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Estatísticas do Turismo

No documento Va le d o R ib ei ra (páginas 142-147)

Anuário estatístico (fl uxo de entrada e de saída de visitantes nos municípios; índice de movimento de empresas e serviços turísticos municipais; fl uxo de entrada nas UCs.

Indicadores de ocupação hoteleira e do turismo receptivo (uhs disponíveis e ocupadas, taxas de ocupação, hóspedes no período, pernoites gerados, permanência média, etc.).

Perfi l dos hóspedes nos meios de hospedagem. Indicadores econômicos.

Matriz insumo-produto. Receita gerada.

Recursos humanos empregados no setor.

Atualização do Inventário da Oferta Turística

Atrativos turísticos naturais e histórico-culturais. Manifestações e usos tradicionais populares. Acontecimentos programados.

Equipamentos e serviços turísticos (meios de hospedagem, alimentação, entretenimentos, outros serviços e roteiros de visitação).

Infra-estrutura de Apoio à Atividade

Informações básicas dos municípios, sistemas de transportes – incluindo a atualização em carta temática das estradas, caminhos e trilhas no município, comunicação e segurança, equipamentos mé- dico-hospitalares, informações demográfi cas e econômicas, tendên- cias dos fl uxos de turistas de seus segmentos de mercado).

Programa de Promoção do Produto Vale do Ribeira - M P

Objetivo Geral

Desenvolver um completo programa de comunicação visando à consolidação de uma imagem do Vale do Ribeira como destinação tu- rística (cluster turístico) e seu posicionamento mercadológico, bem como de suas microáreas de interesse turístico, roteiros e experiências direcio- nados a nichos de mercado específi cos.

Encaminhamentos

O cenário idealizado é considerando de acordo com os seguin- tes componentes do processo:

Atrativos naturais e histórico-culturais – integrantes vitais do produto, manterão suas qualidades intrínsecas, ressaltando-se seus valo- res naturais/ambientais mundialmente representativos e histórico-cultu- rais para a história regional/nacional.

Infra-estrutura básica – desenvolvimento crescente dos equi- pamentos e serviços de apoio às populações locais e aos turistas, tanto quantitativamente quanto qualitativamente. Fator importante pois é limi-

tante, caso não propicie o conforto e comodidade necessários aos desen- volvimentos turísticos municipais.

Infra-estrutura turística – equipamentos e serviços turísticos que valorizem os recursos humanos locais, em todos os níveis, e que operem fornecendo produtos e serviços de qualidade e responsabilidade ambiental, podendo tornar-se até “atrativos complementares”.

Comunidades receptoras – participantes diretamente envolvi-

dos no processo de desenvolvimento, investindo no crescimento socioe-

conômico, inteirados e integrados nas relações socioculturais e engajados na qualidade da experiência vivencial do visitante através do contínuo espírito acolhedor que lhes propicia.

Turistas – integralmente satisfeitos com essa experiência vi- vencial, refeitos física e psicologicamente, e com a adição de novas con- tribuições para as suas formações cultural/humanística e ambientalista.

Há a seguinte caracterização da região do Vale do Ribeira como destinação turística: composto por 23 municípios paulistas na Bacia Hidro- gráfi ca do rio Ribeira de Iguape, contando com uma população de 320.000 habitantes, na qual se pode desfrutar do contato com uma natureza “in- tacta” e portanto com grande biodiversidade, que tem na natureza (Mata

Atlântica – Reserva da Biosfera) sua principal vocação turística.12 De acor-

do com o ecoturismo e o turismo rural, são três as motivações neste con- tato com a natureza, característica mais forte deste produto:

contemplação, relacionamento social e lazer

esportes ao ar livre e atividades físicas (aventura e pesca) aprendizado e cultura (interesse científi co e estudos do meio) As embalagens efetivas desses subprodutos são:

caminhadas em trilhas, visitas a cavernas e banhos em cachoeiras ciclismo de montanha e passeios a cavalo

pesca esportiva (lagos artifi ciais)

observação de pássaros, animais e fl ora educação ambiental in loco

possibilidade de fazer amigos

As embalagens potenciais desses sub-produtos, podem ser: camping

cursos e atividades de sobrevivência safáris fotográfi cos

workshops temáticos

atividades do meio rural dos municípios

Apesar da logística operacional diferenciada, os subgrupos efetivos de comportamento com expectativas semelhantes são os seguintes:

visitantes em grupos, que participam de determinado roteiro organizado por agências especializadas

visitantes de um dia

contempladores da natureza como geólogos e botânicos amadores e observadores de pássaros

cientistas e pesquisadores com projetos individuais

Os subgrupos potenciais de comportamento com expectativas semelhan- tes são os seguintes:

grupos independentes (3 a 8 pax) que procuram acampamentos noturnos e caminhadas em trilhas

fotógrafos profi ssionais (cinema e fotografi a) colecionadores (fl ores, plantas)

esportistas de ação na natureza como ciclistas e cavaleiros

Em relação aos mercados consumidores, além da realização de um mailing-list com os clientes efetivos, serão considerados os potenciais nichos de mercado ainda não-explorados, ou mal aproveitados.

Para o tanto, foram adotados os seguintes critérios:

A. Delimitação de ordem geográfi ca, condicionada pelo tempo

de deslocamento,dos núcleos emissores até o Vale do Ribeira;

B. Caracterização da demanda, segundo o perfi l da demanda

efetiva;

C. Caracterização da demanda, de acordo com o perfi l psicográ-

fi co dos públicos-alvo.

A. Segundo este critério, a grosso modo, pode-se detectar três

grupos:

I. Os municípios das região administrativa de Sorocaba, região Metropolitana de São Paulo, Grande ABC e municípios de grandes carac- terísticas urbanas, tais como Campinas, Piracicaba, Santos e Bauru.

II. Os municípios do Estado de São Paulo, não-inclusos na lista anterior, somados a municípios de grandes características urbanas do leste e norte/noroeste do Paraná, tais como região metropolitana de Curi- tiba, Ponta Grossa, Londrina e Maringá.

III. Municípios de outros estados e de outros países, principal- mente Estados Unidos e Europa Ocidental.

Basicamente, esses grupos responderão a demandas de perío- dos, respectivamente, como fi ns de semana; feriados; e férias. Note-se que essas considerações são feitas de maneira genérica, uma vez que estrangeiros podem vir a visitar a região em fi ns-de-semana “normais” ou a qualquer tempo, no caso dos mochileiros – backpackers. Além disso, e este é um fator importante, o acesso ao Vale do Ribeira é quase que restrito ao meio rodoviário (a não ser que se chegue de helicóptero).

B. Com relação ao perfi l detectado,13 pode-se dizer:

I. Há um equilíbrio na distribuição por sexos (52% fem ./ 48% masc.), e, também, na atividade profi ssional (exatas/humanas/bio- lógicas).

II. As faixas etárias predominantes são de 8 a 15 anos (47,8% ), de 16 a 30 anos (26,8% ), de 31 a 45 (13,5% ), e, menos de 8 e mais de 46 anos (11,9% ).

III. Com relação à origem destes visitantes, a grande maioria é da Grande São Paulo, depois o interior, outros estados e outros países.

C. Pela variável psicológica,14 os alocêntricos são o segmento

que se adequam ao produto ecoturístico, neste momento. Eles se interes- sam por um grande número de atividades variadas e desejam descobrir o mundo, manifestando uma curiosidade geral pelo entorno. Os Alocên- tricos ainda têm como preferências:

I. Regiões ainda não exploradas turisticamente.

II. Novas experiências e descobrimentos.

III. Destinações “diferentes”.

IV. Atividades excitantes durante a estada. V. Destinações de difícil acesso.

VI. Alojamentos simples.

VII. Encontro com estrangeiros e população local. VIII. Viagens com organização fl exível.

Projeto de Divulgação

O conteúdo básico que as peças devem transmitir nesta fase do produto Vale do Ribeira deverá realçar a inserção de seu nome fazendo um link com seus principais atrativos, salientando seu valor ambiental (“Patrimônio da Humanidade”). Além dos recursos convencionais de publicidade, a região deve planejar a ocupação de seu espaço eletrônico

na Internet, www.embratur.gov.br. (BTW – Brazilian Tourist Web cate-

goria Veiculação Especial),15 bem como a inserção em outros endereços

eletrônicos.

Além da assessoria de imprensa com editoras nacionais e inter- nacionais de guias de turismo (neste caso, em especial, aquelas publica- ções votadas ao público mochileiro – backpacker) e suplementos dos principais jornais, a nível institucional, vale també a inserção no “Expres- so Cafundó”, Jornal do PNMT (MT/Embratur).

No documento Va le d o R ib ei ra (páginas 142-147)