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Estudo 2 – Assimetria entre membros e desempenho em atletas amadores envolvidos no treinamento funcional de alta intensidade

6. RESULTADOS E DISCUSSÕES

6.2 Estudo 2 – Assimetria entre membros e desempenho em atletas amadores envolvidos no treinamento funcional de alta intensidade

6.2.1 Resultados

Os dados sobre as características de desempenho do salto vertical de atletas amadores de TFAI femininos e masculinos são fornecidos na tabela 2. Os dados são relatados como médias e desvio-padrão.

Tabela 2. Análise descritiva das variáveis de desempenho de mulheres e homens.

Variáveis Mulheres Homens

SPRINT (s) Média ± DP Média ± DP 4,2 ± 0,51 4,2 ± 0,53 PMMI (w) 3,271 ± 990 3,287 ± 984,9 PMMI (w/kg) 40,96 ± 7,37 41,23 ± 7,39 SV (cm) 27,28 ± 7,21 27,54 ± 7,99 SVCM (cm) 29,18 ± 8,30 29,50 ± 8,30 SVCMPF (cm) 13,12 ± 3,81 13,42 ± 4,30 SVCMPFR (cm) 11,85 ± 3,48 12,12 ± 3,81 DFU 1,27 ± 0,90 1,29 ± 0,96 Assimetria (%) 9,51 ± 5,86 9,37 ± 5,66 TUE 1,08 ± 0,09 1,08 ± 0,09 CAE 1,90 ± 267 1,96 ± 2,62

DP = Desvio-padrão; (s) = Segundos; PMMI = Potência muscular de membros inferiores; (w) = watts; PMMI = Potência muscular de membros inferiores; (w/kg) = Watts/kilograma; SV = Salto vertical; (cm) = Centímetros; SVCM = Salto vertical contra movimento; SVCMPF = Salto vertical contra movimento perna forte; SVCMPFR = Salto vertical contra movimento perna fraca; DFU = Diferença de força unilateral; TUE = Taxa de utilização da excêntrica; CAE = Ciclo alongamento-encurtamento.

Não houve diferença significativa em ambos os sexos entre assimetria, sprint, potência muscular dos membros inferiores (PMMI), SV, SVCM e ciclo alongamento-encurtamento (CAE) (p > 0,05) (ver tabela 3).

Tabela 3. Correlação linear de Pearson entre assimetria e variáveis de desempenho em mulheres e homens.

Assimetria Mulheres Homens

r P r p Sprint (s) 0,20 0,54 -0,004 0,99 PMMI (w) SV (cm) SVCM(cm) CAE 0,17 0,28 0,16 -0,49 0,60 0,40 0,62 0,12 -0,08 0,26 0,14 -0,15 0,79 0,37 0,63 0,60 (s) = Segundos; PMMI = Potência muscular de membros inferiores ; (w) = Watts; SV = Salto vertical; (cm) = Centímetros; SVCM = Salto vertical contra movimento; CAE = Ciclo alongamento-encurtamento; r = Correlação.

Nas mulheres, uma forte correlação foi encontrada apenas entre sprint e SV e TUE e SV. Por outro lado, não foi encontrada correlação entre as variáveis analisadas nos homens (ver tabela 4).

Tabela 4. Correlação linear de Pearson entre SV, sprint, PMMI, TUE, CAE e SVCM em mulheres e homens.

Sprint PMMI TUE CAE

r p r p r p r p Mulheres SV(cm) −0,66 0,02 0,58 0,05 −0,75 0,007 −0,54 0,08 SVCM(cm) -0,58 0,06 0,58 0,07 -0,73 0,07 0,34 0,36 Homens SV(cm) -0,37 0,20 -0,34 0,25 -0,29 0,32 -0,20 0,56 SVCM(cm) -0,54 0,05 -0,77 0,80 0,36 0,22 0,45 0,12 SV = Salto vertical; (cm) = Centímetros; SVCM = Salto vertical contra movimento; PMMI = Potência muscular de membros inferiores; TUE = Taxa de utilização da excêntrica; CAE = Ciclo alongamento-encurtamento; r = Correlação.

A figura 3 detalha os valores de assimetria individuais das atletas femininas. Do total de 11 atletas, 4 apresentaram valores de assimetria > 15%. Além disso, outras duas atletas apresentaram uma assimetria de 11%.

Figura 5. Descrição da assimetria do salto vertical unilateral das atletas femininas de TFAI.

A figura 4 detalha os valores de assimetria individuais dos atletas masculinos. Do total de 13 atletas, 3 apresentaram valores de assimetria > 15%, enquanto dois atletas apresentaram diferença bilateral de 11%.

6.2.2 Discussão

Os principais achados deste estudo são os seguintes: 1) A assimetria entre membros no SVCM em mulheres e homens não influencia na velocidade de sprint de 20 metros, SV, SVCM, potência e CAE; 2) as habilidades de SV realizadas bilateralmente estão associadas a tempos de sprint mais curtos de 20 metros e níveis mais altos de TUE apenas em mulheres; 3) A capacidade de SV e SVCM em homens não está associada à TUE, CAE, sprint de 20 metros e potência muscular.

Eventos competitivos no TFAI exigem que o atleta domine vários aspectos inerentes ao condicionamento físico em um cenário esportivo (103). Bellar et al. (5) sugeriram que a presença de sprints curtos (i.e., até 800m) nas competições TFAI apoiava a ideia da presença de uma associação entre desempenho anaeróbio e sucesso na modalidade. Além disso, Barbiere et al. (8) identificaram fortes correlações entre as classificações de atletas femininas e o desempenho de sprints de 50 e 400 m (r = 0,77 e r = 0,69, respectivamente) em uma competição oficial do TFAI. Além disso, essa metodologia de treinamento tem a capacidade de melhorar o desempenho atlético através de melhorias na resistência e potência muscular de atletas treinados (104) e, provavelmente, na capacidade de gerar potência para obter melhores desempenhos de velocidade no rugby (105) e maiores alturas no SV nas atividades de atletas de beisebol, basquete, vôlei e softbol (106). A potência é o produto da multiplicação da força pela velocidade, esse atributo físico é uma determinante chave no sucesso em vários tipos de esporte (107–109). Portanto, existe uma clara necessidade de investigar os fatores que podem aumentar a potência no esporte e reduzir os riscos de lesões.

Em relação à assimetria entre os membros no SVCM, não houve correlação com as variáveis de redução do desempenho acima mencionadas, corroborando com os achados de estudos anteriores (28,110,111). Segundo McGinnis (112) tanto a proporção quanto a direção da força e da potência desenvolvidas individualmente por cada segmento são combinadas para criar apenas um único vetor de força. Assim, a existência de desigualdades entre os membros poderia exercer um efeito negativo nas habilidades de salto e nos sprints (113). Além disso, o desempenho físico pode ser afetado por assimetrias antropométricas (113) e de força (114), embora os resultados de estudos anteriores sejam conflitantes quanto ao efeito das assimetrias entre membros na capacidade de saltar (71,115).

Embora alguns estudos (28,110,111) indiquem que o desempenho não é influenciado pela diferença entre os membros no SVCM, níveis de assimetria > 15% estão associados à incidência de lesões (68). No presente estudo, embora tenhamos identificado médias de

assimetrias de 9,5% em mulheres e 9,3% em homens, destacamos que sete atletas apresentaram valores acima do limite fisiológico (i.e., 15%). Em contraste, Trzaskoma et al. (116) avaliaram um grupo de mulheres saudáveis e identificaram médias de assimetrias de ~ 1%, e Yanci e Camara (117) identificaram uma média de 4,55% em jogadores amadores de futebol. Um aspecto metodológico comum nesses estudos é que ambos não se comparam entre pernas fortes e fracas; comparações foram feitas entre pernas dominantes e não dominantes. Como alguns autores demonstraram que determinados atletas tiveram desempenho de SV mais baixo em membros dominantes (79,118) a validade das medidas de assimetrias com base nas equações que usam comparações entre pernas dominantes e não dominantes é discutível. No entanto, ao usar essas informações, é possível que a escolha da equação possa impactar os resultados da assimetria entre membros e que o uso da equação proposta por Impellizzeri et al. (68) parece ser a opção mais apropriada.

Em nosso estudo, identificamos fortes correlações negativas entre SV e sprint (r = -0,66, p = 0,02) apenas em mulheres. A relação entre capacidade de salto e desempenho do sprint identificada no presente estudo concorda com os achados relatados na literatura (119,120). Asadi (121) indicou que esses resultados pareciam válidos porque essas ações compartilham aspectos biomecânicos e bioenergéticos comuns. Esse fato pode explicar a associação entre a habilidade do SV e o desempenho do sprint, considerando que no momento em que o participante inicia a corrida, existe uma aceleração na direção frontal no nível máximo. Por sua vez, essa aceleração depende da força gerada pelo músculo contra o solo e o tempo, vezes o tempo de aplicação (122). Além disso, um aspecto comum entre SV e sprint é representado pelo uso de energia elástica fornecida pelo CAE (123,124).

O CAE está presente em movimentos compostos por ações excêntricas seguidas por ações concêntricas. Nesse tipo de movimento, o CAE, através do acúmulo de energia elástica, potencializa a capacidade de geração de força com menores custos metabólicos (123). Portanto, Komi e Bosco (125) propuseram o uso do SVCM para avaliar o uso do CAE. No entanto, alguns autores questionam o uso desse tipo de movimento na avaliação do CAE, pois essa ação motora também depende de fatores coordenadores (126,127) o que poderia explicar a baixa correlação e a ausência de uma diferença significativa entre SVCM e CAE em mulheres (r = 0,34, p > 0,05) e homens (r = 0,45, p > 0,05) no presente estudo. Portanto, fatores biomecânicos, como a maior participação dos músculos extensores do quadril no contra movimento, podem justificar o alcance de maiores alturas no SVCM e não o acúmulo de energia elástica fornecido pelo CAE (128).

No entanto, comparações entre SV e SVCM representam a abordagem mais comum para avaliar a eficiência do CAE (129). Assim, um dos fatores avaliados em nosso estudo foi a TUE, uma referência do desempenho do CAE, que atinge valores acima de 1,00 para atletas treinados (78). Em nosso estudo, não encontramos correlações entre SVCM e TUE em mulheres (r = -0,73; p > 0,05) e homens (r = 0,36; p > 0,05). Vale ressaltar que a incapacidade de executar o SV corretamente em associação com o desempenho moderado do SVCM pode superestimar a TUE (129), provavelmente justificando nossos resultados.

7. CONCLUSÃO

Foi observado durante as 6 semanas a carga interna de treinamento que apenas o grupo iniciante apresentou distintas magnitudes com diferenças na monotonia e estresse do treinamento. Alguns praticantes com a carga de trabalho aguda: crônica fora da “safe zone”, o que pode caracterizar um maior risco de lesão. Além disso, verificou-se que apenas o grupo iniciante apresentou aumento no desempenho quando comparados aos grupos intermediário e avançado especialmente no salto vertical contra movimento e potência relativa. Em relação a assimetria entre membros, observamos que os altos índices de assimetria não se relacionam diretamente com o desempenho nos testes de velocidade e potência. Porém, alguns atletas apresentaram assimetrias acima do limiar de segurança o que pode caracterizar um maior risco de lesão.

No contexto da aplicação prática sugerimos aos treinadores, cientistas do esporte e demais profissionais da área envolvidos na modalidade, que o gerenciamento de cargas de trabalho individuais deve ser uma constante na modalidade, com objetivo de ajustar e optar por cargas de trabalho condizentes com o nível de condicionamento físico e respeitando a individualidade dos praticantes. Além disso, registrar cargas de trabalho agudas e crônicas possibilita aos treinadores a identificação individual dos praticantes que estão sob estado de fadiga ou de ganho de aptidão. Dessa forma, ferramentas que sejam acessíveis, eficientes e não- invasivas como a percepção subjetiva de esforço da sessão fornecem resultados simples e objetivos sobre as cargas de trabalho e adicionalmente o estado de prontidão dos atletas. O controle periódico deverá auxiliar o planejamento e organização do treinamento com a finalidade de que os praticantes possam atingir o ápice da forma física com menores riscos de lesões. Sugerimos ainda, que os treinadores busquem o aperfeiçamento de outras capacidades fundamentais para o sucesso no esporte, especialmente para praticantes intermediários e avançados, uma vez que estão mais próximos de seus limiares de desempenho. Por fim, sugerimos a utilização de saltos verticais para verificação de assimetrias entre membros com objetivo de atenuar o risco de lesão em seus praticantes.

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