• Nenhum resultado encontrado

1º Semestre 2ºSemestre

Contexto de creche Nível 6 Nível 6

Contexto de Jardim de infância Nível 6 Nível 6

Análise do item 2 – Envolvimento do adulto no movimento com as crianças:

A equipa educativa tanto no recreio como em propostas que implicassem movimento-jogo encontrava-se sempre envolvida.

Os dois adultos que acompanhavam o grupo de creche participavam nas propostas planificadas, ou espontâneas, resultantes do momento. Todavia, caso as caraterísticas dos recursos condicionassem a participação dos adultos – por terem pequenas dimensões, por exemplo – estes não participavam, mas acompanhavam as propostas. A equipa educativa que acompanhava o grupo de creche participava/colaborava com a criança nos seus movimentos, seguindo o seu exemplo e respondendo de formas inovadoras, apresentando, regularmente, propostas de como podia ser usado o equipamento. As propostas desenvolvidas no âmbito da expressão motora contemplavam atividades dirigidas, atividades espontâneas (nas áreas ou no recreio).

A participação da equipa educativa que acompanhava o grupo de jardim de infância condicionava o envolvimento das crianças face às propostas. Quando as propostas decorriam no espaço interior um dos adultos ficava a direcionar a proposta, ao passo que o outro adulto envolvia-se na proposta, participando. Os adultos que acompanhavam o grupo de jardim de infância encorajavam/estimulavam as crianças a

117

se movimentarem de várias formas no espaço interior e no espaço exterior, seguindo o exemplo das crianças e respondendo às suas propostas de formas inovadoras. As crianças eram incentivadas a expressar-se livremente através do movimento.

Nos recreios e nalguns momentos que implicassem movimento-jogo, os adultos, que trabalhavam na instituição, incentivavam a utilização dos recursos disponíveis de uma forma inovadora. As propostas que se constituíam como novidade para as crianças, eram apresentadas com regularidade. Nos momentos em que eram apresentadas as propostas os adultos permaneciam de pé ou sentados.

Os adultos estimulavam e ajudavam as crianças mais agitadas, a conseguirem tranquilizar-se, as crianças mais paradas a se movimentarem. Os/as meninos/as que tinham mais dificuldades em movimentar-se eram também incentivados/as a participar. A diferenciação pedagógica era tomada em consideração pela equipa educativa, sendo as propostas planificadas de acordo com a individualidade de cada criança que constituía o grupo.

Os momentos que implicavam movimento-jogo – que incluíam recreio, exploração das áreas, propostas intencionalizadas – eram assegurados todos os dias em ambos os grupos. A educadora Paula, que acompanhava o grupo de jardim de infância, quando apresentava as propostas aos meninos e às meninas tentava elegê-las de acordo com as que eram desenvolvidas no quotidiano, por forma a não serem repetidas em demasia.

No grupo de creche, cerca de oito crianças usufruíam de atividades extracurriculares, sendo que três tinham ginástica, ao passo que cinco tinham natação. As restantes crianças permaneciam na sala com a educadora Vera. Neste período, em que decorriam as atividades extracurriculares, as crianças desenvolviam com a educadora Vera, com bastante frequência, propostas que implicavam movimento-jogo.

Todas as crianças do grupo de jardim de infância usufruíam de atividades extracurriculares. O grupo de jardim de infância era dividido, sendo que as crianças tinham natação ou ginástica.

Ambas as equipas educativas, de cada um dos grupos, partilhavam informações relativas ao movimento/jogo com as famílias das crianças. Nas reuniões de pais, de final de período, eram também referenciados os aspetos desenvolvidos, por desenvolver, relativos à expressão motora. Todavia não eram realizadas reuniões que abordassem exclusivamente o domínio da expressão motora. As reuniões de pais permitiam que os familiares das crianças tomassem conhecimento do que viria a ser desenvolvido

118

relativamente a todas as áreas curriculares, encontrando-se incluído o domínio da expressão motora.

Todas as crianças possuíam um portefólio onde se encontravam retratadas todos os momentos relevantes, encontrando-se incluídos os registos das propostas de expressão motora. Este reportório apresentava fotografias e registos escritos do que foi desenvolvido. Não eram disponibilizados, aos familiares, DVD’s, nem folhetos ou documentos relativos às movimento-jogo.

O movimento era reconhecido, promovido e assegurado pelos adultos, sendo considerado determinante para o desenvolvimento das crianças. As fotos que retratavam propostas de movimento eram disponibilizadas no portefólio e afixadas à entrada da sala.

Os adultos que acompanhavam os grupos ainda não participaram em workshops relativos ao movimento-jogo, uma vez que não existia oferta deste tipo de eventos. Ambas as equipas educativas realizavam leituras com regularidade acerca do movimento-jogo. As propostas apresentadas assumiam-se como criativas e inovadoras. Os adultos prestavam auxílio sempre que necessário.

No decorrer do segundo semestre, os momentos no espaço exterior e interior incentivei as crianças do grupo de creche a utilizar os recursos existentes, propondo-lhe momentos de movimento-jogo (disponibilizando recursos). Por outro lado colaborei também nas explorações desenvolvidas pelo todo, no âmbito das propostas espontâneas sucedidas no espaço exterior e na sala. Os momentos que implicavam movimento-jogo – que incluíam recreio, exploração das áreas, propostas intencionalizadas e atividades extracurriculares – mantiveram a mesma regularidade.

Importa referir que, no segundo semestre, as crianças do grupo de creche se deslocaram também ao parque, quinta do Pomarinho (onde andaram de burra e prevaleceram os momentos de movimento-jogo livres), e instalações da G.N.R (onde andaram a cavalo). As crianças do grupo de jardim de infância deslocaram-se também à quinta do Pomarinho (momentos de movimento-jogo livres), passeio com o grupo de berçário, exploração das bicicletas na instituição e no exterior, saída à Instituição – Externato Oratório de São José (insufláveis), saída à G.A.R.E. Importa referir que foram também realizados registos de momentos e das saídas ao exterior que implicaram momentos de movimento-jogo.

A partilha de informações relativas ao movimento/jogo com as famílias das crianças do grupo de creche para além do que foi referido no anterior semestre implicou

119

também a realização de uma revista semanal, a qual permitiu a divulgação de fotografias das crianças resultantes de momentos de movimento-jogo livres e dirigidos (bem como outras propostas alusivas a outros domínios), de artigos científicos alusivos a esta mesma temática (expressão motora).

A partilha de informações relativas ao movimento/jogo com as famílias das crianças do grupo de jardim de infância, para além do que foi referido no anterior semestre, implicou que fossem facultados, semanalmente, artigos científicos alusivos à temática Expressão Motora na Infância. Estes encontravam-se disponíveis no dossier, podendo os familiares requisitá-los.

As famílias tiveram também oportunidade de usufruir de duas palestras que sucederam, ambas relacionadas com o movimento jogo, as quais foram propostas com o intuito de abranger as familiares, esclarecendo os assuntos em questão.

Os familiares passaram também a disponibilizar de aulas de zumba. Estas aulas iniciaram-se quando me encontrava em contexto de jardim de infância, todavia encontram-se abertas a todos os familiares das criança da instituição e equipas educativas.

As atividades que estimulavam o interesse das crianças pelo movimento foram também promovidas tendo o grupo assistido a um espectáculo de dança sevilhana, realizado na instituição, bem como ao momento que implicou a visita do jogador de futebol.

Quadro 15 – Análise do Item 3 – Planeamento do movimento/jogo a partir de observações das crianças recursos da sub-escala Movimento-Jogo da ECERS

Item 3 – Planeamento do movimento/jogo a