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Farmácia. ~ Projeto Pedagógico ~

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Farmácia

~ Projeto Pedagógico ~

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Projeto Pedagógico do Curso de Farmácia

~ 2012 ~

(3)

Sumário

1) Dados gerais ... 4

2) Histórico ... 4

3) Organização institucional ... 4

4) Justificativa ... 7

5) Concepção do curso ... 8

6) Objetivo geral ... 8

7) Objetivos específicos ... 8

8) Perfil do egresso ... 9

9) Competências e habilidades ... 9

10) Áreas de atuação ... 12

11) Dinâmica curricular ... 12

12) Distribuição das disciplinas por semestre e carga horária ... 14

13) Esclarecimentos acerca da dinâmica curricular ... 16

14) Metodologia de ensino ... 21

15) Critérios de avaliação ... 22

16) Gestão acadêmico-administrativa ... 23

17) Processo de auto-avaliação ... 24

18) Responsabilidade social ... 25

19) Programas de atenção aos estudantes ... 28

20) Anexos ... 30

Anexo 1 - Ementas e bibliografias ... 30

Anexo 2 - Infra-estrutura ... 63

Anexo 3 - Normas que disciplinam o trabalho final de graduação ... 78

Anexo 4 - Normas que disciplinam o funcionamento dos estágios ... 80

Anexo 5 - Normas que disciplinam o registro de atividades curriculares complementares ... 99

Anexo 6 - Regulamento do Núcleo Docente Estruturante do Curso ... 102

Anexo 7 - Regulamento do Colegiado do Curso ... 104

Anexo 8 - Projeto de auto-avaliação ... 106

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1) Dados gerais

Denominação Farmácia

Nível Graduação

Habilitação Bacharelado

Modalidade Presencial

Titulação conferida Bacharel em farmácia Área de conhecimento Ciências da Saúde

Duração 10 semestres

Tempo mínimo 9 semestres

Tempo máximo 20 semestres

Carga horária 4.811h

Regime escolar Créditos - semestral

Formas de ingresso Vestibular, transferência, reabertura de matrícula e reopção de curso

Número de vagas anuais 40 vagas Turno de funcionamento Manhã

Situação legal Reconhecido pela portaria 01/12-MEC Início do funcionamento 1º de agosto de 2000

2) Histórico do curso

O curso de Farmácia do Centro Universitário Franciscano foi autorizado a funcionar pela resolução n. 7/00 do Conselho Universitário, com o nome de Ciências Farmacêuticas. A primeira turma teve início em agosto de 2000.

Em 19 de fevereiro de 2002 foi aprovada a resolução n. 2, do Conselho Nacional de Educação, que estabeleceu as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação em Farmácia. A partir da alteração curricular, o curso passou a ser denominado Farmácia, com formação de farmacêutico generalista.

O curso foi reconhecido pela portaria n. 352, de 1º de fevereiro de 2005, publicada no DOU de 3 de fevereiro de 2005 e, desde então, tem contribuído efetivamente na formação profissional por meio do ensino, pesquisa e extensão.

3) Organização institucional

O Centro Universitário Franciscano é mantido pela Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assis, Zona Norte - Scalifra-ZN - entidade de direito privado; sem fins lucrativos; beneficente; de caráter educacional, cultural e científico;

reconhecida pelo decreto federal n. 64.893, de 25 de julho de 1969, com certificado

de entidade de fins filantrópicos. Localiza-se à rua dos Andradas, 1614, na cidade de

Santa Maria, RS. Iniciou suas atividades, como instituição de educação superior, aos

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27 de abril de 1955, denominada Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição, com cursos de licenciatura. Data também de maio de 1955, a criação da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira, pertencente à mesma mantenedora que desenvolveu os cursos superior, técnico e auxiliar de Enfermagem. Posteriormente, com a unificação das duas instituições, formaram-se as Faculdades Franciscanas - Fafra.

O credenciamento para Centro Universitário ocorreu em outubro de 1998 e significou uma nova fase institucional. Nesse período, a instituição realizou significativo avanço na proposta institucional. O aumento do número de cursos de graduação, de pós-graduação e de extensão foi acompanhado da decisão pela qualidade, que perpassa o fazer institucional da gestão e de todas as atividades acadêmicas.

De acordo com o estatuto, a organização e a estrutura institucional fundamentam-se nos princípios de autonomia administrativa, didático-científica, patrimonial, econômico-financeira e de gestão de recursos humanos; na integração das atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão; na capacitação e qualificação dos quadros de pessoal docente e técnico-administrativo.

Nesse sentido, a organização e a administração do Centro Universitário Franciscano abrangem:

a) Administração superior, constituída pelo Conselho Universitário e gabinete do reitor;

b) Administração geral, formada por: Pró-Reitoria de Administração, Pró- Reitoria de Graduação e Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão;

c) Unidades acadêmicas: Unidade de Ensino, Unidade Acadêmico- Administrativa, Unidade de Ensino à Distância, Unidade de Pesquisa, Unidade de Relações Comunitárias, Unidade de Pós-Graduação, Unidade de Administração do Campus, Unidade de Administração Financeira e Contabilidade, Unidade de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Unidade de Patrimônio, e Unidade de Tecnologia da Informação.

d) Áreas de Conhecimento: Área de Ciências da Saúde, Área de Ciências Humanas, Área de Ciências Sociais e Área de Ciências Tecnológicas.

As unidades acadêmicas são setores organizacionais, responsáveis pela

produção e gestão operacional do ensino, da pesquisa e da extensão. É de

responsabilidade das unidades, sob a supervisão das pró-reitorias, organizar o

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As áreas de conhecimento estão organizadas de acordo com os cursos ofertados pela Instituição, sendo que a gestão dos cursos é realizada pela coordenação, Núcleo Docente Estruturante e Colegiado de Curso.

Os cursos vinculados às diferentes áreas do conhecimento apresentam planejamento, organização e administração didático-científica, estabelecidas pelos projetos pedagógicos do curso – PPC; os quais, por sua vez, estruturam-se com base no projeto pedagógico institucional - PPI, no plano de desenvolvimento institucional - PDI, no estatuto, no projeto de auto-avaliação da instituição e na legislação federal.

As políticas para o ensino de graduação, constantes no PPI e no PDI, se refletem nos projetos dos cursos mediante os seguintes princípios curriculares:

a) Formação de qualidade técnico-científica e social: o curso é o lugar institucional para assimilação, socialização e produção do conhecimento humano e técnico-científico. Nesse sentido, os conteúdos devem refletir a realidade sociocultural nacional, perpassada pela realidade internacional, com vistas a uma formação profissional de qualidade e consistente com o mundo contemporâneo;

b) Flexibilidade curricular: a materialização da flexibilização curricular é observada pela inclusão de disciplinas optativas ou eletivas, que tem por finalidade oferecer ao estudante diferentes alternativas para sua formação; na flexibilização dos pré-requisitos; nas atividades curriculares complementares; nas diferentes práticas e programas institucionalizados que levam em consideração os espaços escolares e não-escolares; na articulação das diferentes áreas que compõem o currículo do curso;

c) Interdisciplinaridade: é entendida como um princípio que integra e dá unidade ao conhecimento e que permite o rompimento da fragmentação das disciplinas que compõem o currículo;

d) Relação teoria-prática como eixo articulador do currículo: é estabelecida nas diferentes práticas de ensino e de laboratório que permeiam as disciplinas de cada curso, desde o seu início. É concretizada, também, nos estágios curriculares, que são entendidos como atividades teórico-práticas, desenvolvidos por meio de projetos de estágio integrados, com a finalidade de promover a aproximação concreta com o campo de trabalho;

e) Integração entre ensino-pesquisa e extensão: a integração é refletida em

diferentes disciplinas que compõem os currículos e na dinâmica da sala de aula, por

meio de aprendizagens mediadas pela pesquisa e pelas práticas de extensão. Além

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disso, é parte integrante do projeto pedagógico a definição das linhas de pesquisa e dos programas de extensão de cada curso, que devem orientar os projetos de pesquisa e extensão apoiados pela instituição ou por fontes financiadoras externas;

f) Pesquisa como princípio educativo e de produção do conhecimento: os projetos pedagógicos incluem, em sua dinâmica curricular, metodologias formativas pelas quais busca-se desenvolver a cultura investigativa, proporcionar condições de apropriação crítica do conhecimento e desenvolvimento de competências e habilidades científicas;

g) Gestão colegiada: envolve representantes de professores e de estudantes.

3) Justificativa

Enquanto ciência, a farmácia é essencialmente interdisciplinar, visto que desenvolve diálogo permanente com todas as ciências envolvidas na promoção e proteção da saúde. Sempre atuou ao lado da medicina e outros cursos da saúde, no âmbito do ensino, pesquisa e extensão contribuindo de forma determinante e valiosa na pesquisa do diagnóstico e tratamento de inúmeras patologias.

A existência do curso de Farmácia no Centro Universitário Franciscano justifica- se por diferentes fatores, tais como: demanda de público interessado no curso na região central do estado do Rio Grande do Sul, demanda de novas linhas de pesquisa dentro da área farmacêutica, além da necessidade de formar farmacêuticos generalistas, prerrogativa das Diretrizes Curriculares Nacionais, presente desde a primeira turma de egressos do curso de Farmácia da UNIFRA.

Além disso, o curso contempla, enquanto corpo docente e estrutura de laboratórios de práticas, a formação básica de vários cursos de graduação. Também contribui expressivamente nos programas de Pós-Graduação mantidos pelo Centro Universitário Franciscano. Com isso, as Ciências Farmacêuticas representam importante eixo articulador entre várias atividades de ensino, pesquisa e extensão na Instituição, promovendo uma formação que considera o perfil de profissional que atualmente a sociedade necessita.

4) Concepção do curso

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O Centro Universitário Franciscano é ciente de que, embora os cursos de graduação tenham por função precípua preparar o indivíduo para o exercício de uma profissão, o que deve caracterizar formação do aluno é o compromisso com a construção e produção do conhecimento. O domínio do conhecimento é condição indispensável, mas não suficiente, pois o que lhe dá maior sentido e adequabilidade é aprender a lidar criativamente com o conhecimento, buscando o seu avanço. Por isso, a educação superior deve assumir o papel da formação de profissionais com competências e habilidades necessárias para atuarem no contexto social, político e econômico da sociedade. Dessa forma, as visões mecanicistas de aprendizagem devem ser superadas e dar lugar a uma formação integral, em que o profissional seja capaz de gerar novas respostas e de criar alternativas promissoras para solução de problemas.

É preciso buscar soluções éticas em que a ciência se apresente engajada, não apenas na produção, mas também na aplicação do conhecimento. De um lado, é necessário contemplar a tendência inovadora que requer especialização e domínio de tecnologia e, de outro, considerar outras habilidades indispensáveis à prática profisional, como empreendedorismo e visão estratégica, bem como capacidade de relações interpessoais produtivas. Ao longo do processo formativo é importante despertar no acadêmico a cultura investigativa, metodológica e a postura proativa que lhe permitem avançar diante do desconhecido.

Finalmente, destaca-se a finalidade de se buscar uma formação no âmbito da qual são valorizados os referenciais do Sistema Único de Saúde - SUS - e do processo de reforma sanitária brasileira.

6) Objetivo geral

Formar profissionais farmacêuticos generalistas, por meio do ensino, pesquisa e extensão, capacitados para o exercício da profissão nas diferentes áreas de atuação que compreeendem controle, produção e análise de medicamentos e correlatos, alimentos, análises clínicas e toxicológicas, bem como assistência e atenção farmacêutica.

7) Objetivos específicos

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a) formar profissionais aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual, quanto coletivo;

b) formar profissionais aptos para atuar em equipes multiprofissionais, capazes de assumir posições de liderança com compromisso, responsabilidade e ética;

c) formar profissionais com capacidade para a gestão de recursos humanos, de infraestrutura e de informação;

d) formar profissionais empreendedores e líderes em equipes de saúde;

e) formar profissionais capazes de aprimorar continuamente o conhecimento.

8) Perfil do egresso

O estudante deve desenvolver, ao longo do curso, um perfil de formação generalista, capaz de atuar em todas as etapas do desenvolvimento, controle de qualidade e dispensação de medicamentos, realizar e orientar atividades de análises clínicas e toxicológicas e de alimentos. O profissional formado deve pautar sua atuação nos princípios éticos e de responsabilidade social, para promoção, proteção e recuperação da saúde em todos os níveis de atenção.

9) Competências e habilidades

Competências e habilidades gerais

As diretrizes curriculares nacionais para o curso de Farmácia, em consonância com a proposta educativa, expressam nas diretrizes pedagógicas desta Instituição, valorizam, na formação deste profissional, competências e habilidades que contribuem, verdadeiramente, para a formação humanística e específica. Destacam- se abaixo, as competências e habilidades gerais necessárias à qualificação do futuro farmacêutico, na realidade social em que o mesmo atuar:

a) atenção à saúde no ato de prevenir, promover, proteger e reabilitar a saúde no âmbito individual e coletivo;

b) tomada de decisões: avaliar, sistematizar e decidir as habilidades profissionais competentes;

c) comunicação: dominar o processo dialógico para promover a interação das pessoas, por meio das diferentes formas de linguagens;

d) liderança: liderar pelo comprometimento, responsabilidade, empatia,

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e) administração e gerenciamento: administrar e gerenciar a força de trabalho, recursos físicos, materiais e informações formando os empreendedores, os gestores e líderes.

f) educação permanente: incorporar a atitude de aprender a aprender, responsabilidade e comprometimento com a sua autoformação de maneira permanente, precisa, atualizada, coerente e real.

Competências e habilidades específicas

A formação do farmacêutico tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas:

a) respeito aos princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

b) atuação em todos os níveis de atenção à saúde, integrados em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;

atuar multiprofissional, interdisciplinar e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde, baseados na convicção científica, da cidadania e da ética;

c) reconhecimento da saúde como direito para condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações, serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso, em todos os níveis de complexidade do sistema;

exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;

d) conhecimento dos métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos e científicos;

e) atuação na pesquisa, desenvolvimento, seleção, manipulação, produção, armazenamento e controle de qualidade de insumos, fármacos, sintéticos, recombinantes e naturais, medicamentos, cosméticos, saneantes e domissaneantes e correlatos;

f) atuação em órgãos de regulamentação e fiscalização do exercício profissional e de aprovação, registro e controle de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos;

g) atuação na avaliação toxicológica de medicamentos, cosméticos,

saneantes, domissaneantes, correlatos e alimentos;

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h) realização, interpretação, emisão de laudos, pareceres e responsabilidade técnica por análises clínico-laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e histoquímicos, biologia molecular, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade e normas de segurança;

i) realização de procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises laboratoriais e toxicológicas; avaliar a interferência de medicamentos, alimentos e outros interferentes em exames laboratoriais;

j) avaliação de interações medicamento/medicamento e alimento- medicamento;

k) exercício da farmacoepidemiologia;

l) exercício da dispensação e administração de nutracêuticos e de alimentos de uso enteral e parenteral;

m) atuação no planejamento, administração e gestão de serviços farmacêuticos, incluindo registro, autorização de produção, distribuição e comercialização de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos;

n) atuação no desenvolvimento e operação de sistemas de informação farmacológica e toxicológica para pacientes, equipes de saúde, instituições e comunidades;

o) interpretação e avaliar prescrições; atuar na dispensação de medicamentos e correlatos; desenvolver atividades de garantia da qualidade de medicamentos, cosméticos, processos e serviços nas quais atue o farmacêutico;

p) participação na formulação das políticas de medicamentos e de assistência farmacêutica;

q) formulação e produção de medicamentos e cosméticos em qualquer escala;

r) atuação na promoção e gerenciamento do uso correto e racional de medicamentos, em todos os níveis do sistema de saúde, tanto no âmbito do setor público como do privado;

s) realização, interpretação, avaliação, emisão de laudos, pareceres e responsabilidade técnica por análises de alimentos, de nutracêuticos, de alimentos de uso enteral e parenteral, suplementos alimentares, desde a obtenção das matérias-primas até o consumo;

t) atuação na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de

qualidade de produtos obtidos por biotecnologia; realizar análises físico-químicas e

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microbiológicas de interesse para o saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto;

u) atuação na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de exames e responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia;

v) exercício da atenção farmacêutica individual e coletiva na área das análises clínicas e toxicológicas; gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas;

x) atuação na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de reativos, reagentes e equipamentos.

A formação do farmacêutico contemplará as necessidades sociais da saúde, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra-referência e o trabalho em equipe, com ênfase no Sistema Único de Saúde.

10) Áreas de atuação

O farmacêutico pode exercer sua profissão em farmácias comunitárias e/ou hospitalares, na dispensação de medicamentos alopáticos, homeopáticos e fitoterápicos; no desenvolvimento de novos produtos, na produção e controle de qualidade de medicamentos e em áreas afins, tais como, na pesquisa e desenvolvimento, produção e controle de qualidade de produtos biotecnológicos, imunoterápicos, hemoderivados, medicamentos e insumos para uso humano e veterinário; responsabilizar-se tecnicamente por análises clínico-laboratoriais e toxicológico dentro dos padrões de qualidade e normas de segurança;

responsabilizar-se tecnicamente pela produção e controle de qualidade de alimentos; atuar na gestão da saúde em órgãos públicos e privados.

11) Dinâmica curricular

A organização curricular do curso de Farmácia tem como base referencial as

diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em Farmácia,

aprovadas pela resolução n. 2, parecer CNE/CES de 19 de fevereiro de 2002. Essas

diretrizes têm como princípio fundamental a formação de um farmacêutico

generalista. Com essa perspectiva de formação o curso está organizado em torno de

um núcleo de disciplinas básicas que contemplam as ciências exatas, biológicas, da

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saúde, humanas e sociais, além de um núcleo de disciplinas específicas de ciências farmacêuticas.

Essa estrutura curricular deve garantir a integração entre a teoria e a prática ao correlacionar e contextualizar os componentes dos núcleos em que se estruturam as disciplinas de formação básica e profissionalizantes.

Dentre os procedimentos destaca-se o papel integrador do ensino com a pesquisa e com a extensão, o envolvimento em programas de iniciação científica, atividades de prática profissional e estágios supervisionados durante o desenvolvimento do curso. Nesse sentido, a estrutura curricular basea-se nos seguintes princípios:

a) equilíbrio entre teoria e prática procurando superar a visão tecnicista dos atuais modelos pedagógicos, o que permite, na prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de aprender;

b) garantia de uma sólida formação básica interdisciplinar, permitindo a aquisição de conhecimentos essenciais em profundidade e de modo integrado;

c) integração do ensino com atividades de pesquisa e extensão para estimular a iniciativa à aprendizagem, indispensável no processo de educação permanente;

d) abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada às ciências básicas, em complexidade crescente, evitando-se a separação entre ciclos básicos e profissionalizantes;

e) inserção precoce dos acadêmicos nos cenários de práticas profissionais;

f) comprometimento do estudante com o desenvolvimento científico e a busca do avanço técnico associado ao bem-estar, à qualidade de vida e ao respeito aos direitos humanos;

g) estímulo às atividades extracurriculares como iniciação científica, monitoria, atividades de extensão, estágios não-obrigatórios e outras;

h) favorecimento da flexibilidade curricular por meio de disciplinas optativas e atividades curriculares complementares;

i) incentivo à participação dos acadêmicos em projetos de pesquisa e extensão,

bem como em eventos.

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12) Distribuição das disciplinas por semestre e carga horária

Semestre Código Disciplina Carga horária CH total

Teórica Prática

1° SAU102 Anatomia Humana 34 34 68

EDU250 Antropologia e Cosmovisão Franciscana

68 0 68

FSC200 Biofísica 34 0 34

MTM300 Biomatemática 51 0 51

SAU109 Citologia e Embriologia 51 0 51

FAR250 Introdução a Ciências Farmacêuticas

34 0 34

QMC252 Química Geral e Inorgânica 51 34 85

SAU126 Sociologia e saúde 34 0 34

2° MTM364 Bioestatística 34 34 68

EDU251 Ética e Cidadania 68 0 68

QMC296 Físico-Química 51 0 51

SAU115 Genética Humana 34 0 34

SAU118 Histologia Humana 51 34 85

QMC254 Química Analítica Qualitativa 34 34 68

QMC255 Química Orgânica I 51 34 85

3º SAU104 Bioquímica Básica 34 34 68

SAU110 Epidemiologia 34 0 34

FAR290 Estágio Supervisionado em Promoção da Saúde

0 51 51

SAU111 Fisiologia Básica 68 0 68

EDU328 Língua Brasileira de Sinais 34 0 34

SAU128 Metodologia Científica 34 0 34

SAU134 Parasitologia Geral 34 0 34

QMC256 Química Analítica Quantitativa 34 34 68

QMC297 Química Orgânica II 51 34 85

4º QMC258 Análise Instrumental 34 34 68

SAU106 Bioquímica Metabólica 51 34 85

SAU108 Bromatologia 34 34 68

FAR291 Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva

0 68 68

FAR255 Farmacologia I 85 0 85

FAR252 Microbiologia 34 34 68

SAU124 Patologia Geral 34 17 51

5º FAR268 Assistência e Atenção Farmacêutica

51 0 51

FAR253 Botânica Aplicada à Farmácia 34 34 68

FAR260 Farmacologia II 68 34 102

FAR292 Farmacotécnica Geral 34 0 34

FAR262 Gestão Farmacêutica 34 0 34

SAU142 Imunologia I 51 0 51

SAU123 Parasitologia Clínica 34 34 68

FAR257 Síntese Orgânica de Fármacos 34 34 68 6° FAR293 Deontologia e Legislação em

Farmácia

34 0 34

FAR296 Estágio Supervisionado em Assistência e Atenção Farmacêutica

0 68 68

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FAR254 Farmacognosia 51 34 85 FAR294 Farmacotécnica e Tecnologia de

Líquidos

51 34 85

FAO Optativa I 34 0 34

FAR267 Química Farmacêutica 51 51 102

FAR295 Seminário Integrador I 17 0 17

SAU140 Tecnologia de Alimentos 34 34 68

7º FAR297 Biologia Molecular e Biotecnologia

51 0 51

FAR271 Bioquímica Clínica e Uroanálise 51 34 85 FAR299 Estágio em Práticas

Farmacêuticas I: Alimentos

0 68 68

FAR298 Farmacoténica e Tecnologia de Sólidos

51 34 85

FAR266 Microbiologia Clínica 34 34 68

FAO Optativa II 68 0 68

SAU129 Toxicologia 34 34 68

8º FAR303 Estágio em Práticas

Farmacêuticas II: Medicamentos e Correlatos

0 68 68

FAR269 Farmácia Hospitalar 51 0 51

FAR300 Farmacoténica e Tecnologia de Sistemas Dispersos

51 34 85

SAU117 Hematologia Clínica 51 34 85

SAU143 Imunologia II 34 34 68

FAR301 Microbiologia de Alimentos 34 34 68

FAR275 Trabalho Final de Graduação I 68 0 68 9º FAR276 Controle Físico-Químico da

Qualidade de Medicamentos

34 51 85

FAR304 Controle Biológico e

Microbiológico da Qualidade de Medicamentos

34 51 85

FAR265 Cosmetologia 34 34 68

FAR307 Estágio em Práticas

Farmacêuticas III: Análises Clínicas e toxicológicas

0 68 68

FAR305 Nanotecnologia Aplicada à Farmácia

34 0 34

FAO Optativa III 34 0 34

FAR306 Seminário Integrador II 17 0 17

FAR285 Trabalho Final de Graduação II 68 0 68 10º FAR308 Estágio Final: Alimentos (opção) 0 425 425

FAR309 Estágio Final : Análises Clínicas e Toxicológicas (opção)

FAR310 Estágio Final: Medicamentos, Cosméticos e Correlatos (opção) Atividades curriculares

complementares

119 0 119

Resumo da distribuição da carga horária

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Optativas 136h Atividades curriculares complementares 119h

Estágios 816h

Carga horária total 4.811h

Número de créditos 283

13) Esclarecimentos acerca da dinâmica curricular

A parte flexível da estrutura curricular do Curso de Farmácia será desenvolvida por meio de Atividades Curriculares Complementares – ACC’s e disciplinas optativas. Tanto as ACC’s como as disciplinas optativas objetivam oferecer ao acadêmico maior espaço na dinâmica curricular com conteúdos e práticas extracurriculares, temas emergentes do cotidiano e atividades didático-científicas, ligados à atualidade renovada, que complementam e enriquecem a formação.

Dessa forma, essas atividades oferecem flexibilidade e contextualização concretas ao Curso, uma vez que possibilitam a introdução de novos elementos teórico-práticos, gerados pelo avanço da área do conhecimento em estudo, permitindo sua atualização permanente.

a) Atividades curriculares complementares

As atividades curriculares complementares (ACCs) são um componente curricular obrigatório, sendo que o acadêmico deverá cumprir um total de 119 horas ou 7 (sete) créditos ao longo do desenvolvimento do curso. As possibilidades de composição envolvem a participação em eventos, cursos de extensão, comissões e/ou projetos de pesquisa/extensão; apresentação de trabalhos científicos;

assitência à monografia, dissertação ou tese; bolsa de iniciação científica, de monitoria ou tutoria; estágios não-obrigatórios; trabalho voluntário; viagens de estudos; disciplina extracurricular cursada e publicações em periódicos científicos.

Essa carga horária total mínima de ACCs deverá ser cumprida obedecendo alguma

diversidade nas atividades realizadas pelo acadêmico, ficando vetada ao mesmo a

possibilidade de preenchimento de carga horária total com uma única modalidade de

atividade. Além disso, o número de carga horária máxima por modalidade de ACC

deverá obedecer a critérios estabelecidos pelo Colegiado do Curso e apresentados

no anexo 5 deste documento.

(17)

b) Disciplinas optativas

As disciplinas optativas são componentes curriculares obrigatórios e representam a possibilidade do acadêmico complementar a sua formação farmacêutica na área que apresente maior aptidão e/ou interesse. O estudante deverá cumprir um total de 136 horas ao longo do desenvolvimento do curso. Essas disciplinas são distribuídas em diferentes períodos letivos, de acordo com o interesse dos estudantes e a necessidade da atualização técnico-científica para a formação profissional. Assim como as atividades curriculares complementares, por meio das disciplinas optativas busca-se garantir algum grau de flexibilidade ao currículo.

O elenco das disciplinas optativas que podem ser ofertas pelo curso é o seguinte:

Disciplina Carga horária

Bioética aplicada à Farmácia 34h

Biossegurança 34h

Bioinformática 34h

Inglês Instrumental 68h

Fundamentos de Primeiros Socorros 34h

Leitura, interpretação e redação de artigos científicos

34h

Farmacoeconomia 34h

Biofarmácia 34h

Produção de Fitoterápicos 34h

Farmacotécnica de Produtos de Perfumaria e Higiene

68h

Farmacotécnica e Farmácia Homeopática 68h

Farmacotécnica Veterinária 34h

Manipulação de Agentes Antineoplásicos e radiofármacos

68h

Coleta de Materiais Biológicos 34h

Patologias Hemostáticas 34h

Toxicologia Forense 34h

Virologia 34h

Micologia 34h

Controle de Qualidade em Análises Clínicas 34h

Bioquímica de Alimentos 68h

Manipulação de Nutrição Enteral e Parenteral 34h

Tecnologia de Bebidas Alcoólicas 34h

Farmacotécnica e Farmácia Homeopática 68h

Além das diciplinas optativas elencadas no curso, o aluno poderá cursar

outras disciplinas optativas e/ou curriculares ofertadas pelos demais cursos de

graduação da área da saúde da UNIFRA ou de outra Instituição de Ensino Superior.

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equivalência para fins de aproveitamento da disciplina cursada. Caberá ao Colegiado do curso analisar se a disciplina cursada apresenta ou não apresenta mérito na complementação curricular do aluno.

c) Trabalho Final de Graduação

O trabalho de conclusão de curso, denominado Trabalho Final de Graduação - TFG, é componente curricular obrigatório, com horário previamente estabelecido na estrutura do curso e apresenta duas características:

- Trabalho Final de Graduação I: oferecido no oitavo semestre letivo, trata dos passos para a elaboração de um trabalho acadêmico na área da farmácia. Nesta disciplina, sob a orientação do professor, cabe ao estudante elaborar um projeto de pesquisa. Este projeto deverá ser apresentado a uma banca composta por três professores, que avaliará a proposta de pesquisa a ser desenvolvida no semestre seguinte, na disciplina TFG II.

- Trabalho Final de Graduação II: oferecido no nono semestre, contempla o desenvolvimento do projeto de pesquisa aprovado na disciplina TFG I. O trabalho é submetido a uma banca examinadora, que emitirá um parecer avaliativo após a apresentação oral do estudante, de acordo com cronograma de apresentação organizado pela coordenação e colegiado do curso.

d) Estágio curricular supervisionado

A prática farmacêutica, sob forma de estágio, é desenvolvida ao longo do curso e abrange um total de 816 horas de atividades. O estágio é organizado por meio de projetos de trabalho específicos ao longo do curso. Caracteriza-se como uma atividade científico-profissional que envolve, direta e indiretamente, a promoção da saúde e que devem resultar em propostas de intervenções educativas na comunidade. Os projetos de estágios são planejados com a participação das comunidades em que eles são desenvolvidos. Os professores são responsáveis e coordenadores gerais da orientação e supervisão do estágio.

Os projetos de estágio contemplam, integralmente, os três níveis de estágio sugeridos pelas diretrizes curriculares dos cursos de graduação em farmácia:

integração e conhecimento do estudante com a realidade social, econômica e do trabalho na saúde; iniciação à pesquisa, extensão e ensino e iniciação profissional.

Estágio Supervisionado em Promoção de Saúde: Esse estágio é constituído por

51 horas e situa-se no terceiro semestre do curso. Representa a primeira

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oportunidade de vivência prática curricular e caracteriza-se por atividades de educação permanente em saúde em cenários diversificados da sociedade. Neste estágio estabelece-se o processo de “aprender a aprender” a partir de uma concepção ampliada de saúde pautada pela política de educação permanente em saúde e pela política de promoção da saúde. Os acadêmicos serão supervisionados pelos professores e juntamente com esses, planejarão as atividades que poderão ser realizadas em escolas de ensino médio e fundamental, creches, grupos de apoio ou centros de recuperação de dependentes químicos, Instituições de Longa Permanência para Idosos, entre outras.

Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva: Este estágio é constituído de 68 horas e tem por objetivo proporcionar aos acadêmicos atividades teórico-práticas, para assimiliação de conhecimentos, habilidades e competências que permitam compreender o modo de vida da comunidade; identificar as formas de organização da mesma e compreender os níveis de atenção à saúde, especialmente a atenção primária nas Unidades Básicas e Unidades de Estratégia da Saúde. Também visa estabelecer relações das características do ambiente em que as pessoas vivem com os dados epidemiológicos que caracterizam essa comunidade. Ao final desse estágio, o estudante deve ser capaz de estabelecer, com outros profissionais da área da saúde, estratégias educativas com o objetivo de colaborarem para a melhoria da qualidade de vida da comunidade. O acadêmico poderá avaliar o entorno do usuário dos serviços de saúde na comunidade, identificando os principais problemas de saúde, bem como as condições de moradia, saneamento básico alimentação e uso de medicamentos. Com base no vínculo estabelecido com o usuário e o conhecimento dos problemas desta comunidade, o acadêmico, orientado pelo professor supervisor do estágio poderá propor ações que permitam, de forma efetiva, uma intervenção nos hábitos de vida das pessoas no que se refere à promoção da saúde e prevenção de doenças.

Estágio Supervisionado em Assistência e Atenção Farmacêutica: Estágio constituído de carga horária de 68 horas, caracteriza-se pela iniciação profissional na área de assistência e atenção farmacêutica e vigilância sanitária, com a integração dos conteúdos teóricos e práticos de sua formação profissional. Esse estágio pode ser realizado em farmácia comercial, farmácia pública, farmácia hospitalar, instituições beneficientes, entre outras.

Estágio em Práticas Farmacêuticas I – Alimentos: com um total de 68 horas,

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Esse estágio pode ser realizado em setores de produção, controle de qualidade em indústria de alimentos, vigilância sanitária e laboratórios da Unifra.

Estágio em Práticas Farmacêuticas II – Medicamentos e Correlatos: com um total de 68 horas, configura o momento da prática profissional na área de medicamentos. Este estágio pode ser realizado em empresas químico- farmacêuticas, farmacêuticas, de produtos correlatos, domissaneantes, institutos de pesquisa e/ou núcleos de desenvolvimento farmacotécnico, farmácias de manipulação e laboratórios da Unifra.

Estágio em Práticas Farmacêuticas III – Análises Clínicas e Toxicológicas: com um total de 68 horas, configura o momento da prática profissional na área de análises clínicas e toxicológicas. Esse estágio pode ser realizado em laboratórios de análises clínicas e toxicológicas, serviço de hemoterapia e laboratórios de análises especializadas.

Estágio Final - Alimentos: com um total de 425 horas, configura o momento da prática profissional em uma área específica de alimentos. Permite uma consolidação dos conhecimentos adquiridos e inter-relação teórico-prática, conforme a escolha e preferência do estudante. Esse estágio pode ser realizado em setores de produção, controle de qualidade em indústria de alimentos, vigilância sanitária e laboratórios da Unifra.

Estágio Final - Medicamentos, Cosméticos e Correlatos: com um total de 425 horas, configura o momento da prática profissional na área específica de medicamentos. Permite uma consolidação dos conhecimentos adquiridos e inter- relação teórico-prática, conforme a escolha e preferência do estudante. Esse estágio pode ser realizado em empresas químico-farmacêuticas, farmacêuticas, de produtos correlatos, cosméticos, domissaneantes, institutos de pesquisa ou núcleos de desenvolvimento farmacotécnico, farmácias de manipulação e laboratórios da Unifra.

Estágio Final - Análises Clínicas e Toxicológicas: com um total de 425 horas, configura o momento da prática profissional na área específica de análises clínicas e toxicológicas. Permite uma consolidação dos conhecimentos adquiridos e inter- relação teórico-prática, conforme a escolha e preferência do estudante. Esse estágio pode ser realizado em laboratórios de análises clínicas e toxicológicas, serviços de hemoterapia e laboratórios de análises especializadas.

e) Estágios não-obrigatórios

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O estágio não obrigatório representa o estágio desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória, sendo parte do Projeto Pedagógico do Curso representado por Atividades Curriculares Complementares.

O processo de formalização dos estágios segue procedimentos institucionais em acordo à legislação pertinente. Assim, a Lei nº 11.788 de 2008, do Ministério do Trabalho e Emprego, vem a regular também os estágios não obrigatórios, entendidos como atividade opcional desenvolvida sob supervisão, com vistas à inserção no mundo do trabalho.

A concessão dos estágios não obrigatórios pode acontecer via Agências de Integração ou via Instituição Concedente. Os alunos interessados na realização de estágios não obrigatórios devem ser orientados pela coordenação do curso e coordenação de estágios não-obrigatórios da UNIFRA, devendo seguir todas as instruções presentes na legislação que regulamenta esse tipo de atividade. Esse estágio somente será aproveitado como Atividade Curricular Complementar se o processo for devidamente registrado e acompanhado pelo setor de estágios não- obrigatórios da Instituição.

f) Pesquisa e extensão

Além dos componentes curriculares que incorporam conteúdos e habilidades ligados à metodologia científica, o curso oferece oportunidades, ao longo de seu desenvolvimento, de realização de projetos de iniciação científica. A extensão é desenvolvida concomitantemente ao estágio supervisionado. Constitui-se num conjunto de atividades de caráter educativo e científico, concretizadas através de projetos voltados a questões sociais relevantes. Os projetos de pesquisa buscam contar com a participação dos estudantes com vistas a despertar o desejo do conhecimento e contribuir para o desenvolvimento científico. Esses projetos destinam-se com a formação crítica e reflexiva e a correspondente instrumentalização para o trabalho farmacêutico.

14) Metodologias de ensino

O curso de Farmácia ancora-se na ciência como processo de construção de

saberes e na ética como princípio da ação profissional. Prioriza a formação

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heterogeneidade dos contextos que caracterizam o campo amplo de atuação profissional do farmacêutico. Para tanto, o estímulo à inquietação, atrelado às tarefas de reflexão e de experimentação, conduz às diferentes atividades acadêmicas, nas salas de aula, nos laboratórios, nas pesquisas e projetos de extensão e nos campos de estágio.

As atividades metodológicas desenvolvem-se por meio de: a) leitura de registros e produção textual de sínteses interpretativas sobre os mesmos, os quais são exercícios frequentes dos estudantes, tanto nas disciplinas, como no desenvolvimento dos projetos de pesquisa, de extensão e de estágio; b) exercícios operacionalizados por meio de artigos e relatórios no âmbito dos quais se alternam tarefas grupais e individuais; argumentação sobre opiniões e posturas dos estudantes, quanto às suas apreciações e condutas nos espaços institucionais de ensino, assim como nos campos de estágio; c) Além dessas, também são utilizadas metodologias ativas na forma de problematização, discussão de casos clínicos, seminários e tecnologias digitais.

15) Critérios de avaliação

A dinâmica curricular do curso requer um processo avaliativo que prime pela qualificação do futuro profissional. Busca-se implementar essa dinâmica por meio de uma rede formativa que contemple, por um lado, os aportes metodológicos inovadores pautados por um viés interdisciplinar e, por outro, na interconexão do ensino, da pesquisa e da extensão.

A avaliação da aprendizagem no curso de Farmácia ocorre por meio de diversos instrumentos utilizados no decorrer do semestre letivo. Por meio destes instrumentos procura-se oportunizar aos estudantes a possibilidade de aprendizagem, com a assimilação de conhecimentos teórico-práticos em situações específicas e diferenciadas, pautadas em critérios e objetivos claros.

Quanto ao processo de avaliação somativa, seus critérios gerais estão oficializados no Regimento Geral. De acordo com esse regimento, o sistema de avaliação dos estudantes compõe-se de duas avaliações parciais e uma avaliação final, no período letivo, cumpridos os prazos estabelecidos no calendário acadêmico.

Cada avaliação parcial é realizada, de acordo com os critérios estabelecidos

pelo professor responsável pela disciplina, leva em consideração as peculiaridades

inerentes a cada atividade.

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É considerado aprovado: a) o estudante que, independentemente do exame final, obtiver média igual ou superior a sete no semestre letivo; b) o estudante que, submetido a exame final, obtiver nota igual ou superior a cinco, correspondente à média entre a nota de aproveitamento do semestre letivo e a nota do exame final.

É considerado reprovado: a) o estudante que não obtiver frequência mínima de setenta e cinco por cento das aulas e atividades didático-pedagógicas programadas;

b) o estudante que, após o exame final, obtiver nota inferior a cinco, resultante da média entre a nota de aproveitamento do semestre letivo e a nota do exame final.

Cabe destacar, entretanto, que o processo de avaliação no curso de Farmácia abrange o conjunto de elementos formativos e somativos e é contínuo, ou seja, ocorre no transcorrer do semestre com o envolvimento permanente do corpo docente e discente.

16) Gestão acadêmico-administrativa

O curso é administrado por uma coordenação, escolhida pela Reitora. O coordenador do curso tem, segundo o artigo 42 do Estatuto, as seguintes atribuições:

a) gestão administrativa e pedagógica;

b) planejamento, organização e funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como dos demais processos e atividades;

d) acompanhamento da vida acadêmica dos estudantes;

e) articulação do curso com os demais órgãos e comunidade externa;

f) avaliação sistemática do curso.

A concepção de gestão acadêmico-administrativa adotada pelo curso é de gestão compartilhada entre o coordenador, o Colegiado do Curso e o Núcleo Docente Estruturante - NDE.

O Colegiado do Curso tem o coordenador por seu presidente e conta com a

participação de representantes do corpo docente e representante do corpo discente,

eleitos por seus pares. As atribuições no seu âmbito são de cunho deliberativo e

consultivo. O Núcleo Docente Estruturante é composto pelo coordenador, também

como presidente, mais representantes docentes, sendo suas atribuições de cunho

pedagógico. Participam, ainda, da gestão do curso o a coordenação de estágios e a

coordenação de pesquisa e extensão.

(24)

A coordenação promove a gestão do curso, especialmente, nas seguintes atividades:

a) elaboração conjunta, no período que antecede o início do ano letivo, do planejamento anual do projeto de gestão acadêmico-administrativa com ênfase na organização das atividades de apoio técnico-administrativo e na organização do trabalho pedagógico-científico previstos no planejamento do curso;

b) reuniões coletivas em que predominam o diálogo e o consenso, com vistas à racionalização do trabalho de gestão;

c) elaboração e desenvolvimento de planos de trabalho diretamente ligados à gestão acadêmico-administrativa do curso;

d) reuniões de trabalho para análise e busca de soluções de dificuldades detectadas pela Comissão Própria de Avaliação e pelo processo de autoavaliação do curso a ser implementado.

17) Processo de auto-avaliação

A auto-avaliação é parte integrante do Projeto Pedagógico do Curso e caracteriza-se como um processo permanente, formativo e educativo. Pauta-se pelo disposto do projeto institucional de auto-avaliação e está voltado para o estudo de um conjunto de ações processuais pelas quais objetiva-se sistematizar e trabalhar os dados obtidos, no intuito de melhorar os aspectos negativos e aperfeiçoar ou manter os que já estão bem estruturados.

As ações previstas estão centradas nos seguintes aspectos:

a) estrutura organizacional e gestão administrativa;

b) relações entre estudantes, professores e equipe técnico-administrativa;

d) currículo e suas relações com as exigências sociais e profissionais, bem como o desenvolvimento real de seus componentes (conteúdos programáticos, perfil esperado do futuro profissional, competências e habilidades, métodos de ensino e de avaliação da aprendizagem, atividades de pesquisa e extensão, atividades profissionais, atividades culturais, estágio curricular supervisionado e trabalho de conclusão do curso);

e) envolvimento da comunidade acadêmica na elaboração e execução de planos de ação e de trabalho;

f) avaliação das diferentes dimensões do próprio processo de auto-avaliação

empregado.

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Entre os instrumentos de avaliação mais comuns utilizados pelo curso em seu processo de auto-avaliação podem ser citados: questionários; entrevistas;

depoimentos e discussões com professores, estudantes e equipe técnico- administrativa.

O projeto de auto-avaliação do curso encontra-se em anexo.

18) Responsabilidade social

Entende-se que a educação se constitui num processo complexo e relacional de formação e desenvolvimento pessoal inscrito, por um lado, no campo das habilidades profissionais e, por outro, no campo dos valores éticos. Constitui-se, ainda, num bem social de caráter coletivo, que envolve as instâncias institucional, familiar e individual.

Portanto, a responsabilidade social no ensino se configura como um elemento eminentemente ético, por meio do qual se busca produzir condutas em que as pessoas se sintam comprometidas com o desenvolvimento equitativo e sustentável do país, pautem suas ações por referências éticas e sejam criativos na articulação entre a sua profissão e a promoção do desenvolvimento coletivo. A responsabilidade social no ensino se expressa, então, na intenção de assegurar uma formação que promova o êxito profissional, fundamentada em princípios éticos, humanísticos e de sensibilidade social.

Nesse sentido, no Centro Universitário Franciscano, o processo de ensino- aprendizagem empenha-se para o desenvolvimento e incorporação, por todos e cada um, de uma série de princípios, expressos no projeto pedagógico institucional:

a) educar para a cidadania ao oferecer um lugar permanente para o aprendizado, pelo exercício da ética e do rigor científico;

b) promover a formação de cidadãos capacitados ao exercício de sua profissão que possam contribuir para o desenvolvimento humano e para a construção da paz;

c) desenvolver uma educação de qualidade, para a formação de profissionais críticos;

d) produzir e divulgar o conhecimento em suas diferentes formas e aplicações, pela preservação da vida.

A responsabilidade social do ensino se expressa no projeto pedagógico e

ganha visibilidade por meio de uma série de ações:

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a) os estudantes realizam ações de educação e saúde em comunidades locais, em equipamentos sociais como escolas, creches, Unidades de Saúde e outras. A inserção dos estudantes nestas comunidades acontece desde o primeiro semestre pela disciplina de Sociologia e Saúde e intensifica-se a partir do terceiro e quarto semestres do curso, por meio das disciplinas de Estágio Supervisionado em Promoção da Saúde e Estágio Supervisonado em Saúde Coletiva, que tem como principal objetivo promover a realização de ações que desenvolvam no aluno habilidades, competências e atitudes voltadas para a formação interdisciplinar e humanística do profissional da saúde. Os estudantes são previamente preparados, desde o primeiro semestre letivo, a desenvolver habilidades no trabalho junto à sociedade. As ações desenvolvidas são elaboradas com base nas necessidades da população e embasadas, teoricamente, nos conhecimentos construídos pelos estudantes, nas diferentes disciplinas cursadas. Junto à comunidade, são realizadas visitas domiciliares para observação do entorno, evoluindo gradativamente para intervenções como orientações de higiene e saúde, orientações sobre o uso correto de medicamentos, a importância da adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso, à qualidade de vida, etc. Entende-se que, ao mesmo tempo em que a inserção dos estudantes na comunidade contribui para a promoção da qualidade de vida da população, também permite ao aluno o desenvolvimento de uma formação profissional mais humanizada e adequada às reais necessidades sociais e de saúde da comunidade;

b) os estudantes participam das atividades de grupos terapêuticos (grupo de gestantes, grupo de hipertensos e diabéticos, grupo de planejamento familiar, grupo de mulheres, entre outros) nos quais realizam dinâmicas e pequenas palestras sobre temas relacionados à saúde. Elaboram e executam atividades temáticas como, por exemplo, a campanha de prevenção a dengue, prevenção de parasitoses, prevenção e tratamento da anemia ferropriva, entre outras;

c) nas UBS, os estudantes auxiliam na dispensação de medicamentos, controle de estoque e organização do dispensário de medicamentos, contribuindo para melhorar a dinâmica de trabalho nas unidades e na qualidade do medicamento dispensado à população;

d) as atividades de responsabilidade social também são realizadas

internamente, por meio das atividades do Laboratório de Controle de Qualidade de

Medicamentos. Este laboratório foi inaugurado em 2002 e participa da Rede

Brasileira de Laboratórios Analíticos, bem como é credenciado pela Agência

(27)

Nacional de Vigilância Sanitária. Esse Laboratório presta serviços de controle de qualidade em medicamentos, com base em documentos normativos. Seus principais objetivos são realizar suas atividades baseando-se nos aspectos éticos e legais;

contribuir para a melhoria da qualidade da saúde da sociedade em geral; aperfeiçoar os seus recursos humanos, para absorverem as mais modernas tecnologias para ofertas de serviços à sociedade; atender aos laboratórios públicos, privados e farmácias de manipulação em análises de medicamentos; realizar ensaios de equivalência farmacêutica; realizar ensaios para farmacopéia brasileira na padronização de substâncias químicas de referência e elaborar monografias para a farmacopéia brasileira.

Todas as atividades do laboratório são de relevância à saúde da população em geral, tanto na análise de medicamentos, onde pode verificar a segurança e eficácia dos mesmos ou através dos estudos de equivalência, necessários para o registro de medicamentos genéricos no Brasil. Realiza análises para a comunidade local, bem como para todas as demais regiões do Brasil. O laboratório é um dos oito laboratórios do país onde são realizados estudos para o desenvolvimento de novas monografias e substâncias químicas de referência para a farmacopéia brasileira.

Essas especificações regulam as relações com o comércio exterior (importação e exportação), bem como estabelecem os requisitos mínimos da qualidade da matéria- prima e especialidades farmacêuticas produzidas ou usadas em nosso país, servindo, ainda, como parâmetro para as ações da vigilância sanitária.

O Laboratório de Controle de Qualidade recebe estudantes para a realização de estágios obrigatórios e não-obrigatórios, aos quais disponibiliza todas as informações necessárias para o desenvolvimento das atividades acima citadas, além de contribuir para formação profissional dos mesmos, sempre ressaltando os aspectos éticos e legais da profissão farmacêutica.

Além do laboratório de Controle de Qualidade de Medicamentos, também existem atividades realizadas à sociedade por meio do Laboratório Escola de Análises Clínicas e os laboratórios de Práticas da Saúde. O primeiro está situado no prédio 4, 2º andar, conjunto 1 da Unifra. Já o segundo situa-se no prédio 17, conjunto 2, da Unifra, o qual integra as práticas profissionais de todos os cursos da Área da Saúde da Instituição.

(28)

19) Programas de atenção aos estudantes

Os estudantes têm acesso aos programas de atenção que se destinam a contribuir para a formação pessoal e pedagógico-científica. Esses programas são os seguintes:

a) Programa de Bolsa de Monitoria: possibilita ao estudante de graduação auxiliar os docentes nas atividades de caráter técnico-didática, no âmbito de determinada disciplina, basicamente, nas aulas práticas, a partir de vagas e critérios determinados pela Pró-Reitoria de Graduação;

b) Programa de Tutoria: objetiva oferecer aos discentes, com necessidades de melhoria de rendimento escolar, a oportunidade de realizar, em pequenos grupos, estudos complementares, com o auxílio de um estudante-tutor e sob a supervisão de um professor;

c) Programa de Bolsa de Iniciação Científica: é um instrumento de integração das atividades de graduação e pós-graduação que objetiva iniciar o estudante na produção do conhecimento e permitir sua convivência com o procedimento acadêmico em suas técnicas, organizações e métodos;

d) Programa de Bolsa de Extensão: tem como objetivo estimular a participação dos estudantes nos programas de extensão da Instituição e desenvolver a sua sensibilidade para os problemas sociais e para diversas formas de manifestações culturais da população. As bolsas são concedidas mediante plano de trabalho vinculado a um projeto de extensão;

e) Programa de Assistência Financeira: é voltado para o estudante carente e oferece bolsas institucionais e financiamentos externos: Programa Universidade para Todos - ProUni, auxílios da Fundaplub e auxílios parciais e integrais;

f) A Coordenadoria de Atenção ao Estudante - Cores - presta assistência aos estudantes com vistas a sua integração acadêmica, científica e social. Isso se efetiva por meio de ações de acolhimento, apoio psicopedagógico na organização, na gestão das aprendizagens, nos métodos de estudo e na promoção da adaptação e do sucesso estudante.

A Coordenadoria de Atenção ao Estudante é constituída por duas divisões: a

primeira, Divisão de Assistência Financeira orienta os estudantes sobre os

programas relacionados à assistência financeira. A segunda, Divisão de Assistência

Educativa é responsável por atendimento psicológico, quanto às questões que

interferem no desempenho do estudante, orientação profissional; acompanhamento

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de egressos e estágios, recepção aos calouros, possibilita orientação jurídica e assessora formaturas;

g) Meios de divulgação de trabalhos e produções: o Centro Universitário Franciscano mantém duas revistas próprias para a divulgação de trabalhos acadêmicos: a revista

Vidya e a Disciplinarum Scientia. Esta é destinada à

publicação dos trabalhos dos estudantes, enquanto aquela publica trabalhos de professores e pesquisadores;

Além dessas revistas, o Centro Universitário realiza, a cada ano, o Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão - SEPE - evento em que os trabalhos de ensino, pesquisa e extensão são apresentados e seus resumos publicados em anais. Da mesma forma, a Jornada Interdisciplinar em Saúde - JIS e o Salão de Iniciação Científica;

h) Projeto SERUNIFRA: espaço de convivência, formação e compromisso com

a vida em seu ciclo de desenvolvimento espiritual, cultural, psicológico e social de

acordo com os valores cristãos. Este projeto promove encontros para a prática de

reflexão sobre compromisso solidário, bem como estimula a convivência amigável no

âmbito educacional e na sociedade em geral.

(30)

20) Anexos

Anexo 1 - Ementas e bibliografias

1° semestre

Código SAU102

Disciplina Anatomia Humana

Ementa Anatomia básica. Sistema ósteo-articular. Sistema muscular. Sistema nervoso. Sistema digestório. Sistema urinário. Sistema cárdio- circulatório. Sistema respiratório. Sistema genital masculino. Sistema genital feminino. Sistema glandular endócrino. Sistema sensorial.

Sistema tegumentar.

Bibliografia básica

HOLLINSHEAD, W. Henry. Livro texto de anatomia humana. São Paulo:

Harper & Row do Brasil, 1980.

FATTINI, C. A; D’ANGELO, J. G. Anatomia básica dos sistemas orgânicos: com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000.

GRAY, H; GOSS, Charles M. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 1998.

Bibliografia complementar

PUTZ, R; PABST, R. Atlas de anatomia humana Sobotta. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2000.

SNELL, Richard S. Anatomia. Rio de Janeiro: Interamericana, 1984.

ABRAHAMS, P. H; MARKS, J; SANDY, C; HUTCHINGS, R. Atlas colorido de anatomia humana de McMinn. São Paulo: Elsevier, 2005.

DRAKE, R. L; VOGL, W; MITCHELL, A. Gray´s: anatomia para estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

WELSCH, U. Sobotta atlas de histologia: citologia, histologia e anatomia microscopic. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007

.

Código EDU250

Disciplina Antropologia e Cosmovisão Franciscana

Ementa Antropologia filosófica e seu objeto de estudo. Pessoa humana numa perspectiva histórica. Alteridade: reverência e cuidado. Cosmovisão franciscana.

Bibliografia básica

BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano-compaixão pela terra.

Petrópolis: Vozes, 2000.

BUZZI, A. R. Introdução ao pensar: o ser, o conhecer, a linguagem.

Petrópolis: Vozes, 1990.

____. Filosofia da vida: visão franciscana. Braga: Franciscana, 2000.

Bibliografia complementar

ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.

BOFF, L. O despertar da águia: o dia-bólico e o sim-bólico na construção da realidade. Petrópolis: Vozes, 1999.

____. A águia e a galinha. Petrópolis: Vozes, 2000.

CAYOTA, M. Semeando entre brumas: utopia franciscana e humanismo renascentista: uma alternativa para a conquista. Petrópolis: Cepepal, 1992.

MERINO, J. A; FRESNEDA, F. M. Manual de filosofia franciscana.

Petrópolis: Vozes, 2006.

MERINO, J. A. Humanismo franciscano: franciscanismo e mundo atual.

Petrópolis: FFB, 1999.

VAZ, H. C. L. Antropologia filosófica I. São Paulo: Loyola, 1991.

Código FAR250

Disciplina Introdução a Ciências Farmacêuticas

Ementa História da farmácia brasileira. Aspectos relacionados ao medicamento.

(31)

Classificação dos estabelecimentos farmacêuticos. Noções de legislação farmacêutica. Características da profissão farmacêutica. Mecanismos de controle da profissão.

Bibliografia básica

BISSON, M. P. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. São Paulo:

Medfarma, 2003.

Farmacopéia brasileira. São Paulo: Atheneu, 1988.

PRISTA, L. N; ALVES, A. C; MORGANO, R. Tecnologia farmacêutica.

Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995.

ZUBIOLI, A. Ética farmacêutica. São Paulo: Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos, 2004.

www.cff.org.br - Conselho Federal de Farmácia Bibliografia

complementar

Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul. Medicamentos.

Porto Alegre: Crfrs, 2000.

CHAVES, C. M. G; SARTORI, A. A. T; GOMES, G. F. Legislação profissional. Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul.

Porto Alegre: Crfrs, 2003.

FUCHS, F. D; VANNMACHER, L. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Pharmacia Brasileira. Brasília: Publicação bimestral do Conselho Federal de Farmácia, 2008.

VOTTA, Raul. Breve história da farmácia no Brasil. Rio de Janeiro:

Laboratório Emila, 1965.

ZUBIOLI, A. A farmácia clínica na farmácia comunitária. Brasília:

Ethosfarma, 2001.

www.fiocruz.br

www.crfrs.org.br - Conselho Regional de Farmácia www.anvisa.gov.br

Código SAU109

Disciplina Citologia e Embriologia Ementa Citologia. Embriologia.

Bibliografia básica

JUNQUEIRA, L. C; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

MOORE, K. L; PERSAUD, T. V. N; FERNÁNDEZ, E. Embriologia básica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

ROBERTIS, E. D; DE ROBERTIS, E. M. F. Jr. Bases da biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia complementar

ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artmed, 2004.

____. Fundamentos da biologia celular: uma introdução à biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artmed, 1999.

COCHARD, L. R. Atlas de embriologia humana de Netter. Porto Alegre:

Artmed, 2003.

LANGMAN, J. Embriologia médica: desenvolvimento normal e anormal.

São Paulo: Atheneu, 1977.

Código MTM300

Disciplina Biomatemática

Ementa Sistemas de números e de medida. Relações e funções. Limite e continuidade. Derivada. Integral.

Bibliografia básica

BATSCHELET, E. Introdução à matemática para biocientistas. São Paulo: Edusp, 1978.

HOSTETLER, L. E. Cálculo com aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

LEITHOLD, L. O Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Harbra, 1994.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro:LTC, 2001.

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