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Entreviste cinco pessoas com as seguintes questões:

OS REGIMES POLÍTICOS E AS FORMAS DE GOVERNO SEGUNDO ARISTÓTELES

3. Entreviste cinco pessoas com as seguintes questões:

a) Você sabe explicar o que é: 1) Monarquia?

2) Oligarquia? 3) Democracia? 4) Parlamentarismo?

b) Hoje, no Brasil, temos o presidencialismo como tipo de governo. Quem fez essa escolha? Com base em quê?

c) Se tivéssemos um plebiscito no Brasil para mudar o tipo de governo, em qual você votaria? Monarquia,

Oligarquia, Parlamentarismo ou Presidencialismo? Por quê? Aula 3:

Ficha de informações sobre o vídeo.

1- Quais os conceitos apresentados pelo vídeo? 2- O que lhe chamou atenção no vídeo? E Por quê? 3- Escreva uma reflexão sobre o vídeo.

Aula 5:

Mudança Social

A mudança social é a transformação da sociedade e do seu modo de organização em decorrência de hábitos e costumes, que deixam de fazer ou que começam a fazer parte do cotidiano das pessoas.

Abolição da escravatura, êxodo rural, evolução dos meios de transporte são apenas alguns exemplos de acontecimentos que transformam, ou transformaram, a sociedade e que são, por isso, ocorrências de mudança social.

Para o sociólogo canadense Guy Rocher (1924) a mudança social deve ser observada sob a corrente histórica. A mudança social não é provisória, é constante e afeta o desenvolvimento da sociedade.

Para os Clássicos da Sociologia

A mudança social é um dos principais temas de que se ocupa a Sociologia, de modo que os sociólogos apresentaram diferentes pontos de vista no que respeita a essa dinâmica, sem a qual a sociedade não existiria.

Segundo Auguste Comte

Conservador, Comte - o fundador da Sociologia - admitia a importância da mudança desde que a ordem não fosse afetada, de modo que é contra a revolução.

Segundo Max Weber

Para Weber a principal causa da mudança da sociedade está na origem do capitalismo, especialmente como resultado do progresso e da urbanização.

Segundo Karl Marx

Transformador, Marx acredita que as condições econômicas e a luta entre as classes são a principal causa da mudança social.

Segundo Émile Durkheim

Para Durkheim a mudança social é resultado das relações de trabalho e descarta a necessidade de revoluções.

Características

Um dos fatores mais importantes para a mudança social é o ritmo, que varia conforme, entre outros, de acordo com o meio onde se insere. Assim, a mudança social acontece mais rapidamente nos meios urbanos.

Pelo fato de abranger vários grupos, afetando significativamente várias pessoas,

coletividade é outra característica que a marca.

As mudanças não são passageiras. Ao passo que acontecem, deixam marcas que têm um carácter de durabilidade. Assim, tem destaque a sua permanência.

Tipos

As mudanças sociais são inúmeras e constantes. Os meios de transporte evoluíram, as relações entre professor e aluno, a moda. Dentre as mudanças sociais, citamos:

Direitos Femininos: Em 1933 as mulheres conquistaram a permissão para votar, bem

como foi a partir da Revolução Industrial que começaram a trabalhar fora, conquistando o seu espaço numa sociedade que era patriarcal.

Modelos de Família: No Brasil, o divórcio foi instituído em 1977. Essa foi uma das

causas para que a família nuclear desse lugar à monoparental. Atualmente, há mais liberdade na relações entre pais e filhos, bem como as famílias tem menos filhos.

Trabalho: Hoje em dias, passa-se mais tempo no trabalho, mas em contrapartida é

possível trabalhar em casa.

Cultural: A incorporação de costumes de outras culturas promove a mudança de

hábitos e costumes. A tecnologia também é um intermediário para a origem das diversas modificações ocorridas nessa área.

Causas e Consequências

Atualmente a tecnologia é apontada como o principal causa da mudança, não só na forma como as pessoas conseguem se comunicar rapidamente com o outro lado do mundo, como os benefícios que trouxe em avanços médicos e outros tantos mais.

Mas há muitos outros elementos que competem para que essa dinâmica ocorra, fatores que se desenvolvem de forma involuntária e que tornam complexa a sua identificação. Vale, todavia, ressaltar que a mudança social compete com obstáculos e resistências.

Fatores geográficos, culturais (incluindo-se religiosos) e econômicos estão na lista de elementos que dão origem à mudança social.

Leia também: Estrutura Social e Mobilidade Social.

Como qualquer mudança, há uma série de consequências benéficas e outras menos benéficas para a sociedade. A mudança, muitas vezes, tida como um sinônimo de progresso pode, por outras vezes ir ao encontro da perda de valores.

Aula 8:

Realize uma pesquisa buscando um movimento social existente no Brasil que represente uma destas três formas descritas acima, caracterizando-o e compreendendo os motivos que os levaram a defenderem, suas reivindicações. Para realizar esta pesquisa sugerimos que procure um movimento que exista na sua região, seja ela rural ou urbana. Aula 9:

Atividade do Livro Didático:

Procure notícias de jornais ou, se possível, assista ao documentário chamado “Meu bem, meu mal”— sobre a caravana do MST que se dirigia a Curitiba no ano de 2000, e teve um dos integrantes morto num confronto com a polícia — e avalie a quem a reportagem analisada acaba defendendo.

Aulas 3º Bimestre Aula 1:

A legitimidade do poder político: revisitando as teorias contratualistas

Por Marcio Morena Pinto

Nem todo poder é político, e nem todo poder político implica necessariamente o uso da força, como assinala Bobbio (2010, p. 164). O uso da força é uma condição necessária, mas não suficiente para a existência do poder político.

Dessa feita, não é todo grupo social com condições de usar a força, até mesmo com continuidade, que exerce um poder político, haja vista a existência de diversas organizações criminosas que legitimam no uso da força sua base de existência, mas, obviamente, a exercem de forma ilegal.

Pode-se dizer que o poder político se refere ao domínio, faculdade ou jurisdição que se tem para mandar ou para executar uma ação que afeta aos demais, mesmo contra sua vontade, utilizando-se da força, caso seja necessária. Por conseguinte, atualmente caberá quase que

exclusivamente ao Estado o exercício do poder político, e, consequentemente, o monopólio do uso legal da força.

O poder político assume a coordenação e a supremacia de todos os outros tipos de poder, constituindo-se no núcleo da ação política, submetendo todos os indivíduos à sua coercibilidade em virtude da crença em sua legitimidade. Nesse diapasão, no que se refere à legitimidade do poder político, ela deve derivar da necessidade de estabelecer-se a necessária convivência social, e desse modo, se toleraria um maior ou menor grau de dominação de um grupo sobre os demais com vista a essa finalidade estatal precípua.

Quando o poder é despersonalizado, ou seja, é trasladado à figura de um ente despersonalizado como o Estado, o que se nota é que fica facilitada a submissão e aceitação de suas determinações pelos indivíduos. Daí que o poder é considerado legítimo quando é aceito e existe a disposição de obediência por parte daqueles que não o detêm. Por outro lado, será ilegítimo quando exercido por indivíduos ou grupos sociais não aceitos pelos demais, e que impõem sua vontade sob uma resistência. (DIAS, 2010, p. 32).

Embora a força física seja uma condição necessária e exclusiva do poder, não é condição suficiente para a sua manutenção. Em outras palavras, o poder que apenas se sustenta na força não pode durar. Logo, esse poder também precisa ser legítimo, ou seja, ter o consentimento daqueles que o obedecem.

A noção de legitimidade é uma das chaves do problema do poder, como ressalta Duverger (1981, p. 15). Na maioria dos grupos sociais, os homens acreditam que o poder deve ter uma natureza específica, repousar sobre certos princípios, revestir-se de alguma forma, fundar-se sobre uma origem, etc., sendo legítimo apenas o poder que corresponda a uma determinada crença.

Podemos afirmar que a noção de legitimidade nas sociedades democráticas traduz-se como “consenso”, ou seja, a conformidade que existe em uma dada sociedade sobre suas estruturas, hierarquia, orientação, autoridade, governo, etc.

No período moderno, as teorias contratualistas tornaram-se célebre ao tentar explicar a legitimidade do poder político. Segundo essas teorias, o governo era tido como um produto concebido por um artifício humano, um corpo social cuja legitimação derivava da autorização das próprias pessoas que haviam firmado uma espécie de pacto que lhes permitiria garantir a própria sobrevivência em sociedade.

Em Hobbes, por exemplo, a legitimidade do governo deveria fundar-se na segurança física e, de acordo com Locke, na proteção dos direitos naturais e no respeito às leis instituídas.

Já para Rousseau (1964, p. 429), a autoridade política deveria ser legitimada em uma “vontade geral” do povo, único e verdadeiro soberano, não devendo trasladar-se a um corpo político. Segundo ele: “A soberania não pode ser representada pela mesma razão porque não pode ser alienada, ela consiste essencialmente na vontade geral e a vontade absolutamente não se representa”.

O conceito de legitimidade do Estado idealizado por Rousseau e que se funda no exercício da soberania popular é adotado até os dias de hoje pelos países de civilização ocidental e que adotam o sistema democrático, associando-se o poder legítimo ao governo que atende aos preceitos de uma carta constitucional e, portanto, aos anseios do seu povo, verdadeiro soberano e detentor do poder.

Referências bibliográficas

DIAS, Reinaldo. Ciência Política. São Paulo: Atlas, 2010.

DUVERGER, Maurice. Ciência política:teoria e método. 3. Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Oeuvres complètes. Paris: Gallimard (Bibliotèque de la Pléiade), 1964. V. 3.

Aulas 4º Bimestre

Aula 1:

Vídeo e texto base para a introdução ao conteúdo.

Sociologia-Ens. Médio-Telecurso. Disponível em: https://www.youtube.com/watch? v=JAvnKzqDsc4.

Direitos Políticos

Por Antonio Gasparetto Junior

Os Direitos Políticos concedem ao cidadão a possibilidade de participação no processo político e nas decisões do país.

Para o sociólogo alemão T.H. Marshall, a Europa Ocidental passou por um processo progressivo de conquistas de direitos. Eles seguiram a seguinte ordem: Direitos Civis, Direitos Políticos e Direitos Sociais. O primeiro deles seria relativo ao século XVIII, o segundo pertinente ao século XIX e o último uma conquista do século XX. O somatório desses três elementos é o que o sociólogo considera como cidadania, que, por definição, é a capacidade da pessoal natural de um Estado viver no gozo dos direitos.

Os Direitos Políticos são uma conquista tardia da sociedade, tendo em vista que os Estados e reinos sempre foram governados por alguém, mas nem todos podiam decidir ou opinar sobre quem seria a liderança. Até a Idade Moderna, inclusive, o problema do voto era mais grave, pois tratava-se de uma representação da estratificação. Foi a Revolução Francesa, iniciada em 1789, que questionou a igualdade dos homens e a possibilidade de cada indivíduo dar sua opinião e participar de decisões.

Os Direitos Políticos envolvem um conjunto de regras que regulam a participação da população de um país no processo político do mesmo. Mas o importante é que eles permitam a participação do indivíduo na vida pública, concedendo-o o voto secreto, o poder de escolha e também a capacidade de se candidatar para cargos públicos. Além dessas condições, que são básicas na participação política, também integram os Direitos Políticos o voto em plebiscitos e referendos, movimentação popular e organização e participação em partidos políticos. Entretanto, cada país pode apresentar disposições específicas sobre a formulação do conjunto dos Direitos Políticos dos cidadãos. O que, lamentavelmente, ainda acontece, é que em regimes autoritários persistentes no mundo, a população não goza dos Diretos Políticos, não possui o poder de participar do processo seletivo e, tampouco, de alterar os destinos da representatividade política.

O Brasil passou por momentos graves nos quais a população teve seus Direitos Políticos violados. Na Primeira República, apenas uma pequena parte da população tinha

direito ao voto, porém as eleições eram fraudadas e os eleitores eram repetidamente ameaçados e forçados na escolha de seus votos. A década de 1930 permitiu uma ampliação do número de eleitores no Brasil, expandindo o direito ao voto à grande parte da população. Só que em 1937 Getúlio Vargas iniciou uma ditadura e suspendeu as eleições até 1945. Desta data até 1964, o Brasil viveu um período democrático, no qual a população pode votar, participar politicamente, se organizar em partidos e movimentos sociais, mas com o Golpe Militar, mais uma vez os brasileiros tiveram seus Direitos Políticos afetados. Por mais de 20 anos, a população brasileira ficou alheia ao processo de decisão do Presidente do país, o que só voltou a ser assegurado com a Constituição de 1988.

Fontes:

MARSHALL, T. H. Cidadania, Classe Social e Status. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967.

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