadoras para o nascimento de novas startups, empresas de criação e inovação de recursos tecnológicos, tendo como resultado o reconhecimento internacional de Florianópolis como fomentador de empreendedorismo na área da tecnologia. (BBC, 2019).

A associação Floripa Amanhã, em seu site divulgou de forma sucinta, o passo- a-passo a ser seguido para obtenção dos incentivos tecnológicos, que segue abaixo:

Para submeter um projeto, o proponente deve obter a validação do mesmo de um dos Arranjos Promotores da Inovação (API). Passando por essa etapa, a proposta deve ser inscrita pelo site spii.pmf.sc.gov.br. Após o término das inscrições, as propostas serão analisadas por uma comissão técnica, indicada pelo Conselho Municipal de Inovação e em seguida passa por uma nova avaliação do comitê gestor do Programa de Incentivo à Inovação para analisar a viabilidade financeira. O resultado será disponibilizado no Diário Oficial do município, site do programa e via email para o endereço dos proponentes no sistema. Em seguida, a empresa ou pessoas físicas estarão aptas para buscar para captar recursos de IPTU ou ISS de empresas que possam atuar como “incentivadoras”, como são chamadas as empresas que aportam financeiramente os projetos dentro do programa.

“A ideia do programa é apoiar financeiramente, ideias que sejam

inovadoras e capazes de resolver problemas ou demandas reais da cidade de Florianópolis ou de qualquer cidade do mundo, mas que

estejam sediadas aqui, gerando empregos e renda”, explica o superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcus Rocha. (FLORIPA AMANHÃ, 2019). (Grifo nosso).

E sobre a política de arrecadação dos incentivos discorre:

O valor máximo de captação por projeto é de 50% do limite de faturamento anual da empresa a ser incentivada, com prazo de implantação do projeto em até dois anos. Os projetos aprovados podem obter até 20% do ISS e até 20% do IPTU devidos de contribuintes do município. Os financiadores podem ser pessoas físicas ou jurídicas. Ao incentivar um negócio inovador, as empresas recebem um certificado comprovando a ação para que possam apresentar e obter os descontos ao pagar o ISS ou IPTU. (FLORIPA AMANHÃ, 2019).

Desta maneira, resta demonstrado que os incentivos fiscais possuem eficiência na promoção, atração e criação de agentes dispostos a realizarem inovações tecnológicas, atraídos por incentivos, isenções e financiamentos com menor taxa de juros, sendo os incentivos fiscais um instrumento de desenvolvimento.

Florianópolis em razão de atuar energicamente no fomento ao desenvolvimento tecnológico acaba por atrair olhares mundiais, tendo em outubro de 2019, sediado um dos maiores eventos de tecnologia do mundo, promovido pela NASA, evento este conhecido pelo nome de Hackathon. (FLORIANÓPOLIS, 2019). O evento acaba por atrair ainda mais atenção para a ilha de Florianópolis, neste sentido, discorre a Diretora de Negócios Inovadores da Prefeitura de Florianópolis, Thaís Nahas:

Nosso objetivo é aproximar a Ciência e Tecnologia da população, promovendo eventos que congregam centenas de instituições a fim de realizarem atividades de divulgação científica. Nesta edição, o tema escolhido é a Bioeconomia: Diversidade e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável. (FLORIANÓPOLIS, 2019).

Florianópolis por meio do destacado cenário de incentivos fiscais visando o desenvolvimento de tecnologias limpas com o intuito de tornar a capital catarinense numa cidade referência para as demais cidades do mundo, tem por consequência chamado atenção dos especialistas tecnológicos, de modo a compor seleto grupo consideradas Smart Cities – Cidades inteligentes na tradução livre – de maneira que tem se tornado objeto de estudo e visada por investidores e empreendedores tecnológicos. Como resultado destes incentivos fiscais e demais formas de fomento

tecnológico, a Prefeitura Municipal de Florianópolis divulgou o resultado do convênio da Rede de Inovação Florianópolis de julho de 2018 a janeiro 2019, tendo sido obtidos os seguintes números:

141 eventos próprios realizados; 2.020 participantes nos eventos próprios (pela ACATE); 1.583 eventos realizados nos CI; +1.300 Empresas beneficiadas; 101 visitas técnicas recebidas; 1.056 participantes nas visitas técnicas; 137 pessoas atendidas nos Escritórios de Promoção da Inovação; e 7 missões técnicas realizadas. (FLORIANÓPOLIS, 2019).

Todo o resultado apontado no presente tópico, se deve segundo Martins (2013) pela atuação das chamadas Incubadoras. Empresas ou instituições responsáveis por auxiliar no desenvolvimento das empresas tecnológicas embrionárias, as quais necessitam de ferramenta para estudo e desenvolvimento de seu projeto, espaço físico, recursos financeiro, material de apoio científico e entre outras necessidades que auxiliam no desenvolvimento do projeto. Sobre a importância da parceria havida entre instituição de ensino, governo e empresas, aduz a autora:

Neste contexto, a incubadora de base tecnológica é um exemplo do modelo de hélice tríplice de relações universidade–empresa–governo, pois é considerada uma organização híbrida, que internaliza o relacionamento entre as três esferas, estimulando e criando um espaço de interação. Capazes de aumentar a taxa de inovação e de criatividade, tanto em nível organizacional, quanto no tecnológico, as incubadoras assumem o papel previsto de se colocarem como dinamizadoras do desenvolvimento econômico com base no conhecimento produzido no seu interior. (MARTINS, 2013, p. 92).

Conforme exposto, novamente tem-se a atuação do Estado por meio dos incentivos fiscais como regulador comportamental, destinando os recursos que dispõe para incentivar economicamente áreas de interesse local. Estes recursos no cenário da capital catarinense, tem sido destinados ao fomento tecnológico para que haja continuidade no desenvolvimento de tecnologias limpas, visando uma melhoria na qualidade de vida dos munícipes.

Expressa Martins (2013) em números como os incentivos fiscais concedidos pelos estados e municípios interferem diretamente no cenário nacional, trazendo além de tecnologias ecologicamente sustentáveis, promove o desenvolvimento econômico:

A ANPROTEC (2012) divulga ainda em um estudo mais recente, referente ao ano de 2011 que as incubadoras brasileiras têm gerado aproximadamente, 20.000 empregos diretos. Além disso, já foram consideradas aptas ao mercado (graduadas) cerca de 2.509 empresas, as quais faturam mais de R$

4,1 bilhões por ano e geram cerca de 29.205 postos de trabalho. (MARTINS, 2013, p.94).

Desta maneira, é possível observar o quão importante e efetivo são os efeitos dos incentivos fiscais, atuando não apenas de modo arrecadatório, mas envolve toda uma estrutura econômica e ambiental, promovendo de maneira eficiente a proteção do meio ambiente, assim como o desenvolvimento econômico sustentável, mostrando melhor eficiência, menos desgaste do ente público com o ato fiscalizador, atração dos contribuintes para que atuem positivamente na proteção ambiental e simultaneamente, promove o desenvolvimento econômico (IPEA, 2010).

De acordo com Cavalcante (2012) os tributos não possuirão apenas efeitos meramente fiscais, tendo se desenvolvido uma nova característica nos tributos, pois em razão da extrafiscalidade ter gerado efeitos positivos, a tendência é de que a extrafiscalidade esteja presente em todos os tributos nacionais, visando promover assim como os incentivos fiscais, o desenvolvimento sustentável e consciente.

No mesmo entendimento, discorre o Professor Paulo de Barros Carvalho:

Há tributos que se prestam, admiravelmente, para a introdução de expedientes extrafiscais. Outros, no entanto, inclinam-se mais ao setor da fiscalidade. Não existe, porém, entidade tributária que se possa dizer pura, no sentido de realizar tão-só a fiscalidade, ou, unicamente, a extrafiscalidade. Os dois objetivos convivem, harmônicos, na mesma figura impositiva, sendo apenas lícito verificar que, por vezes, um predomina sobre o outro. (CARVALHO, 2011).

De acordo com o entendimento acima, o tributo não mais possui apenas efeito fiscal ou somente extrafiscal, de modo que a mudança ocorrida por todo o contexto de desenvolvimento mundial, fez com que os tributos possuam ambos os efeitos, abastecendo o estado e servindo de estímulo ou desestímulo à práticas de interesse local.

Em recente decisão, foram mantidos a concessão de incentivos fiscais pelo estado de Santa Catarina, por meio da Lei de Diretrizes Orçamentárias no montante de R$5,928 bilhões, valor este que visa manter a competitividade dos empresários catarinenses no comércio, tendo em vista que outros estados também concedem incentivos fiscais, justamente visando atrair novos investimentos aos seus territórios, o que resulta em aumento de emprego e acrescenta consideravelmente na economia local. É o que discorre o Diretor Institucional e Jurídico da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC:

É fundamental para Santa Catarina manter os benefícios, porque, na verdade, não se trata nem de incentivos, nem de benefícios, mas de condições para continuar competitivo. O setor que tem uma alíquota menor no Paraná e no Rio Grande do Sul não pode ter uma alíquota maior aqui. (ND MAIS, 2019).

Novamente o incentivo fiscal mostra-se como fator decisivo. Isto demonstra a complexidade que há na confecção e concessão dos benefícios fiscais, tendo de ser equilibrado o desejo estatal de que a economia se mantenha aquecida, bem como esta economia seja limpa, sem gerar danos ao meio ambiente.

O município de Florianópolis também adotou o IPTU Verde como modo de incentivar os contribuintes particulares e não somente as empresas, para atuarem na proteção do meio ambiente por meio de uma redução dos encargos tributários. Neste sentido, a Lei Municipal Complementar de nº 480 de 2013 aborda os incentivos no tocante ao desconto no IPTU como sendo:

Art. 3º O art. 225 da Lei Complementar nº 007, de 1997, passa a vigorar com

a seguinte redação:

"Art. 225. São isentos do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana:

[...]

X - as Áreas de Preservação Permanente (APP), assim definidas no Plano Diretor, não edificadas, devidamente averbadas na matrícula do imóvel e fisicamente sinalizada pelos proprietários, desde que não degradadas; [...]

Art. 5º O art. 244 da Lei Complementar nº 007, de 1997, com as alterações

da Lei Complementar nº 475, de 2013, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 244. O Chefe do Poder Executivo concederá os seguintes descontos

no pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e taxas lançadas e cobradas juntamente com este imposto,

desde que efetuado até a data do respectivo vencimento contido no carnê: § 1º Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a conceder um desconto

adicional de até cinco por cento ao imóvel que se enquadrar na categoria

de uso sustentável, nos termos da regulamentação própria do órgão responsável pelo desenvolvimento urbano do Município.

§ 2º Para efeitos de aplicação do parágrafo anterior, considera-se Uso

Urbano Sustentável o imóvel que atenda a um ou mais dos seguintes itens:

I - aos critérios de acessibilidade do passeio público;

II - não possua vagas para estacionamento de automóveis na área de afastamento frontal obrigatória;

III - possua bicicletário, nos termos da lei, disposto em frente à entrada principal da edificação quando destinada ao uso comercial ou de prestação de serviço;

IV - aos critérios de acessibilidade das edificações de uso coletivo;

V - as edificações existentes acomodem usos adequados ao zoneamento do local;

VI - adote sistemas adequado de insonorização, em se tratando de edificação que acomode atividade produtora de ruído ou som eletrônico; e

VII - adote sistema de aproveitamento de água de chuva, de reuso de água e medidores individuais de consumo.

§ 3º O enquadramento do imóvel deverá ser comprovado anualmente. § 4º O Poder Executivo expedirá regulamentação para enquadramento das edificações assim como do percentual de desconto relativo a cada um dos itens listados no § 2º observando o limite máximo estabelecido no § 1º. (FLORIANÓPOLIS, 2013).

A lei complementar acima exposta demonstra que o desconto do IPTU no município de Florianópolis apesar de conceder apenas 5% de desconto no tributo possui seu efeito extrafiscal expresso quando fixa como requisitos medidas sustentáveis como coleta da água da chuva, reutilização da água bem como o incentivo ao uso de bicicletas ao invés de veículos movidos à combustão. Atitudes que visam agregar uma melhor qualidade de vida aos munícipes.

Segundo Associação Catarinense de Tecnologia – ACATE, Florianópolis tem- se tornado visada como território fértil à criação e desenvolvimento de novas empresas, principalmente as que atuam no setor tecnológico. Segundo ACATE (2019) isto se deve à múltiplos fatores como a concessão de incentivos fiscais para fomento tecnológico, concentração de polos de ensino superior, o que acaba por gerar mão de obra especializada e qualificada próxima aos polos tecnológicos, assim como uma preocupação com o meio ambiente em razão de ser uma ilha e estar muito fácil o acesso com a natureza também acaba por ser mais um atrativo para a fixação das empresas na ilha catarinense.

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