Apêndice I Questões Norteadoras Grupo Focal (Etapa 2)
CAPÍTULO 2. CAMINHOS METODOLÓGICOS
2.3 Descrição das Etapas da Pesquisa
2.3.2 Etapa 2: os dispositivos em constituição e sua operacionalização
Como já foi explorado no Capítulo 1, sabemos que em países como França e Canadá, o estágio curricular apresenta avanços seguindo uma perspectiva de formação voltada para a profissionalização docente, tendo como um de seus elementos a Análise de Práticas (ALTET, 2000).
Já no Brasil, há lacunas nesse sentido, não havendo um programa que auxilie as universidades e escolas a realizarem propostas que se aproximem desse aspecto, ocorrendo que muitas vezes, os estágios curriculares nos cursos de licenciatura permaneçam na perspectiva de formação voltada para a tentativa-erro e a aprendizagem por modelos (TARDIF, 2013). Portanto há necessidade de se superar esse quadro e pensar em estratégias de acompanhamento de estagiários.
É nesse contexto que se insere a segunda parte do nosso trabalho de campo. Realizada de fevereiro à julho de 2014, corresponde ao momento de elaboração, desenvolvimento e avaliação da proposta e dos dispositivos. Assim, realizamos: diálogos com a Supervisora a fim de construir dispositivos de formação; acompanhamento da disciplina na universidade; retorno às escolas realizando novos grupos focais.
a) Construção de dispositivos e Acompanhamento da disciplina
Após a transcrição, leitura e pré-análise de todos os documentos advindos dos Grupos focais e das observações realizadas na disciplina, o material foi enviado à Supervisora. Realizamos novamente a leitura dos dados seguida de uma pré- seleção dos pontos importantes abordados pelos participantes, bem como daqueles identificados nas observações.
Iniciamos uma série de encontros individuais, nos quais conversamos sobre as intenções de cada uma, nossa compreensão sobre o processo de formação e de estágio e sobre os objetivos da pesquisa. Nesse momento, sabíamos que deveríamos sistematizar os aspectos encontrados, mas ainda não tínhamos claro como faríamos.
Assim, com as leituras que tínhamos em comum e com os elementos pontuados pelos Grupos Focais, a cada encontro rascunhávamos um plano, um modo de realizar o estágio com os estudantes desse ano, possibilitando sua inserção na escola de modo que vivenciassem uma experiência e refletissem sobre a mesma ao mesmo tempo em que os professores pudessem ser agentes do processo formativo do futuro docente durante os estágios.
Aos poucos percebemos que o caminho seria criar dispositivos de formação para trabalhar na disciplina. Assim, nossos dispositivos107 tomaram forma e foram nomeados de Roteiro de Acompanhamento Analítico-Reflexivo (RAAR), direcionado aos estagiários; e Roteiro de Acompanhamento da Prática de Ensino
(RAPE) dirigido aos professores da escola.
Iniciaram as aulas da disciplina teórica na universidade. A pesquisadora esteve presente emtodos os encontros com os estagiários, totalizando 10 aulas e aproximadamente 40 horas de acompanhamento. Nesse ano haviam 42 estudantes matriculados, sendo dois do sexo masculino e 40 do sexo feminino, idades entre 19 e 50 anos, com predomínio de jovens entre 20 e 25 anos. Foram 32os estagiários que realizaram os estágios nas escolas do município de Rio Claro, e os outros realizaram em municípios da região.A Supervisora apresentou a pesquisadora aos estudantes, explicando sobre a pesquisa e todos consentiram nossa presença durante as aulas.
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A cada momento da disciplina (início, meio e fim) foi apresentado um tipo de instrumento, para que os estagiários pudessem acompanhar seu próprio processo de inserção e desenvolvimento na escola. O Dispositivodirecionado aos professores também foi apresentado aos estudantes, a fim de constatar se nenhum deles se sentiria constrangido com algum tipo de comentário crítico que o professor pudesse realizar.
Supervisora e pesquisadora avaliavam e adequavam os próximos dispositivos a serem utilizados, de acordo com o que os estagiários necessitavam.Assim, foram se constituindo ao longo da disciplina. Pensamos diversas estratégias durante as aulas, de como dinamizar as experiências trazidas pelos estagiários e auxiliá-los na reflexão sobre o ocorrido. Não foi algo fácil, pois a todo o momento os desafios nos moviam a pensar, mudar, avaliar se estava adequado aquele modo de realizar o estágio.
Mas por fim, todo o processo do estágio, do início ao fim, da construção de um plano de trabalho ao relatório final,da vivência na escola à reflexão após a prática, tudo foi sendo construído, reconstruído, pensado junto com a Supervisora e informalmente com os estudantes e professores das escolas, quando esporadicamente emitiam sua opinião sobre os dispositivos.
A síntese das atividades desenvolvidas na disciplina estádisponível no quadro a seguir, porém destacamos os dias 25/04, 09/05 e 16/06, em que há a indicação da atividade realizada por meio de Grupos de Trabalho, que consiste na divisão dos estudantes por ano em queestão atuando no ensino fundamental. Nesses grupos, a ideia é que eles realização a exposição e reflexão de suas práticas, de modo que os estagiários possam trocar experiências sobre o estágio.
Quadro 9 - Acompanhamento da disciplina – (Etapa 2)
Data Atividades realizadas
14/03
- Início da aula;
- Apresentação e explicação dos documentos relativos ao estágio (Acordo de Cooperação e Termo de Compromisso; fichas de estágio; cartas de apresentação);
- Apresentação de parte do Roteiro de Acompanhamento Analítico- Reflexivo (Expectativas sobre o estágio; Documento “Ida à escola”). 21/03
- Diálogo e resolução de aspectos organizacionais do estágio;
- Apresentação do Roteiro de Acompanhamento da Prática de Ensino aos estagiários;
28/03 - Interrupção do Estágio das escolas - Explicação sobre Sequências Didáticas e Projetos de Ensino; – motivos institucionais108;
04/04 - Socialização sobre o desenvolvimento do estágio nas escolas, relação inicial com a professora etc.
11/04
- Explicação e elaboração do Roteiro do Plano de Trabalho; - Socialização e discussão da “Reflexão 1” realizada no Facebook; - Explicação sobre os Documentos 1 e 2 (Roteiro de Acompanhamento da Prática de Ensino).
25/04
- Entrega do Plano de Trabalho;
- Apresentação de parte do Roteiro de Acompanhamento Analítico- Reflexivo (Reflexão sobre a ação);
- Formação dos grupos de trabalho
09/05 - Devolutiva dos Planos de Trabalho aos estagiários - Formação de grupos de trabalho - Atividade de Desprivatização da prática
16/05
- Formação de grupos de trabalho
- Atividade de Desprivatização da prática
- Socialização da discussão realizada nos grupos – sobre os estágios, a relação com a escola, com os coordenadores pedagógicos etc.
13/06109 - Discussão sobre o andamento dos Estágios
- Esclarecimento de duvidas sobre escrita do Relatório Final 27/06 - Entrega do Relatório Final - Confraternização com estagiários e duas professoras parceiras.
A disciplina iniciou-se em março e teve sua finalização no mês de junho. Os estágios nas escolas também ocorreram nesse período.No próximo item expomos como foram realizadas as apresentações dos dispositivos nas escolas, que ocorreram em concomitância com o estágio.
b) Apresentação dos dispositivos formativos aos professores.
Após a fase de elaboração dos dispositivos descrita no item ‘a’, a Supervisora entrou em contato com as escolas para marcar um encontro no qual pudéssemosapresentar a proposta e consultar os professores e coordenadoras se estavam contemplados os elementos discutidos nos Grupos Focais. As escolas envolvidas disponibilizaram um espaço no HTPC110, exceto a EscolaA que, pela demanda das atividades escolares, não pode nos receber nesta etapa.
Ao apresentar o dispositivo, as professoras responderam de maneira positiva, destacando a facilidade de se ter um instrumento com estas características para
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Por questões organizacionais e institucionais, foi necessário que os estagiários aguardassem a assinatura de todos os Termos de Compromisso para que retornassem às escolas.
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Os docentes da universidade entraram em greve no dia 26/05, permancendo até o mês de setembro. Sendo assim, alguns encontros com os estagiários não ocorreram, em decorrência das discussões sobre a greve. No entanto, mesmo com este impasse, o compromisso com o acompanhamento do processo de estágio foi mantido.
110 Nestes encontros, a pesquisadora esteve presente enquanto observadora, registrando os principais aspectos
conversar com o estagiário, pois muitas vezes relataram que não sabiam se podiam interferir nas aulas, como e o que abordar com o estagiário sobre certos aspectos. As professoras também foram orientadas a utilizar os documentos somente se tivessem disponibilidade, não sendo obrigatório o preenchimento.Segue um quadro com as datas e as visitas realizadas em cada escola:
Quadro 10 - Apresentação dos dispositivos (Etapa 2) Escolas Datas das visitas em HTPC
Escola B 24/03
Escola F 28/04
Escola G 14/04
Escola K 24/03
Escola L 07/05
Tanto estudantes quanto professores foram orientados de que esses roteiros não possuíam finalidades avaliativas e investigativas. Isso quer dizer que os dispositivos são de uso único e exclusivamente dos próprios estagiários para refletirem sobre sua prática e sua formação, bem como para oferecer um papel sistematizado ao professor que os recebe.
Para além desses dispositivos, criamos ainda um recurso de comunicação
online em uma rede social, sendo um grupo com os estagiários e um grupo restrito
aos professores que receberam estagiários em 2014. Com esse recurso, os estagiários poderiam expor suas dúvidas e acontecimentos sobre o estágio, compartilhar atividades com os colegas, dentre outros aspectos. Para os professores, foi uma forma de manter um contato, mesmo que restrito, para exporem suas dúvidas ou relatar algo sobre seus estagiários.
Ao finalizar as atividades dos itens ‘a’ e ‘b’ deste tópico, sentimos a necessidade de saber como foi para cada grupo o contato com os dispositivos. Segue no próximo item esse momento.
c) Discussão sobre os dispositivos: novos grupos focais
Como relatamos, fizemos a primeira garimpagem (Etapa 1) na tentativa de nesta segunda etapa elaborarmos ou propormos formas de acompanhamento de
estágio. Chegamos aos nossos dispositivos (RAAR e RAPE) e então precisamos pensar e avaliar se eles se constituem realmente como um instrumento de acompanhamento formativo, se atingem as expectativas de todos os envolvidos e se há algo a melhorar ou modificar.
Para isso, realizamos novos Grupos Focais, mas com outro enfoque e outra intenção que os primeiros111. Trabalhamos duas diferentes categorias de participantes dessa vez: professores e estagiários.Ocorreram três GFs: dois nas escolas (GF2-B e GF2-G) e um com os estagiários112.
Nesse momento da pesquisa enfrentamos um desafio relacionado ao tempo e à organização institucional: deveríamos aguardar o término dos estágios (que geralmente ocorre entre a última semana de junho e a primeira de julho) para nos encontrarmos com os professores, bem como com os estagiários. No entanto, nesse período os professores entraram em recesso na escola e a universidade estava em greve, portanto encontrar com esses grupos não foi algo fácil. Poderíamos ter marcado tais Grupos no segundo semestre, porém nesse período a pesquisadora estaria em situação de estágio no exterior, dificultando ainda mais esta etapa da coleta de dados.
Mesmo com tais impasses e sem a finalização da disciplina de estágio, retornamos às escolas no final do mês de junho para estabelecermos novo contato e talvez a possibilidade de marcar um encontro. Nossa opção foi por convidar a equipe gestora e todos os professores que receberam estagiários em 2014 e que tiveram algum contato com os dispositivos.
As escolas, como sempre, foram muito receptivas e compreensivas. A Escola
B e a Escola G113 prontamente reuniram os professores e marcaram na mesma
quinzena um encontro. Readequaram horários dos professores para que pudéssemos ter um momento de diálogo. Desta etapa participaram seis professoras e uma coordenadora. Segue um quadro para melhor visualização dos participantes por escola e data de realização dos grupos:
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As questões norteadoras estão no Apêndice I
112Um exemplo das transcrições dos grupos focais está disponível no Apêndice J. 113
Com as outras escolas ainda não foi possível realizar os grupos por conta dos seguintes fatores: recesso dos professores (mês de julho); Exame de qualificação da pesquisadora (06/08); Ida da pesquisadora para um estágio de pesquisa no exterior (20/08/2014 à 13/01/2015).
Quadro 11 - Grupo Focal 2 – Participantes – (Etapa2 – 2014) Escolas Datas Participantes
Escola B 01/07/2015 CB-2 PB-2 PB-3 PB-4 PB-5 Escola G 30/06/2015 PG-1 PG-2 Total 7
É possível observar que na Escola B duas participantes da Etapa 1 se mantiveram (CB-2 e PB-2) e tivemos maior aderência, contando com mais três professoras. Jána Escola G, que não havia participado da Etapa 1 da pesquisa, a colaboração foi imediata quando fizemos o convite. Nessa escola somente duas professoras receberam estagiários em 2014, sendo as mesmas a participarem do GF.
Os grupos foram realizados nas escolas, no horário escolhido pelas coordenadoras. Na Escola G o grupo foi realizado durante o HTPC das professoras. O tempo de gravação foi de 32 minutos. Já na Escola B a coordenadora organizou um horário em que todas as professoras estivessem em HTPI. O grupo teve duração de 21 minutos, por conta do horário de trabalho em que as professoras se encontravam, mas foram abordados os principais pontos.
No que diz respeito ao grupo dos estagiários, como já apontamos anteriormente, a universidade estava em greve e havia a dificuldade de os estudantes estarem na cidade nesse período. De qualquer maneira, utilizamos como recurso de comunicação o grupo criado em rede social para realizar o convite para aqueles que estivessem disponíveis a participar. Muitos manifestaram interesse em participar, no entanto, moravam em outra cidade e não poderiam estar presentes para realizar um grupo focal, dentre outros motivos.
Duas estudantes (E1 e E2) tiveram a possibilidade de ir até a universidade e realizar o grupo focal no dia 18/08 na própria universidade, horário escolhido pelas estudantes, com duração de 40 minutos de gravação.
Os dados dos grupos foram transcritos e devolvidos aos participantes. Posteriormente realizamos a leitura e análise, identificando possíveis elementos para a reestruturação dos dispositivos.
2.3.3 Etapa 3: dispositivos em desenvolvimento e avaliação
A última etapa de nossa investigação teve como principal função acompanhar mais uma turma de estagiários, de modo que pudéssemos observar a maneira como um grupo diferente de estudantes se apropriou dos mesmos dispositivos que a turma de 2014 teve contato. Realizamos então mais uma avaliação com novos GFs a fim de observar o que permanece enquanto um núcleo central dos instrumentos e o que de fato pode ser adequado a cada contexto e realidade. Com isso, nossa pesquisa possui um ciclo metodológico de elaboração, avaliação e reelaboração. Foram realizados os seguintes passos: reuniões com a Supervisora; acompanhamento da disciplina na universidade; grupos focais.
a) Encontros com a Supervisora e Acompanhamento da disciplina No início do mês de abril foram realizados alguns encontros com a professora Supervisora, a fim de conversar sobre o ano anterior, bem como pensar em novas ideias para desenvolver o estágio, os dispositivos.
Pensamos também em como readequá-losperante o desafio relacionado ao tempo, pois no ano de 2015 a disciplina de estágio teve uma peculiaridade: iniciou na segunda quinzena do mês de maio e finalizou em 31 de agosto114. Considerando que no mês de julho as escolas entram em recesso, os estagiários tiveram um tempo restrito para desenvolver as etapas do estágio: plano de trabalho; desenvolvimento do estágio; relatórios.
As aulas da disciplina iniciaram no dia 08/05 e todos os encontros foram acompanhados pela pesquisadora, totalizando onze aulas e 44 horas de acompanhamento. Contamos com 41 estudantes que concluíram as disciplinas, 37 pertencem ao sexo feminino e quatro ao sexo masculino. 31 estudantes realizaram estágio na rede municipal de Rio Claro.
Seguindo a mesma lógica temporal do estágio, durante as aulas a Supervisora apresentava os dispositivos, conforme a necessidade dos estagiários. Nesse ano foi possível realizar por um período maior uma dinâmica de grupos de trabalho com os estagiários. Esta dinâmica consistiu na realização de um trabalho
114 Por conta da greve de 2014, a Unesp
– IB, Rio Claro, reorganizou o calendário dos estudantes repondo todas as aulas prejudicadas durante o período de greve. Assim, o primeiro semestre de 2015 teve início em 27 de abril e término em 31 de agosto. Geralmente o início do ano letivo nesta universidade ocorre na primeira semana de março e finaliza as atividades do semestre na primeira semana de julho.
de desprivatização da prática, no qual os estudantes se reuniam em pequenos grupos divididos por faixa etária em que estavam atuando. Nesses grupos a ideia era que eles escolhessem uma aula que tivesse realizado a regência, e refletissem por meio de alguns pontos específicos (descritos no tópico 3.3). Criamos também uma ferramenta online de comunicação em uma rede social, espaço utilizado pelos estagiários para compartilharem principalmente as dúvidas. O resumo das atividades desenvolvidas durante a disciplina está no quadro a seguir.
Quadro 12 - Acompanhamento da disciplina (Etapa 3)
Data Atividade
08/05 - Apresentação da disciplina; - Dúvidas sobre contrato de estágio;
15/05
- Dúvidas sobre os contratos de estágio - Escrita das expectativas do estágio - Socialização das expectativas
- Socialização da compreensão de escola pública 22/05 - Apresentação do dispositivo “Ida à escola”115
29/05
- Devolução dos contratos de estágio assinados - Orientação com relação à chegada à escola;
- Orientação para a preparação do Plano de Trabalho; - Apresentação dos documentos a serem preenchidos pelos professores.
12/06 - Orientação sobre Plano de Ensino, Projeto Pedagógico, Projeto político - - Pedagógico; sequencia didática; plano de aula. 19/06 - Apresentação dos Roteiros de Acompanhamento - Entrega dos Planos de Trabalho
03/07
- Retorno sobre os Planos de Trabalho corrigidos
- Esclarecimento de dúvidas sobre: objetivos e conteúdos no trabalho pedagógico
- Orientações sobre a elaboração do Relatório de Estágio - Primeira reunião nos Grupos de Trabalho
07/08
- Notícias sobre os estágios
- Esclarecimento de dúvidas sobre os relatórios de estágio. - Conversa com os estagiários sobre os roteiros de
acompanhamento da própria prática – os estudantes opinaram sobre a facilidade ou não de se trabalhar com tais roteiros;
- Reunião nos Grupos de Trabalho – os estagiários levaram um dos roteiros de acompanhamento da própria prática e compartilharam com os colegas suas aulas e o que pensaram e sentiram.
14/08
- Reunião nos Grupos de Trabalho – os estagiários compartilharam uma aula com os colegas, a partir dos roteiros de acompanhamento da própria prática seguindo ainda as questões propostas pela
reflexão 4 (Descrever o que fiz; por que fiz assim; posso fazer diferente?; o que eu mudaria nesta aula?)
115 Nesta data a pesquisadora participou de um Colóquio que integrou o 83º Congrès de l’ACFAS (Congresso da
- Os estudantes sugeriram ainda uma confraternização com as professoras que os receberam.
- A supervisora sugeriu que pensassem em dinâmicas para desenvolver com as professoras.
21/08
- Socialização sobre o estágio: pontos positivos, negativos da proposta de estágio e reflexões sobre a experiência.
- Entrega dos relatórios
- Organização para a confraternização com as professoras
28/08
- Entrega das fichas de estágio com carga horária completa. - Confraternização dos estagiários com as professoras da rede municipal. - Os estagiários fizeram uma dinâmica de perguntas relacionadas aos estágios, nas quais as professoras responderam e retornavam as questões aos estagiários.
b) Grupos Focais: reavaliação dos dispositivos
Nesta nova etapa, os grupos focais tiveram como objetivo avaliar os dispositivos e o processo de estágio enquanto proposta formativa. Foram realizados em todas as escolas envolvidas com a recepção e acolhimento dos estagiários da Supervisora, assim como com os estagiários que se disponibilizaram a participar.
Nosso contato com as escolas iniciou-se no final de julho, prevendo agendamento dos grupos focais para setembro. Em todas as escolas fomos atendidos pessoalmente, momento em que conversamos com as coordenadoras pedagógicas116, apresentando ou retomando sobre os dispositivos e solicitando um diálogo com os professores que receberam estagiários em 2015.
Em cinco escolas (A; B; F; G; K117) nos foi disponibilizado o HPTC, momento em que as professoras estavam reunidas, facilitando nosso contato com o grupo. A coordenadora da Escola L organizou um horário para conversarmos com as professoras no HTPI. Na escola F a pesquisadora foi convidada a ministrar uma palestra sobre o estágio, a fim de incentivar outros professores a receber estagiários
116 No final do ano de 2014, ocorreu eleição de coordenadores em todas as escolas municipais. Assim, nas
Escolas A, B, F e G houve mudança de coordenadoras, fato que nos exigiu um esforço maior, pois foi necessário apresentar às coordenadoras toda a pesquisa, os dispositivos e seus objetivos. Porém, as coordenadoras foram sempre muito solícitas. Todas elas já conheciam a pesquisadora em decorrência de outras pesquisas (mestrado).
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Na Escola K tivemos um desafio relacionado ao tempo. No HTPC agendado havia uma professora