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Para Montar uma Khouse não basta ter o laboratório de informática bem construído e equipado. É necessário um projeto que deverá ser submetido à coordenação nacional do Projeto Kidlink.

Como o modus operandi da aprendizagem está baseado no desenvolvimento de projetos envolvendo os aprendizes, sugerimos a adoção da pedagogia de projetos para ancorar teoricamente os trabalhos realizados, conforme os inúmeros exemplos apresentados neste texto a exemplo da Khouse Jovens do Saber.

Entende–se por pedagogia de projetos a concepção de que educação é um processo de vida e não uma preparação para a vida futura. Ou seja, a escola deve representar o agora, a vida prática dos alunos, a sociedade que eles irão enfrentar em breve. Para tanto é preciso preparar ambientes que favoreçam a realização de atividades que privilegiem o desenvolvimento de habilidades e competências. Ambientes que possibilitem aos sujeitos viverem em um mundo povoado por incertezas, como aponta os novos paradigmas da educação. Neste contexto o desenvolvimento de um projeto de aprendizagem consiste na busca por informações que esclareçam as indagações de um sujeito sobre a sua realidade. Essas indagações se manifestam por inquietações advindas de suas vivências e necessidades em conhecer e explicar o mundo. Assim, o processo de interação proporcionado pelo projeto Kidlink, promove uma dinâmica favorável a aplicação de projetos, numa diversidade ampla que atenda as particularidades de escolas espalhadas pelo país.

Como já dissemos, uma equipe irá analisar o projeto submetido e dar um parecer, levando em consideração as normas internacionais de Kidlink. Desta forma, será preciso que se tenha uma equipe de gerenciamento do projeto, com um gerente, um suporte técnico, um suporte pedagógico e um suporte psico-social.

A função do gerente será de encaminhar os projetos para as listas já citadas, de acordo com a natureza do projeto, além de acompanhar todos os processos de construção destes projetos. O responsável pelo suporte técnico deve cuidar das instalações e dar suporte aos projetos em realização juntamente com os professores. O suporte pedagógico e o suporte psico-social deverão dar suporte aos projetos desde a elaboração até a conclusão dos mesmos, quando este tiver tempo previsto para acabar. Nos casos de projetos permanentes estes profissionais deverão estar inseridos por tempo indeterminado.

Não queremos dizer que é necessário haver quatro pessoas ocupando esses cargos, mas que é preciso haver essas quatro funções. É possível um profissional acumular funções.

Além disso, é necessária estrutura física com um laboratório conforme descrito e computadores que sejam condizentes com o número de alunos matriculados. Neste caso, é aceitável três alunos por computador como limite máximo. Nesta proposta estamos trabalhando com a hipótese de dois alunos por computador, pois entendemos que um número maior prejudica consideravelmente o aproveitamento dos alunos. Lembramos que qualquer instituição pública ou privada pode montar um projeto e aditá-lo a Kidlink. No entanto, as crianças que quiserem participar do projeto terão, obrigatoriamente, que responder no momento da inscrição, as Quatro Perguntas de Kidlink, visto que estas perguntas são necessárias a todas as crianças participantes de todos os projetos existentes no espaço Kidlink. Depois é só se engajar em algum projeto educacional lançado pelos professores e coordenadores, ou simplesmente trocar mensagens, “bater papo” (chat) sem firmar nenhum compromisso educacional com algum companheiro de outra cultura ou sociedade.

Lembramos que a nossa proposta de implantação de uma Khouse no Estado de Sergipe está voltada não apenas para o atendimento aos estudantes do ensino fundamental, mas também para os estudantes das licenciaturas na sua prática pedagógica.

Desta feita, é de fundamental importância criar toda a estrutura da nova Khouse e também determinar os projetos que serão desenvolvidos, antes de começar a cadastrar as crianças, pois no momento em que elas estiverem cadastradas os projetos que serão desenvolvidos junto a Khouse já deverão estar aprovados pela coordenação de Kidlink. Sugerimos que o processo de implantação da khouse seja compartilhado por todos. Alunos, professores e estagiários deverão participar ativamente de todo o processo de forma a compreender como tudo irá funcionar. Nossa sugestão é que se comece a divulgação da khouse fazendo um concurso junto aos alunos para escolha de um nome para nova khouse.

Os projetos da nova Khouse poderão envolver muitos temas ligados a história, geografia, cultura e meio-ambiente, além de outros que venham a surgir durante o processo. Os professores poderão desenvolver pesquisa com os alunos sobre a geografia, movimentos culturais ou ainda sobre a história do Colégio e depois promover um intercâmbio com crianças de outros estados do Brasil ou com crianças de outros países.

Os processos de comunicação podem ser apresentados de várias maneiras com textos ou imagens pintadas ou fotografadas. As crianças e professores poderão lançar mão de recursos audiovisuais, bastando para isso ter uma câmera fotográfica digital, para filmar a pesquisa e depois disponibilizá-la nos espaços disponíveis em Kidlink.

Tivemos a oportunidade de apresentar no início desta proposta, algumas possibilidades de projetos e listas de discussão que estão ativas em Kidlink. Também

apresentamos anteriormente a Kohuse Jovens do Saber que cuida de projetos profissionalizantes.

É desnecessário lembrar-se do baixo custo que a instituição ou entidade terá para implantar um projeto tão audacioso. Seria muito difícil para a uma instituição publica ou privada, desenvolver um projeto dessa envergadura sem contar com a estrutura de Kidlink, pois representaria um custo semelhante a um projeto igual ao Projeto Kidlink.

Assim o investimento que a Instituição terá que fazer para implantar uma Khouse será ínfimo diante da estrutura que poderá contar para por em prática seus projetos.