• Nenhum resultado encontrado

3 SISTEMÁTICA METODOLÓGICA

3.4 ETAPAS DA PESQUISA

O início desta pesquisa ocorreu formalmente em abril de 2016, data em que se iniciou os primeiros contatos na EMEF-JAM. Houve uma recepção positiva pelo professor, pela pedagoga, pela diretora e pelo secretário escolar do turno matutino. Naquele momento foi possível levantar algumas informações sobre o PPP da escola e sobre as reformas pedagógicas, administrativas e na estrutura física que ocorreram nos últimos anos.

Nesse período que se iniciou as visitas com fins técnicos e pedagógicas na ECF para apropriação de informações sobre aquele espaço. Vale ressaltar que todos os quatro espaços que fazem parte dos Centros de Ciência, Educação e Cultura de Vitória, foram visitados pelo pesquisador para conhecimento dos projetos e do acervo de cada um, porém, com enfoque na ECF.

Isso foi necessário devido à necessidade de fazer na primeira etapa o levantamento dos aspectos históricos, arquitetônico, objetivos e projetos, principalmente da ECF. Além dos registros em fotos e no Diário, foram realizados alguns planejamentos iniciais com o docente, seleção dos conteúdos, compra de materiais para as experiências e elaboração de textos.

Nesse mesmo ano, 2016, com o corte orçamentário para a educação na PMV, os centros passaram por momentos críticos, consequentemente, isso refletiu no desenvolvimento da pesquisa e, além de novos planejamentos e direcionamentos elaborados, foi preciso abandonar ideias concebidas referentes às visitas com os alunos à ECF, participação em oficinas pedagógicas, dificuldades de transporte para os alunos e até na falta de materiais na EMEF-JAM para realização das experiências demonstrativas.

Muitos rumores circularam, naquele momento, em torno da “entrega” ou até mesmo “fechamento” dos Centros de Ciência pela SEME/PMV por falta de verbas para sua manutenção. Porém, não houve comunicado oficial sobre isso, e as informações obtidas aconteciam de maneira informal com algumas pessoas ligadas à administração da SEME, e não foi possível ter, naquele momento, informações seguras com provas documentais sobre o futuro dos Centros.

Em meados do mesmo ano foi estabelecida uma parceria entre a SEME/PMV e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES), em que o mesmo contribuiria na manutenção dos espaços, principalmente com o envio de estagiários, alunos dos campi do IFES para fazer o atendimento e a mediação nos Centros de Ciência.

Ao mesmo tempo, a estrutura pedagógica e administrativa dos Centros sofreu modificações, tais como exonerações de diretores, remanejamento de coordenadores e diminuição de pessoal, refletindo negativamente no desenvolvimento da pesquisa. Nesse momento, a negociação a fim de se realizar as atividades, que estava ocorrendo com a administração da ECF, ficou interrompida durante semanas.

De posse dos documentos e aprovações necessárias, junto ao Comitê de Ética em Pesquisa do Ifes e à EMEF-JAM (direção, pedagoga, docente, alunos e seus responsáveis), esbarrou-se nas exigências administrativas e dificuldades de comunicação entre os setores/órgãos, secretarias, escolas da PMV para a concretização da pesquisa. Isso ocorreu com relação ao agendamento da EMEF na ECF, no acesso ao administrador do espaço, pela falta de transporte escolar da escola até a ECF (este foi suspenso em boa parte de 2016, segundo informações da EMEF) ou outras dificuldades enfrentadas quanto à realização do projeto por parte da SEME e da ECF. Foram mais de 3 meses de negociação com a secretaria a fim de se conseguir o transporte para os alunos, sem sucesso.

A equipe pedagógica da EMEF-JAM, não mediu esforços a fim de implementar os planejamentos realizados junto ao docente e alunos, enviando para a SEME projeto, justificativas, objetivos e planejamentos para obter transporte escolar na tentativa de

integrar os horários da EMEF com o do transporte e horários disponíveis na ECF, como qualquer unidade escolar faz. Após os 3 (três) meses dessas tentativas infrutíferas junto à SEME, o ônibus foi custeado pelo pesquisador e a negociação mediada pela pedagoga, porém, o que inicialmente seriam 3 (três) visitas planejadas a ECF, só foi possível 1 (uma) e conclusiva, devido ao término do ano letivo e das impossibilidades apontadas.

A solução encontrada foi levar, por meio de fotos e textos explicativos de todo o acervo da ECF obtidas e elaboradas pelo pesquisador ao longo do primeiro semestre de 2016, para sala de aula, a fim de que os alunos, na impossibilidade de ir a ECF várias vezes, pudessem, ao menos, vislumbrar o acervo da escola de forma impressa.

Ressalta-se que, as outras visitas realizadas pelo pesquisador, sozinho ou na companhia da orientadora, na ECF, foram tranquilas, inclusive com monitoria e sem agendamento prévio. A solicitação de participação do coordenador da ECF durante a visita dos alunos também foi frustrada por dois motivos. Primeiro pela falta de entendimento de que o projeto apresentado na PMV/SEME, em levar os alunos na Escola de Ciência-Física, foi oriundo da EMEF-JAM, como proposta de atividade inerente à disciplina de Ciências e tendo o professor regente como responsável pela turma e não o pesquisador, e, segundo, devido ao turbulento período de realização da pesquisa pelos motivos já explicados.

Por fim, com intermediação da EMEF, foi alugado o transporte e a visita foi realizada. Durante a visita (mesmo com o agendamento realizado com muitos dias de antecedência) não foi oferecida nenhuma atividade extra, como oficinas, por exemplo, para os alunos. Importante ressaltar que após a visita na ECF não foi realizada qualquer avaliação por parte da ECF com os alunos, o docente ou com o pesquisador. Procedimentos, se efetuados, poderiam contribuir para a aprendizagem dos alunos, divulgação do espaço e de melhorias no atendimento.

À despeito dessas dificuldades, aos poucos o projeto foi sendo realizado e, durante as observações em sala, foram aplicados questionários e realizadas atividades

diversificadas sobre a temática, bem como os procedimentos experimentais a partir dos conteúdos selecionados e do planejamento com o professor.

Sendo que um dos elementos deste trabalho é almejar a AC, a ECF, nesse contexto, se apresenta como ferramenta pedagógica para o ensino de Ciências fundamentado na PHC, pois buscou-se uma prática reflexiva sobre o papel da Ciência por meio de seus aspectos históricos e de seus vínculos sociais.

Ressalta-se que o acervo da ECF, e seus artefatos ligados a Eletricidade e Eletromagnetismo, não são construções de caráter histórico-patrimonial, mas fabricados com intenções pedagógicas, e carregam em si, uma funcionalidade necessária e passível à manipulação e interação dos alunos ampliando suas potencialidades educativas.

Desta maneira, a pesquisa buscou articular a PHC aos princípios da CTSA como forma de promover o diálogo entre a sala de aula e um espaço não formal de educação, conteúdos escolares, questões sociais e tecnológicas subjacentes no estudo da História da Ciência.

A implementação do projeto foi realizada por meio de algumas etapas realizadas pelos sujeitos da pesquisa, sob a supervisão do professor e do pesquisador. Dentre essas etapas encontra-se o estudo teórico dos textos elaborados pelo pesquisador com auxílio do professor, a participação nas demonstrações experimentais, no levantamento de uso do espaço da ECF, na elaboração do roteiro de visita, e na realização de atividades relacionadas ao tema, inclusive a aula/visita à ECF como culminância do projeto.

Para os planejamentos com o docente alguns questionamentos sobre os conteúdos escolares, realizados na fase inicial da pesquisa, foram necessários a fim de que se pudesse compreender o trabalho do professor e direcionar o projeto sem prejudicar seu planejamento evitando que a intervenção do pesquisador se tornasse invasiva durante as aulas. As questões levantadas foram: Como os conteúdos de Ciências/Física foram selecionados e organizados durante o ano letivo? Como é

desenvolvido este conteúdo (livro didático, aulas práticas etc.)? Como é determinado o acesso a este conteúdo (como as aulas fora da escola, por exemplo)? E, a partir daí, foram elaborados os conteúdos para a pesquisa que melhor se adaptavam ao planejamento anual/bimestral e semanal do docente.

Na escolha dos conteúdos e elaboração dos planejamentos a base foi a História da Eletricidade com o intuito de verificar sua influência nos dias atuais. Isso partindo do pressuposto de que as formas de organização social, política, econômica e cultural são partes orgânicas desse processo.

Consequentemente, nesse contexto, o desenvolvimento do pensamento científico tem origem no passado e é importante buscar suas raízes para compreender sua função e natureza. Isso significa buscar sua historicidade. Nesse movimento histórico soma- se as questões ideológicas envolvidas e seus aspectos contraditórios, que fazem dos fenômenos científicos estudados algo que carrega em si potencial gerador de conflitos. Dessa forma acena, sempre, para mudanças em seu interior, pois mesmo sendo percebido em sua totalidade, seu processo de elaboração traz consigo elementos novos em uma constante dinâmica de renovação.

Baseando-se nessas considerações o desenvolvimento deste trabalho se efetivou por meio de 6 (seis) etapas, detalhadas a seguir:

Etapa 1: Pesquisa com a equipe da escola (diretora, duas pedagogas, três docentes). Esta etapa envolveu uma pesquisa sobre a utilização dos Centros de Ciência, como espaço pedagógico alternativo, sobre a ECF e seu potencial pedagógico relacionando-o aos conteúdos escolares, por meio de um questionário com perguntas fechadas e abertas (Apêndice F).

Ressalta-se que foi solicitado o preenchimento do mesmo questionário aos ex- diretores e coordenadores da ECF, mas infelizmente, e provavelmente, devido as intensas mudanças ocorridas na administração dos Centros, como relatado anteriormente, o pesquisador não obteve respostas. Essa situação não prejudicou a

pesquisa, mas poderia enriquecê-la considerando a relativa experiência desses professores na gestão da ECF.

Segue o resultado a partir das respostas sobre os espaços que os educadores conhecem e as considerações sobre suas potencialidades educativas.

Centros de Ciência

Educadores entrevistados

(6) Escola da Ciência Biologia-História 3

Escola da Ciência-Física 1

Praça da Ciência 1

Planetário de Vitória 1

As respostas à questão do questionário “Qual dos espaços são os mais utilizados em sua opinião?”, indicaram que os docentes consideram que a Escola da Ciência Biologia-História é um dos espaços mais utilizados dos centros. Sobre as respostas à questão “Conhece a Escola da Ciência-Física?”, apenas 1 (um) docente conhece. Em suas respostas os professores afirmaram acreditar que os Centros de Ciência são locais possuidores de grande potencial educativo, principalmente, a ECF para o ensino de Ciências (Física), particularmente, sobre o ensino de Eletricidade. No entanto, segundo a avalição deles, as visitas aos espaços dos Centros pela EMEF- JAM diminuíram. Provavelmente isso ocorreu devido aos problemas orçamentários pelos quais tem passado a educação no município. A análise das demais questões do questionário foram tratadas nos resultados finais da pesquisa.

Etapa 2: Pesquisa com os alunos. A turma do 9º Ano possuía inicialmente 30 alunos, porém, a frequência foi instável, o número de alunos faltosos é elevado e ocorre cotidianamente, teve-se uma média de 22 alunos presentes durante as observações e práticas experimentais. A etapa envolveu uma pesquisa sobre o conhecimento dos Centros de Ciência, e, particularmente, sobre a ECF e seu potencial educativo. Também serviu para levantamento de conhecimentos prévios sobre Ciência,

eletricidade e eletromagnetismo e sua utilização. Foi aplicado um questionário com perguntas fechadas e abertas (Apêndice G).

Abaixo segue a análise a partir das respostas sobre os espaços que os alunos conhecem e as considerações sobre suas potencialidades educativas.

Centros de Ciência entrevistados Alunos (22) Escola da Ciência Biologia-História 3

Escola da Ciência-Física 2

Praça da Ciência 5

Planetário de Vitória 3

Não conheço 9

Os resultados indicaram que 9 alunos, cerca de 40% dos 22, não conhecem nenhum dos espaços. Deste total 5 conhecem a Praça da Ciência, 3 conhecem a Escola da Ciência Biologia-História e 3 conhecem o Planetário. A ECF apenas 2 (dois) já visitaram, mas verificou-se em suas respostas que entendem que os Centros são espaços de estudo e divulgação da Ciência. Todos apontaram positivamente para o estudo da Eletricidade e Eletromagnetismo na ECF e se mostraram motivados para isso. Os que não conhecem nenhum dos espaços justificaram dizendo que “a escola” ou o “professor” não os levou e que gostariam de conhecer os centros. A análise das demais questões do questionário foram tratadas nos resultados finais da pesquisa

Etapa 3: Conceitos científicos no campo da História da Eletricidade desenvolvidos. Ressalta-se que um dos objetivos da pesquisa é ampliar o estudo da História da Ciência no ensino, por meio do estudo dos conteúdos relativos à Eletricidade promovendo uma AC. Os conceitos curriculares que serviram de base para elaboração do material pedagógico foram energia elétrica, energia estática, correntes elétricas, eletricidade, eletromagnetismo. Dividiu-se esta etapa em duas fases, uma de estudo teórico e outra de estudo prático:

a) Na fase de estudo teórico, acompanhou-se o desenvolvimento das aulas na EMEF-JAM, conduzidas pelo docente, por meio do conjunto de atividades elaboradas em parceria com o professor, e sugeridas pelo pesquisador (texto, slides, questões, etc.). Foram 8 (oito) textos acompanhados de algumas atividades que se encontram na segunda parte do Produto Educacional que faz parte desta pesquisa (Guia Didático). Esses textos, elaborados em linguagem adequada para a idade e série escolar dos sujeitos da pesquisa, sintetizam o período histórico da HE, os fenômenos elétricos e seus aspectos históricos e sociais.

Os textos têm os seguintes títulos:

Texto 1 - A Eletricidade na atualidade.

Texto 2 - As origens: o âmbar e a eletrização por atrito.

Texto 3 – De Gilbert a Franklin: das máquinas eletrostáticas aos fios elétricos. Texto 4 - Eletroímã: história e aplicações práticas.

Texto 5 – Raios e Trovões: a atmosfera e a eletricidade. Texto 6 – A pilha: de Galvani a Volta.

Texto 7 – A lâmpada: a História iluminada.

Texto 8 – Energia Elétrica: da geração aos cuidados com a natureza.

b) Na fase de estudo prático, realizou-se as atividades demonstrativas experimentais em sala realizadas sob orientação do professor regente e pelo pesquisador com a participação ativa dos alunos (participaram em duplas). O propósito dessas atividades foi aprimorar o processo de ensino e aprendizagem sobre eletricidade. Esse tipo de atividade foi escolhido devido a sua facilidade de realização, sem necessitar de um laboratório ou de equipamentos complexos, e por meio de materiais utilizados no cotidiano dos alunos (lâmpadas, moedas, pilhas, parafusos etc.) podendo, as experiências, serem visualizadas por todos simultaneamente.

As atividades demonstrativas experimentais procuraram recriar, dentro das possibilidades, em sala de aula, o que veríamos na ECF, em menor escala e com materiais alternativos. Foi uma das estratégias metodológicas que serviu para a

apropriação das informações, motivação para a aprendizagem e despertar a curiosidade nos estudantes. Essas atividades foram ações complementares aos textos que se estudou sobre a História da Eletricidade. Os resultados, além de gerar material para análise e elaboração do texto final e do guia didático, foram orientadores na elaboração e aperfeiçoamento do roteiro de visita à ECF. Foram 8 (oito) atividades que se encontram na segunda parte do Produto Educacional que faz parte desta pesquisa (Guia Didático).

São elas:

Atividade experimental 1: Descobrindo a energia estática. Atividade experimental 2: Construindo um capacitor.

Atividade experimental 3: Construindo uma pilha de limão.

Atividade experimental 4: Aprendendo a acender uma lâmpada fluorescente. Atividade experimental 5: Brincando com pilhas e lâmpadas.

Atividade experimental 6: Brincando com um globo de plasma. Atividade experimental 7: Construindo uma bússola.

Atividade experimental 8: Construindo um eletroímã.

As realizações das atividades teórico-metodológicas foram distribuídas em 18 horas- aulas, das 22 horas do total trabalhado na pesquisa, sendo uma aula para o texto e outra para a atividade experimental. As outras atividades da pesquisa, tais como as de explicação da pesquisa, distribuição recolhimento das autorizações, aplicação dos questionários (inicial, pré-visita, pós-visita) e atividades com apresentação do acervo da ECF (fotos e material impresso), foram realizadas sempre nos momentos iniciais de cada aula, ou em um dia específico (questionário pré-visita - 22/11/2016), visita à ECF - 29/11/16, questionário pós-visita).

Etapa 4: Pesquisa com os alunos sobre a pré-visita à ECF. Realizou-se a aplicação de um questionário para obter conhecimentos pré-visita à ECF (Apêndice J), analisado nos resultados. Teve o propósito de prepará-los para o estudo na ECF e verificar o nível de conhecimento adquirido até este momento. Com o roteiro finalizado

(Apêndice I), que faz parte, também, do Produto Educacional (Guia Didático), planejou-se o agendamento e o dia para a visita pedagógica à ECF, monitorada por estudantes/estagiários de Física (do IFES), pelo pesquisador e pelo professor responsável pela turma.

Etapa 5: Visita Pedagógica à Escola de Ciência-Física orientada pelo roteiro. Com o propósito de levar os alunos a uma visita pedagógica à ECF. A visita contou coma a participação de 22 alunos e foi uma oportunidade única para esta turma (devido ao término do ano letivo) que ocorreu no dia 29 de novembro de 2016. Inicialmente foram distribuídos os roteiros com fotos do acervo das salas temáticas (Eletricidade e Eletromagnetismo), textos explicativos e atividades sugeridas. Os alunos, tiveram o acompanhamento de monitores/estagiários que são alunos de graduação em Física do IFES. Os estudantes receberam os roteiros, porém, foi solicitado que as respostas fossem realizadas em duplas, a fim de facilitar a escrita e futura análise das respostas, o que totalizou a entrega, após 2 (duas) horas de visitação e estudo, de 11 roteiros preenchidos.

Após orientações gerais do coordenador do espaço, a turma foi conduzida ao acervo específico das salas. De posse dos roteiros, os estudantes passaram por cada simulador pedagógico que compõe o acervo, interagindo com os monitores e verificando seu funcionamento, questionando sua importância, perguntando sua ligação com os fenômenos da eletricidade e questionando sobre o impacto do uso da eletricidade para o meio ambiente, para a saúde e para a sociedade. Os alunos foram registrando no roteiro as respostas às indagações formuladas.

Etapa 6: Pesquisa pós-visita pedagógica à ECF pelos alunos. Na última observação em sala foi aplicado um questionário pós-visita a fim de verificar os resultados da visita à ECF e teve o objetivo de avaliar se os alunos se apropriaram do conhecimento dos conceitos científicos. Teve a finalidade de analisar se foi compreendido que é por meio da prática que se busca sentido nas teorias, e que uma e outra são essenciais na aprendizagem desses conceitos. A aprendizagem desses

conceitos deve ter e fazer sentido para o estudante que traz consigo um manancial de saberes acompanhado de questões e ideias sobre o mundo que o cerca.

Durante as atividades foram debatidos conceitos científicos, apresentados no Produto Educacional, por meio dos textos, atividades experimentais e o roteiro de visita pedagógica à ECF. Esse conjunto de atividades foi analisado nos resultados desta investigação junto com os dados obtidos pelos registros dos encontros no Diário de Bordo.

Documentos relacionados