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5. DA PRESENÇA GRADUAL DO SENSÍVEL NA PALAVRA LITERÁRIA

5.2. A construção do corpo marginal na retomada da palavra literária em Lazarillo

5.2.3. Entre Celestinas e Lazarillos

As reformulações de Lazarillo de Tormes confiam em que a opacidade das formas de denominação pode ser diluída a partir da sua repetição, omissão ou transformação. As diferentes combinações desses mecanismos decorrem das diferentes visadas do enunciador e de como ele se vê afetado na relação que estabelece com o objeto da visada, cada vez que o texto literário é retomado. Isso não só prova a imprevisibilidade do leitor na situação de enunciador, como também faz pensar sobre a ilusão que se constrói nas LGs sobre uma suposta transparência que a língua pode ser capaz de veicular no uso da da palavra, Merleau-Ponty (1991, p. 72) adverte que:

[…] julga-se imanente aos signos pelo fato de, tendo uma vez por todas cada um deles o seu sentido, não poder insinuar nenhuma opacidade entre eles e nós, nem sequer fazer-nos pensar: os signos só teriam uma função de advertência, advertiriam o ouvinte a considerar um de seu pensamentos. Na verdade não é assim que o sentido habita a cadeia verbal, nem assim que se distingue dela. Se o signo só quer dizer algo na medida em que se destaca dos outros signos, seu sentido está totalmente envolvido na linguagem, a palavra intervém sempre sobre um fundo de palavra, nunca é senão uma dobra no imenso tecido da fala. Para compreendê-la, não temos de consultar algum léxico interior que nos proporcionasse, com relação às palavras ou às formas, puros pensamentos que estas recobririam: basta que nos deixemos envolver por sua vida, por seu movimento de diferenciação e de articulação, por sua gesticulação eloquente. Logo, há

uma opacidade da linguagem: ela não cessa em parte alguma para dar lugar ao sentido puro, nunca é limitada senão pela própria linguagem, e o sentido só aparece nela engastado nas palavras.

As reformulações discutidas convocam a pensar, como afirma Merleau-Ponty (1999), que o sentido nunca está terminado. E que Celestina, embora embusteira no momento em que diz porque expressa um sentimento fingido, é sábia quando diz otra lengua avía menester para [las] contar. Ela mostra que a língua é defeituosa e se mostra esgotada nas possibilidades de expressar para dar conta dos sentidos ou dos efeitos de sentido. Greimas e Courtés (2008, p. 456) afirmam que “[...] o conceito de sentido é indefinível” e propõem, na mesma obra referida, a ideia de efeito de sentido como sendo “a impressão de ‘realidade’ produzida pelos sentidos, quando entram em contato como o sentido, isto é, com um a semiótica subjacente” (idem, p. 456).

As Celestinas das reformulações contrariam a Celestina do texto de fundação porque mostram o controle da língua quando se propõem a descrever Calisto. Porém, o sujeito enunciador é um sujeito afetado e como explica Discini (2010, p. 12):

Esse sujeito afetado, longe de ser uma entidade percipiente que obtém a chave da significação completa do mundo, via conhecimento de um logos (palavra) que tudo diz, está direcionado por estruturas perceptivas, elas mesmas reticentes, porque abertas ao acontecimento.

Os arroubos sensíveis se desestabilizam nas reformulações porque tendem a convocar necessidades projetadas do aprendiz de língua estrangeira, e não o leitor do texto literário. Na ordem da racionalidade, o olhar é desacelerado, na ordem da intensidade, o arroubo impede a observação do mundo na ordem da divisibilidade, porque a busca da inteligibilidade vai ao encontro da explicação, do detalhamento.  

A cada retomada da palavra e da combinação das diferentes formas de denominar (em Lazarillo de Tormes) ou das diferentes vozes (em La Celestina), se constrói um corpo diferente das personagens e do que isso representa, tanto da leitura que o narrador anti-herói e Celestina fazem, como do que isso resulta na construção que também que se faz deles.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Antes mesmo de transformá-la em objeto de estudo no doutorado, a nossa pesquisa sobre as leituras graduadas começava com o questionamento sobre a sua natureza genérica. Nossa pergunta era: que texto é esse que pretende ser a obra literária e como esse “desejo” se materializa? Considerá-la a partir de critérios que não fossem valorativos norteou nossa aproximação. Desse modo, para operacionalizar a nossa pesquisa, utilizamos a teoria bakhtiniana para construir uma percepção da configuração genérica da LG.

O estudo apresentado aqui ampliou nossa problematização inicial para dar respostas a outros interrogantes da retomada da palavra literária. O nosso estudo partiu da hipótese da predominância de uma enunciação explicativa na composição das LGs. Ao longo da nossa análise, elas se revelaram em perfis que respaldavam a nossa hipótese inicial, mas que também a complementavam.

A história dos textos-fonte, que usamos nesta tese, mostra que a reformulação é um traço regular que os acompanha. Tanto na tentativa de imitá-los, como provam várias criações contemporâneas às suas primeiras edições e ao longo do tempo, como também nas várias intervenções editoriais, como discutimos nos capítulos 1 e 4.

No entanto, a retomada do texto literário nas LGs tem sua singularidade, uma vez que o seu telos, ou sua finalidade, é outra, e as torna diferentes. O capítulo 2 tratou em um primeiro momento, de questionar o que se convencionou denominar “literatura”, dentro dos limites desta tese. As reflexões de Compagnon (2012) e o conceito de pós-autonomia de Ludmer (2007, 2010, 2012) ajudaram a relativizar o lugar sacralizado do texto literário. Isso nos possibilitou inserir as LGs entre os objetos da indústria cultural, não só como valor venal, mas também como expressão cultural. Daí decorreram desdobramentos importantes: (a) dar outro status à LG, porque, embora sujeita a coerções didatizantes e venais, ela compartilha com os textos literários: um espaço na indústria cultural (ADORNO, 1985 ; GARCÍA CANCLINI, 2015; LUDMER (2007, 2010, 2012), JAMESON, 1991), mas também pode provocar a percepção da estesia, ainda que diluída se comparada ao texto fonte; (b) identificar as LGs, também, como produto do mercado de ensino de

línguas estrangeiras que responde a ideologias linguísticas (DEL VALLE, 2007) que encontram na língua um valor econômico (ARNOUX, 2008; 2013) a ser explorado; (c) encontrar nos discursos editoriais os primeiros indícios que mostram como a pretensão de compor um objeto de valor estético vai dando lugar à composição de um objeto didático a ser comercializado; esse movimento reforçou a nossa tese inicial da predominância de uma enunciação explicativa.

As reformulações anteriores mostram que, apesar de trabalharmos com a hipótese de um sujeito enunciador predominantemente explicativo, este também se vê afetado pelas coerções do texto literário que desestabilizam a modalidade enunciativa predominante.

Revelou-se produtiva, no capítulo 3, a tentativa de identificar regularidades na configuração genérica das LGs, como também de compará-las com outras formas de tornar acessível o texto literário, ainda que com fins diversos ao da LG. Vimos como as coerções genéricas, derivadas do processo de reformulação que se impõe na retomada do texto literário na LG, são devedoras do diálogo, incontornável, que se estabelece com vários discursos e pautas de distintas esferas da atividade humana, produzindo uma enunciação outra. Observamos que, apesar da insistência e promessa de alguns editores em recuperar o “estilo” e o “valor estético” nas reformulações, estes têm seu propósito fracassado quando tratamos a transformação genérica à luz da teoria sobre estilo de Bakhtin (2008).

A caracterização genérica apontou o uso sistemático de recursos explicativos, mas também manifestou traços devedores da intertextualidade que provocam um diálogo polêmico entre o discurso didático e o discurso literário. Da comparação entre as cenas genéricas do texto-fonte e texto reformulado foi possível reconhecer uma continuidade entre as textualidades. Podemos identificá-la nos recorrentes recursos de imitação, mas também a partir da análise da estesia, princípio de sensibilidade que rege todo arranjo da linguagem e que está em todo lugar.

Foi possível, também, lançar algumas considerações sobre o caráter arbitrário da classificação entre os níveis de proficiência anunciados pelas editoras para a graduação dos textos literários, seja esse nível dado pelo número de palavras ou pela complexidade sintática (CHECA-GARCÍA, 2013).

O capítulo 4 trata as fronteiras e intersecções de duas cenas englobantes (MAINGUENAU, 2008) que intervêm na reformulação dos textos literários para as

LGs: o discurso didático e o discurso literário. A partir das categorias de reformulação explicativa e imitativa (FUCHS, 1994), identificamos, em algumas LGs, traços do sujeito enunciador e do enunciatário projetado textualmente caracterizados.

As representações inscritas nessas reformulações constroem um sujeito constituído pela falta, em busca de um objeto de valor. Além do mais, a prospecção aposta na construção de um corpo acabado, fechado, estável e parece não suspeitar que o corpo do enunciatário está composto por porosidades, sujeito ao evento e que vai dialogar com o texto de formas difíceis de controlar por conta de um sensível que rege o inteligível (DISCINI, 2013, p. 234).

O sujeito enunciador por sua vez, ainda que subjugado pelas coerções do inteligível, está afetado e convocado pela expressão do sensível. Essas forças agem em tensão e criam um sujeito híbrido. É desse diálogo polêmico, também, que se configura na LG uma enunciação outra. Apesar de identificar traços que caracterizam uma enunciação predominantemente explicativa nas LGs, a estesia (COUÉGNAS, 2009), inerente a qualquer arranjo da linguagem (OLIVEIRA, 2010), se manifesta na reformulação, convocando a percepção do sensível.

O capítulo 4 caracterizou as cenas genéricas (MAINGUENAU, 2008) dos textos de fundação e, depois, as cenas genéricas nas reformulações. A análise das intervenções editoriais, em ambas as textualidades, mostra que elas foram submetidas a tentativas de facilitação, no caso das obras literárias, alheias inclusive à vontade dos autores. No entanto, nas LGs, as intervenções, com a manipulação de apagamentos, destaques e introdução de elementos, criam diferentes cenografias para atender aos propósitos de didatização. A partir da análise da organização e hierarquia das textualidades que compõem as LGs do nosso corpus, foi possível estabelecer uma tipologia em três categorias, a saber: (1) a LG como simulacro do texto-fonte; (2) a LG como simulacro atenuado do texto-fonte; e, (3) a LG como desmascaramento do simulacro do texto-fonte. Essa classificação é decorrente de uma leitura diacrônica de produções espanholas e italianas; a análise revela como por baixo do que se mostrava como desejo de dar a conocer los clásicos e, portanto, atender as necessidades de um leitor afetado pela falta deles, subjazem outros propósitos e a produção vai se deslizando para a construção que convoca não mais o leitor, mas sobretudo o aprendiz de língua estrangeira que tem que desenvolver diversas habilidades e competências linguísticas. Este agora é

constituído pela falta, na busca de outro valor que coincide com o valor econômico. Um valor que imprimiram à língua o qual acreditamos ser fruto das interpretações que a sua natureza acolhe, segundo a explicação de Bagno (2011, p. 356) a

[...] dupla personalidade da ‘língua’ [natura – dado biológico – e cultura – vínculo com as identidades] [que] faz dela um amálgama no qual é praticamente impossível separar o que é propriamente linguístico, o que pertence à estrutura ou ao sistema linguístico (se é que isso existe), e o que é constructo cultural, social, político, ideológico.

 

No caso das LGs, o construto ideológico do mercado sobre a língua a transforma em um imaginário, ou representação, da língua como um bem a ser comercializado e consumido. Nesse cenário composto pelas imposições do capital, ideologicamente a leitura das LGs estaria muito longe da experiência do estético, e temos, dessa forma, tanto a desqualificação da literatura como fruição estésica, como uma descaracterização da complexa natureza da língua que nos discursos do mercado é reduzida a um produto.

Ainda no capítulo 4, tratamos de problematizar como as atividades didáticas propostas nas LGs desestabilizam a percepção do sensível e o efeito de ficção (FONTANILLE, 2012) que os textos reformulados, ainda que sujeitos a tantas coerções, poderiam proporcionar. Isso se dá porque o leitor ou aprendiz de língua, qualquer que seja o papel que ele assuma na relação com o conjunto dos textos que encontra nos livros, é um sujeito aberto ao acontecimento (ZIBERBERG, 2007).

O capítulo 5 indagou sobre os recursos explicativos que impactam na intertextualidade e desestabilizam o encontro com a dimensão estética, entendida como percepção do sensível através da estesia. Os arroubos sensíveis se desestabilizam na presença de textos que tendem a convocar o aprendiz de língua estrangeira, e não o leitor do texto literário. Na ordem da racionalidade, o olhar é desacelerado.

A concepção de um valor estético que não sacraliza o texto literário, mas o faz diferente e potencializa a percepção do sensível em graus mais potencializados de estesia, permitiu reconhecer nas LGs a possibilidade da experiência do sensível, porque, aliás, o sensível é a base, é o que rege o inteligível. A percepção vai depender do corpo que sente que está entre o plano da expressão e o do conteúdo e, neste caso, observamos uma percepção graduada pela estesia que está em todos os textos.

O cotejo entre os textos-fonte e as reformulações mostrou como se operam as percepções construídas do corpo das personagens, pelo olhar de Celestina e de Lazarilho, e como essas percepções atuam na percepção deles próprios, afinal como diz Lázaro: ¡Cuántos debe de haber en el mundo que huyen de otros porque no se ven a sí mismos!164. As reformulações vão construindo, cada uma a seu modo,

corpos que aparecem com diferentes perfis na visada do enunciador cada vez que o texto literário é retomado em sua nova enunciação.

Os arranjos que se fazem nas reformulações, com o apagamento, substituição ou controle da polifonia, em La Celestina, ou das denominações, em Lazarillo de Tormes, dão a ilusão da transparência do uso da palavra. Se considerarmos algumas, na sua individualidade, parecem fazer crer que é possível prescindir da conotação. No entanto, mal suspeitam que:

[...] há uma opacidade da linguagem: ela não cessa em parte alguma para dar lugar ao sentido puro, nunca é limitada senão pela própria linguagem, e o sentido só aparece nela engastado nas palavras. (MERLEAU-PONTY, 1991, p. 72)

E que otra lengua avía menester para [las] contar165.  

                                                                                                               

164 In: Lazarillo de Tormes, 2000, p. 18. 165 In: La Celestina, 2000, p.167.

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