• Nenhum resultado encontrado

SUMÁRIO 1 Introdução

R- D Placa cimentícia D

7. ESTUDO DE CASO

7.2. Dados de identificação, utilização e sistema construtivo

7.3.1. Estudo de Caso

Durante a análise dos resultados do estudo de caso 1, pode-se perceber que houve uma falha no não atendimento da utilização da fita adesiva, “flashing”, nos vértices das aberturas das janelas, item de extrema importância, pois atua como barreira contra a penetração da água e garante a vedação e estanqueidade da estrutura, conforme Figura 79.

Outra irregularidade foi encontrada no tratamento de juntas, onde não foram seguidas as recomendações do fabricante em algumas placas cimentícias no período da montagem, e além disso algumas juntas de dilatação estavam superiores a 3mm, como pode ser observado na Figura 80.

Figura 79 - Vão das janelas sem instalação do flashing

Fonte: Acervo da autora.

Figura 80 - Juntas de dilatação em desacordo

Fonte: Acervo da autora.

Uma das desvantagens do método embutido é a de não poder corrigir o possível desalinhamento da fachada, mas neste caso ainda houve um agravante devido à falta de alinhamento e prumo entre os painéis, o que ocasionou desnível entre pavimentos e ainda mais o desalinhamento na fachada, o qual pode ser perfeitamente verificáveis dos pavimentos superiores (Figura 81). Além disso, ainda não foi colocada a manta asfáltica e banda acústica entre os painéis e o piso dos pavimentos (Figura 82), e esse contato direto aço-concreto, foi ponto para ocasionar a oxidação e corrosão dos perfis.

Figura 81 - Desalinhamento da fachada

Fonte: Acervo da autora.

Figura 82 - Falta de manta asfáltica entre aço e concreto

Fonte: Acervo da autora.

Um dos principais erros ocorridos nesta edificação foi na região das aberturas de janelas. Em alguns casos foi encontrado divergência nas medidas das aberturas em relação as esquadrias, onde a medida da altura da abertura era superior a 1,21m (Figura 83). Nestes casos, as esquadrias que eram menores do que o vão, tiveram que ser adaptadas nas aberturas das janelas com a colocação de filetes de placa cimentícia (parte externa) e filete de gesso acartonado (parte interna) para fechamento total do vão.

Figura 83 - Abertura do vão de janela maior do que tamanho da esquadria

Fonte: Acervo da autora.

Devido a diversos fatores, como exposição das intempéries, como chuva e vento, dilatação térmica das placas cimentícias e falta da instalação do flashing, com o passar do tempo, começaram-se aparecer inúmeros focos de infiltração nas janelas (Figura 84).

Figura 84 - Infiltração nas janelas

Fonte: Acervo da autora.

Infelizmente como a estanqueidade não pode ser garantida nessa região, a água que infiltrou para parte de dentro do edifício (Figura 85), somada com a paginação errada das placas também de gesso acartonado acarretou na manifestação de trincas contornando as placas na região abaixo das esquadrias (Figura 86).

Figura 85 - Infiltração na parte interna da janela

Fonte: Acervo da autora.

Figura 86 - Formação de trinca devido ao posicionamento errado das placas

Fonte: Acervo da autora.

7.3.2. Estudo de caso 2

Durante a vistoria no estudo do caso 2, pode ser observado inúmeras irregularidades, desde erros de projeto até erros de execução. Nesta obra foi utilizado o método de painéis, mas nos requadros realizados em fábrica, apresentaram trincas no encontro das placas (Figura 87).

Além disso, a placa de OSB dos painéis onde havia contato com o chão estava sem o espaçamento conforme norma do fabricante e a membrana estava com “rasgos”, aumentando ainda mais o risco de patologias futuras. Foi verificado também

que nos painéis, em alguns casos haviam trincas nos requadros, no encontro das placas cimentícias (Figura 88).

Figura 87 - Trincas no requadro do painel

Fonte: Acervo da autora.

Figura 88 – Formação de trinca na quina da parede

Fonte: Acervo da autora.

Na Figura 89, observa-se cortes nos painéis externos de maneira e com ferramentas incorretas, prejudicando a estanqueidade e a integridade dos materiais, além do acabamento final do produto. Já na Figura 90, verifica-se a exposição dos materiais internos do painel sem os devidos cuidados para a reconstituição do mesmo.

Figura 89 - Corte incorreto

Fonte: Acervo da autora.

Figura 90 - Exposição de materiais

Nas juntas entre os painéis foi utilizado um produto onde a recomendação de espessura era de 6mm, mas durante algumas vistorias foi possível ver na obra as juntas superiores a 32mm (Figura 91). Foi verificado que o motivo das juntas estarem superiores as recomendações (Figura 92), foi o fato de que o detalhamento apresentado pelo projeto estava incorreto.

Figura 91 - Juntas acima do recomendado pelo fabricante

Fonte: Acervo da autora.

Figura 92 - Juntas espessas devido ao detalhamento incorreto de projeto

Fonte: Acervo da autora.

Na obra foi descoberto que o terceirizado de instalações realizou furos nos painéis (Figura 93), corte nos perfis (Figura 94) e no contraventamento (Figura 95) e não fez os devidos tratamentos para correção. Erros de patologia como esses, se não corrigida a tempo e não tomada as medidas para correção, caracteriza perda de garantia estrutural por parte do projeto, pois coloca em risco a instabilidade da estrutura. Além disso, o terceirizado danificou a camada de revestimento do painel (Figura 96 e Figura 97), criando-se um ponto de absorção de umidade para o interior do painel.

Figura 93 - Corte indevido da fachada

Fonte: Acervo da autora.

Figura 94 - Corte indevido do montante

Fonte: Acervo da autora.

Figura 95 – Corte no contraventamento

Fonte: Acervo da autora.

Figura 96 - Dano na camada de revestimento

Figura 97 - Estanqueidade comprometida

Fonte: Acervo da autora.

Outro ponto agravante que foi visto em obra, foi em relação ao prumo e aos esquadro dos painéis que podem ser visto na Figura 98 e Figura 99, pontos que deveriam ter sido acompanhados antes da execução das paredes, mas que devido à falta de inspeção e qualidade dos montadores, ocasionaram nessas falhas.

Figura 98 - Falta de prumo

Fonte: Acervo da autora.

Figura 99 - Falta de esquadro

Fonte: Acervo da autora.

Em algumas das aberturas de janelas o basecoat foi executado de maneira incorreta gerando trincas (Figura 100). Em alguns casos mais graves o acabamento foi comprometido, pois estavam passando uma grossa camada de massa por cima de uma camada já existente, gerando assim imperfeições para realizar o acabamento

final da fachada (Figura 101). E na Figura 102, pode ser observado o tratamento no encontro de painéis, que devido à má execução, após a cura teve-se o basecoat trincado, gerando um ponto de infiltrações no painel.

Figura 100 – Trinca no basecoat

Fonte: Acervo da autora.

Figura 101 - Acabamento mal executado

Fonte: Acervo da autora.

Figura 102 - Tratamento de juntas sobre basecoat danificado

Fonte: Acervo da autora.

Foi constatado que em alguns pontos, não foi respeitada a orientação do fabricante, quanto a instalação da tela no tratamento de juntas (Figura 103). Ou então, a tela não foi bem selada, utilizando-se a massa de tratamento incorreto no requadro das janelas (Figura 104). Nesta mesma figura é possível observar outro ponto

incorreto, onde a montagem das placas cimentícias foi realizada no mesmo alinhamento das esquadrias, sendo que o correto é fazer o corte em “C”, conforme a Figura 27.

Figura 103 – Falta de tela no tratamento de juntas

Fonte: Acervo da autora.

Figura 104 – Requadro da janela mal executado

Fonte: Acervo da autora.

Os painéis foram locados fora de prumo e com ressalto, gerando falhas no sistema de encaixe de painéis, além do painel da platibanda estar locado com 4 cm fora do prumo (Figura 105). Neste local também pode ser observado o corte incorreto de placa cimentícias (Figura 106), gerando falhas no tratamento de juntas, que se caracteriza como um possível ponto de manifestação patológica.

Figura 105 - Platibanda fora de prumo

Fonte: Acervo da autora.

Figura 106 - Corte incorreto das placas cimentícias

Fonte: Acervo da autora.

7.3.3. Estudo de caso 3

Durante a visita na edificação do estudo de caso 3, puderam ser verificados alguns pontos de infiltração e trincas pelo edifício. No relatório de vistoria de manutenção foi identificado na fachada na região da platibanda, que os pontos que tem contato constante com água, estão sofrendo um processo acelerado de degradação. O que tem gerado grandes manifestações patológicas como: estufamento de placas (Figura 107), desplacamento, trincas nas juntas (Figura 108), e umidade prolongada, gerando mofo (Figura 109).

Figura 107 - Estufamento e trinca das placas cimentícias

Figura 108 - Trinca nas juntas das placas

Fonte: Acervo da autora.

Figura 109 - Manchas devido a umidade

Fonte: Acervo da autora.

O mesmo cenário pode ser observado alguns pontos na fachada externa. É possível identificar nas placas que possuem o revestimento cerâmico está havendo o desplacamento das peças cerâmicas (Figura 110) e com manchas de umidade (Figura 111) quando em vistoria no local. Devido a esses problemas, as placas cimentícias (na parte externa) e placas de gesso acartonado (na parte interna) estão comprometidas.

Figura 110 - Desplacamento de peças cerâmicas

Fonte: Acervo da autora.

Figura 111 - Machas de umidade

Fonte: Acervo da autora.

Da mesma forma como encontrado na platibanda, o tratamento de juntas das placas cimentícias foi ineficiente, o que ocasionou muitas manifestações patológicas nessa região (Figura 112), acarretando não apenas em seu aspecto visual, mas comprometendo sua estanqueidade.

Figura 112 - Infiltração nas juntas das placas

Fonte: Acervo da autora.

A justificativa do porquê dessa manifestação patológica, é devido que a tecnologia do tratamento de juntas das placas cimentícias adotadas na época, no que diz respeito à resistência às tensões hidrotérmicas, não eram tão eficientes como as soluções hoje disponíveis no mercado. Diante disso, foi sugerido pelo mesmo fornecedor que fez o revestimento original do edifício, que fizessem a substituição parcial ou total das placas e um novo tratamento nas juntas.

Outro problema identificado na fachada externa foi em relação a uma grande trinca encontrada em um dos lados do edifício, como mostra na Figura 113, a justificativa do responsável pela manutenção da edificação, é que essa manifestação patológica apareceu devido a sua base, onde por trás existe uma interface entre estrutura de concreto e o sistema light steel framing.

Figura 113 - Trinca na fachada externa

7.3.4. Estudo de caso 4

No estudo de caso 4, foi utilizado o método de montagem painelizado, onde toda montagem do painel, incluindo os perfis (montantes, guias), placas cimentícias, OSB, placa de gesso acartonado, instalação de lã mineral, e possíveis instalações hidráulicas e elétricas já foram montadas em fábrica e levadas para instalação do painel completo na obra.

Um dos erros nessa obra, foi a da instalação alinhada das placas cimentícias e OSB no encontro dos painéis (Figura 114). Uma vez que a recomendação para fachadas com junta invisível é que as placas cimentícias sempre estejam defasadas conforme Figura 28. E por essa razão, como no encontro dos painéis não houve esse desalinhamento das placas tanto cimentícias como de OSB, na Figura 115, é possível observar a marcação da divisa desses painéis, mesmo após o acabamento final. Uma solução para este caso seria a colocação de juntas de dilatação ou frisos entre os pavimentos, para que essa divisão não ficasse tão marcada.

Figura 114 - Ligação dos painéis durante a execução.

Fonte: Acervo da autora.

Figura 115 - Marcação da divisa dos painéis após acabamento final.

Fonte: Acervo da autora.

Um outro ponto observado durante a vistoria no edifício, foi em relação a fissuração dos peitoris, utilizadas como pingadeira na região da abertura da janela.

Acredita-se que devido a movimentação térmica tanto do aço, como da placa cimentícia, aliada com a exposição do peitoril no sol, podem ter gerado microfissuras (Figura 116) na rocha, que com o passar do tempo foram aumentando, chegando a facilitar a entrada de água para o interior do apartamento (Figura 117).

Figura 116 - Trinca no peitoril da janela na parte externa

Fonte: Acervo da autora.

Figura 117 - Trinca no peitoril e infiltração na parte interna.

Fonte: Acervo da autora.

7.3.5. Estudo de caso 5

No estudo de caso 5, houve um problema de locação da parede curva em uma parte do raio da curvatura externa. E ainda foi constatado que, as placas cimentícias nessa parede curva foram instaladas fora de alinhamento e planicidade, e além disso o tratamento das juntas das placas foi realizado com acabamento inapropriado, conferindo ressaltos e irregularidades nas fachadas conforme Figura 118. Assim como nas paredes curvas, na Figura 119, as placas cimentícias começaram a ser instaladas desalinhadas e foram subindo fora do alinhamento.

Figura 118 - Placas cimentícias instaladas fora do alinhamento

Fonte: Acervo da autora.

Figura 119 – Desalinhamento da parede.

Fonte: Acervo da autora.

Em outro ponto (Figura 120), algumas placas estavam se desprendendo da estrutura devido a insuficiência de parafusos aplicados para fixação, ou seja, o espaçamento desses parafusos não está de acordo com o projeto. Dessa forma, não houve resistência necessária para suportar a força que a placa faz contra a curvatura da parede, necessitando então reparafusar as placas com os devidos espaçamentos. Além disso, é possível observar na mesma imagem que as placas não estão no ângulo correto apresentando um espaço vazio no encontro das placas, comprometendo assim sua estanqueidade.

Figura 120 – Placa cimentícia desprendendo

Fonte: Acervo da autora.

Além dos espaçamentos incorretos dos parafusos na Figura 121, é possível observar também que o tratamento de juntas entre as placas cimentícias ficou muito espesso e muito mal acabado.

Figura 121 – Tratamento de juntas muito espesso

Fonte: Acervo da autora.

Devido a dilatação térmica das placas cimentícias e um tratamento inadequado no requadro da quina de paredes, é possível que possam haver trincas devido a essa movimentação. E essas trincas (Figura 122) comprometem a estanqueidade dessa região, podendo haver infiltrações.

Figura 122 - Fenda no encontro das paredes

Fonte: Acervo da autora.

Em um outro ponto, pode-se observar a Instalação incompleta das pastilhas. Como a mesma não ultrapassava a parte superior do painel (Figura 123), provavelmente, a água proveniente do chapuz escorria para dentro da estrutura provocando vazamento na parte interna.

Figura 123 - Instalação incompleta das pastilhas. As mesmas não estão atingindo o topo da parede

Fonte: Acervo da autora.

Além disso, em alguns pontos o acabamento no rejunte e na instalação dos peitoris ficaram muito rústicos e com má qualidade (Figura 124). Esse tipo de serviço

é um grande foco para aparição de patologias como fissuração e infiltração de água, que se não tratado poderá gerar ainda mais complicações.

Figura 124 - Existência de trincas nos rejuntes

Fonte: Acervo da autora.

Neste estudo de caso foi detectado que os vidros não foram cortados conforme projeto e por isso, os vãos das esquadrias ficaram maiores, apresentando grandes fendas entre chapas (Figura 125 e Figura 126), comprometendo a estanqueidade. Além disso na parte externa, houve uma má vedação com silicone nas esquadrias. Nestes casos os vidros foram substituídos, com tamanhos compatíveis para completa vedação.

Figura 125 - Esquadrias com fenda vertical no vão

Figura 126 - Fenda entre chapas na horizontal

Fonte: Acervo da autora.

Ainda em relação as esquadrias, pode ser observado que o tipo de esquadria escolhido pelo cliente não possuía saídas para drenagem da água (Figura 127) que possivelmente penetrasse para dentro da esquadria. Ficando a água acumulada, corre-se um grande risco de infiltração e degradação de todo o sistema.

Figura 127 - Falta de drenagem da água

Fonte: Acervo da autora.

E por último, pode ser contatado trincas nas placas cerâmicas da fachada (Figura 128) com grandes extensões. Acredita-se que elas possam ter surgido devido

à necessidade dos materiais se dilatarem ou ainda uma possível ocorrência de abatimento de piso, devido à incorreta compactação dos solos. Em casos como esse, é necessária uma avaliação de forma a apurar as possíveis causas e assim prover uma solução cabível.

Figura 128 - Trinca na fachada

Fonte: Acervo da autora.

7.3.6. Estudo de caso 6

No estudo de caso 6, foi constatado inúmeros erros de execução, neste primeiro ponto, a montagem da marquise deveria ser refeita, pois a mesma foi executada fora do esquadro e fora de alinhamento, conforme mostra a Figura 129, e que se não corrigir, pode causar problemas futuros.

Figura 129 - Marquise fora do esquadro

Outro ponto, foi que alguns perfis foram cortados para compatibilização da parte hidráulica e elétrica, e pelo material ter ficado alguns meses exposto é necessário que os pontos que tiverem esses cortes fossem limpos e tratados novamente para garantir que com o tempo o material não sofra com ação de oxidação.

Em relação as placas de OSB foi observado que as bordas de algumas placas não estavam seladas conforme recomendação do fabricante, e além disso algumas placas não apresentavam juntas de dilatação. Com isso em alguns locais da obra apresentaram trincas e fissuras, conforme mostra a Figura 130.

Figura 130 - Fissura no basecoat

Fonte: Acervo da autora.

O agravante nesse estudo de caso, foi de que a empresa contratada para a montagem e instalação do sistema possuía uma mão-de-obra não qualificada e não fazia inspeções diárias dos serviços, ficando ao cliente a responsabilidade de inspecionar a sua obra. O cliente desconfiando do serviço, contratou uma assessoria especializada que identificou inúmeras irregularidades na execução. Na Figura 131 e Figura 132 é possível visualizar, a falta do tratamento das juntas, sem o devido espaçamento das placas cimentícias, sem a tela e o devido tratamento nas juntas.

Figura 131 – Falta do uso de tela no tratamento de juntas

Fonte: Acervo da autora.

Figura 132 - Tratamento de juntas errado

Fonte: Acervo da autora.

Outro ponto observado foi em torno das aberturas de janelas, percebe-se na Figura 133, um desalinhamento dos montantes próximo a abertura da janela. De acordo com o projeto estrutural, nessa situação o montante deveria acompanhar o seu alinhamento e não ser executado deslocado, além disso não foi instalado a verga em cima da esquadria, comprometendo assim a sua estrutura. Outro detalhe, é em relação ao corte da membrana, não foi respeitada o processo de instalação da membrana e nem instalado o “flashing” nos vértices da abertura.

Figura 133 - Erro estrutural e no corte da membrana hidrófuga

8. DISCUSSÃO