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CAPÍTULO II. REVISÃO TEÓRICA

2.1. FATORES EXPLICATIVOS DO SUCESSO EMPREENDEDOR

2.1.3. Empreendedorismo genético versus empreendedorismo do meio

Através dos dados obtidos na entrevista, que é centrada em assuntos que envolvem os traços empreendedores atrás citados, procuram-se evidências motivacionais, conectadas com esses traços de personalidade, que permitam constatar que do esforço realizado para alcançar determinado objetivo se obtém experiência e aprendizagem, decorrente da elaboração da estratégia, da quantificação e afetação dos recursos, da avaliação dos riscos,

da efetivação de objetivos, do controlo e ajustamento dos resultados intermédios e, por fim, da necessidade do sucesso, que vai desenvolver novas competências, que vão possibilitar novos produtos e procurar novas oportunidades, promovendo o desenvolvimento e crescimento do negócio.

As capacidades empreendedoras resultam de uma pré-disposição dos indivíduos para enveredar por esta “atividade”, o que os faz ser diferentes do resto da população. Possivelmente esta capacidade pode ter origem cognitiva ou ser resultante de uma aprendizagem pela via da experiência e/ou educação. O provérbio “antes lobo por um dia que carneiro a vida inteira” tem a “capacidade” de demonstrar a importância das competências na escolha do lobo como opção. É lógico que a vida dos carneiros é muito mais fácil, tendo garantidos todos os meios de sobrevivência, saúde, alimentação e proteção. Contudo, têm um grande problema, pois o seu destino está já traçado por terceiros em seu benefício, sem que os carneiros possam influenciar essa decisão. Os lobos são perseguidos e abatidos por atacarem os rebanhos de caprinos, por exemplo. Geralmente, os que escapam obtêm proveito (o carneiro). Nas próximas investidas que decidem fazer são mais cuidadosos, descobrindo sempre forma de ultrapassar os obstáculos e armadilhas, resultado da experiência obtida, experiência essa que também é facultada à alcateia. No fundo, quem acaba sempre por sofrer é o carneiro que, de uma maneira ou outra, acaba por morrer. Quanto ao lobo, quanto melhores forem as suas competências (experiência, capacidades físicas, etc.), melhores são as suas possibilidades de sobreviver. O fato de nem todos poderem ser lobos, isso depende também da genética.

O lobo, contudo, é um mal necessário, sabe gerir bem os seus recursos, obtendo a satisfação através do carneiro mais fraco e mais fácil de capturar e, desta forma, investe indiretamente no rebanho tornando-o mais robusto uma vez que aqui, no rebanho, só os mais fortes sobrevivem!

Esta alegoria serve como introdução para a demonstração da problemática relacionada com competências empreendedoras, uma vez que sobre o assunto existem vários fatores que alimentam esta capacidade. A influência genética é explicada nos trabalhos de Nicolaou & Shane (2008) e Nicolaou & Shane (2010), que afirmam que as diferenças genéticas podem ser responsáveis pelo fato do indivíduo se tornar empreendedor. Já no que diz respeito à influência cognitiva, esta é resultante da aprendizagem (Shane & Venkataraman, 2000).

Nayab (2010) afirma que o meio influencia as pessoas de várias formas, umas mais importantes do que outras. O empreendedorismo é um processo social dinâmico através da interação de um conjunto de fatores, empreendedor e equipa, oportunidade e ideia e recursos disponíveis, todos em interação num determinado contexto (Timmons, Zacharakis, & Spinneli., 2004).

2.1.3.1. A influência genética

O interesse em compreender os efeitos genéticos sobre a estrutura e função do cérebro está aumentando rapidamente dentro da comunidade de “Neuro imagem” (Glahn, Thompson, & Blangero, 2007).

Estudos genéticos em epidemiologia genética são populares, uma vez que a comparação entre gémeos monozigóticos (MZ), que são gémeos geneticamente idênticos, e dizigóticos (DZ), que são gémeos que partilham metade dos seus genes, fornece um único e poderoso método de particionamento e covariância de fontes genéticas e ambientais. Estudos recentes indicam que a genética e o ambiente podem originar diferenças particulares na morfologia do cérebro humano. O cérebro humano varia consideravelmente entre os indivíduos em termos de complexidade, tamanho, forma e estrutura, tendo muitos estudos mostrado que essas variações são significativamente influenciadas por fatores genéticos. Estudos feitos ao cérebro humano através de ressonância magnética (MRI) sugerem que o volume total cerebral (Baare et al., 2001, como citado em Yoon, Fahim, Perusse, & Evans, 2009) e o volume de matéria cinzenta (GM) e substância branca (VM) (Geschwind et al., 2002, como citado em Yoon et al., 2009) são altamente hereditários, assim como a forma e profundidade dos sulcos parecem também serem determinados geneticamente (Biondi et al., 1998, como citado em Yoon et al., 2009). Já os volumes ventriculares e padrões superficiais de Gyral parecem praticamente originados por fatores ambientais (Baare et al., 2001, como citado em Yoon et al., 2009). Hoje em dia os avanços da tecnologia de mapeamento cerebral têm permitido mapas mais detalhados das influências genéticas sobre as características da estrutura do córtex humano como oposição às medidas brutas de volume da estrutura.

Porque é que as pessoas se envolvem em atividades empresariais? E há fatores genéticos que podem explicar a maior ou menor propensão para o empreendedorismo?

Não existe muita pesquisa empírica sobre o efeito dos fatores genéticos, o que é surpreendente, uma vez que muitos aspetos do comportamento humano são influenciados pelos genes (Benjamin et al., 2003), tais como a personalidade (Ebstein, Novick, Umansky, Priel, Osher, & Blaine, 1996), atitudes (Bouchard, Segal, Tellegen, McGue, Keyes, & Krueger, 2004), inteligência (Plomin & Spinath, 2004), etc. Se fatores genéticos influenciam outros aspetos do comportamento humano, são também suscetíveis de influenciar a tendência de as pessoas pretenderem uma atividade empresarial (Nicolaou & Shane, 2008). Estudos usando técnicas de genética quantitativa (Nicolaou & Shane, 2008) Zhang & Arvey, 2009; Nicolaou & Shane, 2010) argumentam a possibilidade de os genes aumentarem a tendência para o empreendedorismo.

O estudo de Nicolaou & Shane (2008), baseou-se numa amostra de 870 pares de gémeos monozigóticos (MZ) e 857 pares de gémeos dizigóticos (DZ) do mesmo sexo, todos oriundos do Reino Unido, com o objetivo de estimar a genética ambiental compartilhada e não compartilhada, da propensão dos efeitos ambientais sobre as pessoas para se tornarem empresárias, tendo encontrado valores relativamente altos de hereditariedade para o empreendedorismo em diferentes operacionalizações do fenómeno com pouca influência do ambiente, seja por influência do ambiente familiar ou da educação.

Contudo, embora os resultados indiquem que fatores genéticos influenciam a tendência para se tornar empreendedor, esses mesmos resultados sugerem que os fatores ambientais explicam grande parte da variação empresarial. Já o estudo de Zhang & Arvey (2009) refere que, nas mulheres, a genética tem uma maior influência do que nos homens para se tornarem empreendedoras, basicamente porque são menos suscetíveis de serem influenciadas pelo ambiente. Nicolaou & Shane(2010)ao estudar uma amostra de gémeos DZ e MZ retirada do banco de dados “MIDUS”, para examinarem a influência dos genes na variação existente nas pessoas para trabalharem de forma autónoma ou terem vocação para outras ocupações, complementam o seu estudo, começado em 2008, concluindo que os fatores genéticos influenciam a escolha empreendedora, verificando ainda a existência de diferenças de género ao optarem pelo empreendedorismo e um suporte firme para outras escolhas ocupacionais (profissões para as quais havia quantidade de dados suficientes que credibilizassem a análise), sofrerem também influências genéticas, especificamente gerente, vendedor ou professor, partindo da suposição da existência de ambientes iguais para os intervenientes da amostra.

2.1.3.2. A influência do meio

Existem contudo trabalhos cujos resultados apontam para a influência do meio como praticamente o único fator responsável pela composição do indivíduo empreendedor. Um estudo realizado por Schmitt, Eyler, Giedd, Kremen, Kendler, & Neale (2007), com gémeos com média de idades de 14 anos obteve os seguintes valores em relação ao volume global do ventrículo: Fator genético (17%); meio ambiente comum (43%); e ambiente único (40%). Esta abordagem mostra que na infância sofremos muitas influências genéticas, pois à medida que avançamos na idade, à medida que o nosso cérebro e o nosso corpo vão atingindo a forma definitiva, os fatores genéticos vão gradualmente deixando de estar tão presentes na nossa formação física e psicológica. Em proporção inversa, vamos sofrendo grandes influências do meio que alteram de tal forma certos fatores genéticos, que estes deixam de ser praticamente visíveis, predominando desta forma as influências do meio sobre os indivíduos.

Já Charles Darwin (1809-1882), na teoria por si desenvolvida denominada “Teoria da seleção natural” (Darwin, 1859), refere que “os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são portanto selecionados para aquele ambiente”. Darwin mostrou que a seleção natural tende a modificar as características dos indivíduos ao longo das gerações, podendo gerar o aparecimento de novas espécies. A teoria da seleção natural é hoje a base da moderna “Teoria sintética da evolução ou Neodarwinismo”, partindo das noções de Darwin sobre a seleção natural e incorporando outras mais atuais de genética, como noções extraídas dos trabalhos de Mendel (1886), onde o conceito antigo de herança através da mistura de sangue foi substituído pelo conceito de herança através de partículas, os genes.

Os últimos 170 anos foram importantes pelas grandes mudanças que causaram a nível mundial. Uma das mais importantes foi sem dúvida a revolução industrial com origem na Inglaterra. A última está a decorrer neste momento, que é a Globalização. Muitos anos as separam e as diferenças são muitas. Porém, logo à primeira vista, existem duas semelhanças, uma quebra com o que até aqui era a forma tradicional de relacionamento com os mercados e, logo a seguir, a necessidade de criar novas regras e normas que servem para regular esses mesmos mercados. Hoje em dia, as normas, as regras e diversa

legislação existente é tão extensa que não deixa praticamente de fora qualquer tipo de ação proposta. Quebrando as regras, os comportamentos individuais referem-se “à não conformidade com as expetativas aplicáveis ao grupo” (Kaplan, 1980). Os pesquisadores do empreendedorismo muitas vezes consideram a quebra da regra como sinónimo de inovação e criatividade, sendo estas duas características essenciais para se tornar um empreendedor bem-sucedido. A quebra da regra pode ser positiva ou negativa (Warren, 2003). A quebra das regras positivas, em empreendedores adultos, servem por exemplo para ultrapassar procedimentos obsoletos, relacionados com a eficiência ou elaboração de um novo produto. Já as negativas têm, por exemplo, a ver com a violação explícita de regulamentos que alteram a concorrência ou prejudicam terceiros. Psicólogos do desenvolvimento sugerem que a experiência e o comportamento na juventude podem ter um impacto profundo na vida adulta a nível individual e de carreira. A autonomia e independência subjacente à infração à regra, podem levar o indivíduo a pensar e agir de forma diferente da normalidade, através de comportamentos inovadores, desenvolvendo experiências novas no seu percurso empresarial que o podem ajudar e facilitar em futuros empreendimentos empresariais. Gould (1969, como citado em Zhang et al., 2009) acredita que os empresários estão perto de se comportarem, por vezes, como delinquentes juvenis. Zhang & Arvey (2009), pretenderam examinar as relações entre a quebra de regras negativas na adolescência e a ligação com o status empresarial na idade adulta, ou seja, se um indivíduo que quebra regras negativas na adolescência se torna num empresário ou num gerente de empresas. Segundo Hollander & Willis (1967, como citado em Zhang & Arvey, 2009), há dois motivos diferentes que estão subjacentes às formas negativas de quebrar as regras na adolescência: uma verdadeira independência e autonomia em relação às normas de um grupo; ou uma postura reagente, rebelde e anti social. Embora a quebra de regras se manifeste como algo principalmente negativo, pode existir uma associação positiva com status empresarial que se pode formar mais tarde. Se o Status empresarial tem por base a criação de empreendimentos, e se um empreendimento é um fator de risco, e se a tomada de risco é uma das principais caraterísticas empreendedoras, possivelmente, a quebra de regras negativas poderá influenciar futuros empreendedores. A psicologia da personalidade sugere que a personalidade é a reflexão de um padrão que se reflete na pessoa (Funder, 2001), consequentemente, a influência de traços de personalidade em resultados individuais e organizacionais pode pressupor que um dos processos subjacentes

que liga a propensão ao risco e ao status empresarial, é o de que as pessoas que têm propensão a riscos elevados, possivelmente, têm a tendência a apresentar padrões mais elevados de comportamentos que desafiam o sistema, quebrando regras em contextos sociais, que pode, por sua vez, dar origem a uma maior probabilidade de sucesso em oportunidades de negócios e a iniciarem novos empreendimentos, no fundo pode ter componentes de autonomia e independência que podem ser conotados como construtivos e benéficos a longo prazo. A infração à regra pode ser assim “um pau de dois bicos”, pois a linha que separa os comportamentos éticos, que levam à inovação, e os comportamentos não éticos, aos quais se impõe um julgamento público e/ou judicial. Comportamentos éticos podem ser definidos como comportamentos que se conformam com os padrões geralmente aceites no mundo dos negócios.

Na literatura de tomada de decisão, o risco é visto em função da distribuição do poder. As pessoas nem sempre tomam decisões com base em cálculos racionais mas sim com base na predisposição em relação ao risco (Bromiley & Curley, 1992), embora outros, como

Nicholson, Fenton-O'Creevy, Soane & William, (2005) consideram que as pessoas têm em conta cálculos racionais na tomada de decisões. Estudos empíricos e teóricos mostram a influência da propensão ao risco no status empresarial da pessoa, acreditando-se que existe um risco assumido pelas pessoas que detêm negócios e que não está presente nas pessoas que são gerentes de organizações. Isto porque, enquanto os gerentes trabalham dentro de empresas que possuem um normativo definido para o desenvolvimento do negócio, sendo os procedimentos dos seus trabalhadores suportados por processos e práticas formais, os empreendedores (possuidores dos negócios) trabalham em ambientes não estruturados (Stewart & Roth, 2001). Logo os empreendedores lidam com mais risco no seu negócio porque enfrentam responsabilidades pessoais. Uma relação positiva pode ser esperada entre a propensão ao risco e a situação empresarial, sendo que os empresários demonstram uma maior propensão para o risco (Stewart, Watson, Carland, & Carland, 1999). Vários estudos têm demonstrado esta evidência em que os empresários têm uma maior propensão para o risco quando comparado com gerentes de organizações que tendencialmente pretendem assumir riscos relacionados com a evolução positiva das suas carreiras em empregos contratuais.

Zhang & Arvey (2009) fizeram um estudo com um design longitudinal para melhor verificar as influências sobre o tipo de propensão ao risco do status empresarial da quebra

das regras na adolescência. A quebra de regras é avaliada como uma variável mediadora entre a propensão para o risco e o status empresarial. Neste estudo foram inquiridos um grupo de empreendedores e outro grupo de gerentes de organizações como amostra comparativa porque, de uma forma geral, são os que se assemelham mais aos gestores empreendedores em relação às oportunidades de negócios, conhecimentos e negócios em geral.

Existem várias perceções de quebra de regras e normas. De acordo com Argyle, Furnham, & Graham (1981), quebra de regras são comportamentos que não devem ser tidos perante a sociedade. Normas são comportamentos que podem ser esperados e tolerados por um grupo social particular (Jackson, 1966, como citado em Zhang & Arvey, 2009). No entanto, ambas têm punição social ou outro tipo de sanções. A filosofia de gestão propõe a infração à regra positiva, como construtiva e pós-social e a infração à regra negativa, que é destrutiva e antisocial (Morrison, 2006). A infração à regra positiva reflete iniciativas inovadoras que podem implicar eficiência organizacional, agilidade, adaptabilidade e inovação (Nemeth, 1997, como citado em Zhang, & Arvey, 2009). Zhang, & Arvey (2009) pretendem verificar a quebra de regras negativas e as suas formas: delinquência propriamente dita, uso de drogas e outros crimes anti sociais. Este quebrar de regras negativas são agrupadas em duas categorias: a infração modesta e a infração grave (Kaplan, 1980), sendo que a infração à regra modesta consiste na delinquência na família e ofensas na escola, enquanto a infração à regra grave incluem o contato físico com violência, uso de drogas e outros crimes, como roubos. Os resultados mostram que o alto nível de infração à regra modesta na adolescência está positivamente relacionado com a propensão a se tornarem empresários ou gestores de organizações na idade adulta, depois de controlados os traços de personalidade que influenciam a propensão ao risco, realização e apetência social. Já a infração à regra grave não mostrou relação com o estado empreendedor, o que pode significar que esta redução de possibilidades de independência pode estar relacionada com fatores pessoais e diferenças individuais por serem importantes na avaliação e resolução de questões éticas (Reynolds, 2006). A propensão a um maior risco leva a quebrar mais as regras e os comportamentos baixarem ao nível limiar de sensibilidade ética, logo, mais propensos a tomar posições anti éticas, como, por exemplo, a falsidade ideológica e financeira (Harris & Bromiley, 2007).

Estar alerta para comportamentos éticos é mais importante para os empreendedores e pequenas empresas que sofrem uma maior pressão por parte do ambiente desnormalizado e para um bom desempenho financeiro por parte dos investidores. Por vezes são os recursos limitados que torna difícil aos empresários resistir à tentação de transgredir as regras para satisfazer as suas necessidades financeiras. O empreendedor é uma pessoa que está socialmente inserido, contudo, tem a capacidade de “ver mais longe”, o que o obriga por vezes a traçar o seu próprio caminho, que muitas vezes difere das normas instituídas. Assim, a capacidade, o risco de quebrar algumas regras na adolescência permitem uma maior propensão para o risco controlado e criatividade na idade adulta, resultante de uma aprendizagem ao longo do tempo, que se vai refletir na forma como orienta a sua vida, cria as oportunidades e ultrapassa as dificuldades inerentes ao negócio.

Resumindo, podemos apontar os fatores genéticos como determinantes na formação inicial do individuo, mostrando que, depois, a forma como essa informação genética vai reagir às condições impostas pelo meio vai ser determinante nas implicações e relações futuras dos indivíduos, colocando desta forma o meio como principal definidor longitudinal das características empreendedoras dos indivíduos. O estudo destas características na formação das pessoas vai permitir, no limite, levantar questões que ajudem a uma melhor orientação da atividade empreendedora, principal motor na dinamização de uma economia.

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