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3. METODOLOGIA

3.2 ENTREVISTAS

3.2.5 Entrevista realizada por meio de questionário, com a supervisora do PIBID Mo. Subprojeto

Teixeira de Freitas.

1) Qual a sua formação? Onde se formou? Em que ano?

Me formei em Ciências da Natureza com habilitação em Matemática no ano de 2003 na Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Neste mesmo ano me especializei em Matemática pela Ferlagos (Faculdades da Região dos Lagos – RJ) e em 2013 conclui mais uma especialização em Ensino da Matemática pela Faculdade Vale do Cricaré – ES.

2) Há quanto tempo você leciona na disciplina de matemática?

Leciono na disciplina de matemática desde 1999, logo após ter iniciado o curso na UNEB, atuando no ensino privado como professora de matemática do ensino fundamental por oito anos. Em 2007 me efetivei como professora do ensino fundamental e médio no Estado da Bahia e passei a atuar na escola pública totalizando 15 anos de experiência em sala de aula.

3) Como foi que se deu a sua entrada no PIBID (por entrevista, teste de seleção, analise do currículo, por indicação...outros... ).

A minha entrada no PIBID aconteceu em duas etapas sendo que a primeira foi feita a análise do currículo e da carta de intenções. Tendo sido classificada foi feita, também, uma entrevista na segunda etapa.

4) Se foi por entrevista ou teste de seleção, o que estes cobravam?

Na entrevista a qual participei, ocorreu uma conversa bem informal, onde os professores que me entrevistavam, sondaram sobre meu dia-a-dia em sala de aula, minha experiência como docente. Qual o meu nível de

conhecimento acerca das novas tendências para o ensino da matemática:

Modelagem, Investigação Matemática, Etnomatemática e Resolução de problemas e qual destes, eu utilizava com mais frequência em sala de aula.

5) No projeto em que você participa há reuniões? Se sim, como e quando elas acontecem? Quem participa dessas reuniões? O que fazem? Qual o objetivo das mesmas?

Fazemos dois tipos de reuniões: a primeira acontece na UNEB e essa ocorre mensalmente em data combinada. Dela participam todos os coordenadores do subprojeto de matemática, todos os professores supervisores e todos os bolsistas – ID. Fazemos estudos e discussões de textos científicos que ajudam na formação docente dos bolsistas – ID e na formação continuada dos professores supervisores. A reunião mensal também tem como objetivo avaliar o andamento das atividades do subprojeto, demandar novas atividades, criar novos projetos para serem aplicados nas Unidades de Ensino, programar participações em eventos e discutir qualquer assunto que possa surgir referente ao PIBID.

A outra reunião acontece quinzenalmente, na Unidade de Ensino onde atuo como professora e onde é aplicado o subprojeto. Dela participam todos os bolsistas – ID e os professores supervisores (há mais um supervisor na escola além de mim). Nesta, fazemos planejamentos das atividades propostas pelos coordenadores, escrevemos projetos e relatórios das atividades que estão sendo desenvolvidas. Fazemos também uma avaliação das mesmas.

De uma maneira geral o objetivo das mesmas é acompanhar o desenvolvimento do programa para que bolsistas – ID, supervisores e coordenadores não se dispersem e melhorar a integração entre as partes.

5) Qual o papel do coordenador de área no planejamento das atividades realizadas pelos bolsistas?

O coordenador de área tem o papel de coordenar todo o processo, além de despertar nos bolsistas – ID e supervisores os estímulos iniciais; é ele que orienta os professores e licenciandos na busca de fontes, na escolha de métodos e na seleção de informações relevantes, bem como no processo de avaliação permanente das ações propostas.

6) Qual o seu papel como supervisor no planejamento das atividades realizadas pelos bolsistas?

Meu papel como supervisora é fazer uma ponte entre o contexto escolar e o Universitário, planejando as atividades de modo que os bolsistas –ID possam perceber uma articulação entre teoria e prática, por meio das ações a serem realizadas no meio escolar, além de orientar, monitorar, assessorar, acompanhar todo o processo relacionado à prática pedagógica realizada pelos bolsistas ID no cotidiano da escola.

7) Os bolsistas frequentam a escola? Se sim, o que fazem lá?

Sim. Eles desenvolvem projetos, oficinas (xadrez, frações, jogos, etc.), acompanham as aulas de matemática, ministram aulas, sob orientação dos supervisores, em turno oposto ao dos estudantes visando auxiliar àqueles que apresentam baixo desempenho na disciplina. São convidados a assistirem conselhos de classe, encontros pedagógicos e reunião de pais.

8) Do seu ponto de vista qual a influencia do PIBID na formação de futuros professores de matemática?

O PIBID influencia positivamente, pois, é uma oportunidade para o licenciando se tornar íntimo do cotidiano escolar antes mesmo de estar graduado, dando ao mesmo uma noção exata do que é a carreira do magistério tornando-o mais preparado e seguro para, futuramente, atuar na área e, ciente de sua escolha, contribuir cada vez mais para melhoria do ensino-aprendizagem em nosso país.

9) Como você compreende o seu papel na formação de futuros professores de matemática?

Percebo que os supervisores assumem diversos e importantes papeis na formação dos futuros professores. Além de sermos os mediadores entre universidades e escola, devemos também utilizar nossas experiências na educação de modo a oportunizar aos futuros profissionais a superação de problemas que possam surgir no percurso de sua formação no contexto da

escola. Devemos também, instigar nos licenciandos um espírito inovador e criativo para que possam atuar e utilizar as ferramentas que lhes serão oferecidas com mais desenvoltura. Enfim, para cumprir meu papel como supervisora é preciso comprometer-me de fato com a execução do projeto.

10) Relate tudo àquilo que gostaria de dizer sobre o PIBID que as perguntas acima não conseguiram abranger.

Penso que o PIBID é o programa de maior relevância e impacto para melhoria do ensino em nosso país, pois, no atual contexto em que vivemos, é necessário que o profissional da educação esteja mais preparado para as exigências do mercado de trabalho.

Além disso, todas as partes envolvidas no Programa ganham com o mesmo: a escola ganha com a melhoria da qualidade do ensino; professores supervisores e demais docentes da Unidade Escolar estão em constante formação e tem a oportunidade de refletir sua prática docente. Por fim, os bolsistas – ID tem a oportunidade de conhecer o ambiente escolar e refletir sobre suas escolhas.