Encontros semanais / quinzenais / mensais

Para bem realizar um encontro de PJM, é preciso estar atento a al- guns passos na organização. Sugerimos alguns pontos, que podem ser preenchidos com bastante criatividade dos monitores.

Escolha do tema – De acordo com o planejamento.

organizar o espaço – Escolher, preparar e ambientar o espaço de maneira a criar um clima de acolhida. Ao final do encontro, motivar o grupo a deixá-lo novamente organizado, para que outros possam utilizá-lo.

Acolhida e animação – Dar as boas vindas, estabelecendo um

diálogo informal e promover a animação utilizando-se de brincadeiras, músicas etc.

Iluminação bíblica – Como bússola, a palavra de Deus deve ser tomada como ponto fundamental e iluminador do tema e reve- renciada como a mensagem de amor de Deus para os jovens. É ela que irá fortalecer a fé e a esperança do grupo e de cada um. Ela pode ser contada como história, com o cuidado de traduzir as palavras difíceis.

Desenvolvimento do tema – O tema pode ser trabalhado de muitas formas, de acordo com a realidade do grupo e a idade dos participantes. É importante estar atento para que não seja extenso e cansativo.

Técnicas – Para o desenvolvimento das discussões, o monitor

pode utilizar várias metodologias e técnicas que motivem os participantes do grupo a discutirem um tema. Destacamos:

Grupo Marista 77 76 Caderno de Monitores - Referencial Teórico-Prático para Monitores e Pastoralistas Grupo Marista 77

Brincadeiras – Podem ser usadas como quebra-gelo, inte- gração ou apresentação. Elas têm por objetivo descontrair e envolver os membros do grupo entre si.

Dinâmicas - Diferentemente da brincadeira, a dinâmica tem como pano de fundo o tema a ser apresentado e discu- tido. A escolha de uma dinâmica é fundamental para per- mitir a boa articulação entre os participantes e destes com o tema. Assim, é importante dispor de um tempo, após a dinâmica, a fim de que o grupo possa dar um feedback e partilhar impressões.

vídeos - Para auxiliar a discussão e/ou sensibilização dos participantes, podem-se usar recursos visuais. Porém, é preciso que estejam relacionados com o tema e que o mo- nitor os conheça antes de apresentá-los ao grupo.

Músicas - As músicas podem ser um eficazes instrumentos para iniciar ou complementar as discussões entorno do tema. Textos - Diferentes textos (poesias, parábolas, contos, tex-

tos jornalísticos etc.) podem colaborar na discussão dos temas.

Cine-fórum: Espaço para assistir a filmes e debater as mensa- gens relacionadas ao tema. Os filmes devem ser escolhidos com atenção quanto ao seu conteúdo e à idade a que se des- tinam. Os monitores devem vê-los antes, extraindo algumas informações relevantes para propor em discussão.

Júri-simulado: Colocar em debate determinado tema polê-

mico, dividindo o grupo em dois: um para defender e ar- gumentar a favor, outro para se posicionar e argumentar contra. É importante proporcionar aos pejoteiros acesso a informações que os ajude a montar a acusação e a defe- sa. Em temas muito polêmicos, é importante trazer uma pessoa com conhecimentos mais elaborados para falar ao grupo após o júri-simulado.

Debates: É uma experiência rica, na qual se convidam duas

ou três pessoas para falarem sobre determinado tema. É im- portante que essas pessoas tenham pontos de vista diferen- tes e façam uma explanação por cerca de 15 minutos. Após as falas, os pejoteiros são convidados a fazer perguntas e escla- recer suas dúvidas. Esta técnica deve ser aplicada de acordo com a faixa etária, com convidados que consigam adequar a linguagem à idade dos pejoteiros.

Entrevistas: Pode-se realizar entrevista com uma pessoa que tenha certo conhecimento do tema. Primeiramente, os pejoteiros são incentivados a registrarem o que sabem e as dúvidas. Depois, selecionam-se as dúvidas de acordo com a importância que assumem no grupo e cria-se um roteiro a ser apresentado ao entrevistado. Em seguida, o monitor e o adulto de referência entram em contato com a pessoa entrevistada, apresentando-lhe as dúvidas. Durante a en- trevista, os pejoteiros fazem as perguntas de acordo com o roteiro, com a possibilidade de novos questionamentos. Piqueniques: É uma atividade de lazer, convivência e con-

fraternização, na qual os pejoteiros podem se relacionar informalmente com o grupo. É importante que cada pes- soa contribua levando algo para partilhar. É necessário ainda que as famílias sejam avisadas com antecedência. Caso a atividade aconteça fora da escola, o Responsável Adulto precisa estar junto com o grupo e as famílias pre- cisam encaminhar autorização de participação.

Momentos místicos: Sendo uma das dimensões da PJM, os momentos de espiritualidade e mística precisam ser refor- çados em tempos fortes: datas importantes para o Instituto Marista (dia do marista, Champagnat, Maria etc.), início ou finalização das atividades da PJM ou em momentos em que o grupo estiver precisando. Esses momentos pres- supõem organização, planejamento e participação ativa

dos monitores e adultos de referência. É um tempo forte de vivência da espiritualidade, que deve se revelar na or- namentação do ambiente, no sentimento de reverência, nas músicas, etc. O monitor é convidado a usar toda a sua cria- tividade, porém, deve ouvir e agregar as sugestões dos pejo- teiros e dos adultos de referência como forma de enriquecer e dinamizar os encontros. É fundamental que se preparem com antecedência o ambiente e o material, para que o grupo não se disperse pela falta do material adequado.

Recados e orientações - Reservar um pequeno tempo para com- binar o próximo encontro, rever calendário ou outras ativida- des, distribuir funções, entregar bilhetes, socializar recados. O monitor pode ter acesso a informações no site da Pastoral, no blog e nas demais redes de relacionamento social da PJM. oração - É muito importante preparar momentos de oração.

Podem ser feitos de maneira partilhada, para que todos con- sigam entrar no clima; podem ser espontâneos, a partir de uma motivação do monitor (pedidos, agradecimentos etc.). Para que a oração não se torne rotina, o monitor deve ser

criativo. No “Caderno de Memórias”25_{, foram disponibiliza-}

das algumas orações que podem servir de inspiração. Presença - É muito importante registrar a presença dos parti-

cipantes. Para tanto, é necessário ter em mãos a lista de pejo- teiros do grupo. Caso um jovem acumule ausências, o monitor deve procurar saber os motivos; não conseguindo informações, deve informar o Responsável Adulto para que verifique com a família e/ou converse com o pejoteiro. Isso constitui o cuidado, a preocupação e o carinho para com os jovens participantes.

Registro - Integra o material da PJM o “Caderno de Memó- rias”, com a finalidade de garantir o registro dos encontros e atividades nos grupos. O monitor poderá pedir aos pejotei- ros para se revezarem no registro dos encontros. A memória contribui para a reformulação dos próximos encontros, para a consulta de outros monitores e também para fazer o marco histórico da PJM da Unidade. É importante que o monitor tire fotos e colete depoimentos sobre a participação na PJM e in- centive a partilha no site da Pastoral, nas redes sociais e pelo

e-mail: comissaojuventude@marista.org.br.

Avaliação - A avaliação é fundamental a fim de retomar os pontos fundamentais das discussões, da organização e da participação dos pejoteiros. Dessa forma, o monitor terá ele- mentos para organizar as próximas ações de maneira mais efetiva e adequada ao grupo.

O monitor deve incentivar os pejoteiros a participarem da organi- zação dos encontros trazendo material relacionado ao tema, organi- zando os momentos de oração, sugerindo dinâmicas etc. Para isso, o monitor deve conhecer o ritmo do grupo e as habilidades individuais, para não exigir demais de cada participante, nem centralizar tudo em si, tirando dos pejoteiros a oportunidade de crescimento e aprimora- mento do protagonismo.

25 - Material publicado pelo Setor de Pastoral para auxiliar o andamento dos grupos de PJM nas Unidades Site: pastoralmarista.org.br Blog: pjmgrupomarista.org.br Twitter: @pjm_grupomarista facebook: pastoraljuvenilmarista

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