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13 – (ENEM, 2009) Saúde, no modelo atual de qualidade de vida, é o resultado das condi-

ções de alimentação, habitação, educação, renda, trabalho, transporte, lazer, serviços médi- cos e acesso à atividade física regular. Quanto ao acesso à atividade física, um dos elementos essenciais é a aptidão física, entendida como a capacidade de a pessoa utilizar seu corpo – incluindo músculos, esqueleto, coração, enfim, todas as partes – de forma eficiente em suas atividades cotidianas; logo, quando se avalia a saúde de uma pessoa, a aptidão física deve ser levada em conta.

A partir desse contexto, considera-se que uma pessoa tem boa aptidão física quando

A. apresenta uma postura regular.

B. pode se exercitar por períodos curtos de tempo.

C. pode desenvolver as atividades físicas do dia a dia, independentemente de sua

idade.

D. pode executar suas atividades do dia a dia com vigor, atenção e uma fadiga de

moderada a intensa.

E. pode exercer atividades físicas no final do dia, mas suas reservas de energia são

insuficientes para atividades intelectuais.

14 –

(ENEM, 2009) As tecnologias de informação e comunicação (TIC) vieram aprimo-

rar ou substituir meios tradicionais de comunicação e armazenamento de informações, tais como o rádio e a TV analógicos, os livros, os telégrafos, o fax etc. As novas bases tecnológicas são mais poderosas e versáteis, introduziram fortemente a possibilidade de comunicação interativa e estão presentes em todos os meios produtivos da atualida- de. As novas TIC vieram acompanhadas da chamada Digital Divide, Digital Gap ou Digital

Exclusion, traduzidas para o português como Divisão Digital ou Exclusão Digital, sendo,

às vezes, também usados os termos Brecha Digital ou Abismo Digital. Nesse contexto, a expressão Divisão Digital refere-se a

A. uma classificação que caracteriza cada uma das áreas nas quais as novas TIC po-

dem ser aplicadas, relacionando os padrões de utilização e exemplificando o uso dessas TIC no mundo moderno.

B. uma relação das áreas ou subáreas de conhecimento que ainda não foram con-

templadas com o uso das novas tecnologias digitais, o que caracteriza uma bre- cha tecnológica que precisa ser minimizada.

C. uma enorme diferença de desempenho entre os empreendimentos que utilizam

as tecnologias digitais e aqueles que permaneceram usando métodos e técnicas analógicas.

D. um aprofundamento das diferenças sociais já existentes, uma vez que se torna

difícil a aquisição de conhecimentos e habilidades fundamentais pelas popula- ções menos favorecidas nos novos meios produtivos.

E. uma proposta de educação para o uso de novas pedagogias com a finalidade de

acompanhar a evolução das mídias e orientar a produção de material pedagógi- co com apoio de computadores e outras técnicas digitais.

15 –

(ENEM, 2009)

Diferentemente do texto escrito, que em geral compele os leitores a lerem numa onda linear – da esquerda para a direita e de cima para baixo, na página impressa – hiper-

textos encorajam os leitores a moverem-se de um bloco de texto a outro, rapidamente e não sequencialmente. Considerando que o hipertexto oferece uma multiplicidade de caminhos a seguir, podendo ainda o leitor incorporar seus caminhos e suas decisões como novos ca- minhos, inserindo informações novas, o leitor-navegador passa a ter um papel mais ativo e uma oportunidade diferente da de um leitor de texto impresso. Dificilmente dois leitores de hipertextos farão os mesmos caminhos e tomarão as mesmas decisões.

MARCUSCHI, L. A. Cognição, linguagem e práticas interacionais. Rio: Lucerna, 2007. No que diz respeito à relação entre o hipertexto e o conhecimento por ele produzi- do, o texto apresentado deixa claro que o hipertexto muda a noção tradicional de autoria, porque

A. é o leitor que constrói a versão final do texto.

B. o autor detém o controle absoluto do que escreve.

C. aclara os limites entre o leitor e o autor.

D. propicia um evento textual-interativo em que apenas o autor é ativo.

E. só o autor conhece o que eletronicamente se dispõe para o leitor.

16 –

(ENEM, 2011)

Nós adoraríamos dizer que somos perfeitos. Que somos infalíveis. Que não come- temos nem mesmo o menor deslize. E só não falamos isso por um pequeno detalhe: seria uma mentira. Aliás, em vez de usar a palavra “mentira”, como acabamos de fazer, poderíamos optar por um eufemismo. “Meia-verdade”, por exemplo, seria um termo muito menos agres- sivo. Mas nós não usamos esta palavra simplesmente porque não acreditamos que exista uma “meia-verdade”. Para o Conar, Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, existem a verdade e a mentira. Existem a honestidade e a desonestidade. Absolutamente nada no meio. O Conar nasceu há 29 anos (viu só? não arredondamos para 30) com a missão de zelar pela ética na publicidade. Não fazemos isso porque somos bonzinhos (gostaríamos de dizer isso, mas, mais uma vez, seria mentira). Fazemos isso porque é a única forma da propaganda ter o máximo de credibilidade. E, cá entre nós, para que serviria a propaganda se o consumidor não acreditasse nela?

Qualquer pessoa que se sinta enganada por uma peça publicitária pode fazer uma reclamação ao Conar. Ele analisa cuidadosamente todas as denúncias e, quando é o caso, aplica a punição.

Anúncio veiculado na Veja. São Paulo: Abril. Ed. 2120, ano 42, nº 27, 8 jul. 2009. Considerando a autoria e a seleção lexical desse texto, bem como os argumentos nele mobilizados, constata-se que o objetivo do autor do texto é

A. informar os consumidores em geral sobre a atuação do Conar.

B. conscientizar publicitários do compromisso ético ao elaborar suas peças publi-

citárias.

C. alertar chefes de família, para que eles fiscalizem o conteúdo das propagandas

veiculadas pela mídia.

D. chamar a atenção de empresários e anunciantes em geral para suas responsabi-

lidades ao contratarem publicitários sem ética.

E. chamar a atenção de empresas para os efeitos nocivos que elas podem causar à

sociedade, se compactuarem com propagandas enganosas.

H24 – Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o

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