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t eratu ra , ao elaborarem suas prãticas , suas vivências em um quadro

conceitual em que é posslvel apreender tanto o nlvel aplicativo do

discurso , quanto as categorias teóricas que retêm.

Temos, então, dois momentos aparentemente distintos, técnica e

teoricamente falando, mas que se interpenetram para dar conta do

quadro referencial do objeto : a .r:.e..P. .. r:e..� .. e..n.t.ª .. ç .. ã.Q ... f .. Q.t..m..ª..l, do estado-da-

a rte da ãrea, indicando caminhos cheios de brechas/aberturas , tanto a nlvel do teórico quanto da p rãtica; essa nos induziu, não só a completar esses dados pelas .Y. ..

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i .. §. , mas, também , a

privilegiar o informal como o momento da problematização do objeto . O informal se concretiza via entrevistas semi-estruturadas com agentes representantes da ãrea de sistemas de informaçãp no campo teórico e no da aplicabilidade.

A estrutura da entrevista formatou-se de acordo com o espaço de atuação do agente. Ou seja, a lógica do formato de entrevista deu-se segundo um padrão que foi .e. .. X.P. .. e. .. r..i.m .. e. .. n.t ..

ª ..

Q .. Q no próprio campo: a academia

llesmo que apropriando-se do lado prãtico, da sistemãtica de um trabalho praticado em sistemas de informação elabora o seu discurso de forma mais sistematizada, tentando, via de regra, ajustar essas prãticas a um modelo mais abrangente, mais teorizãvel .

Os agentes expe ri me ntação que dos atuam sistemas essencialmente na aplicabilidade/ de informação experimentam

dado do cotidiano, das vivências, das tentativas de

erro, como elementos passiveis de serem sempre ajustados um quadro teôrico mais generalizãvel.

Dai que, as entrevistas seguiram um padrão diferenciado entre

a academia elaborando e questionando , mas sempre tendendo para o

aj uste teórico, e a pràtica buscando, através da vivência cotidiana, modelo teôrico-pràtico mais adequado.

Essa dicotomia/ou contradição aparente nos fez optar por

t�cnicas de entrevistas ora mais padronizada (academia), ora segundo modelo mais usual dentro da ôtica do depoimento de vida/vivência.

Essas técnicas permitiram verificar que o interlocutor

representa nos dois casos através de seu discurso, de sua fala, uma coerência, bem de acordo com o quadro teõrico que a Ciência da Informação "representa": a praxis e a teoria aparentemente parecem seguir separados. Mas na realidade as falas demonstram que por ser uma ãrea recente de conhecimento, que se constrói e se elabora através da aplicabilidade/experimentação, esses dois elementos praxis e teoria encontram-se, dialeticamente, ora na elaboração critica de um modelo teôrico mais generalizà vel, ora na elaboração de um modelo teórico mais aplicativo .

2. 4 . 1 - .A ... f.QC!1Hl ... de ... ,Ç,Ql.e.t..�

Por t rata r-se de u m estudo q ue tem po r ca racte ristica s propostas

exp lorató rias e ensa ist icas , o ob j eto , no dec o r re r do t ra ba l ho , foi­ se formata ndo e toma ndo conto rnos dife re nciados , a b r i ndo um leq ue de

pa ra seu poste r i o r t rata me nto . No enta nto , a i n vest igação do ou do pretensa mente rea l dent ro de u ma ã rea c i rc u nsc rita ,

obedece , v i a de reg ra a pad rões j ã estabe lec idos na rot ina

1etodológica de u m a pesq u isa soc i a l .

A rev isão da l ite rat u ra , q ue se r v i u como ponto de es t ru t u ração dnima do a rbouço h istórico- metodol óg ico , obedece u a ca m i n hos ine rentes ã fo rmatação q ue o tema i mpôs . E m u m pri me i ro mome nto , a l ite rat u q1 c ompa rece o rg a n i z ada e s upe rpost a teo ricame nte , com s uas possib i l idades de aprof u nda mento em abe rto ; e m um seg u ndo momento , mais s o l idif icada , e l a dei xa ent re ve r a pos s i b i l idade da

experimentação metodológ ica at raves do ob j et o de estudo .

nesse se nt ido q ue a l ite rat u ra tomou pa ra s i uma

responsab i l idade heu rist ica j us t i f icãve l . Por t rata r-se de u m e nsa io ,

os passos a se re m dados fora m expe ri me ntados e conf rontados

dia letica mente j u nto ao pri me i ro e le mento ve rif icado r de dados , do " real apreendido" . A l ite rat u ra t ro u xe cons igo ce rtezas , f ra t u ra s ,

indagações somente pe r m i t idas pe las pe rg u ntas feitas pelo

pesquisado r , poi s de acordo com Ma rc B loc h "o doc u me nt o e como u ma

testem u n ha: f a l a q u a ndo l he fa ze mos pe rg u ntas c o r retas " .

No processo de leit u ra e apree nsão desses docu me ntos novas questões f o ra m esboçada s .

O ob j et o de est udo , a i nda q ue não pensado epistemolog icame nte via lite rat u ra da ã rea de C I , ele adq u i re seus conto rnos , a i nda q ue

nos referentes do quadro sistêmico clãssico representado via literatura .

Mas os referentes que norteiam a incorporações do objeto nesse nivel sistêmico clãssico são, de alguma forma, caracteristicos da

de sistemas de informação.

Assim, a indagação inicial diz respeito ao "comportamento" desse �jeto, jã caracterizado na ãrea de sistemas de informação, frente ao quadro mais geral que o influenciou. Quadro esse que neste trabalho e fornecido pela História das Ciências .

No entanto, essa caracterização norteadora do objeto não e

satisfatória, e requereu posterior investigação, com novas reflexões

arranjos metodológicos inerentes a essa nova investida .

A opção tecnica escolhida a entrevista32 fundamenta-se,

1etodologicamente, pela impossibilidade do objeto, na sua plenitude,

___

,, ... ..

32 HAGUET TE ( 1 9 9 0 ) pp. 7 5-76.

A entrevista pode ser definida como um processo de interação social entre duas pessoas na qual uma delas, o entrevistador, tem por objetivo a obtenção de informações por parte do outro, o entrevistado. As informações são obtidas atraves de um .r.:.9.t. .. e. .. i .. r.:Q ... d.�. fnt...t.1ª .. Y. .. i .. $ .. t. ..

ª.

constando de uma lista de ponto ou tópicos previamente estabelecidos de acordo com uma problemãtica central e que deve ser seguida . O processo de interação contêm quatro componentes que devem ser explicitados, enfatizando-se suas vantagens, desvantagens e limitações . São eles: a) o entrevistador; b) o entrevistado; c) a situação da entrevista; d) o instrumento de captação de dados, ou roteiro de entrevista .

A problematização destes componentes e necessãria para que se conheça as virtualidades do dado que e obtido atraves deste processo e se possa, ao mesmo tempo, minimizar as possibilidades de desvio atraves de mecanismos de controle que poderão ser impostos aos elementos que constituem a entrevista, acima referidos. Embora, para fins heuristicos, procedamos a esta compartimentalização, deve-se ter em mente que nenhum dos elementos "faz sentido" separado da totalidade. Cada um es tà em "relação" a um outro. Por outro lado, enquanto ínstrumento de coleta de dados, a entrevista, como qualquer outro ínstrumento, està submetido aos cânones do mêtodo cientifico, um dos quais ê a busca da objetividade, ou seja, a tentativa de captação do real, sem contaminações indesejãveis nem da parte do pesquisador nem de fatores externos que possam modificar aquele real original.

construir-se e reconst ru i r-se no â mb ito do forma l . O u se j a , a rep resentação forma l , a le m de não poss i b i l i t a r responde r a todas as

questões , t ro u xe novos e lementos de categ o r i zação do ob j et o .

No enta nto , mes mo q ue a resposta no â mb ito formal te n ha s ido

a i nse rção do ob j et o na l ite rat u ra s i stêm ica geral t ro u xe