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Esclarecimentos acerca da dinâmica curricular

No documento Farmácia. ~ Projeto Pedagógico ~ (páginas 16-0)

A parte flexível da estrutura curricular do Curso de Farmácia será desenvolvida por meio de Atividades Curriculares Complementares – ACC’s e disciplinas optativas. Tanto as ACC’s como as disciplinas optativas objetivam oferecer ao acadêmico maior espaço na dinâmica curricular com conteúdos e práticas extracurriculares, temas emergentes do cotidiano e atividades didático-científicas, ligados à atualidade renovada, que complementam e enriquecem a formação.

Dessa forma, essas atividades oferecem flexibilidade e contextualização concretas ao Curso, uma vez que possibilitam a introdução de novos elementos teórico-práticos, gerados pelo avanço da área do conhecimento em estudo, permitindo sua atualização permanente.

a) Atividades curriculares complementares

As atividades curriculares complementares (ACCs) são um componente curricular obrigatório, sendo que o acadêmico deverá cumprir um total de 119 horas ou 7 (sete) créditos ao longo do desenvolvimento do curso. As possibilidades de composição envolvem a participação em eventos, cursos de extensão, comissões e/ou projetos de pesquisa/extensão; apresentação de trabalhos científicos;

assitência à monografia, dissertação ou tese; bolsa de iniciação científica, de monitoria ou tutoria; estágios não-obrigatórios; trabalho voluntário; viagens de estudos; disciplina extracurricular cursada e publicações em periódicos científicos.

Essa carga horária total mínima de ACCs deverá ser cumprida obedecendo alguma

diversidade nas atividades realizadas pelo acadêmico, ficando vetada ao mesmo a

possibilidade de preenchimento de carga horária total com uma única modalidade de

atividade. Além disso, o número de carga horária máxima por modalidade de ACC

deverá obedecer a critérios estabelecidos pelo Colegiado do Curso e apresentados

no anexo 5 deste documento.

b) Disciplinas optativas

As disciplinas optativas são componentes curriculares obrigatórios e representam a possibilidade do acadêmico complementar a sua formação farmacêutica na área que apresente maior aptidão e/ou interesse. O estudante deverá cumprir um total de 136 horas ao longo do desenvolvimento do curso. Essas disciplinas são distribuídas em diferentes períodos letivos, de acordo com o interesse dos estudantes e a necessidade da atualização técnico-científica para a formação profissional. Assim como as atividades curriculares complementares, por meio das disciplinas optativas busca-se garantir algum grau de flexibilidade ao currículo.

O elenco das disciplinas optativas que podem ser ofertas pelo curso é o seguinte:

Disciplina Carga horária

Bioética aplicada à Farmácia 34h

Biossegurança 34h

Bioinformática 34h

Inglês Instrumental 68h

Fundamentos de Primeiros Socorros 34h

Leitura, interpretação e redação de artigos científicos

34h

Farmacoeconomia 34h

Biofarmácia 34h

Produção de Fitoterápicos 34h

Farmacotécnica de Produtos de Perfumaria e Higiene

68h

Farmacotécnica e Farmácia Homeopática 68h

Farmacotécnica Veterinária 34h

Manipulação de Agentes Antineoplásicos e radiofármacos

68h

Coleta de Materiais Biológicos 34h

Patologias Hemostáticas 34h

Toxicologia Forense 34h

Virologia 34h

Micologia 34h

Controle de Qualidade em Análises Clínicas 34h

Bioquímica de Alimentos 68h

Manipulação de Nutrição Enteral e Parenteral 34h

Tecnologia de Bebidas Alcoólicas 34h

Farmacotécnica e Farmácia Homeopática 68h

Além das diciplinas optativas elencadas no curso, o aluno poderá cursar

outras disciplinas optativas e/ou curriculares ofertadas pelos demais cursos de

graduação da área da saúde da UNIFRA ou de outra Instituição de Ensino Superior.

equivalência para fins de aproveitamento da disciplina cursada. Caberá ao Colegiado do curso analisar se a disciplina cursada apresenta ou não apresenta mérito na complementação curricular do aluno.

c) Trabalho Final de Graduação

O trabalho de conclusão de curso, denominado Trabalho Final de Graduação - TFG, é componente curricular obrigatório, com horário previamente estabelecido na estrutura do curso e apresenta duas características:

- Trabalho Final de Graduação I: oferecido no oitavo semestre letivo, trata dos passos para a elaboração de um trabalho acadêmico na área da farmácia. Nesta disciplina, sob a orientação do professor, cabe ao estudante elaborar um projeto de pesquisa. Este projeto deverá ser apresentado a uma banca composta por três professores, que avaliará a proposta de pesquisa a ser desenvolvida no semestre seguinte, na disciplina TFG II.

- Trabalho Final de Graduação II: oferecido no nono semestre, contempla o desenvolvimento do projeto de pesquisa aprovado na disciplina TFG I. O trabalho é submetido a uma banca examinadora, que emitirá um parecer avaliativo após a apresentação oral do estudante, de acordo com cronograma de apresentação organizado pela coordenação e colegiado do curso.

d) Estágio curricular supervisionado

A prática farmacêutica, sob forma de estágio, é desenvolvida ao longo do curso e abrange um total de 816 horas de atividades. O estágio é organizado por meio de projetos de trabalho específicos ao longo do curso. Caracteriza-se como uma atividade científico-profissional que envolve, direta e indiretamente, a promoção da saúde e que devem resultar em propostas de intervenções educativas na comunidade. Os projetos de estágios são planejados com a participação das comunidades em que eles são desenvolvidos. Os professores são responsáveis e coordenadores gerais da orientação e supervisão do estágio.

Os projetos de estágio contemplam, integralmente, os três níveis de estágio sugeridos pelas diretrizes curriculares dos cursos de graduação em farmácia:

integração e conhecimento do estudante com a realidade social, econômica e do trabalho na saúde; iniciação à pesquisa, extensão e ensino e iniciação profissional.

Estágio Supervisionado em Promoção de Saúde: Esse estágio é constituído por

51 horas e situa-se no terceiro semestre do curso. Representa a primeira

oportunidade de vivência prática curricular e caracteriza-se por atividades de educação permanente em saúde em cenários diversificados da sociedade. Neste estágio estabelece-se o processo de “aprender a aprender” a partir de uma concepção ampliada de saúde pautada pela política de educação permanente em saúde e pela política de promoção da saúde. Os acadêmicos serão supervisionados pelos professores e juntamente com esses, planejarão as atividades que poderão ser realizadas em escolas de ensino médio e fundamental, creches, grupos de apoio ou centros de recuperação de dependentes químicos, Instituições de Longa Permanência para Idosos, entre outras.

Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva: Este estágio é constituído de 68 horas e tem por objetivo proporcionar aos acadêmicos atividades teórico-práticas, para assimiliação de conhecimentos, habilidades e competências que permitam compreender o modo de vida da comunidade; identificar as formas de organização da mesma e compreender os níveis de atenção à saúde, especialmente a atenção primária nas Unidades Básicas e Unidades de Estratégia da Saúde. Também visa estabelecer relações das características do ambiente em que as pessoas vivem com os dados epidemiológicos que caracterizam essa comunidade. Ao final desse estágio, o estudante deve ser capaz de estabelecer, com outros profissionais da área da saúde, estratégias educativas com o objetivo de colaborarem para a melhoria da qualidade de vida da comunidade. O acadêmico poderá avaliar o entorno do usuário dos serviços de saúde na comunidade, identificando os principais problemas de saúde, bem como as condições de moradia, saneamento básico alimentação e uso de medicamentos. Com base no vínculo estabelecido com o usuário e o conhecimento dos problemas desta comunidade, o acadêmico, orientado pelo professor supervisor do estágio poderá propor ações que permitam, de forma efetiva, uma intervenção nos hábitos de vida das pessoas no que se refere à promoção da saúde e prevenção de doenças.

Estágio Supervisionado em Assistência e Atenção Farmacêutica: Estágio constituído de carga horária de 68 horas, caracteriza-se pela iniciação profissional na área de assistência e atenção farmacêutica e vigilância sanitária, com a integração dos conteúdos teóricos e práticos de sua formação profissional. Esse estágio pode ser realizado em farmácia comercial, farmácia pública, farmácia hospitalar, instituições beneficientes, entre outras.

Estágio em Práticas Farmacêuticas I – Alimentos: com um total de 68 horas,

Esse estágio pode ser realizado em setores de produção, controle de qualidade em indústria de alimentos, vigilância sanitária e laboratórios da Unifra.

Estágio em Práticas Farmacêuticas II – Medicamentos e Correlatos: com um total de 68 horas, configura o momento da prática profissional na área de medicamentos. Este estágio pode ser realizado em empresas químico-farmacêuticas, químico-farmacêuticas, de produtos correlatos, domissaneantes, institutos de pesquisa e/ou núcleos de desenvolvimento farmacotécnico, farmácias de manipulação e laboratórios da Unifra.

Estágio em Práticas Farmacêuticas III – Análises Clínicas e Toxicológicas: com um total de 68 horas, configura o momento da prática profissional na área de análises clínicas e toxicológicas. Esse estágio pode ser realizado em laboratórios de análises clínicas e toxicológicas, serviço de hemoterapia e laboratórios de análises especializadas.

Estágio Final - Alimentos: com um total de 425 horas, configura o momento da prática profissional em uma área específica de alimentos. Permite uma consolidação dos conhecimentos adquiridos e inter-relação teórico-prática, conforme a escolha e preferência do estudante. Esse estágio pode ser realizado em setores de produção, controle de qualidade em indústria de alimentos, vigilância sanitária e laboratórios da Unifra.

Estágio Final - Medicamentos, Cosméticos e Correlatos: com um total de 425 horas, configura o momento da prática profissional na área específica de medicamentos. Permite uma consolidação dos conhecimentos adquiridos e inter-relação teórico-prática, conforme a escolha e preferência do estudante. Esse estágio pode ser realizado em empresas químico-farmacêuticas, farmacêuticas, de produtos correlatos, cosméticos, domissaneantes, institutos de pesquisa ou núcleos de desenvolvimento farmacotécnico, farmácias de manipulação e laboratórios da Unifra.

Estágio Final - Análises Clínicas e Toxicológicas: com um total de 425 horas, configura o momento da prática profissional na área específica de análises clínicas e toxicológicas. Permite uma consolidação dos conhecimentos adquiridos e inter-relação teórico-prática, conforme a escolha e preferência do estudante. Esse estágio pode ser realizado em laboratórios de análises clínicas e toxicológicas, serviços de hemoterapia e laboratórios de análises especializadas.

e) Estágios não-obrigatórios

O estágio não obrigatório representa o estágio desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória, sendo parte do Projeto Pedagógico do Curso representado por Atividades Curriculares Complementares.

O processo de formalização dos estágios segue procedimentos institucionais em acordo à legislação pertinente. Assim, a Lei nº 11.788 de 2008, do Ministério do Trabalho e Emprego, vem a regular também os estágios não obrigatórios, entendidos como atividade opcional desenvolvida sob supervisão, com vistas à inserção no mundo do trabalho.

A concessão dos estágios não obrigatórios pode acontecer via Agências de Integração ou via Instituição Concedente. Os alunos interessados na realização de estágios não obrigatórios devem ser orientados pela coordenação do curso e coordenação de estágios não-obrigatórios da UNIFRA, devendo seguir todas as instruções presentes na legislação que regulamenta esse tipo de atividade. Esse estágio somente será aproveitado como Atividade Curricular Complementar se o processo for devidamente registrado e acompanhado pelo setor de estágios não-obrigatórios da Instituição.

f) Pesquisa e extensão

Além dos componentes curriculares que incorporam conteúdos e habilidades ligados à metodologia científica, o curso oferece oportunidades, ao longo de seu desenvolvimento, de realização de projetos de iniciação científica. A extensão é desenvolvida concomitantemente ao estágio supervisionado. Constitui-se num conjunto de atividades de caráter educativo e científico, concretizadas através de projetos voltados a questões sociais relevantes. Os projetos de pesquisa buscam contar com a participação dos estudantes com vistas a despertar o desejo do conhecimento e contribuir para o desenvolvimento científico. Esses projetos destinam-se com a formação crítica e reflexiva e a correspondente instrumentalização para o trabalho farmacêutico.

14) Metodologias de ensino

O curso de Farmácia ancora-se na ciência como processo de construção de

saberes e na ética como princípio da ação profissional. Prioriza a formação

heterogeneidade dos contextos que caracterizam o campo amplo de atuação profissional do farmacêutico. Para tanto, o estímulo à inquietação, atrelado às tarefas de reflexão e de experimentação, conduz às diferentes atividades acadêmicas, nas salas de aula, nos laboratórios, nas pesquisas e projetos de extensão e nos campos de estágio.

As atividades metodológicas desenvolvem-se por meio de: a) leitura de registros e produção textual de sínteses interpretativas sobre os mesmos, os quais são exercícios frequentes dos estudantes, tanto nas disciplinas, como no desenvolvimento dos projetos de pesquisa, de extensão e de estágio; b) exercícios operacionalizados por meio de artigos e relatórios no âmbito dos quais se alternam tarefas grupais e individuais; argumentação sobre opiniões e posturas dos estudantes, quanto às suas apreciações e condutas nos espaços institucionais de ensino, assim como nos campos de estágio; c) Além dessas, também são utilizadas metodologias ativas na forma de problematização, discussão de casos clínicos, seminários e tecnologias digitais.

15) Critérios de avaliação

A dinâmica curricular do curso requer um processo avaliativo que prime pela qualificação do futuro profissional. Busca-se implementar essa dinâmica por meio de uma rede formativa que contemple, por um lado, os aportes metodológicos inovadores pautados por um viés interdisciplinar e, por outro, na interconexão do ensino, da pesquisa e da extensão.

A avaliação da aprendizagem no curso de Farmácia ocorre por meio de diversos instrumentos utilizados no decorrer do semestre letivo. Por meio destes instrumentos procura-se oportunizar aos estudantes a possibilidade de aprendizagem, com a assimilação de conhecimentos teórico-práticos em situações específicas e diferenciadas, pautadas em critérios e objetivos claros.

Quanto ao processo de avaliação somativa, seus critérios gerais estão oficializados no Regimento Geral. De acordo com esse regimento, o sistema de avaliação dos estudantes compõe-se de duas avaliações parciais e uma avaliação final, no período letivo, cumpridos os prazos estabelecidos no calendário acadêmico.

Cada avaliação parcial é realizada, de acordo com os critérios estabelecidos

pelo professor responsável pela disciplina, leva em consideração as peculiaridades

inerentes a cada atividade.

É considerado aprovado: a) o estudante que, independentemente do exame final, obtiver média igual ou superior a sete no semestre letivo; b) o estudante que, submetido a exame final, obtiver nota igual ou superior a cinco, correspondente à média entre a nota de aproveitamento do semestre letivo e a nota do exame final.

É considerado reprovado: a) o estudante que não obtiver frequência mínima de setenta e cinco por cento das aulas e atividades didático-pedagógicas programadas;

b) o estudante que, após o exame final, obtiver nota inferior a cinco, resultante da média entre a nota de aproveitamento do semestre letivo e a nota do exame final.

Cabe destacar, entretanto, que o processo de avaliação no curso de Farmácia abrange o conjunto de elementos formativos e somativos e é contínuo, ou seja, ocorre no transcorrer do semestre com o envolvimento permanente do corpo docente e discente.

16) Gestão acadêmico-administrativa

O curso é administrado por uma coordenação, escolhida pela Reitora. O coordenador do curso tem, segundo o artigo 42 do Estatuto, as seguintes atribuições:

a) gestão administrativa e pedagógica;

b) planejamento, organização e funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como dos demais processos e atividades;

d) acompanhamento da vida acadêmica dos estudantes;

e) articulação do curso com os demais órgãos e comunidade externa;

f) avaliação sistemática do curso.

A concepção de gestão acadêmico-administrativa adotada pelo curso é de gestão compartilhada entre o coordenador, o Colegiado do Curso e o Núcleo Docente Estruturante - NDE.

O Colegiado do Curso tem o coordenador por seu presidente e conta com a

participação de representantes do corpo docente e representante do corpo discente,

eleitos por seus pares. As atribuições no seu âmbito são de cunho deliberativo e

consultivo. O Núcleo Docente Estruturante é composto pelo coordenador, também

como presidente, mais representantes docentes, sendo suas atribuições de cunho

pedagógico. Participam, ainda, da gestão do curso o a coordenação de estágios e a

coordenação de pesquisa e extensão.

A coordenação promove a gestão do curso, especialmente, nas seguintes atividades:

a) elaboração conjunta, no período que antecede o início do ano letivo, do planejamento anual do projeto de gestão acadêmico-administrativa com ênfase na organização das atividades de apoio técnico-administrativo e na organização do trabalho pedagógico-científico previstos no planejamento do curso;

b) reuniões coletivas em que predominam o diálogo e o consenso, com vistas à racionalização do trabalho de gestão;

c) elaboração e desenvolvimento de planos de trabalho diretamente ligados à gestão acadêmico-administrativa do curso;

d) reuniões de trabalho para análise e busca de soluções de dificuldades detectadas pela Comissão Própria de Avaliação e pelo processo de autoavaliação do curso a ser implementado.

17) Processo de auto-avaliação

A auto-avaliação é parte integrante do Projeto Pedagógico do Curso e caracteriza-se como um processo permanente, formativo e educativo. Pauta-se pelo disposto do projeto institucional de auto-avaliação e está voltado para o estudo de um conjunto de ações processuais pelas quais objetiva-se sistematizar e trabalhar os dados obtidos, no intuito de melhorar os aspectos negativos e aperfeiçoar ou manter os que já estão bem estruturados.

As ações previstas estão centradas nos seguintes aspectos:

a) estrutura organizacional e gestão administrativa;

b) relações entre estudantes, professores e equipe técnico-administrativa;

d) currículo e suas relações com as exigências sociais e profissionais, bem como o desenvolvimento real de seus componentes (conteúdos programáticos, perfil esperado do futuro profissional, competências e habilidades, métodos de ensino e de avaliação da aprendizagem, atividades de pesquisa e extensão, atividades profissionais, atividades culturais, estágio curricular supervisionado e trabalho de conclusão do curso);

e) envolvimento da comunidade acadêmica na elaboração e execução de planos de ação e de trabalho;

f) avaliação das diferentes dimensões do próprio processo de auto-avaliação

empregado.

Entre os instrumentos de avaliação mais comuns utilizados pelo curso em seu processo de auto-avaliação podem ser citados: questionários; entrevistas;

depoimentos e discussões com professores, estudantes e equipe técnico-administrativa.

O projeto de auto-avaliação do curso encontra-se em anexo.

18) Responsabilidade social

Entende-se que a educação se constitui num processo complexo e relacional de formação e desenvolvimento pessoal inscrito, por um lado, no campo das habilidades profissionais e, por outro, no campo dos valores éticos. Constitui-se, ainda, num bem social de caráter coletivo, que envolve as instâncias institucional, familiar e individual.

Portanto, a responsabilidade social no ensino se configura como um elemento eminentemente ético, por meio do qual se busca produzir condutas em que as pessoas se sintam comprometidas com o desenvolvimento equitativo e sustentável do país, pautem suas ações por referências éticas e sejam criativos na articulação entre a sua profissão e a promoção do desenvolvimento coletivo. A responsabilidade social no ensino se expressa, então, na intenção de assegurar uma formação que promova o êxito profissional, fundamentada em princípios éticos, humanísticos e de sensibilidade social.

Nesse sentido, no Centro Universitário Franciscano, o processo de ensino-aprendizagem empenha-se para o desenvolvimento e incorporação, por todos e cada um, de uma série de princípios, expressos no projeto pedagógico institucional:

a) educar para a cidadania ao oferecer um lugar permanente para o aprendizado, pelo exercício da ética e do rigor científico;

b) promover a formação de cidadãos capacitados ao exercício de sua profissão que possam contribuir para o desenvolvimento humano e para a construção da paz;

c) desenvolver uma educação de qualidade, para a formação de profissionais críticos;

d) produzir e divulgar o conhecimento em suas diferentes formas e aplicações, pela preservação da vida.

A responsabilidade social do ensino se expressa no projeto pedagógico e

ganha visibilidade por meio de uma série de ações:

a) os estudantes realizam ações de educação e saúde em comunidades locais,

em equipamentos sociais como escolas, creches, Unidades de Saúde e outras. A

inserção dos estudantes nestas comunidades acontece desde o primeiro semestre

pela disciplina de Sociologia e Saúde e intensifica-se a partir do terceiro e quarto

a) os estudantes realizam ações de educação e saúde em comunidades locais,

em equipamentos sociais como escolas, creches, Unidades de Saúde e outras. A

inserção dos estudantes nestas comunidades acontece desde o primeiro semestre

pela disciplina de Sociologia e Saúde e intensifica-se a partir do terceiro e quarto

No documento Farmácia. ~ Projeto Pedagógico ~ (páginas 16-0)

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