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Calagem

No sistema plantio direto, utilizar as indicações de calagem constantes na página 115 e na Tabela 6.3. No sistema convencional, adicionar a quantidade de cal- cário indicada pelo índice SMP para o solo atingir pH 6,0 (Tabela 6.2). Condições de pH do solo próximo a 6,0 favorecem o desenvolvimento da simbiose rizóbio-planta e a fixação da N do ar.

Nitrogênio

A adubação nitrogenada para a cultura do ervilha não é recomendada devido à eficiência da fixação biológica de nitrogênio do ar por estirpes de rizóbio. A inoculação deve ser feita à sombra e o inoculante deve ser mantido em temperatura menor que 25ºC.

Fósforo e potássio

(1)

Interpretação do teor de P ou de K no solo

Fósforo por cultivo Potássio por cultivo

1º 2º 1º 2º kg de P2O5/ha kg de K2O/ha Muito baixo 105 65 110 70 Baixo 65 45 70 50 Médio 55 25 60 30 Alto 25 25 30 30 Muito alto 0 £ 25 0 £ 30

Para a expectativa de rendimento maior do que 1,5 t/ha, acrescentar aos valores da tabela 15 kg de P2O5/ha e 20 kg de K2O/ha, por tonelada adicional de grãos a serem produzidos.

(1)

10.10 - ERVILHACA

Calagem

No sistema plantio direto, utilizar as indicações de calagem constantes na página 115 e na Tabela 6.3. No sistema convencional, adicionar a quantidade de calcá- rio indicada pelo índice SMP para o solo atingir pH 6,0 (Tabela 6.2). Condições de pH do solo próximo a 6,0 favorecem o desenvolvimento da simbiose rizóbio-planta e a fixação da N do ar.

Nitrogênio

A adubação nitrogenada para a cultura do ervilhaca não é recomendada devido à eficiência da fixação biológica de nitrogênio do ar por estirpes de rizóbio. A inocula- ção deve ser feita à sombra e o inoculante deve ser mantido em temperatura menor que 25ºC.

Fósforo e potássio

(1)

Interpretação do teor de P ou de K no solo

Fósforo por cultivo Potássio por cultivo

1º 2º 1º 2º kg de P2O5/ha kg de K2O/ha Muito baixo 100 60 110 70 Baixo 60 40 70 50 Médio 50 20 60 30 Alto 20 20 30 30 Muito alto 0 £ 30 0 £ 30

Para a expectativa de rendimento maior do que 1 (uma) t/ha, acrescentar aos valores da tabela 20 kg de P2O5/ha e 25 kg de K2O/ha, por tonelada adicional de grãos a serem produzidos.

(1)

10.11 - FEIJÃO

Calagem

No sistema plantio direto, utilizar as indicações de calagem constantes na página 115 e na Tabela 6.3. No sistema convencional, adicionar a quantidade de calcá- rio indicada pelo índice SMP para o solo atingir pH 6,0 (Tabela 6.2). Condições de pH do solo próximo a 6,0 favorecem o desenvolvimento da simbiose rizóbio-planta e a fixação da N do ar. O feijão é uma cultura muito sensível à acidez do solo.

Nitrogênio

Inocular as sementes com inocu- lante de boa qualidade, contendo a estirpe recomendada e aplicar de 10 a 20 kg de N/ha no plantio, conforme o teor de matéria orgânica do solo e o his- tórico da área. Aos 15 a 20 dias após a germinação, utilizando uma pá, retirar cuidadosamente algumas plantas com raízes; a simbiose rizóbio/planta é efici- ente quando forem observados mais de

20 nódulos por planta, com coloração interna avermelhada; as folhas devem apresentar cor verde intensa, indicando um bom suprimento de N pela simbiose.

Se não for observada a nodulação ou sendo esta insuficiente, recomenda-se realizar a adubação de cobertura com N, cerca de 3 semanas após a emergência das plantas. Em geral, a inoculação não supre, isoladamente, a demanda da planta em N. As quantidades de N em cobertura podem ser ajustadas conforme o desenvolvimento da cultura e as condições climáticas, em especial quanto à deficiência hídrica.

A inoculação deve ser feita sempre e, quando eficiente, não há necessidade de aplicação de N em cobertura. Nodulação eficiente tem sido constatada em solos de alta fertilidade natural; resultados insatisfatórios são geralmente observados em solos degradados, mesmo quando corrigida a acidez do solo.

Teor de matéria

orgânica no solo Nitrogênio

% kg de N/ha

£ 2,5 50

2,6 - 5,0 30

> 5,0 £ 20

Para a expectativa de rendimento maior do que 1,5 t/ha, acrescentar aos valores da tabela 20 kg de N/ha, por tonelada adicional de grãos a serem produzidos.

Fósforo e potássio

(1)

Interpretação do teor de P ou de K no solo

Fósforo por cultivo Potássio por cultivo

1º 2º 1º 2º kg de P2O5/ha kg de K2O/ha Muito baixo 105 65 110 70 Baixo 65 45 70 50 Médio 55 25 60 30 Alto 25 25 30 30 Muito alto 0 £ 25 0 £ 30

Para a expectativa de rendimento maior do que 1,5 t/ha, acrescentar aos valores da tabela 15 kg de P2O5/ha e 20 kg de K2O/ha, por tonelada adicional de grãos a serem produzidos.

10.12 - GIRASSOL

Calagem

No sistema plantio direto, utilizar as indicações de calagem constantes na página 115 e na Tabela 6.3. No sistema convencional, adicionar a quantidade de calcá- rio indicada pelo índice SMP para o solo atingir pH 6,0 (Tabela 6.2).

Nitrogênio

Aplicar 10 kg de N/ha na semeadura e o restante em co- bertura, 30 dias após a emergên- cia.

Fósforo e potássio

(1)

Teor de matéria

orgânica no solo Nitrogênio

% kg de N/ha

£ 2,5 60

2,6 - 5,0 40

> 5,0 £ 30

Para a expectativa de rendimento maior do que 2 t/ha, acrescentar aos valores da tabela 20 kg de N/ha, por tonelada adicional de grãos a serem produzidos.

Interpretação do teor de P ou de K no solo

Fósforo por cultivo Potássio por cultivo

1º 2º 1º 2º kg de P2O5/ha kg de K2O/ha Muito baixo 110 70 110 70 Baixo 70 50 70 50 Médio 60 30 60 30 Alto 30 30 30 30 Muito alto 0 £ 30 0 £ 30

Para a expectativa de rendimento maior do que 2 t/ha, acrescentar aos valores da tabela 15 kg de P2O5/ha e 15 kg de K2O/ha, por tonelada adicional de grãos a serem produzidos.

(1)

10.13 - LINHO

Calagem

No sistema plantio direto, utilizar as indicações de calagem constantes na página 115 e na Tabela 6.3. No sistema convencional, adicionar a quantidade de calcá- rio indicada pelo índice SMP para o solo atingir pH 6,0 (Tabela 6.2).

Nitrogênio

Aplicar 10 a 20 kg de N/ha na semeadura e o restante e m c o b e r t u r a , n o i n í c i o d a ramificação.

Fósforo e potássio

(1)

Interpretação do teor de P ou de K no solo

Fósforo por cultivo Potássio por cultivo

1º 2º 1º 2º kg de P2O5/ha kg de K2O/ha Muito baixo 110 70 110 70 Baixo 70 50 70 50 Médio 60 30 60 30 Alto 30 30 30 30 Muito alto 0 £ 30 0 £ 30

Para a expectativa de rendimento maior do que 1,5 t/ha, acrescentar aos valores da tabela 15 kg de P2O5/ha e 15 kg de K2O/ha, por tonelada adicional de grãos a serem produzidos.

(1)

Ver itens 7.4 e 7.9. Teor de matéria

orgânica no solo Nitrogênio

% kg de N/ha

£ 2,5 60

2,6 - 5,0 40

> 5,0 £ 30

Para a expectativa de rendimento maior do que 1,5 t/ha, acrescentar aos valores da tabela 20 kg de N/ha, por tonelada adicional de grãos a serem produzidos.

10.14 - MILHO

Calagem

No sistema plantio direto, utilizar as indicações de calagem constantes na página 115 e na Tabela 6.3. No sistema convencional, adicionar a quantidade de calcá- rio indicada pelo índice SMP para o solo atingir pH 6,0 (Tabela 6.2).

Nitrogênio

As recomendações de nitrogênio para o milho são baseadas no teor de matéria orgânica do solo e na expectativa de rendimento de aproximadamente 4 t/ha de grãos em anos com precipitação pluviométrica normal, pressupondo-se o aproveitamento do efeito residual de nitrogênio do cultivo antecedente.

Podem ser utilizados os seguintes critérios para a escolha do rendimento:

£ 4 t/ha: solo, clima ou manejo pouco favoráveis (má distribuição de chuvas,

solos com baixa capacidade de retenção de umidade, semeadura em época pouco propícia, baixa densidade de plantas, etc.);

4 a 6 t/ha: solo, clima e manejo favoráveis ao desenvolvimento da cultura; 6 a 8 t/ha: solo, clima e manejo favoráveis, incluindo eventual uso de irrigação

ou drenagem, uso de genótipos bem adaptados e manejo eficiente do solo; e,

Teor de matéria orgânica no solo

Nitrogênio Cultura antecedente(1)

Leguminosa Consorciação ou pousio Gramínea % - - - kg de N/ha - - - -

£ 2,5 70 80 90

2,6 - 5,0 50 60 70

> 5,0 £ 30 £ 40 £ 50

(1)As quantidades indicadas são para uma estimativa de produção média de massa seca. Em outros

casos, pode-se alterar a dose em até 20 kg/ha: para mais, se a semeadura do milho for após produção alta de gramínea e para menos, se a semeadura do milho for após leguminosa ou consor- ciação (ver texto abaixo).

Para a expectativa de rendimento maior do que 4 t/ha, acrescentar aos valores da tabela 15 kg de N/ha, por tonelada adicional de grãos a serem produzidos.

> 8 t/ha: condições ambientais e de manejo muito favoráveis (todos os nutri-

entes em quantidades adequadas), utilização de genótipos de ele- vado potencial produtivo e uso eficiente de irrigação ou em safras com boa distribuição de chuva.

A contribuição do cultivo antecedente depende da quantidade de biomassa produzida, em massa seca. Pode-se adotar os seguintes valores de produção de massa seca para leguminosa, gramínea ou consorciação:

Leguminosa: baixa =< 2 t/ha; média= 2 a 3 t/ha; alta = > 3 t/ha.

Consorciação e gramínea: baixa = < 2 t/ha; média = 2 a 4 t/ha; alta = > 4 t/ha. O nabo forrageiro pode ser considerado como leguminosa de baixa produção para solos com teores de matéria orgânica menores que 3% e como leguminosa de média produção para os demais solos. A adubação nitrogenada pode ser reduzida em até 20% em lavouras de milho em rotação anual com soja.

No sistema de cultivo convencional, recomenda-se aplicar entre 10 e 30 kg de N/ha na semeadura, dependendo da expectativa de rendimento, e o restante em cobertura a lanço ou no sulco, quando as plantas estão com 4 a 8 folhas ou com 40 a 60 cm de altura. Em condições de chuvas intensas ou se a dose de N for elevada pode-se fracionar a aplicação em duas partes com intervalos de 15 a 30 dias.

No sistema plantio direto, recomenda-se aplicar entre 20 e 30 kg de N/ha na semeadura, quando o cultivo for feito sobre resíduos de gramíneas e entre 10 e 15 kg de N/ha quando o cultivo for sobre resíduos de leguminosas. Bons resultados têm sido obtidos com a antecipação da adubação nitrogenada em cobertura (4 a 6 folhas) em lavouras de milho no sistema plantio direto, especialmente nos primeiros anos de implantação do sistema e em solos com baixa disponibilidade de N. O fracionamento da aplicação de N em cobertura é indicado quando a dose é elevada. A incorporação de N em cobertura em relação à aplicação a lanço, aumenta o rendimento em 5%.

Estudos comparativos entre fontes de N indicam que o sulfato de amônio e o nitrato de amônio proporcionam rendimento igual ou superior à uréia, para aplicações superficiais (sem incorporação ao solo) e em condições menos favoráveis (pouca umi- dade do solo, pouca palha, altas temperaturas, etc.). Em condições de umidade do solo adequada e em clima favorável (15 a 30 mm de chuva logo após à aplicação, dependendo da textura do solo), os adubos nitrogenados apresentam eficiência seme- lhante, devendo ser utilizada a fonte com menor custo unitário de N.

Fósforo e potássio

(1)

Interpretação do teor de P ou de K no solo

Fósforo por cultivo Potássio por cultivo

1º 2º 1º 2º kg de P2O5/ha kg de K2O/ha Muito baixo 125 85 110 70 Baixo 85 65 70 50 Médio 75 45 60 30 Alto 45 45 30 30 Muito alto 0 £ 45 0 £ 30

Para a expectativa de rendimento maior do que 4 t/ha, acrescentar aos valores da tabela 15 kg de P2O5/ha e 10 kg de K2O/ha, por tonelada adicional de grãos a serem produzidos.

Calagem

No sistema plantio direto, utilizar as indicações de calagem constantes na página 115 e na Tabela 6.3. No sistema convencional, adicionar a quantidade de calcá- rio indicada pelo índice SMP para o solo atingir pH 6,0 (Tabela 6.2).

Nitrogênio

Utilizar o mesmo manejo da adubação nitrogenada recomendado para o milho tanto no sistema de plantio convencional como no plantio direto.

Fósforo e potássio

(1)

Teor de matéria

orgânica no solo Nitrogênio

% kg de N/ha

£ 2,5 70

2,6 - 5,0 50

> 5,0 £ 30

Para a expectativa de rendimento maior que 3 t/ha, acrescentar 15 kg de N/ha, por tonelada adicional de grãos a serem produzidos.

Interpretação do teor de P ou de K no solo

Fósforo por cultivo Potássio por cultivo

1º 2º 1º 2º kg de P2O5/ha kg de K2O/ha Muito baixo 115 75 105 65 Baixo 75 55 65 45 Médio 65 35 55 25 Alto 35 35 25 25 Muito alto 0 £ 35 0 £ 25

Para a expectativa de rendimento maior do que 3 t/ha, acrescentar aos valores da tabela 15 kg de P2O5/ha e 10 kg de K2O/ha, por tonelada adicional de grãos a serem produzidos.