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Espirito do Lugar Spiritu loc

Instituições Patrimoniais Nacionais do Urugua

4.3 Espirito do Lugar Spiritu loc

1 Organização mundial que surge ao final da I Guerra Mundial, no momento em que as potências vencedoras se

reúnem para negociar um acordo de paz - Tratado de Versalhes - em abril de 1919. Entre outras agências e comis- sões instituídas surge a Comissão Internacional de Cooperação Intelectual, precursora da Organização das Nações

Em paralelo, Arquitetos e Historiadores iniciam reuniões de trabalho a partir dos anos 1920, também visando organizar atividades em prol do que fazer com o espólio de guerra, bem como a realocação da Arquitetura como estrutura de conhecimento na Modernidade, processo este já em andamento em outros setores da tecnologia e das artes. Uma tentativa de estudar o fenômeno e a ebulição cultural em vigor, além de propor doutrinas capazes de evitar novos conflitos e salvaguardar as cidades alvo, em especial as europeias, vem ressaltar aspectos de vivência e resgate daquilo que foi destruído ao longo dos cinco anos – as históricas cidades palco do conflito armado com necessidades de urbanização de processos viários, fundiários, de mobilidade e outros tantos.

Desse primeiro processo ressalta-se, entre outros, as expoentes figuras de Walter Gropius e Le Corbusier como os mais veementes organizadores daquilo que mais tarde será conhecido como Congresso Internacional de Arquitetura (CIAM), que traz como objetivo o resgate e a recolocação da arquitetura em outro plano social e cultural, aquele que percebe a economia a sociologia e a politica como ferramentas de suporte à vida em sociedades organizadas, passando a prestar serviços à sociedade com a proposição de um novo conceito interdisciplinar, conhecido como Urbanismo, como arma capaz de dirimir desigualdades.

Entre julho e agosto de 1933, a bordo do transatlântico Patris, durante a travessia entre Marselha e Atenas, sob a batuta de Le Corbusier, é apresentado aos participantes da excursão/ congresso o documento que aponta os problemas culturais e tecnológicos existentes, desenvolve metodologias de inserção da Arquitetura no novo ambiente europeu, passando a sugerir processos de planejamento para enfrentamento da crise reinante no continente europeu, passa para a história como a Carta de Atenas, a de 19332.

A meta dos participantes do congresso é reunir na cidade de Atenas – Grécia, ela mesma um dos alvos e rescaldo do conflito, sendo que Le Corbusier – o real autor da carta – um grupo de interessados para aprovar uma mudança de paradigmas, como se percebe pela leitura de seus argumentos introdutórios, propondo “… dar à arquitetura um sentido real, social e econômico…” desligando-a das artes, nesse sentido cabendo estabelecer limites tecnológicos para a difusão da Modernidade a ser implantada na reconstrução das cidades em busca de uma rápida solução de seus problemas. A aprovação do documento busca indicar uma base, um novo modelo de desenvolvimento urbano a ser adotado pelos países membros da liga em particular, contudo sem deixar de transparecer um ainda rançoso modelo europeizante de entender o mundo ressurgido do pós-guerra.

O documento passou a ser reconhecido pelo nome de Carta de Urbanismo, justamente por trazer à tona, pela primeira vez, temas de planejamento e gestão que indicam a necessidade de ter em mente a importância e significação do bem cultural, do seu entorno, o meio público e privado no qual se encontra, o valor de significação social desse bem, além de propor a resolução dos já aparentes problemas estruturais das cidades causados pela exponencial produção de tecnologia posta a serviço das sociedades, gerando novo modelo de distribuição da terra intra

2 Documento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN. Disponível em: http://portal.

e extramuros, um modelo de legalização e ordenação fundiária do conjunto espacial da antiga urbe, agora definitivamente atrelada ao tecnológico sistema capitalista.

Para o presente estudo interessa saber que pela primeira vez se discute, em âmbito internacional, a questão relacionada ao patrimônio das cidades, então referido como patrimônio histórico, tal como aparece em item específico da Carta de Atenas: Patrimônio Histórico das Cidades, evidenciando que estas urbes são portadoras naturais de bens materiais e imateriais que às identificam e referenciam aos seus heterogêneos grupos formadores, tanto que “Os valores arquitetônicos devem ser salvaguardados (edifícios isolados ou conjuntos urbanos)”, percebidos e nominados a partir de nova conceituação de planejamento.

Devido, principalmente, à complexidade das questões sem solução aparente e o inevitável desencadeamento da hedionda II Guerra Mundial entre 1939 e 1945, os aliados resolvem, após grande esforço visando à rendição de Hitler e seus seguidores, reorganizar a antiga Liga das Nações, muito especialmente por esta não apresentar formas ou modelos capazes de criar condições para a manutenção de uma paz duradoura, embora quase duas décadas de existência sem aparentes resultados, transformando-a em Organização das Nações Unidas (ONU), oficialmente instituída em 18 de abril de 1946.

Com a renovação mundial em todos os aspectos geradores das sociedades organizadas e em organização, em especial pelo avanço da tecnologia como forma imediata de resolução dos problemas diários dessas sociedades, a ONU inicia atividades herdando os compromissos firmados pela antiga Liga, cabendo aqui enfatizar a renovação e transformação da antiga Comissão Internacional de Cooperação Intelectual em diversos novos comitês, em especial a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), instituída em 04 de novembro de 1946, apresentando como escopo a necessidade de contribuir para a paz e segurança do mundo por meio do incentivo a educação, a ciência, a cultura e as comunicações.

A UNESCO transforma-se na primeira Organização Não Governamental (ONG) que se tem notícia, ela mesma passando a incentivar a criação de novos comitês internacionais formados por profissionais atuantes e interessados nos temas em discussão, sempre tratando de temas de interesses específicos, cabendo à área da preservação de bens culturais a criação de comitês formados por profissionais com o objetivo de discutir e contribuir para a formação de doutrinas de cooperação internacional, capazes de gerar um sistema de proteção desses bens em permanente risco de degradação:

- ICOM - Comitê Internacional de Museus, criado em 1946, dedicado em assegurar a conservação e proteção dos bens culturais museais;

- ICROMM – Centro Internacional para o Estudo da Preservação e Restauração de Bens Culturais, criado em 1956, dedicado à conservação do patrimônio cultural; - ICOMOS – Comitê Internacional para Monumentos e Sítios, criado em 1965, em princípio dedicado a operacionalizar os termos consagrados na Carta Internacional de 1964 que trata da Conservação e Restauro dos Monumentos e Sítios: a Carta de Veneza;

- DOCOMOMO – Comitê Internacional para a Documentação e Conservação de Edificações, Sítios e Bairros do Movimento Moderno, criado em 19883.

De modo direto, os quatro comitês reportam-se à UNESCO que, por sua vez, incentiva, determina e financia programas destinados à salvaguarda do Patrimônio Cultural existente nos Estados Membros, passando a adotar políticas positivas para cada área de interesse e fomentando a organização regionalizada desses conselhos.

Para o presente estudo importa salientar que estas políticas de defesa do Patrimônio da Humanidade, a partir de 1965, de modo amplo, provêm de encontros trienais realizados em locais em risco de colapso, previamente escolhidos pelo ICOMOS, como forma de divulgar o trabalho realizado e publicitar as teses, posturas e riscos encontrados.

Como previsto, desses encontros com tomadas de decisão, sempre resultam em novo documento com diretrizes a adotar, além de oferecer uma oportunidade real para troca de informações e conhecimentos entre os pares e organizar a maneira de agir ante o risco de degradação detectado e transformado em objeto de preocupação para o próximo encontro. Os documentos extraídos desses encontros, assumidos e divulgados para adoção pela UNESCO, resultam assim em posturas que poderão ser assumidas pelas sociedades interessadas na salvaguarda de seu patrimônio, transformando-se em ferramenta de apoio técnico e legal que visa preservar os fazeres e haveres no ambiente em que surgiram e se encontram.

Entre 17 de Outubro a 21 de Novembro de 1972, reunida em Paris para sua 17ª edição, a UNESCO conclama os Estados Membros para a adoção do documento dela extraído que leva em conta a união indissolúvel entre os Patrimônios Cultural e Natural, basicamente por constatar que estes “... estão cada vez mais ameaçados de destruição, não apenas pelas causas tradicionais de degradação, mas também pela evolução da vida social e econômica que as agrava através de fenômenos de alteração ou de destruição ainda mais importantes”4.

Pelos dois primeiros artigos do documento tornado público, percebe-se aquilo que doravante deverá ser considerado Patrimônio da Humanidade:

“ARTIGO 1°

Para fins da presente Convenção serão considerados como patrimônio cultural: Os monumentos. – Obras arquitetônicas, de escultura ou de pintura monumentais, elementos de estruturas de carácter arqueológico, inscrições, grutas e grupos de elementos com valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência;

Os conjuntos. – Grupos de construções isoladas ou reunidos que, em virtude da sua arquitetura, unidade ou integração na paisagem, tem valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência;

Os locais de interesse. – Obras do homem, ou obras conjugadas do homem e da natureza, e as zonas, incluindo os locais de interesse arqueológico, com um valor universal excepcional do ponto de vista histórico, estético, etnológico ou antropológico.

ARTIGO 2°

Para fins da presente Convenção serão considerados como patrimônio natural: Os monumentos naturais constituídos por formações físicas e biológicas ou por

4 CONVENÇÃO PARA A PROTECÇÃO DO PATRIMÔNIO MUNDIAL, CULTURAL E NATURAL, Pode ser

analisada na íntegra em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Convencao1972%20-%20br.pdf Acesso em 02 jul. 2015.

grupos de tais formações com valor universal excepcional do ponto de vista estético ou científico;

As formações geológicas e fisiográficas e as zonas estritamente delimitadas que constituem habitat de espécies animais e vegetais ameaçados, com valor universal excepcional do ponto de vista da ciência ou da conservação;

Os locais de interesse naturais ou zonas naturais estritamente delimitadas, com valor universal excepcional do ponto de vista da ciência, conservação ou beleza natural”.

Por seu lado, cabe ao ICOMOS, como conselho associado, destinado a coletar, reunir e apresentar processos indicativos do que passa a ser entendido como bem cultural, possibilitando a salvaguarda de bens em escala internacional, continuar interagindo por meio de seus capítulos nacionais e regionais de modo a identificar riscos existentes e promover sua preservação e conservação no próprio sítio, nominando aqueles com valor de manutenção a ser inscritos em Livros Tombo regionais, nacionais e internacionais, interagindo com as estruturas existentes nas sociedades em que se inserem.

Sistematicamente, a cada triênio, os comitês nacionais se reúnem em encontros internacionais a fim de promover intercâmbio e formular posturas, apresentadas como documentos técnicos e científicos voltados a dotar os Estados Membros de ferramentas para promoção e desenvolvimento da salvaguarda do Patrimônio Mundial5. Importa ressaltar no

texto em apreço a importância daquele que ficou conhecido como Carta para a Preservação do Patrimônio de Quebec, ou como passou a ser divulgada: DECLARAÇÃO DE QUEBEC – Sobre a preservação do “Spiritu loci”.

Reunidos entre 29 de setembro 04 de outubro de 2008, na histórica cidade de Québec, então comemorando o transcurso de seus 400 anos de fundação, por convite do ICOMOS- Canadá, realiza-se a 16ª Assembleia Geral do ICOMOS para definição e publicidade de novo enfoque destinado à salvaguarda do Patrimônio da Humanidade. A assunção da declaração pelo plenário do encontro apresenta escopo baseado em quatro grandes eixos direcionais e definidores, aperfeiçoando o entendimento até então vigente do que é patrimônio e como estabelecer condições de utilização dos conceitos desenvolvidos.

O grande enfoque adotado naquela declaração diz que os bens com valor cultural serão possuidores de características materiais e imateriais capazes de dotá-los de um espírito que, por sua vez, encontra-se inserido em local específico e de convívio próprio: o Espírito do Lugar, conceito que define a inter-relação entre os elementos tangíveis (edifícios, sítios, paisagens, rotas, objetos, pessoas, animais, etc.) e intangíveis (memórias, narrativas, documentos escritos, rituais, festivais, conhecimento tradicional, valores, texturas, cores, odores, sabores, etc.), ante o entendimento de que estes elementos físicos e espirituais são responsáveis por dar sentido, emoção e mistério ao locus.

Em vez de criar a separação entre espírito e lugar, intangível e tangível, imaterial e material e considerá‐los antagônicos entre si, importa entender o bem como uma interação

5 Para melhor compreensão, interessante acompanhar a coleção de documentos oficiais do ICOMOS desde sua

entre conceito e meio, sem os quais há risco de perda da condição gregária que oferece aos humanos uma vida em coletividade com relativa proteção. Esta conceituação representa a ocupação ou domínio de um recanto especial num determinado meio físico/espiritual, um lugar no universo, aqui representado pela cidade, como se manifesta Aldo Rossi:

“A cidade é a memória coletiva dos povos; e como a memória esta ligada a fatos e a lugares, a cidade é o “locus” da memória coletiva.”6

O termo Spiritu loci descende de um momento da cultura Romana (c. 27 a.C. ->14 d.C.) em que a proteção do núcleo familiar definia-se a partir do reconhecimento da existência de um Genius loci, aquele conjunto de entidades com poderes de guarnecer cada um dos espaços privativos ocupados pelos habitantes de cada lar, promovendo o amparo e resguardo de tudo aquilo que impressiona física e moralmente, uma entidade com poderes de guardião de lugares específicos habitualmente freqüentados pelos humanos com os quais desfruta de certa intimidade.

O Espírito do Lugar, portanto vem realçar certa oposição ao sentido de “Não Lugar”, expresão cunhada por Michel de Certeau e apresentada por Marc Augé em obra homônima, quando qualifica e dá sentido aos seres que convivem em espaços preferencialmente públicos, tais como mercados, estações de transbordo, templos ou hotéis, onde as relações não são mais de pertencimento, mas de transitoriedade, de ausência de relações de intimidade, porém geradoras de consequências culturais importantes. O novo termo vem propor e conferir união entre privado e público, como complemento intersocial, de tal sorte que qualquer interferência física ou espiritual manisfestada na ou para a parte, afeta o todo de modo indelével.

Pouco desenvolvido por autores em geral, o tema resurge pela mão de dois historiadores da arte quando, ainda nos anos 1980/1990, percebem a necessidade de justificar em seus estudos o sentido humano de propriedade, de pertencimento, de vínculo com o passado, de amor ou devoção pelo espaço ocupado no seio das urbes europeias, de identidade com os históricos agrupamentos que lhes proporcionam abrigo e segurança7.

O termo original romano foi então renovado pela mão de Christian Norberg-Schulz; Espirito do Lugar transformando-se em conceito deontológico capaz de decifrar a cidade como elemento formador das sociedades e da própria História, sendo adotado pela Teoria da Arquitetura e da Arte como metodologia de abordagem fenomenológica do ambiente e da interação entre um lugar e sua identidade.

A expressão Espirito do Lugar agora diz respeito ao conjunto de características socioculturais, arquitetônicas, de linguagem ou de hábitos que caracterizam um lugar, um ambiente, uma cidade, indicando e reconhecendo seu caráter (do lugar) e sua história, fator que também pode ser detectado em outras culturas, até mais antigas que a romana, como por exemplo, na árabe que entende que edificações e seu espaço de ocupação possuem um caráter místico e teológico, tornando sagrado todo solo que a recebe, sem possibilidades de

6 Conforme A História da Cidade, p. 198, Aldo Rossi. 7 Historiadores Aldo Rossi e Christian Norberg-Schulz.

transformação funcional, delimitando uma forte união entre material e imaterial, mesmo que se manifeste a partir de conceitos com imposição religiosa.

Outras culturas mais antigas também já se manifestavam no sentido de dotar um lar com aspectos mágicos, propiciatórios e de proteção, valorização e preservação dos bens materiais edificados por e para o desenvolvimento humano.

A DECLARAÇÃO DE QUEBEC – Sobre a preservação do “Spiritu loci” veio justamente para unificar e consolidar estas posturas culturais no sentido de identificar em escala mundial nas cidades estudadas a princiapal manifestação da busca pela perenidade humana, transformando a possibilidade de preservação desse status quo num objetivo a ser perseguido. Trata-se, portanto, da síntese de identificação histórico-cultural baseada em quatro eixos direcionados a forçar a identificação desses estabelecimentos humanos como portadores de valor cultural permanente.

No âmbito dos muncípios brasileiros, objetivamente os responsáveis pela salvaguarda do patrimônio nacional, sem prejuizo do concurso e atuação pelos demais poderes que devem agir em comunhão de propósitos, conforme expresso pela Constituição Federal de 1988, criando-se a figura dos Equipamentos Municipais de Cultura – basicamente formados por Arquivos, Bibliotecas e Museus – bem como um significativo aparato de mecanismos próprios da Administração voltados à proteção e salvaguarda do Patrimônio Cultural e Natural sob sua custódia. Claro que com o passar do tempo se percebe a concorrência de equipamentos privados aumentando significativamente o rol de bens a preservar, especialmente quando as codições econômicas e educacionais passam a significar um valor meio pela sociedade fim.

Os três institutos referidos acima, portanto, tornam-se os principais mecanismos com poder de transformação histórico e cultural, cabendo-lhes o papel de expoente na busca, identificação, catalogação, salvaguarda e transmissão do conhecimento adquirido, atuando preferencialmente de modo coordenado em busca do resgate da identidade e nacionalidade brasileira.

A coleção de documentos indicados no presente texto, em especial a DECLARAÇÃO DE QUEBEC – Sobre a preservação do “Spiritu loci”, devem ser vistos como ferramentas de utilização ou facilitadores para o alcance do objetivo proposto por cada uma dessas instituições em seu mister de reconhecer e combater a fragilidade humana em sempre avançar de modo mais lento do que o conjunto social no qual se inserem, promovendo e protegendo a essência de vida social e espiritual – o Espírito do Lugar.

Em se tratando de museus, organismos com vocação para incentivar a educação, a ciência e a cultura, comunicando à sociedade um legado de ações positivas em busca do conhecimento na medida em que investiga, adquire, conserva, educa e difunde, expondo os testemunhos materiais e imaterias da efemera passagem do homem enquanto ser, pelos mais diferentes sítios culturais deixados como herança, cabe o uso e aprefeiçoamento dessa ferramenta que representa um novo enfoque, uma atualização de conceitos e ações.

Referências

ANA MARIA Moreira Marchesan. A Tutela do Patrimônio Cultural Sob o Enfoque do Direito Ambiental. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora. 2007.

AUGÉ, Marc. NÃO LUGAR. 7ª edição. Papirus Editora: São Paulo, 2008.

MARCOS PAULO de Souza Miranda. Tutela do Patrimônio Cultural Brasileiro, Doutrina –Jurisdição –Legislação. Belo Horizonte: Editora Del Rey. 2006.

NORBERG-SCHULZ, Cristian. GENIUS LOCI, Towards a Phenomenology of Architecture. Rizzoli: New York. 1980.

4.4 La Insustentabilidad de la