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Este anexo promove uma análise minuciosa, para cada questão, das estatísticas apresentadas no resultado dos questionários.

Idade

A variável idade não foi respondida por todos participantes da pesquisa. Dos 117 entrevistados, 4 optaram por não informar a idade. A média de idade dos que responderam foi de 34,4 anos; elas variam de 16 a 61 anos. A maior concentração se dá entre 23 e 42 anos de idade, que representa 76,1% da amostra.

Gráfico 1 – Distribuição percentual de idades de todos os participantes. Fonte: Elaboração própria: pesquisa direta.

Quando se faz uma análise sobre a idade dos entrevistados que investem em ações também a maior concentração se dá entre as idades de 23 e 42 anos o que representa um percentual de 71,43%; em seguida tem-se o intervalo de 43 a 59 anos que representa 19,05% da amostra (ver gráfico 2). Na análise deste atributo busca-se confirmar se o fato de, teoricamente, o agente ter mais tempo de

recuperar possíveis prejuízos nos seus investimentos, este apresentaria uma tendência a correr maiores riscos. E o resultado apenas sob o ponto de vista de estatística descritiva corrobora tal pressuposto, pois a maior concentração dos investidores se dá de fato entre os mais jovens.

4, 8 35 ,7 35 ,7 19 ,0 4, 8 0 10 20 30 40

até 22 23-32 33-42 a partir de 43 Não inf.

Intervalo de idades %

Gráfico 2 – Distribuição percentual de idades dos investidores em ações. Fonte: Elaboração própria: pesquisa direta.

Grau de escolaridade

Na variável escolaridade a distribuição de freqüência mostra que a maior parte do universo pesquisado tem formação de nível superior (cursando ou incompleto), mestrado, doutorado ou especialização com 83,5% de representatividade.

Gráfico 3 – Distribuição percentual do grau de escolaridade de todos os participantes.

Fonte: Elaboração própria: pesquisa direta.

A análise é feita na tentativa de encontrar relação positiva entre o número de anos de estudo e a maior probabilidade de o agente toenar-se investidor do mercado de ações. Encontra-se nesta variável, a partir dos dados da pesquisa que há sim tal relação, pois quando se considera o grau de formação apenas dos investidores no mercado de ações observa-se que a concentração se dá sobre o nível superior e mestrado ou doutorado, estes com um considerável percentual de 90,4% da amostra. Nenhum pesquisado que investe em ações informou ter nível primário ou não ter educação formal. E uma parcela pequena de 9,6% tinha nível fundamental ou apenas o segundo grau. Nota-se que quanto maior o nível de escolaridade, maior é a tendência de o agente ser investidor. Ver gráfico 4.

Gráfico 4 – Distribuição percentual do grau de escolaridade dos investidores.

Fonte: Elaboração própria: pesquisa direta.

Percentual da renda poupado sob alguma forma de investimento

Essa questão foi inserida no questionário para identificar qual seria o hábito de poupança dos entrevistados. Dessa forma identifica-se qual o percentual da renda seria destinado a alguma forma de investimento, não necessariamente poupança. Observa-se então que 56,4% dos entrevistados estão no intervalo de 3% a 30%. A maior concentração (20,5%) aparece no intervalo de 3 a 10% de poupança, e logo em seguida está o intervalo de 21 a 30%, com 19,66% da amostra. 4 pessoas informaram poupar mais de 80% de sua renda.

Gráfico 5 – Distribuição percentual do percentual de poupança dos entrevistados.

Fonte: Elaboração própria: pesquisa direta. Tipo de investimento

Com a variável Tipo de investimento busca-se identificar qual o percentual agentes eram investidores em ações, ou qual seria o tipo de investimento realizado pelos participantes da pesquisa. Os mesmos poderiam escolher mais de um item e dessa forma os resultados foram os apresentados no gráfico a seguir. Onde 76,92% deles investem em ações e em demais tipos de investimento. 6,8% informaram investir apenas em poupança, 1,7 % apenas investem em poupança e imóveis e 12,8% responderam que investem apenas em ações.

Gráfico 6 – Distribuição percentual conforme tipo de investimento. Fonte: Elaboração própria: pesquisa direta.

Ao comparar este resultado com o percentual da renda poupado, observa- se que 8 pessoas informaram investir a partir de 30% de sua renda apenas no mercado de ações.

Prazo

Para esta variável investiga-se qual o horizonte de investimento considerado quando os agentes decidem por aplicar uma parte de sua renda em algum tipo de investimento, e qual a relação desse prazo com o fato de o mesmo destinar tais recursos para o mercado de ações, ou seja, apresentar uma maior propensão ao risco. O gráfico abaixo mostra o percentual mais concentrado sobre o horizonte de investimento acima de 10 anos, este com 70,94% da amostra.

Gráfico 7 – Distribuição dos prazos de investimento.

Fonte: Elaboração própria: pesquisa direta.

Considerando apenas os entrevistados que informaram investir em ações, tem-se que praticamente se mantém, pois esta faixa ainda representa um percentual de 64,29%, conforme gráfico 8.

Gráfico 8 - Prazo de investimento considerando apenas os investidores em ações.

Fonte: Elaboração própria: pesquisa direta. Renda

Com as informações sobre a renda pretende-se identificar se existe uma relação positiva entre o nível de salários e o fato de o agente ter maior propensão a investir ou não em ações. O que podemos observar no gráfico 9 abaixo é que 72,65% dos entrevistados tinham renda mensal superior a 7 salários mínimos, 35,04% deles recebiam mais de 10 salários mínimos como renda mensal.

Gráfico 9 – Distribuição percentual de salários. Fonte: Elaboração própria: pesquisa direta.

Com a análise dos dados, considerando apenas os investidores em ações identifica-se que o percentual de agentes com renda de 7 salários mínimos ou mais eleva-se para 76,2%.

Gráfico 10 – Distribuição percentual de salários dos investidores em ações.

Expectativa de rendimento

Ao incluir esta questão na pesquisa buscou-se identificar se a expectativa de rendimento em seus investimentos influencia na decisão do agente sobre em quais tipos de investimento aplicar. Nota-se no gráfico 13 que uma parcela considerável, na análise de todos os envolvidos na pesquisa, está concentrada em expectativas acima de 12%, com 89,74% dos entrevistados. Nenhum participante respondeu esperar um rendimento abaixo de 6%. Se considerarmos apenas os que investem em ações, apenas um entrevistado informou ter expectativa de 6% a 12% de rendimento e os demais todos esperam um retorno acima de 12%. Pode- se concluir que independente do tipo de investimento os agentes têm expectativas de retorno acima dos apresentados por tipos de investimento considerados de baixo risco.

Gráfico 13 – Distribuição percentual das expectativas de rendimento. Fonte: Elaboração própria: pesquisa direta.

Quanto ao relacionamento social identifica-se nas escolhas dos entrevistados que informaram investir em ações que estes agentes têm mais convivência com bancários, em primeiro lugar com 48% da amostra, e gerentes de relacionamento. Em seguida as profissões que mais aparecem, como fazendo parte do círculo de convivência dos investidores, são médicos e corretores de ações.

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