O Encargo de Capacidade Emergencial, “adicional tarifário” criado pela Medida
Provisória nº 14, convertida na Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002,
380
tem natureza de
tributo,
381
e não de preço público. É exigido de todas as classes de consumidores finais
378 SOUZA, Fátima Fernandes R. de Souza; PAVAN, Cláudia Fonseca Morato. Contribuições de intervenção no
domínio econômico, p. 130.
379 TAVARES, André Ramos. Direito constitucional econômico. 2. ed. São Paulo: Médodo, 2006, p. 357-358.
380 BRASIL, Lei nº 10.438.
381 O Encargo de Capacidade Emergencial, também conhecido como “seguro-apagão”, tem natureza tributária,
assim, enquadra-se no conceito jurídico-positivo de tributo (art. 3º, do CTN). Com efeito, trata-se de uma prestação
a ser paga em dinheiro, criada por meio de lei, exigida compulsoriamente dos consumidores nas contas de energia
elétrica, tendo como pressuposto um fato lícito (usufruir o serviço de energia elétrica) e sendo cobrada por meio de
atividade administrativa vinculada.
atendidos pelo Sistema Elétrico Nacional Interligado, proporcionalmente ao consumo individual
verificado, destinado a financiar os custos de natureza operacional, tributária e administrativa,
relativos à aquisição de energia elétrica e à contratação de capacidade de geração ou potência
pela Comercializadora Brasileira de Energia Elétrica Emergencial (CBEE), empresa pública
criada pela Medida Provisória nº 2.209, de 29 de agosto de 2001.
Trata-se de uma contribuição de intervenção no domínio econômico inconstitucional por
dois motivos: (i) os contribuintes previstos pela lei instituidora da exação são todos os
consumidores, e não apenas os sujeitos integrantes do setor submetido à intervenção
(concessionárias do serviço público de fornecimento de energia elétrica), em violação aos
princípios da finalidade e da proporcionalidade;
382
(ii) o critério quantitativo da norma
impositiva tributária foi traçado por Resolução da Aneel, burlando-se o princípio da legalidade,
insculpido no art. 150, I, da Constituição Federal.
Paulo Roberto Lyrio Pimenta, analisando tal legislação, conclui enfaticamente que:
[...] a contribuição interventiva é setorial, alcançando apenas os sujeitos relacionados à
intervenção estatal. Na hipótese sob análise, a exação é devida por todos os
consumidores, e não apenas pelos sujeitos integrantes do grupo alcançado pela
atividade interventiva. Há, por tal razão, inconstitucionalidade material no Encargo de
Capacidade Emergencial, também conhecido pela denominação de „seguro-apagão‟,
por infringência aos princípios da finalidade e proporcionalidade (aspecto-adequação).
Outra inconstitucionalidade presente na Lei 10.438/02 é a ausência de determinação de
todos os elementos necessários à quantificação do tributo. Inclusive, as alíquotas são
fixadas por meio de resolução da Aneel. Indubitavelmente, burla-se em tal situação o
princípio da legalidade. Do exposto infere-se a existência de inconstitucionalidades
material e formal no veículo introdutor da norma instituidora da exação em pauta.383
382 Nesse sentido posiciona-se Marcos Rogério Lyrio Pimenta: “Por tratar-se de contribuição de intervenção no
domínio econômico o destinatário do seguro-apagão, necessariamente, deveria ser alguém que integre o grupo ou o
setor de energia elétrica atingido pela referida medida interventiva, isto é, as concessionárias responsáveis pelo
fornecimento de energia elétrica.” (PIMENTA, Marcos Rogério Lyrio. O seguro-apagão e suas
inconstitucionalidades. Revista dialética de direito tributário, São Paulo, n. 84, p. 8, set. 2002).
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÕES
A ordem econômica é parte integrante da ordem jurídica constitucional (mundo do dever
ser) e compõe-se de princípios estruturantes, que preordenam o desenho constitucional daquela
(mundo do ser).
Esses princípios estruturantes estão ligados à apropriação privada dos meios de
produção e à livre iniciativa, que se consubstanciam à ordem capitalista, que, na conformação
brasileira, tem sido matizada por variados graus de intervencionismo estatal. Ainda, tais
princípios serviriam para sistematizar a esfera das atividades criadoras e lucrativas, com vistas à
redução das desigualdades sociais, e consignariam, em última análise, um complexo de
providências constitucionais efetivadoras da “justiça social”.
384
Por sua vez, a Constituição econômica integra a Constituição política e, como parte
integrante desta, presta-se a dar forma e interpretar um determinado sistema econômico, bem
como a instituir determinada forma de organização e funcionamento da economia.
A característica essencial das Constituições econômicas do século XX é o seu caráter
diretivo ou dirigente, estando sua importância, segundo Vital Moreira, na possibilidade que abre
de analisar a totalidade da formação social, com suas contradições e conflitos. Além disso, torna
mais clara a ligação da Constituição com a política e as estruturas sociais e econômicas.
A grande prova da democracia política, que também constituirá o grande desafio da
Constituição econômica, será conceber e executar políticas públicas que gerem
desenvolvimento e, em consequência, reduzam a desigualdade, que nos separa, e a violência,
que nos amedronta.
Nesse contexto, a tributação é o principal meio de que dispõe o Estado para auferir os
recursos indispensáveis ao cumprimento de seus objetivos fundamentais. Para tanto, é
indispensável que as relações entre a Constituição econômica e a tributária possibilitem uma
síntese entre Estado de direito e Estado social, o que pressupõe a definição de limites, dentro
384 Como assinala Eros Grau, “O princípio da justiça social, assim, conforma a concepção de existência digna cuja
realização é o fim da ordem econômica e compõe um dos fundamentos da República Federativa do Brasil (art. 1º,
III).” (GRAU, Eros Roberto. a ordem econômica na constituição de 1988, p. 203). Salienta ainda o autor que:
“Justiça social, inicialmente, quer significar superação das injustiças na repartição, a nível pessoal, do produto
econômico. Com o passar do tempo, contudo, passa a conotar cuidados, referidos à repartição do produto
econômico, não apenas inspirados em razão micro, porém macroeconômicas: as correções na injustiça da repartição
deixam de ser apenas uma imposição ética, passando a consubstanciar existência de qualquer política econômica
capitalista.” (Ibid., p. 204).
dos quais se possa desenvolver a arrecadação fiscal – com vistas ao atendimento dos interesses
sociais –, para não anular o interesse financeiro dos empreendedores do processo produtivo.
385
No plano humano, impõe-se a melhor distribuição dos bens nacionais, que têm sido
espoliados por uns e concentrados por outros, em concerto com uma administração ruinosa dos
tributos lançados incessantemente, de forma desproporcional e cruelmente regressiva, sobre a
população, que não recebe do Estado – que instituiu esses tributos para protegê-la – os mínimos
serviços essenciais, em qualidade compatível com a carga tributária.
Já no plano estatal, é de rigor que se redefinam as responsabilidades dos entes federados
e se redimensionem os respectivos recursos, a fim de que, com autonomia, compatibilizada com
a solidariedade que preside o inter-relacionamento de pessoas políticas unidas em torno da
administração descentralizada dos interesses públicos, possa-se conduzir a nação a um destino
de paz, felicidade e harmonia.
Todavia, estamos convencidos de que, sem o respeito ao princípio jurídico da
supremacia da Constituição, nada de consequente será feito, pois faltará sempre o norte, a
diretriz, que só o espírito constitucional pode legitimar.
Em face do exposto, sentimo-nos confortáveis para sumular as seguintes conclusões:
a) dada a rigidez do nosso atual Sistema Constitucional Tributário, não pode o legislador
ordinário inovar a ordem jurídica sem cumprir, fielmente, os comandos constitucionais;
b) a extrafiscalidade, vale dizer, a utilização da tributação com fins extrafiscais, é mais
um dos instrumentos de que se vale o Estado para a consecução de seus objetivos (e
fundamentos) constitucionalmente traçados (arts. 1º e 3º, CF);
c) o exercício da competência impositiva com objetivos extrafiscais não foge ao alcance
dos objetivos e valores constitucionalmente consagrados, uma vez que é fenômeno que ocorre
dentro dos parâmetros constitucionais e não fora deles. Assim, toda e qualquer tributação com
motivos extrafiscais – inclusive a concessão de incentivos fiscais – deve, necessariamente, ter
supedâneo nos valores e princípios constitucionais;
d) é pressuposto constitucional para essa atuação ordinária do Estado na economia, vale
dizer, a concessão, mediante lei, de incentivos fiscais, para a busca do desenvolvimento
econômico, a observância do princípio da isonomia (art. 5º, caput, e 150, II, CF) e, também, dos
385 BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PAQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. 13. ed. Brasília:
Universidade de Brasília, 2008. v. I. p. 404 (verbetes Estado contemporâneo e Estado fiscal).
princípios gerais da atividade econômica, entre eles, o da livre iniciativa (art. 1º, IV, e 170,
caput, ambos da CF) e da livre concorrência (art. 170, IV, CF);
e) o princípio da isonomia – que se entrelaça com o princípio da capacidade contributiva
(art. 145, § 1º, CF) – constitui o fundamento e a finalidade de toda atividade impositiva do
Estado, que não representa o mero exercício de um poder normativo reconhecido
constitucionalmente, sem quaisquer outros vínculos axiológicos. Nesse sentido, a competência
tributária existe como mais um instrumento de busca de uma sociedade livre, justa e solidária;
f) a União tem competência constitucional para instituir as contribuições de intervenção
no domínio econômico, no interesse e em benefício das categorias econômicas, como
instrumento de atuação nas respectivas áreas, desde que respeitados os princípios
constitucionais;
g) é pressuposto constitucional para a criação das contribuições de intervenção no
domínio econômico, além da finalidade pela qual autoriza sua instituição (especificando, assim,
a destinação do produto da sua arrecadação), a observância aos princípios gerais da atividade
econômica, elencados nos arts. 170 a 181 da Constituição Federal. São esses princípios que
traçam o perfil da intervenção estatal no domínio econômico;
h) essa atuação ordinária do Estado na economia não pode implicar atentado ao
princípio da livre iniciativa (art. 1º, VI, da CF), que pressupõe a prevalência da propriedade
privada, na qual se assenta a liberdade de empresa, de contratação e de lucro, sem prejuízo da
função social da propriedade, elemento estrutural da própria propriedade (art. 170, II e III, da
CF). Por isso, essa contribuição ordinatória só pode ser instituída em caráter excepcional,
quando e enquanto persistir a desorganização de determinado seguimento da economia,
acarretando o desequilíbrio de mercado;
i) a contribuição de intervenção no domínio econômico é instrumento legal para gerar
recursos destinados a cobrir despesas incorridas, ou a serem incorridas, pelo Estado, em virtude
de sua ingerência na economia (essa é a razão de sua instituição);
j) tais contribuições interventivas, previstas no art. 149 da Constituição Federal, são
tributos, porque se enquadram no conceito jurídico-positivo prescrito no art. 3º do Código
Tributário Nacional, que é o critério existente no sistema jurídico para identificar a natureza
jurídica de uma determinada exação;
k) por essa razão – terem manifesta natureza tributária –, deve-se observar o seu peculiar
regime jurídico, demandando a edição de lei complementar dispondo sobre normas gerais (art.
146, III), obediência aos princípios da legalidade (art. 150, I), da irretroatividade (art. 150, III,
„a‟) e da anterioridade (art. 150, III, „b‟), vedação de efeito confiscatório (art. 150, IV) e
uniformidade de tributação (art. 150, V);
l) daí a necessidade de que, além da norma de tributação (que veicula a contribuição de
intervenção no domínio econômico), seja editada outra norma jurídica, que prescreva ao Estado
o dever de destinar o produto da arrecadação desse tributo ao custeio dessa atividade,
concernente à sua intervenção na economia, para a implementação e a efetivação de gastos e/ou
investimentos a setores específicos do mercado, tudo em estrita observância às normas gerais
baixadas por meio de lei complementar (art. 146, III, CF);
m) o Estado só poderá utilizar-se das contribuições interventivas, atuando indiretamente
sobre o domínio econômico, por meio de normas tributárias indutoras, na modalidade incentivo
e desde que respeitados os limites antes indicados;
n) as contribuições de intervenção no domínio econômico atualmente exigidas, em sua
grande maioria, não atenderam aos requisitos constitucionais para a sua exigibilidade;
o) além disso, parte das supostas Cides incide sobre setor da economia que não
comporta intervenção, mas, sim, fiscalização permanente, como é o caso de empresas
concessionárias, permissionárias ou autorizadas da União; e
p) finalmente, muitas delas têm finalidade arrecadatória e incidem sobre fatos
inteiramente desvinculados da intervenção supostamente buscada, a exemplo da contribuição
incidente sobre combustíveis, entre outras.
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