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ENTRE AS MARCAS E A VERGONHA: VIOLÊNCIA DE GÊNERO

5.3 CONFLITOS FAMILIARES E QUESTÕES DE GÊNERO INSTITUÍDAS

5.3.1 ENTRE AS MARCAS E A VERGONHA: VIOLÊNCIA DE GÊNERO

A violência de gênero definida como qualquer ato que resulte ou possa resultar em dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, inclusive ameaças de tais atos, coerção ou privação arbitrária de liberdade em público ou na vida privada, assim como castigos, maus- tratos e agressão sexual, tem sido apontada com frequência como relacionada ao surgimento do comportamento suicida em mulheres (MINAYO; CAVALCANTE; CAVALCANTE et., al 2012; MENEGHEL, 2012; KRONBAUER; MENEGHEL, 2005).

É importante ressaltar que a violência de gênero tem sido empregada como sinônimo de violência contra a mulher, por serem elas as mais acometidas pelas desigualdades de gênero (SOARES, 2012). Além disso, essa violência é derivada da condição de subordinação da mulher vivenciada na cultura machista e diz respeito a sofrimentos e agressões dirigidos especificamente às mulheres pelo fato de serem mulheres (SCHRAIBER; OLIVEIRA, 1999).

Suicídio de mulheres em um contexto psicossocial 58 violência de gênero na história de vidas das mulheres que cometeram suicídio, cujos atos violentos influenciaram negativamente suas vidas com o surgimento de tristeza, depressão e desesperança, contribuindo para suas mortes autoinfligidas.

A violência contra a mulher existe na sociedade como uma questão universal que atinge todas as culturas, etnias, religiões, idades, com graus de escolaridade variados e de distintos níveis de desenvolvimento econômico e social (LIMA; BÜCHELE; CLÍMACO, 2008).

Ela tinha conseguido emprego pra ser professora na época, no interior, aí meu pai rasgou todos os documentos dela e não deu mais certo, ele rasgou tudo e não teve mais como ela ser professora (Violeta).

Os atos violentos contra as mulheres, na maioria das vezes estão relacionados ao poder masculino em detrimento do feminino, as desigualdades entre os gêneros que podem levar, inclusive, um marido a negar direitos de escolha de sua esposa, como por exemplo, estudar, trabalhar e/ou simplesmente ser quem ela desejaria ser.

Entende-se que a desigualdade de poder entre os gêneros, produtora de iniquidades e vulnerabilidades, se constitui também em violência (MENEGHEL; SAGOT; BAIRROS, 2009). Na família, as desigualdades produzidas por gênero são as principais causas determinantes das relações violentas que aí se constituem, mostrando a face misógina do poder masculino prevalente na sociedade (SAFFIOTI, 1999; SAGOT, 2000).

O poder naturalizado dos homens sobre as mulheres está presente, nos mais diversos aspectos da vida, na esfera privada ou pública. Sendo assim, compreende-se que, no contexto do patriarcado, ainda imperante na sociedade, os conceitos de virilidade, honra e masculinidade, continuam projetando todo tipo de violência, centralizada na desigualdade entre os gêneros (PATEMAN, 1993).

Neste contexto, os cenários de violência instituídos às mulheres aparecem em algumas falas de suas familiares como parte de suas relações íntimas com parceiros, e embora se reconheçam os atos violentos, o silenciamento aliado ao constrangimento das vítimas colaboram para um continuum de velamento dessas situações.

Um dia ela arrumou um homem, onde ele fazia muita pressão nela, sofria violência psicológica, física a gente não soube, mas psicológica a gente sabe sim (Petúnia).

Suicídio de mulheres em um contexto psicossocial 59 A violência psicológica doméstica foi cunhada no seio da literatura feminista como parte da luta das mulheres para tornar pública a violência cotidianamente sofrida por elas na vida familiar privada. A maioria das violências cometidas contra às mulheres são praticadas no seio familiar, entre os principais agressores estão: maridos, ex-maridos, companheiros (com ou sem união estável), namorados, ex-namorados.

Através da literatura, pode-se afirmar que existem diversos danos à saúde mental de uma mulher que sofre com a violência psicológica, inclusive assinalando sua dificuldade de recuperação. E recuperando o conceito teórico de Shneidman (1994), a insuportabilidade dessa situação aliada à pressão sofrida, pode culminar com atos autodestrutivos.

Ela teve uma vida muito agitada em relação aos companheiros, eram violentos, não foi uma vida muito agradável não (Rosa).

Na primeira filha dela ela teve muito problema, porque o pai da menina era muito bruto e ela bem novinha só com dezesseis anos, aí a gente não tinha mãe, aí era muito difícil (Margarida).

A posição de inferioridade atribuída à mulher e a ausência de espaço social contribuem para que a violência passe pelo silêncio familiar, mesmo quando as relações de abuso iniciam quando essas mulheres ainda são jovens, pois dessa forma, elas são expostas a longos períodos de atos violentos.

Há uma forte associação entre ideação suicida e exposição prolongada à situações violentas, pois, a mulher que sofre passa um processo de baixa autoestima capaz de reverberar ansiedade, sintomas depressivos e o desejo de morrer (KRONBAUER; MENEGHEL, 2005; MINAYO; MENEGHEL; CAVALCANTE, 2012).

Se por um lado a violência psicológica é capaz de produzir tantos estragos, especialmente no campo emocional de quem a sofre, a violência de gênero através de agressões físicas também deixa seu mal legado, são as marcas no corpo da mulher e a vergonha que ela carrega, que na verdade nem deveria ser dela.

Ele era muito violento, ela apanhou muito dele. Viveu um bom tempo com ele, ela não falava que apanhava, mas a gente via, ela chegava machucada lá em casa, ela ia pra casa da avó, todo domingo tinha que ficar todo mundo reunido, aí ela chegava toda machucada e a gente sabia o que era e ela ficava com vergonha (Rosa).

Suicídio de mulheres em um contexto psicossocial 60 A violência física é entendida como toda ação que implica o uso da força contra a mulher em qualquer idade e circunstância, podendo manifestar-se por pancadas, chutes, beliscões, mordidas, lançamento de objetos, empurrões, bofetadas, surras, lesões com arma branca, arranhões e qualquer outro ato que atente contra a integridade física, produzindo marcas ou não no corpo (CASIQUE; FUREGATO, 2006).

Apesar do desejo de esconder a violência sofrida, este tipo de violência contra a mulher é a mais evidente e difícil de esconder dado que se reflete no seu aspecto físico. As mulheres que sofrem alguma agressão física, na maioria das vezes, experimentam numerosos atos de violência ao longo do tempo, trazendo marcas físicas e psicológicas difíceis de apagar (CASIQUE; FUREGATO, 2006).

É importante lembrar que a violência que ocorre no espaço doméstico como no caso relatado, está enraizada na visão tradicional da família como santuário sagrado, célula-mãe, base do edifício social, o que além de ditar normas para vida feminina, age como fator determinante para gerar uma barreira de proteção aos atos violentos, dificultando a percepção da violência no espaço doméstico e silenciando as vítimas (CORREIA et al., 2014).

Ou seja, além de estar sujeita a violência no próprio espaço onde deveria estar segura, a mulher seguindo a norma social imposta, permanece submissa a essa situação duradoura. No relato abaixo, é perceptível que a relação violenta que a mulher vivia, reverberava um estado emocional desequilibrado.

Quando ela começou a se relacionar com esse homem é que começou a apanhar. Ela dizia que estava sem saída, olhe só, dois dias antes dela cometer suicídio eu liguei para ela, e ela disse: tia, eu tô num beco sem saída, e eu disse: mulher largue esse homem, ele tá muito violento, te agredindo (Rosa).

Mesmo com as tentativas da família para que a mulher termine a relação com o seu agressor, existem impedimentos para que a mulher violentada se afaste da situação, como dependência financeira, sensação de desamparo, sentimentos maternais e o medo de piora da violência após a separação (MIRANDA; PAULA; BORDIN, 2010).

Além disso, há o fato de muitas mulheres internalizarem a violência e não conseguirem expô-la, fragilizando suas relações interpessoais e sociais, realimentando traumas, e sendo marcante de tal forma, que é capaz de levá-las ao pensamento suicida e de fato consumá-lo, tornando-se ainda mais grave quando se trata de maus-tratos graves que terá impactos em nível individual e comunitário, impactando inclusive os serviços de saúde (MINAYO; CAVALCANTE, 2013).

Suicídio de mulheres em um contexto psicossocial 61 O cerceamento do modo de vida feminino é manifestado de diversas maneiras, entre eles e talvez o mais severo destes, sejam as formas de violentar diariamente e constantemente, de forma física, emocional e psicológica, capazes de trazer prejuízos no campo subjetivo, vulnerabilizando e fazendo eclodir o comportamento suicida.

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio deste estudo de autópsia psicossocial, evidenciou-se histórias de vida de mulheres suicidas. As trajetórias que antecederam seus suicídios foram retratadas por seus familiares e, através dos dados obtidos, entendeu-se o suicídio no contexto local e nos casos em específico, cujas relações psicossociais foram marcadas por presença de comportamento suicida, expressa em ideações e tentativas prévias.

Pode-se observar a existência de transtorno mental, como a depressão e esquizofrenia relacionadas ao suicídio, reverberando ainda que a doença mental por si só não constituiu a violência autodirigida, mas as relações sociais e culturais que se têm com os sujeitos adoecidos, incluindo-se os estigmas e tabus que também se refletem em autoestigma.

Os casos estudados revelaram também, diversas fragilidades no campo da atenção à saúde às pessoas com risco de suicídio, colaborando para o agravamento desse quadro, o que se intitulou de silenciamento por parte de familiares e profissionais da saúde, entendido ainda como grande marca do suicídio no local estudado.

Os conflitos familiares relacionados à conjugalidade, ao abuso de drogas ilícitas, abandono e a violência de gênero também foram considerados preditores de suicídio, colaborando assim para o entendimento deste fenômeno no âmbito microssocial, aliado às questões culturais do cenário do estudo.

Destacaram-se assim, situações de submissão ao modelo patriarcal ainda muito presente na região Nordeste do Brasil. Essas mulheres viviam em situações cercadas pelo constrangimento, vergonha e silenciamento de si mesmas, o que contribuiu de maneira significativa para o comportamento suicida que culminou no ato fatal.

No espectro da saúde, em especial a atenção básica, tem papel fundamental na identificação de pessoas em risco, entendendo a importância de se considerar os fatores que influenciam esse comportamento e buscar estratégias preventivas e de intervenção. No cenário deste estudo, destaca-se que a visita domiciliar pela equipe multiprofissional e a valorização do uso de tecnologias leves em saúde como vínculo, acolhimento, co-responsabilização e autonomia, podem ser determinantemente eficazes na prevenção da violência autodirigida .

Contudo, para que a atenção básica a saúde de fato assuma o ordenamento do cuidado, inclusive no continuum de atenção à saúde nas redes de atenção, se faz necessário o componente formativo para os profissionais que a compõe, inclusive para nos casos de suicídio consumado possam dar suporte adequado às famílias afetadas.

Suicídio de mulheres em um contexto psicossocial 63 Ressalta-se ainda que os diversos setores que compõe a sociedade organizada devem inserir a pauta do suicídio em suas agendas. A mídia, a educação e assistência social não podem estar desvinculadas de ações de prevenção do suicídio.

Nas relações macrossociais que não dependem somente do setor saúde, políticas de prevenção ao suicídio precisam ser revistas, o largo acesso aos meios de perpetração do suicídio devem ser combatidos a exemplo de um maior rigor na prescrição e dispensação de medicamentos psicotrópicos, largamente utilizados pelas mulheres suicidas caicoenses.

Ainda assim, é importante reconhecer as diversas limitações deste estudo. Uma delas diz respeito à escassa bibliografia, inclusive pouco atualizada, encontrada sobre autópsias psicossociais especificamente sobre suicídio de mulheres. Logo, embora se tenha levado em conta a história de vida das mulheres, faltam estudos teóricos e empíricos suficientes sobre os elementos de contexto que devam ser levados em conta e sobre seu peso específico.

Suicídio de mulheres em um contexto psicossocial 64 REFERÊNCIAS

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