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A Estratégia Nacional de Defesa é a mais ambiciosa proposta de reconstrução das Forças Armadas da história do Brasil, segundo o ex-ministro Mangabeira Unger. A END29 foi pautada nos fundamentos, nos objetivos e nos princípios dispostas da Constituição Federal e na PDN, orientações estratégicas existentes.

Por determinação do ex-presidente Lula, foi criado o Comitê Nacional para a formulação da END. Como comentado, a END completou um ciclo de documentos da Defesa, que, desde a primeira PDN, de 1996, carecia de um fechamento. A END realça seu ineditismo, o lado pacifista por tradição e por convicção do povo brasileiro e o desejo da nação ascender ao primeiro plano no mundo sem, contudo, exercer hegemonia ou dominação. Mas lamenta o pouco diálogo sobre os assuntos da Defesa:

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[...] Talvez por isso nunca tenha sido realizado no Brasil, em toda a sua história, amplo debate sobre os assuntos de defesa. Periodicamente, os governos autorizavam a compra ou a produção de novos materiais de defesa e introduziam reformas pontuais nas Forças Armadas. No entanto, nunca propuseram uma estratégia nacional de defesa para orientar de forma sistemática a reorganização e reorientação das Forças Armadas; a organização da indústria de material de defesa, com a finalidade de assegurar a autonomia operacional para as três Forças: a Marinha, o Exército e a Aeronáutica [...] (END, p. 8).

Nesse sentido, a sinergia entre as pesquisas militares e acadêmicos trariam lucro para ambos os lados e economia para o País, dado que não se gastaria em estudos duplos ou paralelos e teria, em realce, maior concentração de esforços.

Em 2000, tendo o MD completado um ano, FHC, em palestra aos concludentes dos Cursos de Altos Estudos Militares das três Forças Armadas observou a importância desta aproximação.

Caso tivesse que recomendar uma tarefa prioritária neste País para o campo da defesa seria a de um esforço adicional para romper as barreiras entre os estamentos militar e universitário. Ainda vivemos aspectos que parecem dificultar o trânsito de idéias e projetos entre o mundo acadêmico e o da defesa30.

Oliveira (2005, p. 45) nesse viés, comparou a Política de Defesa a outras Políticas Públicas e sugeriu a necessidade de um projeto nacional, a ser seguido com seriedade:

[...] quando os governos democráticos, o sistema político e a sociedade civil passarão a dar à Defesa Nacional a prioridade que o sistema internacional está a sugerir? Quando a alusão à necessidade de um projeto nacional deixará de ser uma desculpa para a ausência de investimento suficientes e constantes da Defesa Nacional? Pois a mesma alusão não tem impedido a implementação de outras políticas públicas de igual relevância.

Mesmo com Forças Armadas bem acreditadas pela sociedade, com altos índices de confiabilidade, o povo não conhece suas Forças Armadas, tampouco as tarefas inerentes à Defesa Nacional. A END enalteceu a integração política, econômica e estratégica regional, sem abrir mão do caráter nacional da Defesa. A indústria de defesa recebeu atenção e, poderá contribuir para a integração regional e para o recém criado Conselho de Defesa Sul-americano (CDS), nova instância de Defesa para o subcontinente.

A END, em sua Parte II – Medidas de Implementação (p. 42) indica o caminho que levará o Brasil de onde está e para onde deve ir, na organização da Defesa. Apresenta aspectos positivos da Defesa, principais vulnerabilidades e as oportunidades a serem exploradas. A

30

O discurso do presidente FHC foi realizado na Escola Naval, Ilha de Villegagnon – RJ. Foi obtido pelo autor na Presidência da República em 2000 e faz parte de acervo próprio.

END aponta a identificação com a sociedade brasileira, com altos índices de confiabilidade, como fator positivo. Como vulnerabilidades:

 Pouco envolvimento da sociedade com assuntos de defesa; e

 Insuficiência ou pouca atratividade e divulgação dos cursos para a capacitação de civis em assuntos de defesa; e inexistência de carreira civil na área de defesa, mesmo sendo uma função de Estado.

Com os aspectos acima, vislumbram-se algumas oportunidades:

 Maior engajamento da sociedade brasileira nos assuntos de defesa, assim como maior integração entre os três poderes do Estado brasileiro e desses com os institutos nacionais de estudos estratégicos, públicos ou privados;

 valorização da profissão militar, a fim de estimular o recrutamento de seus quadros em todas as classes sociais; e

 aperfeiçoamento do Serviço Militar Obrigatório, na busca de maior identificação das Forças Armadas com a sociedade brasileira, e estudos para viabilizar a criação de um Serviço Civil, a ser regulado por normas específicas.

A END é uma estratégia de longo prazo que acima das diferenças partidárias e interesses políticos estão os interesses nacionais e, somente com o apoio do governo e do povo, terá êxito. A END se organiza em três eixos estruturantes, a saber: Reorientação e reorganização das Forças; Indústria nacional de material de defesa; e Futuro do Serviço Militar Obrigatório. Silva (2011, p. 126) interpreta que estes eixos representam políticas públicas setoriais para o MD:

São definidas políticas públicas setoriais para o Ministério da Defesa e as Forças Armadas, indicando também os meios de implementação destas políticas. Ela se baseia em três eixos principais:

 Reorganização das Forças Armadas:

A estrutura ministerial é modificada para acomodar o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas [interno ao MD] e [...] promover a interação das três forças [...].

 Reestruturação da indústria brasileira de material de defesa:

Esta diretriz traz à tona a importância central que os instrumentos têm no combate. [...] a tecnologia vem se tornando um aspecto vital a ser considerado [...]. A nova Estratégia brasileira dá grande e merecida importância à implantação de uma indústria bélica de ponta, principalmente nas áreas de cibernética, aeroespacial e nuclear.

 Política de composição dos efetivos das Forças Armadas:

Não há dúvida de que os combatentes são o ―fiel da balança‖ em um combate. [...] A END abrange a importância do recrutamento dos combatentes entre os cidadãos e do Serviço Militar Obrigatório.

Dentre os aspetos elencados acima, um tem valor inestimável: a credibilidade que a sociedade atribuiu e atribui às suas Forças Armadas. Esse deverá ser o fator pendular para a obtenção de maior atenção dos governantes e a sociedade às questões de Defesa e suas soluções decorrentes. Só então, poderão advir Políticas Públicas adequadas à questão.

8 CONCLUSÕES

Ao término desta pesquisa, feitas as comparações entre o que foi realizado e produzido, particularmente em termos de elaboração de documentos de alto nível, antes – 1988 a 1999-, e depois da criação do MD – 1999 a 2011 -, pode-se comprovar a tese de que o advento do MD veio a aproximar a sociedade aos militares. O MD teve participação neste processo.

Em 1985 se iniciaram os governos civis após vinte anos de Governos Militares. Desde então, foram os civis que governaram o País. Contudo, o denominado processo de redemocratização terminou com a aprovação de uma nova Constituição Federal em 1988 e com a realização das eleições diretas para Presidente da República em 1989. Os militares deixaram o poder.

A sociedade brasileira à época dos governos militares era dividida em ―a favor‖ ou ―contra‖ os militares. Até hoje, passados mais de vinte e cinco anos, o país vem consolidando sua democracia. Mas a lembrança dos militares não se apagou.

Nas palavras iniciais de posse dos presidentes civis, de Sarney a Dilma Rousseff, pouco ou quase nada foi dedicado aos assuntos de Defesa. Fernando Henrique Cardoso foi o que mais se interessou com essa questão. Dos oito discursos de posse da presidência feitos por seis mandatários, dado que houve duas reeleições, FHC foi o único que se intitulou Comandante- em-chefe-das-Forças-Armadas em seu discurso. Posição obrigatória do Chefe da nação, mas parece soar como vergonha. Prova de que feridas ainda não foram, totalmente, fechadas. Foi na gestão de FHC que se criou o Ministério da Defesa no Brasil. O presidente disse na ocasião de sua posse que as Forças Armadas deveriam se modernizar e que toda a sociedade estaria envolvida nessa discussão: a Chancelaria, o Congresso, a universidade, os sindicatos, as empresas, as organizações não-governamentais. FHC não se distanciou dos assuntos militares. Esteve no poder entre 1995 – 1998 e reeleito para o período de 1999 – 2002. Foi neste período que a Defesa Nacional operou mudanças no Brasil. Contudo, a sociedade e parte do setor diplomático seguem distantes e ignorando os lucros de uma necessária aproximação.

Na criação de cada força militar, anos 1820, foi verificado que foi o povo que se movimentou para a criação da Marinha e do Exército. A Aeronáutica surgiu nos anos 1940, da junção das MB e do EB. O nome Marinha do Brasil foi por conta do povo. O povo necessitava de uma proteção no mar. Comprou navios com colaboração voluntária. Não havia dinheiro para sua construção. Lançou-se, então, em 1823, uma subscrição pública nacional para angariar recursos. Os brasileiros colaboraram para a construção desta Força de forma inconteste. Foi o

conhecimento dos problemas de defesa que fizeram com que o País se armasse; tudo com a força da sociedade.

O Exército teve sua cellula matter na primeira Batalha dos Guararapes, 19 de abril de 1648. É simbolicamente considerada a origem do EB devido ao episódio ter assinalado o início do nacionalismo e do espírito do Exército Brasileiro, pois os elementos étnicos brancos, negros e indígenas fundiram os seus interesses na luta pelo Brasil. Mais uma vez o povo se unindo contra um inimigo comum.

A Força Aérea nasceu, no Brasil, em 1941 da união dos setores aeronáuticos da Marinha e do Exército. No Brasil, o avião foi entendido como arma de guerra após o impacto causado em Pearl Harbor, na IIª GM, pela aviação inimiga. Nessas três ocasiões, os militares eram bem- vindos e respeitados, particularmente, por suas fardas.

As Força Militares tiveram sua origem no povo. Hoje, boa parte desse povo desconhece e não se envolve com os problemas da Defesa Nacional.

Contrariado em sua primeira gestão, por não ter conseguido criar o MD, o presidente FHC seguiu outro caminho. Elaborou o primeiro documento nacional, no período pós-militar, estritamente sobre as questões da defesa – a PDN. Para tal reuniu civis e militares na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDEN). Em sua segunda gestão como presidente, cria o MD em 1999. Mas o MD não era idéia nova. Em 1946 foi criado o Estado Maior Geral (EMG) e em 1948 substituído pelo Estado Maior das Forças Armadas (EMFA). Foram iniciativas de coordenar e integrar as Forças Armadas. Nos Decretos de criação dessas Instituições – EMG e EMFA -,bem como os que regiam seu funcionamento e composição, não constavam colocações para os civis, muito menos as de destaque. No EMFA que foram iniciados, por determinação de FHC, os estudos para a implantação do MD. Era a nova subordinação dos militares ao Poder Político.

Em 2000, Fernando Henrique ressaltou a importância da aproximação entre os militares e civis. Em relação ao setor acadêmico ressaltou: se tivesse que recomendar uma tarefa prioritária para o campo da defesa seria a de um esforço adicional para romper as barreiras entre os estamentos militar e universitário. Ainda vivemos aspectos que parecem dificultar o trânsito de idéias e projetos entre o mundo acadêmico e o da defesa. Nesse sentido trabalhou com o objetivo de minimizar este problema.

Em seu primeiro ano de funcionamento recebeu em Manaus, a IV Conferência de Ministros de Defesa das Américas (CMDA), em 2000. Civis e militares dos países das Américas dividiram conhecimentos estratégicos, assuntos da defesa e debateram assuntos de interesses mútuos. Comprovada demonstração democrática. O presidente FH abriu a Conferência. Havia civis em maior número.

Houve maior repercussão internacional do que nacional. Os objetivos foram alcançados e nem por isso ouviu-se os ecos no Brasil. O comprovado desinteresse da sociedade brasileira. Ainda em 2000, para a revisão da PDN, o ministro Quintão decidiu ouvir a sociedade. Foram vinte especialistas no assunto, onde eram seis militares e quatorze civis, representados por cientistas políticos, professores, ministros e ex-ministros, diplomatas e políticos - os notáveis. Debates abertos e francos no MD redundaram em massa crítica de conhecimento respeitado. Na gestão seguinte, o ministro Viegas deu prosseguimento aos trabalhos. Entre 2003 e 2004 foi realizado o Ciclo de Debates sobre a atualização do Pensamento Brasileiro em Matéria de Defesa e Segurança. O MD promoveu este encontro em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Mais uma vez os talentos se encontraram. Foram convidados membros do poder público e da sociedade civil – integrantes do Governo, políticos, militares, diplomatas, acadêmicos, jornalistas entre outros num total de quarenta civis e dez militares. Percebe-se nesta situação uma coincidência; as pessoas que se interessam sobre o tema; grosso modo, são as mesmas. Há pouca renovação em profissionais conhecedores da Defesa e pouco avanço no interesse do tema, mas há melhorias. Contando com esses conhecimentos obtidos, em 2005, a PDN foi revisada e atualizada. Outra conquista do MD.

Mas nem tudo corria bem. Sob o mandato do presidente Lula houve problemas no controle aéreo do País. Questão de Defesa Nacional. Um princípio de motim entre os controladores aéreos militares foi motivo de trocas na Pasta da Defesa. Foi enviado um ministro civil para interceder na solução de um problema militar. Total inabilidade do Governo. Exemplo emblemático do pouco conhecimento governamental no trato de assuntos de Defesa e Segurança. Os mandatários da nação deveriam se assessorar em determinados assuntos militares o que evitaria desgastes e repercussões indesejadas.

Em 2008 foi lançada a Estratégia Nacional de Defesa (END). Mais um espaço era ocupado na hierarquia dos documentos de defesa. Os ministros Jobim e Mangabeira deixaram claro, no lançamento da END, a intenção de colocar as questões de defesa na agenda nacional. A sociedade participou com idéias e sugestões. Foram mais de quarenta versões até seu final. Tratava-se do primeiro documento de cunho estratégico nacional para os assuntos de Defesa.

Em 2010, também no governo Lula, se iniciaram as tratativas para a confecção do Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN). O MD e a FGV – RJ gerenciaram a elaboração de seu primeiro protótipo. O MD convidou cerca de cento e quarenta conhecedores dos assuntos que o Livro Branco requeria. Desta relação 75% eram civis e 25% militares. Foi comprovada uma maior participação dos civis e a conseqüente aproximação de talentos, ratificando a credibilidade e a necessidade que o MD vinha atribuindo à sociedade no trato dos assuntos de defesa. O MD divulgou este trabalho por todo Brasil. Houve workshops, seminários, reuniões e a sociedade participou e colaborou de forma efetiva. Todos estes exemplos ocorreram no período pós criação do MD.

Antes da criação do MD, as Forças Armadas - aqui verificada pela Marinha do Brasil - se preocupavam com problemas da própria Força. Cabe à Marinha o preparo e emprego do Poder Naval para a defesa da Pátria. A cada Força cabe uma missão institucional. As Forças eram independentes, do ponto de vista histórico, e com autonomia administrativa. No entanto, com baixa articulação entre elas. Ao MD coube a coordenação, articulação das Forças e a projeção política da Defesa no País. Foram verificados vinte e oito documentos elaborados no nível estratégico, pela Marinha, no intervalo de 1988 a 1999; apenas sete não tinham classificação de sigilo. A participação da sociedade, na confecção destes documentos, foi pequena ou nenhuma. Simplesmente não havia tal necessidade. Era um período em que cada Força Militar estava preocupada consigo e a sociedade distante, porém isso mudou.

A sociedade não pode estar desengajada deste problema público. A segurança e o monopólio estatal do uso da força estão incluídos na agenda de discussão de políticas públicas de interesse do Estado; contudo, a sociedade segue com interesse duvidoso sobre as questões ligadas à segurança e defesa nacionais.

Ao comparar os períodos pré e pós MD, vis-à-vis, concluiu-se que após 1999, houve aumento significativo da participação da sociedade do trato da questão da Defesa e maior aproximação com os militares.

Há de se dividir esta responsabilidade nacional.

Pensar Defesa e Segurança é pensar em longo prazo. As Instituições de Ensino Superior têm se engajado nesta causa abrindo cursos de graduação e pós graduação sobre o tema de Segurança Nacional e o MD ampliando seus campos. Embora em estudo, há a intenção de ampliar a ESG para Brasília; o que permitiria que ampliássemos a formação de quadros de Recursos Humanos tanto civis como militares para a carreira de Defesa. O Instituto Pandiá Calógeras, em Brasília, poderá ser um novo espaço para pesquisa de estratégia de Defesa, estudadas por civis e militares. Os governantes, de modo geral, teriam quadros de assessoria

que conheceriam Defesa Nacional. O que os faria pensar duas vezes ao contingenciar valores comprometidos e, às vezes, já hipotecados à Defesa do País. Este é um exemplo de falta de conhecimento do tema.

Esta pesquisa não pretende encerrar o assunto. Comprovações, mais detalhadas, feitas nas fileiras do Exército e Aeronáutica seriam de utilidade. Deixa-se, também, como sugestão o estudo do advento de políticas públicas ligadas às questões de defesa do País, com o intuito de causar visibilidade aos assuntos, que por anos ficaram restritos aos muros militares. É necessária maior articulação do Estado na busca da aproximação da sociedade aos assuntos militares. Políticas Públicas, nesse sentido, seria uma forma de o Estado minimizar este desinteresse. Seria democrático e revelador. Segurança e Defesa parecem que não são percebidas pelo governo tampouco pela sociedade e isso mantém a sociedade afastada deste assunto. A possibilidade de efetividade de um programa de ação governamental é diretamente proporcional ao conhecimento que se tem do objeto da política pública. Quando se tratar os assuntos de segurança e defesa no bojo das políticas públicas, sociedade e governo deverão estar envolvidos para a solução deste problema. Tudo isso visando uma sociedade livre e com segurança; requisitos fundamentais para melhor governabilidade e desenvolvimento do País, tendo Segurança e Defesa como metas sociais dos entes federativos.

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