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2. Modalidades de Educação e de Formação implementadas pela Agência Nacional

2.1 O sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências

2.2.1 Processos e metodologias de Reconhecimento, Validação, Certificação de

2.2.1.1 Etapas do Processo de RVCC

De acordo com as orientações da ANEFA (2002), os processos de RVCC são estruturados nos seguintes eixos

• Eixo de Reconhecimento de competências - refere-se a um processo pessoal e individual sobre o qual o indivíduo efetua um processo de reflexão e de avaliação sobre a sua experiência de vida, reconhecendo e extraindo as competências adquiridas com o objetivo de criar projetos pessoais e profissionais. As metodologias utilizadas para o reconhecimento de competências são um conjunto de atividades assentes no balanço de competências e nas histórias de vida, através destas são identificadas e avaliadas as competências.

• Eixo de Validação de competências-chave – este eixo traduz-se num ato formal realizado por uma entidade devidamente acreditada que atribui uma certificação escolar ou profissional. Esta certificação poderá anteceder a fase do reconhecimento de competências, acompanhado por um levantamento de necessidades. A validação de competências é realizada através de um júri de validação, em que a avaliação é fundamentada nas atividades realizadas pelos adultos no processo de avaliação de competências e de acordo com as quatro áreas de competências-chave e os três níveis de certificação escolar.

• Eixo de Certificação de competências-chave - traduz-se nas competências adquiridas no decorrer da formação, das experiências que são identificadas nos processos de RVCC, proporcionando, assim, o reconhecimento dessas competências de forma oficial através de uma Carteira pessoal de Competências-chave e certificados.

Para além destes três eixos foram adicionadas outras dimensões presentes na Figura 3.2 e, concludentemente, implicam uma variação das funções dos elementos das respetivas equipas técnicas pedagógicas de acordo com a Portaria n.º 135-A/2013.

A primeira alteração surge nas etapas, como podemos observar na Figura

procedimento exigido em cada etapa e aquando da conclusão do processo de orientação, na etapa encaminhamento o técnico de Orientação Reconhecimento e Validação de Competências (ORVC) pode encaminhar os adultos com idades compreendidas entre os 18 e os 23 anos, dependente de uma experiência profissional comprovada de três anos

processo de RVCC. Porém, todo o trabalho realizado nas etapas de orientação devem ser integradas na intervenção inicial do processo de RVCC.

Além disso, os indivíduos que forem encaminhados para um processo de RVCC fazem acompanhar do seu Portefólio de Desenvolvime

Individual de Carreira (construído ao longo da orientação), que será tido em conta no Portefólio inerente ao processo de RVCC, que é explicado mais à frente nas

instrumentos do processo de RVCC Tendo em conta a Figura 3

de uma forma breve, mas suficientemente clara e concisa, em que consiste cada uma delas. inscrições no CQEP organizam

sistematização e divulgação da informação; acolhimento; diagnóstico; informação e Figura 3.2 Etapas dos CQEP

A primeira alteração surge nas etapas, como podemos observar na Figura

procedimento exigido em cada etapa e aquando da conclusão do processo de orientação, na encaminhamento o técnico de Orientação Reconhecimento e Validação de Competências (ORVC) pode encaminhar os adultos com idades compreendidas entre os 18 e os 23 anos, dependente de uma experiência profissional comprovada de três anos

todo o trabalho realizado nas etapas de orientação devem ser integradas na intervenção inicial do processo de RVCC.

Além disso, os indivíduos que forem encaminhados para um processo de RVCC fazem acompanhar do seu Portefólio de Desenvolvimento Vocacional, este contém o Projeto Individual de Carreira (construído ao longo da orientação), que será tido em conta no

sso de RVCC, que é explicado mais à frente nas de RVCC.

3.2 que ilustra as etapas do CQEP torna-se fundamental explicar, de uma forma breve, mas suficientemente clara e concisa, em que consiste cada uma delas. inscrições no CQEP organizam-se de acordo com as seguintes etapas: recolha, validaçã sistematização e divulgação da informação; acolhimento; diagnóstico; informação e

33 A primeira alteração surge nas etapas, como podemos observar na Figura 3.2 Após o procedimento exigido em cada etapa e aquando da conclusão do processo de orientação, na encaminhamento o técnico de Orientação Reconhecimento e Validação de Competências (ORVC) pode encaminhar os adultos com idades compreendidas entre os 18 e os 23 anos, dependente de uma experiência profissional comprovada de três anos, para um todo o trabalho realizado nas etapas de orientação devem ser

Além disso, os indivíduos que forem encaminhados para um processo de RVCC fazem-se nto Vocacional, este contém o Projeto Individual de Carreira (construído ao longo da orientação), que será tido em conta no sso de RVCC, que é explicado mais à frente nas metodologias e

se fundamental explicar, de uma forma breve, mas suficientemente clara e concisa, em que consiste cada uma delas. As se de acordo com as seguintes etapas: recolha, validação, sistematização e divulgação da informação; acolhimento; diagnóstico; informação e

34 orientação; encaminhamento; monitorização; reconhecimento e validação de competências; certificação de competências.

A etapa Recolha, validação, sistematização e divulgação da informação, diz respeito ao tratamento da informação inserida na plataforma SIGO ou informação de outras bases que tenham informação relevante sobre a educação e emprego; sistematizar a informação e torná- la clara e acessível num suporte adequado, como a plataforma eletrónica; fazer divulgação de forma pertinente e atualizada (Portaria n.o135-A/2013 de 28 de Março do Ministério da Economia e do Emprego, da Educação e Ciência, 2013)

A etapa Acolhimento, subsiste no atendimento, prestação de esclarecimentos e inscrição do candidato no CQEP, (Gomes & Simões, 2007; Portaria n.o135-A/2013 de 28 de Março do Ministério da Economia e do Emprego, da Educação e Ciência, 2013; M. F. Simões & Silva, 2008).

A etapa Diagnóstico, incide na análise do perfil do candidato através de entrevistas individuais ou coletivas, de sessões de esclarecimento, avaliação do percurso de vida e experiência profissional, ponderação das suas expectativas e motivações, necessidades e expectativas, aplicação de testes de diagnóstico e na análise curricular. No entanto, poderão ser utilizadas outras estratégias adequadas ao processo de acolhimento e diagnóstico para o processo de RVCC (Gomes & Simões, 2007; Gomes et al., 2006). A criação dos processos de RVCC a nível secundário levou à necessidade da criação de uma etapa de pré diagnóstico e encaminhamento que, por sua vez, exige uma maior articulação das entidades formadoras existentes em Portugal e uma adequação dos percursos individuais de cada indivíduo, no sentido de orientar para outras modalidades integradas nos Sistema de Qualificação Nacional (Conselho Nacional de Educação, 2012; Portaria n.o135-A/2013 de 28 de Março do Ministério da Economia e do Emprego, da Educação e Ciência, 2013).

A etapa refere-se à Informação e Orientação, visa apoiar o candidato no seu projeto individual de educação e de qualificação profissional, bem como disponibilizar informação que auxilie na escolha de uma opção que se adeqúe ao perfil e que seja viável (Portaria n.o135-A/2013 de 28 de Março do Ministério da Economia e do Emprego, da Educação e Ciência, 2013)

Na etapa Encaminhamento, torna-se fundamental conhecer o perfil do adulto com o objetivo de lhe prestar um melhor apoio, de acordo com as suas necessidades e expectativas e, ainda, a definição de melhores soluções para cada pessoa no que concerne à qualificação, uma vez que poderão ser encaminhados para uma certificação escolar, profissional ou dupla certificação consoante o prévio diagnóstico ou orientação (Conselho Nacional de Educação,

35 2012). Para frequentar o processo de RVCC os candidatos terão que cumprir determinados requisitos como ter uma idade compreendida entre os 18 e 23 anos, e com três anos de experiência profissional comprovada pelo organismo da Segurança Social. Tudo isto resulta de um acordo com o candidato, com base na análise das características deste último, do seu percurso educativo e formativo, na sua experiência de vida e das expectativas identificadas na etapa anterior (Gomes & Simões, 2007; Gomes et al., 2006; Portaria n.o135-A/2013 de 28 de Março do Ministério da Economia e do Emprego, da Educação e Ciência, 2013).

A etapa Monitorização reporta-se a orientação dos candidatos inscritos no CQEP e encaminha-los para as ofertas de educação e formação profissional.

Na etapa Processo de Reconhecimento, validação e Certificação, o processo é sempre desenvolvido no CNO e em função de conjunto de pressupostos metodológicos (Balanço de Competências, Abordagem Autobiográfica e o Portefólio Reflexivo de Aprendizagens (PRA). Estes organizam-se em três eixos como já foi referido anteriormente. Além disso, sempre que forem detetadas lacunas no que diz respeito às competências, serão desenvolvidas ações de formação complementares, de acordo com as áreas de Competência-Chave (Gomes & Simões, 2007).

Na etapa Reconhecimento e Validação de Competências, compete ao formando identificar as competências adquiridas ao longo da vida através do balanço de competências ou através da construção do portefólio. Para tal, é importante que haja uma transmissão de informação clara para o desenvolvimento do processo. Dá-se o início dos trabalhos, individualmente ou em pequenos grupos de adultos. As metodologias utilizadas variam consoante cada caso. Além disso, todas as atividades desenvolvidas são anexadas no PRA do adulto. O apoio neste ponto será dado tendo em conta a autonomia que o adulto revele. Além disso, a equipa técnico-pedagógica deve assegurar que o PRA cumpre a exigência em relação à tipologia de comprovativos. Para além do que foi referido, poderá haver formação complementar, desde que não ultrapasse as 50 horas por adulto (Gomes & Simões, 2007). A validação de competências, baseia-se na autoavaliação e heteroavaliação do portefólio realizada pelo técnico de ORVC, pelos formadores e ou professores das diferentes áreas, em reunião convocada pelo coordenador, com base no Referencial de Competências/Referencial de Competências do RVCC Profissional, com o intuito de identificar competências a validar e evidenciar outras, através da continuação do processo de RVCC ou de formação a realizar noutra entidade certificadora. (Gomes & Simões, 2007; Portaria n.o135-A/2013 de 28 de Março do Ministério da Economia e do Emprego, da Educação e Ciência, 2013).

36 Na etapa Certificação de Competências, remete para o final do processo de RVCC, ou seja, quando estão reunidas as condições necessárias à obtenção de uma habilitação académica ou qualificação profissional. Para obter o certificado de competências é realizada uma prova que é prestada perante o Júri de Certificação (Gomes & Simões, 2007; Portaria n.o135-A/2013 de 28 de Março do Ministério da Economia e do Emprego, da Educação e Ciência, 2013).